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e
AVALIAÇÃO
DE
BENS
(IMÓVEIS “RURAIS”)
Joel Mauro Magalhães
Joel Mauro Magalhães
Engº.
Engº Florestal
Florestal.
Presidente do IBAPE-RO
Conteúdo (resumido)
Perícia e Avaliação de Imóveis Rurais
• Referencias bibliográficas
• Generalidades; Conceitos e Definição.
• Tipos de Bens - Perícias judiciais; Perícias Administrativas.
• Nomeação - indicação assistente técnico – compromisso – prazos - honorários
• Deveres e direitos do Perito; Respostas aos Quesitos; Procedimentos Rotineiros;
• Tabela de honorários; Modelo de proposta de honorários
• Assistentes Técnicos e suas funções - Parecer Técnico; Acompanhamento da Perícia.
• Abertura dos trabalhos técnicos periciais
• Comunicação e tratamento entre profissionais
• Laudo técnico pericial; Prova Pericial; Atributos do Laudo; Formação do Banco de Dados
• Avaliações: finalidade – métodos.
• Imóvel rural –tabelas para homogeneização.
• Benfeitorias e edificações
• Apuração do valor para liquidação forçada
• Desapropriação e servidão.
• Máquinas e equipamentos
• Normas de avaliação – citação
• Registro do trabalho técnico - CREA
Referências Bibliográficas
• ABNT-NBR 14.653-1: Avaliação de Bens – Parte 1. Procedimentos
Gerais – 2001.
• ABNT-NBR 14.653-3: Avaliação de Bens – Parte 3 Imóveis Rurais. 1ª
Edição – 2004.
• CRUZ, Eduardo Cabral da. Pesquisa de Mercado e Avaliação de
Imóveis. Curso Técnico em Transações Imobiliárias. IFRO – Norte
Minas Gerais. Montes Claros, 2015 (Apostila rede e -Tec Brasil).
• MICHELINI, Carlos. Roberto. - Curso: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE
AVALIAÇÕES E PERÍCIAS JUDICIAIS- Apostila CONFEA- Salvador/BA-
2015.
• YEE, Zung Cbe. Perícias Rurais e Florestais- Aspectos Processuais e
Casos Práticos. 3ª Ed., 3ª Re-impessão Revisada e Atualizada. Juruá
Editora – Curitiba, 2012.
•O objetivo deste CURS0 é fornecer informações sobre como realizar
Perícias e Avaliações de Imóveis Rurais, através de técnicas, métodos e
diretrizes segundo as Leis, Decretos e Normas apropriadas, ancorado em
diversas literaturas específicas proporcionando uma base sólida para os
profissionais atenderem às demandas de trabalho desta natureza;
apresentando orientações sobre às questões que envolvem
desapropriações judiciais, por interesse público e fim social, bem como
indenizações por servidões e em trabalhos extrajudiciais, quando da
aquisição e ou garantia hipotecária, comprovação de declarações de ITR –
CCIR - Imposto de Renda, atualização patrimonial, outras situações
similares ou adversas.
Perícia e Avaliação = Conceitos
Periciar é diagnosticar uma determinada situação, ou um
bem, através de vistoria e diligências para levantamentos
de dados e informações, com o apoio de pesquisas,
análises, interpretações e estudos, utilizando-se recursos
técnicos e metodológicos, para caracterizar o que foi visto
e por meio de um texto explicativo, retratar tudo de forma
clara e objetiva, complementado por todos os recursos de
ilustrações que contribuam para a melhor compreensão da
situação ou do objeto abordado.
Avaliar é dar valor real à um bem ou objeto, utilizando-se
de técnicas estatísticas e fórmulas de cálculos específicas,
empregando-se índices e fatores parametrizadores.
JMM
AVALIAÇÃO de um IMÓVEL
•Avaliar um imóvel é empregar a técnica de análise estatística para
determinação do valor mais aproximado possível que o mercado
pagaria pelo imóvel, considerando seus rendimentos, gravames,
frutos e direitos, ou de um investimento imobiliário com uma
destinação definida, em data e lugar especificados.
