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Avaliações e Perícias
• http://www.in.gov.br/web/dou/-/aviso-de-
credenciamento-n-551/2019-214874946
Banco do Brasil
• Credenciamento de Pessoas Jurídicas, inclusive
Empresário Individual, devidamente registradas
no CREA – Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia ou CAU – Conselho de Arquitetura e
Urbanismo, cujo objeto social contemple
atividades técnicas de engenharia e/ou
arquitetura, para prestação de serviços técnicos
profissionais relacionados a avaliação de bens.
• https://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/dilog/dwn/CRE19.1725.zip
TRF-4
• TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. BEM
PENHORADO. AVALIAÇÃO. IMPUGNAÇÃO. REALIZAÇÃO DE
PERÍCIA TÉCNICA. ENGENHEIRO CIVIL.
• Impugnado fundamentadamente o valor
atribuído ao bem penhorado, impõe-se a
realização de nova avaliação por avaliador oficial
(Art. 13, § 1º, da Lei nº 6.830, de 1980), ao que não
equivale a leiloeira do Juízo, uma vez que a
competência legal para avaliação técnico-
econômica de imóveis para fins judiciais é por lei
reservada a engenheiro civil, inscrito no CREA.
• (TRF-4 - AG: 50236691820184040000 5023669-18.2018.4.04.0000,
Relator: ANDREI PITTEN VELLOSO, Data de Julgamento: 18/12/2018,
SEGUNDA TURMA)
TJ-SP
Como se pode notar, a avaliação de bens imóveis requer
conhecimento específicos em matemática financeira,
estatística e domínio dos métodos avaliatórios e
conhecimentos sobre fundações, estruturas e coberturas de
imóveis, bem como características dos materiais que os
envolvem. Sendo assim, é imprescindível que a avaliação
seja feita por profissional capacitado para tanto.
https://ibape-nacional.com.br/site/wp-
content/uploads/2018/05/Ac%C3%B3rd%C3%A3o-do-Tribunal-de-Justi%C3%A7a-
do-Estado-de-S%C3%A3o-Paulo-recurso-para-que-a-avalia%C3%A7%C3%A3o-seja-
feita-por-profissional-de-engenharia-civil-arquiteto-ou-engenheiro-
agr%C3%B4nomo.pdf
A norma técnica é de uso
obrigatório?
• De acordo com o art. 39, inciso VIII
do CDC:
• É vedado ao fornecedor de
serviços colocar, no mercado de
consumo, qualquer produto ou
serviço em desacordo com as
normas expedidas pelos órgãos
oficiais competentes ou pela
ABNT;
E o que seriam
Inspeção
e Perícia?
INSPEÇÃO:
Avaliação do
estado da edificação
e de suas partes
constituintes,
realizada para
orientar as atividades
de manutenção.
(NBR 5674 /99).
PERÍCIA:
Atividade
técnica realizada
por profissional
com qualificação
específica, para
averiguar e
esclarecer fatos,
apurar as causas
que motivaram
determinado
evento.
Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico
ou científico.
§ 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos
ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.
Para que contratam
um engenheiro de
avaliações?
Aplicações
• Comercialização (venda e locação),
• Atualização do valor de ativos patrimoniais,
• Avaliação para fins de seguro, hipotecários,
garantias,
• Análise de investimentos imobiliários,
• Determinação de valor de mercado,
• Análises de viabilidade de empreendimentos,
• Desapropriações e Servidões Administrativas,
• Indenizações,
• Partilha de Bens,
• Revisionais e Renovatórias de Valor de Locação,
• Lançamentos Fiscais (planta Genérica de Valores),
Quais são as normas
aplicáveis?
Norma 14.653
1. Procedimentos Gerais
2. Imóveis Urbanos
3. Imóveis Rurais
4. Empreendimentos
5. Máquinas, equipamentos,
instalações e complexos industriais
6. Recursos Naturais
7. Patrimônios Históricos
Norma 12721
Introdução a
Engenharia de
Avaliações
Como você avaliaria um bem?
