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A arte tridimensional de Shintaro Ohata

Ohata desenvolve um trabalho que mescla esculturas com pinturas, e o resultado é incrível.

(https://nerdizmo.uai.com.br/arte-tridimensional-de-shintaro-ohata/)

Ao ver as fotos frontais das obras do japonês Shintaro Ohata, parecem até quadros comuns, com
pintura a óleo. Mas se você der um passo para trás ou para o lado, vai se espantar ao ver que todas elas são
feitas em três dimensões. Ohata desenvolve um trabalho que mescla esculturas com pinturas, e o resultado
é incrível. São cores e texturas que se espalham pelas obras, criando uma característica única. As pinturas
nos mostram cenários comuns como cenas cotidianas, bares, rios, paisagens urbanas ou naturais e dramas
pessoais.

https://estudantividade.blogspot.com/2021/01/a-obra-de-shintaro-ohata.html

Shintaro Ohata (nascido em 1975, Hiroshima, Japão) é um pintor conhecido por criar obras de arte que
retratam pequenas coisas da vida cotidiana, como cenas de um filme. Ele capta todo tipo de luz em nosso
cotidiano, desde o pôr do sol / nascer do sol até as luzes artificiais nas cidades, e as registra em sua pintura.
Essas expressões de luz fortes e impecáveis dramatizam cenários comuns e dão um toque único às suas
obras. O artista também é conhecido por seu estilo único em que posiciona esculturas diante de pinturas e
combina mundos 2D e 3D. "Ao fazer isso, acredito que os espectadores poderão sentir a atmosfera dos
meus trabalhos de forma mais viva e dinâmica. Eu estava procurando uma maneira de dar um toque mais
realista ao meu trabalho sem mudar meu estilo de pintura, e então me inspirei na pintura dos fundos do
cinema e do teatro. Foi quando tive a ideia de fazer esculturas que saltassem de pinturas." diz o artista. Este
se tornou um dos pontos de viragem mais significativos de sua carreira. Os trabalhos de Ohata foram bem
recebidos e apreciados pelo grande público além das fronteiras.
A arte de Shintaro Ohata

A OBRA DE SHINTARO OHATA


 
A arte de Shintaro Ohata
https://totenart.pt/blog/noticias/shintaro-ohata-pintor-ou-escultor/
Um dos artistas que desafia o axioma do limite da criatividade é Shintaro Ohata, que mostra esculturas
como pinturas com uma técnica baseada na fusão de ambas as linguagens com o objectivo de criar uma
narrativa onde cada figura tem a sua própria história.
O trabalho deste criador implica uma nova experiência nos campos do conceito, design, escultura, pintura
e a sabedoria de saber colocar tudo num todo harmonioso para que surjam diante de nós diferentes obras
de arte que cativam o público à primeira vista. As obras de Ohata oferecem uma captura da nossa
consciência, mostrando a possibilidade de ver as suas obras de qualquer perspectiva e com o mínimo
detalhe.
As suas personagens, geralmente raparigas, são quase sempre representadas em solidão, em ambientes
urbanos onde parece haver outras pessoas à sua volta. Cada situação trabalhada pelo artista japonês
Shintaro Ohata é única, doce e intoxicante.

Um desafio para o olho humano


A sua forma particular de colocar as esculturas em frente das pinturas e exibi-las como uma única obra,
numa combinação de perspectiva 2-D e 3-D, é um desafio aos sentidos. A composição da sua obra faz com
que haja uma fonte de luz oculta na própria obra devido à forte expressão da luz na escultura, nada menos
que um grande domínio para enganar o olho humano.

A forma como o artista concebe o seu trabalho dá às suas pinturas atmosfera e dinamismo, colocando as
esculturas à sua frente. Neste sentido, os espectadores tendem a assumir que a fonte de luz é a própria
obra, porque Ohata colocou-a estrategicamente sobre as obras para lhes dar uma luminosidade realista e
envolvente.

“As pinturas têm uma vida própria, nascida da alma do pintor” – Vincent Van Gogh.

Um trabalho harmonioso e natural


O artista japonês recria uma combinação perfeita de harmonia e naturalidade com o fundo, criando belas
ilusões ópticas que transportam o espectador para cenas quotidianas com uma atmosfera de realidade
hipnótica. As suas obras alcançam uma sensação de profundidade impossível de obter apenas na tela.
A pintura e a escultura estão tão estreitamente unidas que se tornam uma mistura perfeita umas com as
outras, fazendo as personagens fugir da tela. Ohata desenvolve competências pictóricas onde incorpora
cores que emanam a solidão e a nostalgia.

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