I - Imóvel Rural - o “prédio rústico” de área contínua, qualquer que seja a sua
localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária,
extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial;
DEFINIÇÃO DE IMÓVEL RURAL – NBR 14.653-3
• Imóvel Rural:
“ Imóvel com vocação para exploração animal ou
vegetal, qualquer que seja a sua localização”
serviços ambientais da floresta ; fundo de comércio de uma empresa [tradição, fama, histórico,
Cenário único
Cachoeira = Beleza Cênica Natural (Valor Cênico)
Estilo específico
Cachoeira = Beleza Cênica Natural (Valor Cênico)
Estilo próprio
Cachoeira = Beleza Cênica Natural (Valor Cênico)
Estilo exclusivo
Cascata
Cachoeira = Beleza Cênica Natural (Valor Cênico)
Estilo peculiar
Cachoeira = Beleza Cênica Natural
Estilo característico
Patrimônio
Natural
Internacional
Quedas de Foz do Iguaçu
Monumento granitico esculpido na natureza
Beleza Cênica Granítica Natural
Beleza Cênica Granítica Natural
O Frade e a Freira
O valor cultural de uma Montanha
O valor cultural de várias Montanhas
Serra da Capivara - PR
O valor cultural de várias Montanhas
Elementos da Avaliação de Belezas Cênicas Naturais
A avaliação de Bens Intangíveis é realizada computando-se os
gastos que os visitantes comprovam para se deslocar ao “sítio”,
incluindo custos de transporte, tempo de viagem, hospedagem no
local, taxa de entrada, alimentação e outros gastos
complementares com diversões, adicionando-se os custos dos
investimentos diretos e indiretos do detentor da área ( instalações,
manutenção, logística interna, divulgação, servidores/encargos sociais,
tributos), além da localização, facilidades de acesso e comunicação
Quanto maior o número de visitantes, maior demanda pelo BEM,
traduzida em função das suas características paisagísticas, ecológicas
culturais e outras. (intensidade luminosa e pluviométrica, quantidade e qualidade da água, do
ar além da fauna), Logo, isto influi no valor econômico-financeiro do imóvel.
ORIGEM DA PALAVRA PERITO
Perito vem do latim “peritus”, que quer dizer experimentar,
saber por experiência adquirida, através de estudos, cursos...
OBS-2:
• “Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os
meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que
não especificados no Novo Código de Processo Civil, para
provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a
defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.”
Recusar Perito
• As partes poderão, NO PRAZO DE 05 (cinco) DIAS, recusar o Perito sob o
científica específica).
•“Dessa forma, nova perícia deve ser realizada, nomeando-se outro Perito
judicial para tal, o qual deverá trazer aos autos uma análise melhor sobre os
problemas auditivos do autor, respondendo inclusive os quesitos pertinentes,
dentre aqueles excessivos trazidos pelas partes (fls.7/9 e 51/53), bem como
estabelecer a data provável da eclosão das supostas moléstias auditivas. (...)”
Aposentadoria por Invalidez. LAUDO PERICIAL INSUFICIENTE
SENTENÇA ANULADA.
• Quando a Perícia Judicial não cumpre os pressupostos
mínimos de idoneidade da prova técnica, ela é produzida, de
maneira a furtar do Magistrado o poder de uma decisão
fundamentada, embora respostas periciais categóricas,
porém sem qualquer fundamentação, revestem-se de um
elemento autoritário que contribui para o que se chama
decisionismo processual. O Juiz decide como quiser!
• Hipótese em que foi anulada a sentença para a realização de
nova prova pericial”.
• CASO ANTERIOR: Perito deixou de responder quesitos
formulados, para se inferir, como se deu o fato que ocasionou
a surdez. Foi nomeado outro Perito, especialista na área.