(Valor de Mercado)
.
Comparando o preço com um
semelhante
Valor/m²
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Regressão Linear!
Valor/m²
12000
10000
8000
y = 226,19x2 - 2892,9x + 10667
R² = 0,9797
6000
4000
2000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
R² = 0,8543 significa que o modelo linear explica 85,43% da variância da variável dependente a
partir do regressores (variáveis independentes) incluídas naquele modelo linear
Projetando Valores
Redução dos Resíduos
Quadráticos
• Coeficiente de Determinação (R²)
• Poder de Explicação das variáveis
independentes sobre a variável dependente
Distancia Valor Unit. Média Desvios Desvios^2 Preço estimado Desvios Desvios^2
4 R$ 3.000,00 -R$ 1.000,00 1.000.000,00 R$ 3.815,50 R$ 815,50 665040,25
2 R$ 5.000,00 R$ 1.000,00 1.000.000,00 R$ 6.397,50 R$ 1.397,50 1953006,25
• Correlação:
• 1 = Perfeita
• 0,75 a 1 = Forte
• 0,50 a 0,75 = Média
• 0 a 0,50 = Fraca
• 0 = Inexistente
Redução dos Resíduos
Quadráticos
• Estatística F de Fisher-Snedecor
• Leva em conta não apenas as variáveis do
modelo, mas também os seus graus de
Liberdade.
• =Variação Explicada/(Variação não explicada (n-2)
• =58.094.262,25/(9.905.737,75/5)=29,32
• Ou seja, a variância explicada é 29,32 vezes
maior que a não explicada.
Método Comparativo
Identifica o valor do
bem pelo somatório
dos valores de seus
componentes.
E se formos avaliar um
imóvel que gere renda, por
exemplo um shopping?
• Método da capitalização da renda
• Identifica o valor do bem, com base na
capitalização presente da sua renda líquida
prevista, considerando-se cenários viáveis.
Avaliações de Imóveis
Urbanos
Teoria da Relatividade
Sua casa vista por você...
• Sua casa vista por você....
Sua Casa vista pelo Comprador...
Sua casa vista quando você precisa de
um dinheirinho, pelo banco...
Sua casa visto pelo avaliador...
E sua casa visto ela Prefeitura
para cálculo IPTU...
Classificação dos Imóveis Urbanos
•Quanto ao uso:
•Residencial
•Comercial
•Misto
•Industrial
•Institucional
Classificação dos Imóveis Urbanos
• Quanto ao tipo:
• Terreno (lote ou gleba)
• Casa
• Apartamento
• Galpão
• Vaga de estacionamento
• Escritório
• Loja
• Misto
• Hotéis/Motéis
• Hospitais
• Escolas
• Cinemas e teatros
• Clubes Recreativos
Classificação dos Imóveis Urbanos
conseguiu-se no
mercado a C 250 R$ 162.250,00 R$ 649,00
amostra:
E 275 R$ 176.550,00 R$ 642,00
Especificação das Avaliações
NBR 14653-2, Item 9.2.3
• Grau de Precisão:
Especificação das Avaliações
NBR 14653-2, Item 9.1
• A especificação das Avaliações está relacionada:
• Empenho do Engenheiro de Avaliações
• Mercado e informações que dele podem ser extraídas
• O grau de fundamentação atingido deve ser
explicitado no corpo do laudo.
• No caso em que o grau mínimo I não for atingido,
devem ser indicados e justificados os itens das
tabelas de especificação que não puderam ser
atendidos e os procedimentos e cálculos utilizados
na identificação do valor.
1. Caracterização do Imóvel
Avaliando
• III Descrição Completa do Imóvel:
• Área
• Localização
• Cômodos
• Idade
• Padrão construtivo
• Estado de Conservação
• Manifestações Patológicas
• Vagas de Garagem
• Equipamentos - Infra-estrutura
• Andar - Nascente/Poente
• II Descrição somente das variáveis usadas no modelo
• I Quando não for possível vistoriar o imóvel (Laudo anterior
ou imóvel similar)
• Imóvel invadido, acesso prejudicado, imóvel atualmente inexistente..