Laudo precisa ser: completo, claro, simples e FUNDAMENTADO
Condições ADVERSAS Ao Perito da Justiça
• Se o perito prestar informações inverídicas, será
responsabilizado pelos prejuízos que causar à parte,
ficando ainda inabilitado para atuar em outras
Perícias, por um prazo de dois a cinco anos, sem
prejuízo de outras sanções.
Decreto-Lei nº 2.848, de 07/12/1940, e atualizações
(Código Penal), art. 342, referente a afirmação falsa
ou negar ou calar a verdade como Perito.
• O Juiz comunica o fato ao respectivo órgão de
classe, para que sejam adotadas as medidas cabíveis
(art. 158. CPC).
Condições ADVERSAS ao Perito da Justiça
Situações em que o Perito incorre neste risco:
Dados falsos, imprudência, negligência ou imperícia,
parcialidade.... (corrupção).
A Resolução CONFEA nº 205, de 30/09/1971, dispõe sobre
o Código de Ética Profissional, do engenheiro, do arquiteto e
do engenheiro agrônomo.
•Para assumir o encargo o Perito, além de graduado (NS) deve comprovar sua especialização
através de CAT/CREA ou Certidão expedida pelo órgão de classe no qual encontra-se inscrito:
IBAPE
São Direitos do Perito
•Escusar-se do encargo alegando tratar-se de perícia relativa
à matéria sobre a qual se considere inabilitado para apreciá-
la ou estar ocupado com outra ou outras perícias em
andamento. (Agrostologia)
Quesitos após o prazo de 10 dias (art. 465, § 1º -CPC), mas antes de iniciar os
trabalhos periciais.
Ministério Público.
Quesitos Suplementares
Durante a diligência, as partes poderão apresentar novos
Quesitos, porém o Perito não é obrigado a respondê-los, no
Laudo, vez que o artigo 469 de CPC autoriza a apresentação
dessas respostas na audiência de instrução e julgamento.
Não havendo audiência, 30 dias após entrega do Laudo.
A data deverá conter: hora; dia; mês; ano; local e referência do ponto de
encontro; ser comunicada, no mínimo, com trinta dias de antecedência,
tempo esse necessário para que sejam notificadas as partes interessadas,
demais envolvidos e estas se tornarem habilitadas no processo:
Assistentes Técnicos; Advogados; Auxiliares; Litigantes...
50% antecipado para os trabalhos Periciais prévios
•A razão de o Perito poder levantar parte do valor dos
honorários (50%) é para custear os estudos; a coleta
de documentos; alugar materiais, equipamentos e
até veículos; mandar fazer análises; produzir Mapas
Temáticos e CARTA IMAGEM; contratar auxiliares
técnicos; fazer reunião com os Assistentes Técnicos
para “acertar detalhes da vistoria no imóvel ou
objeto a ser periciado” e avisar a todos de como
serão realizados todos os trabalhos.
Peças técnicas topográficas do georreferenciamento do
imóvel
•As peças técnicas demarcatórias do imóvel devem
acompanhar o Laudo Técnico Pericial:
•Planta topográfica; Memorial Descritivo; Coordenadas de
implantação do Marco Geodésico base (em local seguro e bem visível);
Monografia do Marco Geodésico base; Coordenadas de
implantação de Marcos definidores dos limites e dos rumos;
Planilha de cálculos analíticos; Planilha cartográfica; Nomes e
documentos dos vizinhos lindeiros; Declaração de limites; Local;
Data; Nome; Título(s) Acadêmico(s) e Nº do Registro no CREA
do(s) Geomensor(es) Responsável(eis) Técnico(s) e ART.
•Se houver, deverá constar o(s) ocupante(s) da propriedade periciada,
apresentando os nome(s); dados pessoais; limites e área de cada ocupante;
benfeitorias e edificações; tempo de posse e da moradia.
Atributos de um mapa cartográfico
• Nos mapas cartográficos devem constar:
• Coordenadas Geográficas e ou UTM; Grade Latitude/Longitude;
Datum; Fuso; Indicação do Norte Verdadeiro; Localização Político-
Geográfica; Limites/Confrontações, Escala Numérica; Escala Gráfica;
Legenda; Área total; Área de Estradas e outras ocupações; Perímetro;
Áreas de uso e ocupação atual do solo (rota da cena da imagem
gerada por satélite); Nome do proprietário ou detentor da posse;
CPF/RG; Nome do Imóvel (jurídico legal e fantasia); Acidentes
naturais(toponímias); Nome do RT, sua formação acadêmica
profissional; Numero do registro do Resp. Téc. no CREA, End. e Telef.
Georreferenciamento dos Lotes 10; 11; 19; 21; 23; 25 e 27
Coordenadas dos pontos extremos
É importante o croqui
de localização e acesso,
o qual deverá conter as
coordenadas de pelo
menos um ponto do
imóvel, todas as vias de
acesso, distâncias das
diversas vias de acesso à
cidade e/ou comunidade
mais próximas.
Mapa temático: representação gráfica de uma imagem
•Baseia-se numa carta topográfica que representa
qualquer fenômeno geográfico da superfície terrestre.
•Um mapa temático tem elementos relacionados com a
exposição espacial de objetos reais ou grandezas estatísticas.
•O mapa imagem do imóvel deve ser elaborado com clareza e
rico de informações, mas sem ser muito carregado de símbolos.
•Para representar variáveis utiliza-se todo o tipo de simbologia e
recursos visuais, como cores, setas para indicar o movimento de
um fenómeno, traçado de linhas que unem pontos de igual valor
(isolinhas), círculos ou símbolos de dimensão proporcional ao
valor numérico, ou mapas de formatos específicos para que
cada unidade geográfica com um tamanho proporcional ao seu
valor numérico (catogramas).
Mapa temático: representação gráfica de uma imagem
• Mapa temático é uma representação de informações sob
uma perspectiva geográfica, abordando temas específicos.
• A carta imagem do imóvel deve ser elaborada com clareza,
porém, não pode ser carregada demais, caso tenha
necessidade de muitas informações técnicas, deverá ser
elaborada mais de uma carta imagem temática.
• Nas Cartas/Mapas, Legendas e Símbolos, a elas correspondentes,
são usados para designar os diferentes aspectos do espaço
geográfico e para espacializar determinados fenômenos.
• Aa Cartas apresentam formas distintas de leitura e interpretações das
realidades, mostrando as manifestações da natureza e as atividades culturais
de uma região, como os tipos da vegetação, do solo, da aptidão agrícola...
SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO
DE SOLOS
Tipos de solos DO ESTADO DE RONDÔNIA
Mapa de solos do município de Porto Velho
Mapa temático de Aptidão Agrícola das terras do estado de Rondônia
Mapa da 2ª aproximação do ZSEE de Rondônia
Mapa d vegetação do município de Porto Velho
LAUDO
TÉCNICO
PERICIAL
Laudo Técnico Pericial
Laudo Técnico Pericial é um documento emitido por um
especialista - PERITO, após realizada uma Perícia Técnica
sobre a matéria analisada.
da perícia;
•Uma Perícia é realizada para apurar fatos; para definir a situação fundiária de um imóvel (se domínio ou posse, se
registrado-CRI/Comarca ou não); demarcatória para identificar a localização geográfica de um imóvel (Município,
Gleba, Linha, com coordenadas); para determinar a demarcação de terras com definição de limites e implantar marcos,
especificar confrontantes /limitantes; para quantificar e qualificar as características dos recursos naturais e das
benfeitorias reprodutivas, não reprodutivas úteis e “voluptuárias”; para avaliar e determinar o quanto vale o imóvel
pelo valor de mercado, mais próximo possível do real, seja para compra ou venda ou na desapropriação de
imóveis por interesse/utilidade/necessidade pública ou fim social; ou ainda para apurar danos materiais e/ou lucro
cessante (decorrente de ação antrópica ou da natureza ou desapropriação), a fim de determinar o valor da indenização,
em decorrência de ação judicial ou por intervenção de uma seguradora; também para apurar a existência de ônus,
gravames; ou ainda para constatar a existência de Posseiros e/ou de Passivos: Ambientais, Tributários, Administrativo e
Fiscal etc. A perícia tem a finalidade, também, de Responder Quesitos etc.