2. Quantidade Mínima de dados de
Mercado efetivamente utilizados
• Vai depender da quantidade de Variáveis a serem
usadas no modelo:
• Área
• Localização
• Padrão construtivo
• Estado de Conservação
• Andar - Nascente/Poente
• III 6.(5+1) = 36
• II 4.(5+1) = 24
• I 3.(5+1) = 18
• Obs: Sempre coletar dados a mais que o “mínimo”, pois alguns
deles podem ser “não utilizados” na modelagem.
MICRONUMEROSIDADE
• No nosso exemplo, usamos as seguintes variáveis
• Área (Quantitativo)
• Localização (Código Alocado)
• Padrão construtivo (Código Alocado)
• Estado de Conservação (Código Alocado)
• Andar - Nascente/Poente (Dicotômico)
• Número mínimo de dados efetivamente utilizados no
caso de variáveis dicotômicas ou códigos ajustados e
alocados:
• N >= 3, se número de dados for menor que 30
• N >= 10% dos dados, se dados forem entre 31 e 100
• N>=10, se foram mais que 100 dados.
3. Identificação dos dados de
Mercado
• III – Precisa visitar e fotografar todos os dados
• II – Apresentação de informações relativas a todos os
dados e variáveis analisados no modelo (Mesmo os
desabilitados)
• I – Apresentar informações somente dos dados e
variáveis realmente utilizados
4. Extrapolação
• III – Não
admitida
• II – Admitida
para apenas
uma variável,
com limites
• I – Admitida
para mais de
uma variável
com limites
Especificação das Avaliações
NBR 14653-2, Item 9.1
• Para atingir o grau III:
• Apresentação do laudo completo
• Identificação completa dos endereços dos dados de
mercado usados no modelo
• Adoção da estimativa da tendência central
• No caso de amostras homogêneas:
• Itens 3 e 4: Apenas no grau III
• Será atribuído grau III para os itens 5 e 6
Método Evolutivo
Método Evolutivo
Identifica o valor do
bem pelo somatório
dos valores de seus
componentes.
Método Evolutivo
(NBR 14653-2, 8.2.4)
• A composição do valor total do imóvel avaliando pode ser
obtida através da conjugação de métodos, a partir do
valor do terreno, considerados o custo de reprodução das
benfeitorias (Método comparativo de custo ou de
quantificação do custo) devidamente depreciado e o fator
de comercialização.
• VI = (VT + CB) . FC
• Onde VI = Valor do Imóvel
• VT = Valor do Terreno (Método comparativo ou involutivo)
• CB = Custo de reedição
• FC = Fator de comercialização
Conceitos
(NBR 14653-1, 8.2.4)
• 3.1.11.5 custo de reprodução: custo necessário para
reproduzir um bem idêntico, com a consideração dos seus
insumos pertinentes, sem considerar eventual depreciação
• 3.1.8 benfeitoria: resultado de obra ou serviço realizado em
um bem e que não pode ser retirado sem destruição,
fratura ou dano
• 3.1.21 fator de comercialização: razão entre o valor de
mercado de um bem e o seu custo total, que pode ser
igual, maior ou menor do que 1
• 3.1.11.3 custo de reedição: custo de reprodução, descontada
a depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se
encontra
Conceitos
(NBR 14653-1, 8.2.4)
• 3.1.14 depreciação: perda de valor de um bem, devido a
modifcações em seu estado ou qualidade, ocasionadas pelo
descrito em 3.1.14.1 a 3.1.14.4
• 3.1.14.1 decrepitude: desgaste de suas partes constitutivas, em
consequência de seu envelhecimento natural, em condições
normais de utilização e manutenção
• 3.1.14.2 deterioração: desgaste de seus componentes em razão de
uso ou manutenção inadequados
• 3.1.14.3 mutilação: retirada de sistemas ou componentes
originalmente existentes
• 3.1.14.4 obsoletismo: superação tecnológica ou funcional
Quanto ao Grau de Fundamentação
do Método Evolutivo
Método da
Quantificação do Custo
Método da Quantificação do
Custo (NBR 14653-2, 8.3.1)
• Usado para identificar o custo de
reedição de benfeitorias.