Objetivo principal do Laudo Pericial de Avaliação
•É Demonstrar o que realmente existe em toda
extensão da área de um imóvel periciado e quanto o
mesmo vale, pelo valor de mercado, mais próximo
possível do real, seja para comprar, vender,
desapropriar por interesse/utilidade/necessidade
pública ou fim social ou outra finalidade qualquer.
•A principal fundamentação Normativa para
Avaliação de Imóveis Rurais é a NBR 14.653-3 da
ABNT, que no item 3.44, preconiza:
“Valor de mercado: quantia mais provável pela qual se
negociaria voluntariamente e conscientemente um bem, numa
data de referência, dentro das condições de mercado vigentes”
Clareza e linguagem simples (na redação do Laudo)
A NBR 14.653-3 preconiza que uma Perícia Técnica ou Científica
realizada, mediante levantamento e análise da situação geral de
um imóvel, deve ser relatada detalhadamente, com uma
linguagem simples, clara, objetiva, compreensível, esclarecendo
como se desenvolveu o trabalho técnico ou científico, de modo a
permitir que o Juiz; as partes e o Ministério Público compreendam
todos os tratamentos que resultaram na conclusão apresentada,
através do Laudo Pericial.
A redação do Laudo deve refletir, numa explanação clara, o
entendimento do Perito sobre os elementos que integram o objeto da
perícia, destacando as principais questões esclarecidas pelo trabalho
pericial, utilizando terminologias prosaicas.
É imprescindível informar o método utilizado , esclarecendo-o e
demonstrando sê-lo predominantemente, aceito pelos especialistas
da área do conhecimento da qual se originou o objeto da Perícia.
Laudo Técnico Pericial
•Os trabalhos periciais são executados com uso de
metodologias consagradas em Normas Técnicas da ABNT,
(NBR-14.653-3/2004, p/ Imóveis Rurais) e os Laudos
Técnicos são validados pela ART. (Registrada no CREA da Região)
Área afetadas por passagens de Linhas de transmissão de energia elétrica de alta tens
Metodologia(S): Método Comparativo Direto de Dados do Mercado (NBR 14653-3) Podendo ser
mensuração da área total do imóvel, das áreas de Reserva Legal + APP e da AUAS,
compõe-se de: Vistoria “in loco”; Entrevistas/Oitivas; Levantamentos dados referentes aos recursos naturais/ambientais (meios físico
e biológico), meios social e econômico; da região e do imóvel (os atributos intrínsecos do imóvel), retratar passivos ambientais,
fiscais, financeiros etc; compondo o Laudo com a descrição dos fatos constatados, contendo todas as suas características qualidades,
quantidades, cujos conteúdos são firmados com objetividade e clareza refletindo a realidade fática dos elementos coletados e
examinados, bem como Pesquisas de valores de terra no mercado imobiliário: imóveis paradigmas com características semelhantes
e na mesma região.
•O Laudo deve conter texto, tabelas, quadros, gráficos, (cálculos matemáticos, financeiros, estatísticos), conclusões,
especificando os graus de fundamentação e de precisão, enriquecido com os anexos, como: Mapas diversos
(Uso/ocupação do solo, Tipos de solos, Aptidão Agrícola: fertilidade, pedregosidade, textura, pH), Vegetação: Reserva Legal,
APP; Hidrografia, Geologia, Geomorfologia/Relevo, Meteorologia etc; Painéis fotográficos, Cópias de documentos
(Certidões Cartorárias e de Órgãos Públicos, Recibos, Resultados de Analises Laboratoriais de Água, de Solo e de outros
elementos; ITR, CCIR, CAR..); Assinado e com registro da ART; Protocolado com ofício. Mapa com escala, norte verdadeiro,
com coordenadas geográficas ou UTMs, área total, perímetro, limites e confrontações, com identificação de
realização de diligências: pesquisas, estudos, consultas junto aos órgãos governamentais competentes,
entrevistas, oitivas, levantamentos dominiais e fundiários [se for TD, verificar se registrado, a matrícula e
eventuais averbações e solicitar a Certidão de Inteiro Teor; Fazer os cálculos [VTN, benfeitorias: culturas e
construções, cobertura florística, máquinas fixas, etc], cujos trabalhos devem ser realizados com respaldo
nas Leis, Decretos, Normas da ABNT e do IBAPE, enfim, em perfeita consonância com a Legislação aplicável à
Os estudos fundiário/geográfico, cálculos são imprescindíveis para a avaliação do imóvel rural, sem eles, os
valores apurados podem tornar-se nulos, se houver algum deslocamento geográfico do título definitivo e/ou
da(s) matrícula(s), erro de cálculo ou outras constatações de incoerências técnicas que prejudicarem a
legitimidade do documento a ser referenciado no Laudo de Avaliação. Tudo requer exatidão (conferir tudo).
Objetivo /Finalidade do Laudo Pericial e da Avaliação
completo do processo; as pesquisas sobre preço de imóveis no mercado imobiliário; coleta de dados e de
informações no imóvel avaliando; diligências diversas, incluindo análises laboratoriais (água, solo, spp), envio de
ofícios em buscas de respostas decorrentes de demandas oficiais relacionadas às questões fundiárias (Geo, TD,
CRI, Posse), ambientais (CAR, Multas), fiscais (IR); Financeiras (Empréstimo); entrevistas; registros fotográficos e,
conforme o caso, filmagens, [uso de DRONE, se possível] etc; Vistoria (levantamento situacional qualiquantitativo
dos atributos intrínsecos do imóvel, compreendendo os meios físico (solo), biológico e sócio – econômico e demais
Voluptuárias)); cálculos estatísticos (VTI = VTN + Benfeitorias Reprodutiva [Florestas e Serv. Amb.] + [recursos
Minerais renováveis e não renováveis] + Benfeitorias Não Reprodutivas + Perdas e danos, deduzindo-se os
eventuais Passivos Ambientais, Fiscais e Financeiros) e a apresentação do Laudo Técnico Pericial, com
recomendações e posicionamentos conclusivos, enriquecido com os anexos ( mapas, painel fotográfico, imagens,
documentos diversos – originais e cópias ) e o devido registro da ART, correspondente e as referencias bibliográficas de
APP
desmatada
Erosão
APP
desmatada
Erosão
Passivo Ambiental
Erosão (Voçoroca) pela falta de manejo e manutenção
da pastagem, prejudicando o aproveitamento
econômico da área. Resultando em impacto econômico
negativo, pela baixa produtividade, menor produção.
Requer recuperação
Passivo Ambiental- APP desmatada – Erosão laminar
Erosão
• Durante a vistoria pode e deve ocorrer Oitivas
São entrevistas feitas com os conhecedores atuais e antigos do imóvel
periciado, ou da região; c/ conhecidos dos moradores; c/ conhecedores
das máquinas e equipamentos utilizados no imóvel periciado.