• Pode ser apropriado pelo:
• Custo unitário básico de construção
• Orçamento, com citação das fontes
consultadas.
Identificação de custo
pelo Custo Unitário
Básico de Construção
Identificação do custo pelo CUB
(NBR 14653-2, 8.3.1.1)
• 1. Vistoria: Examinar especificações dos
materiais aplicados, para estimar o
padrão construtivo
• 2. Cálculo da Área Equivalente de
Construção: Deve ser calculada de
acordo com o previsto na norma NBR
12721
Custo Global de Construção
NBR 12721, 6.3.2
• O valor estimado com auxílio do quadro III do anexo
A é a soma das seguintes parcelas:
• a) produto da área equivalente em área de custo padrão
global pelo custo unitário básico, correspondente ao projeto-
padrão que mais se assemelhe ao da edificação objeto de
incorporação;
• b) parcelas adicionais, relativas a todos os elementos ou
condições não incluídas nas relações quantitativamente
discriminadas de materiais e mão-de-obra correspondentes
ao projeto-padrão, tais como: fundações, elevadores,
equipamentos e instalações, playground , obras e serviços
complementares e outros serviços;
• c) impostos, taxas e emolumentos cartorários;
• d) projetos;
• e) remuneração do construtor; e
• f) remuneração do incorporador
Cálculo da Área Equivalente
NBR 12721, 6.3.2
• Área virtual cujo custo de construção é
equivalente ao custo da respectiva área real,
utilizada quando este custo é diferente do custo
unitário básico da construção, adotado como
referência.
• Pode ser, conforme o caso, maior ou menor que a
área real correspondente.
• Coeficientes para cálculo das áreas equivalentes às
áreas de custo padrão:
• É recomendável que os coeficientes de equivalência de
custo, para cada dependência em que forem
empregados, sejam calculados ou, alternativamente,
na forma indicada na tabela a seguir:
Identificação do custo
pelo Orçamento
detalhado
Identificação do custo pelo
orçamento detalhado
NBR 12721, 8.3.1.2
• 1. Vistoria detalhada: Objetivo de examinar as
especificações dos materiais aplicados, o estado de
conservação e a idade estimada.
• 2. Levantamento de Quantitativos
• 3. Pesquisa de Custos
• 4. Preenchimento da Planilha Orçamentária
• 5. Depreciação Física
• 5.1 Forma Analítica: Orçamento necessário a
recomposição do imóvel na condição de novo
• 5.2 Aplicação de coeficiente de depreciação, que leve
em conta a idade e o estado de conservação
• 6. Custo de reedição
Grau de Fundamentação
NBR 14653-2 (Item 9.3)
Exemplo
• Compor o custo unitário final para uma benfeitoria com área
privativa de 90 m², área comum de 20 m². Fração ideal 0,05.
• CUB = 1000,00 m²
• Custo de elevadores = R$ 200.000,00
• Custo de instalações especiais e outras despesas = R$ 25.000,00
• Diferença entre custo de fundações especiais e fundações diretas é
de R$ 75.000,00
• Taxa de lucro = 20%, Administração = 15% e Custos financeiros =
15%
• Razão entre custo unitário da área comum e da área privativa é
de 50%
Exemplo
• Compor o custo unitário final para uma benfeitoria. Alto
padrão de acabamento, com área privativa de 3000 m²
em 3 pavimentos, área comum coberta de 1700 m² (adotar
k=0,5), área comum descoberta de 600 m² (adotar k=0,25).