• Quanto a Edificações,
Mão-de Obra de aplicação do calcário e adubo –Trat. Cult. Impl. (R$ 131,36 / ha x 10 ha) 1.313,60
Armazenamento (80 g/árvore x 5000 árvores x 3 d/semana x 4 semanas x 8 meses)) (R$ 0,012/Kg x 38.400 Kg x 6meses) 2.764,80
Regulação das Mudanças Climáticas + Proteção dos solos conta os processos erosivos,
O Método de Avaliação escolhido pelo Avaliador precisa ser de seu domínio pleno;
IMÓVEL;
técnicos sobre a capacidade de uso do solo do imóvel rural para produzir renda, que
porosidade, plasticidade, presença de afloramentos rochoso/cascalho] ; tipos e classes de solos [de I a VIII da
Tabele de Bertolini usada p/ Embrapa]; fertilidade dos solos [N, P, K, Mg, Ca, Zn] enfim todas as
suas características edáficas (tipo do solo [argila, silte, areia] pedregosidade, profundidade
aparente, fertilidade natural/artificial, relevo, estrutura, acidez [pH], Al++, existência de água,
e o imóvel avaliando.
HOMOGENEIZAÇÃO
•É o tratamento científico dos preços observados nos
imóveis das amostras, mediante a aplicação de fatores
(fonte, situação, capacidade de uso, relevo, transposição, Nota Agronômica etc)
alojamento, depósito, silo/armazém, curral, cerca, estrada, Mini e PCH, rede elétrica, poço
Foco nos
Sistemas
Foco nos
Sistemas
Sistema de Irrigação do solo – auto propelido – para produção de grãos
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR AUTO-PROPELIDO TIPO PIVÔ CENTRAL
Resultados
dos
Sistemas
Sistema de drenagem dos solos hidromórficos
Canais de Drenagem
Sistema de drenagem dos solos hidromórficos
Canais de Drenagem
Sistema de drenagem dos solos hidromórficos
Canal de Irrigação
Can
al d
e Irri
gaç
ão
Benfeitorias Não Reprodutivas - canais
Canal de Irrigação
Benfeitorias Não Reprodutivas - canais
Canal de Irrigação
Benfeitorias Não Reprodutivas - canais
Canal de Irrigação
Bueiro
Benfeitorias Não Reprodutivas - canais
Canais de Irrigação
Benfeitorias Não Reprodutivas - canais
Canal de Irrigação
Benfeitorias Não Reprodutivas - canais
Canal de Irrigação
BENFEITORIA NÃ REPRODUTIVA - Estrada de Acesso ao Imóvel
BENFEITORIA NÃO REPRODUTIVA - Estrada de acesso interno ao imóvel
Benfeitorias Não Reprodutivas - cercas
Benfeitoria Não Reprodutiva - cerca
Benfeitorias Não Reprodutivas - Cercas
Bnr- Cerca de Arame liso com estacas e balancins
Bnr- Cerca com estacas sem balancins
Bnr- Cerca com detalhe dos esticadores
Importante averiguar a existência de aceiro de ambos os lados da cerca
Custo de construção de 1 Km de cerca de arame liso
•O custo da cerca de arame liso depende muito do tipo
de madeira dos esticadores e estacas (postes, mourões
ou lascas) utilizados, se são de madeira nobre, se são
tratados.
•Para a construção de 1 km de cerca com 4 fios de arame
liso; com estacas e esticadores de itaúba, espaçados de 6 em
6 m e 100 m respectivamente; com 2 balancins de aço entre
os “postes/estacas” e 4 catracas em cada ponto
firme, utilizando 4 rolos de arame de 1.000 m, 155 estacas,
13 esticadores, 334 balancins e 40 catracas + aceiro. Valor?