• Administração da Obra 1,5%
• Custo de demolições R$ 60.000,00
• Diferença das fundações especiais R$ 300.000
• Fachada especial em pele de vidro = R$ 500.000,00
• Urbanização R$ 10.000,00
• Combate a incêndio R$ 70.000,00
• Equipamentos R$ 10.000,00
• Revestimentos especiais R$ 25.000,00
• BDI (25%)
Depreciação Física
Métodos
• Idade Real ou aparente
• Conservação
• Idade e Conservação
Considerando somente a idade
Método da linha reta
Outros métodos considerando
apenas a idade
Considerando a Conservação
(Heidecke)
Método de Ross-Heidecke
• Aquele recomendável e
tecnicamente possível para o local,
numa data de referência, observada
a atual e efetiva tendência
mercadológica nas
circunvizinhanças, entre os diversos
usos permitidos pela legislação
pertinentes. (NBR 14653-2, Item 3.1)
Quais os tipos de Modelos?
• Fluxos de caixas específicos
• Modelos Simplificados Dinâmicos
• Modelo no qual as despesas e receitas
são previstas ao longo do tempo, com
base em fluxo de caixa
• Modelos Estáticos
• Modelo que utiliza fórmulas
simplificadas e que não leva em conta o
tempo de ocorrência das despesas e
receitas
Previsão de receitas
• A receita das vendas das unidades
do projeto hipotético são calculadas
a partir dos resultados obtidos em
pesquisa de valores (MCDDM),
considerados:
• a eventual valorização imobiliária,
preferencialmente inferida,
• a forma de comercialização
identificada na conduta do mercado e
• o tempo de comercialização em face
da evolução conjuntural no mercado e
evidencias de desempenho
Levantamento de Custos
• Apuração dos custos diretos e
indiretos, inclusive elaboração e
aprovação dos projetos, necessários
a transformação do imóvel para as
condições do projeto hipotético
Margem de Lucro do Incorporador
• Quando for usada margem de lucro
em modelos que não utilizem fluxo
de caixa, esta margem deve ser
considerada proporcional ao risco
do empreendimento, que está
diretamente ligado a quantidade de
unidades resultantes do projeto, ao
montante investido e ao prazo total
previsto para retorno do capital.
• A margem de lucro adotada em
modelos estáticos deve ter relação
com o que é praticado no mercado.
Modelos Dinâmicos
• Devem levar em consideração:
• Prazo para execução do Projeto
• Prazo para vendas das unidades
• Taxas de Valorização Imobiliária
• Taxas de evolução de custos e
despesas
• Taxa de Juros do capital investido
• Taxa Mínima de Atratividade
Método Estático
• • X = VL – DT – L
• X = Valor máximo para gleba
• VL = Receita líquida obtida
• DT = Despesas com implantação
• L = Lucro líquido
Exigências do método
• X = VL-DT-L = 936.000,00-421.200,00-
187.200,00 = R$ 327.600,00
Quanto ao grau de fundamentação
do Método Involutivo
Método da Renda
Cálculo da Taxa mínima de atratividade
• TMA = ( 1 + r ) . ( 1 + w )
• r Taxa de remuneração (Geralmente se usa CDB)
• w Taxa de risco (em função do empreendimento,
aprox. 2%)
• Ao dia: (1+0,10)1/30
• = 1,003182, 1,003182-1 = 0,003182 x 100 = 0,3182%
ao dia
• Ao ano: 1,112
• 3,1384, 3,1384 – 1 = 2,1384 x 100 = 213,84%
Exemplo
• Considerando-se uma taxa mínima de atratividade
de 0,6% a.m ., calcular o valor máximo de um
empreendimento que tem uma previsão de
receitas de 12 parcelas iguais de 70mil, vencendo
a primeira 30 dias após a compra.
Exemplo
• Vamos fazer o mesmo exemplo da questão anterior,
porém considerando que o empreendimento só
começará a dar retorno após 3 meses.
Exemplo
• Considerando-se uma taxa de mercado de 20% a.a. e
uma taxa de risco de 2,5% a.m, pede-se calcular o valor
para um empreendimento que tem previsão de receitas
de 10 parcelas de 100mil, vencendo a primeira 120 dias
após a compra e uma previsão de despesas em 8
parcelas de 50mil, vencendo a primeira 30 dias após a
data da compra. Calcular também a TIR para um valor de
compra de 300mil.
Desapropriações
Desapropriações
• Art. 2o Mediante declaração de utilidade pública,
todos os bens poderão ser desapropriados pela
União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e
Territórios. (Decreto 3365/41)
Utilidade Pública
a) a segurança nacional;
b) a defesa do Estado;
c) o socorro público em caso de calamidade;
d) a salubridade pública;
e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento regular de meios de
subsistência;
f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica;
g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saude, clínicas, estações de clima e
fontes medicinais;
h) a exploração ou a conservação dos serviços públicos;
i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; a execução de planos de
urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor utilização econômica,
higiênica ou estética; a construção ou ampliação de distritos industriais
j) o funcionamento dos meios de transporte coletivo;
k) a preservação e conservação dos monumentos históricos e artísticos, isolados ou integrados em
conjuntos urbanos ou rurais, bem como as medidas necessárias a manter-lhes e realçar-lhes os aspectos mais
valiosos ou característicos e, ainda, a proteção de paisagens e locais particularmente dotados pela natureza;
l) a preservação e a conservação adequada de arquivos, documentos e outros bens moveis de valor
histórico ou artístico;
m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios;
n) a criação de estádios, aeródromos ou campos de pouso para aeronaves;
o) a reedição ou divulgação de obra ou invento de natureza científica, artística ou literária;
p) os demais casos previstos por leis especiais
Indenizações
• Art. 10-A. O poder público deverá notificar o proprietário e apresentar-lhe
oferta de indenização
• § 1º A notificação de que trata o caput deste artigo conterá:
• I - cópia do ato de declaração de utilidade pública;
• II - planta ou descrição dos bens e suas confrontações;
• III - valor da oferta;
• IV - informação de que o prazo para aceitar ou rejeitar a oferta é de 15 dias e de
que o silêncio será considerado rejeição;
• § 2º Aceita a oferta e realizado o pagamento, será lavrado acordo, o qual
será título hábil para a transcrição no registro de imóveis.
• § 1o A concordância escrita do expropriado não implica renúncia ao seu direito de
questionar o preço ofertado em juízo.
• § 3º Rejeitada a oferta, ou transcorrido o prazo sem manifestação, o poder
público procederá ação judicial
• § 2º O desapropriado, ainda que discorde do preço oferecido, do arbitrado
ou do fixado pela sentença, poderá levantar até 80% (oitenta por cento)
do depósito feito para o fim previsto neste e no art. 15, observado o
processo estabelecido no art. 34.
Tipos
• Total ou Parcial
• Nas desapropriações parciais, o critério básico é o da
diferença entre as avaliações do imóvel original e do
remanescente, na mesma data de referencia.
• Permanente ou temporária
• Nas desapropriações temporárias, as indenizações devem
considerar a renda que seria auferida pelo imóvel, durante o
período correspondente, bem como eventuais perdas adicionais
Servidões
Tipos
• Administrativa (Pública) ou Predial
• Finalidade:
• Passagem de pedestre e veículos
• Linhas de transmissão
• Tubulações
• Quanto a \intervenção
• Aparente ou Não aparente
• Quanto a duração
• Temporária ou Perpétua
Valor de Indenização
• Corresponde a perda do valor do imóvel
decorrente das restrições a ele impostas
• Diferença entre as avaliações do imóvel original e do
serviente, considerando situações especiais como
alterações de uso, ocupação, acessibilidade e
aproveitamento.
• Diferença entre ao valores presentes dos rendimentos
imobiliários líquidos relativos ao uso do imóvel antes e
depois da servidão.
Aluguéis
Formas
• Por comparação direta
• Pela remuneração do capital
• Sua utilização exige a determinação da taxa de
remuneração e do valor do imóvel
• A taxa deve ser objeto de pesquisa específica para
cada caso