Custo de construção de 1 Km de cerca de arame liso
TOTAL R$ 7.000,00
Custos de Reprodução (cercas e currais) - Variações da Tabela
Desvio Padrão
S = √∑ (Xi - µ)2 S = √15.069.300 s = √3767325 = 1.940,96
n –1 4
Sy = √Sn Sy = √ 1940,96
5
s y = √ 388 = 19,69
Erro de Amostragem
Desvio Padrão
•
Farinheira Industrial Rural
Curral e outras instalações ribeirinhas
típicas
https://youtu.be/qBaLZBQHwa0
Bnr- Baias para cavalos
Bnr- Baias para cavalos
Baias para cavalos
Baias para cavalos
R$
600
,0 0/m
²
Bnr- Casas de alvenaria
CUB / SINDUSCON
R$ 600,00/m²
R$ 550,00/m²
R$ 600,00/m²
CUB / SINDUSCON
R$ 600,00/m²
R$ 580,00/m²
CUB / SINDUSCON
R$ 590,00/m²
R$ 650,00/m²
R$ 580,00/m²
R$ 620,00/m²
CUB / SINDUSCON
R$ 740,00/m²
CUB / SINDUSCON
R$ 780,00/m²
CUB / SINDUSCON
R$ 820,00/m²
Seringal- Casa sede, casa de trabalhador, farinheira e depósito às margens do Rio
CUB / SINDUSCON
R$ 160,00/m²
RÁPIDOS COMENTÁRIOS SOBRE OS
IMÓVEIS:
EVOLUTIVO; INVOLUTIVO e
CAPTALIZAÇÃO DA RENDA
Método Evolutivo
Determina o VALOR de um imóvel urbano (prédio) pelo somatório dos
valores de seus componentes: Terreno + Benfeitorias.
O Cálculo do Valor p/ Método Evolutivo é expresso pela Fórmula:
V T I = (VTe + CB) . fc
onde,
VTI – Valor Total do imóvel
VTe – Valor do terreno (Média comparativa dos dados de mercado, homogeneizado)
CB – Custo das benfeitorias (reedição do custo de Material + M.de Obra)
fc – fator de comercialização (varia de acordo com a conservação - 0,2 a 1,00)
Leva em conta a localização e o acesso, como no MCDDC e a “vantagem da coisa
feita”
A finalidade deste Método é a identificar o valor de mercado do imóvel urbano, considerando, além do
estado de conservação, a localização e as condições de acesso, conforme Tabela, influenciando
(positiva ou negativamente [bom senso]) o “fc” e a “temperatura” do mercado imobiliário.
Método de Reedição do Custo das Benfeitorias
O valor das benfeitorias é determinado através da
reprodução dos custos de seus componentes (Projeto +
Material + MO);
•A composição dos custos das benfeitorias é feita com base em orçamento
detalhado, considerando o quanto custa para construir cada benfeitoria (projeto
+ material + mão de obra), deduzindo-se a depreciação decorrente do estado de
conservação atual ou a impraticabilidade de uso (obsoleto);
•Determina-se o valor do bem, como reposição p/ o estado de novo.
•Para definir o valor do bem avaliando, devem ser considerados: a depreciação
pelo tempo de vida útil; pela idade aparente; pelo grau utilidade; pelo estado de
conservação e a (des)valorização pela localização e condições de acesso.
•“Na redação do Laudo Técnico de Avaliação devem ser quantiqualificados e
justificados os efeitos do desgaste físico e/ou obsoletismo das benfeitorias”.
Benfeitorias Não Reprodutivas: EDIFICAÇÕES
É possível venham ter dificuldade na avaliação de Edificações (de alvenaria em concreto e de
estrutura metálica), Peritos que não tiverem Pós-Graduação em Avaliação de Imóveis
Urbanos e não sejam Engº Civil/Mecânico ou Arquiteto/Urbanista e, nestes casos, deve
contratar auxiliar(es) da(s) área(s) específica(s).
11 lotes de 400 m²
Método da Capitalização da Renda
• Apropria-se o valor do imóvel, ou de suas partes constitutivas, com
base na capitalização presente de sua renda líquida, real ou prevista.
Ex: aluguel.
• Baseia-se na capacidade de que os imóveis possuem de produzir renda.
Este método leva em consideração as taxas de renda bruta e líquida. É
muito utilizado para se determinar o valor do imóvel a partir do aluguel
que ele gera deduzido os encargos: IR; IPTU; ISS; imobiliária;
• A taxa de renda varia de acordo com o imóvel, sua localização e com a
w = VL ÷ i
situação do mercado imobiliário.
•
Utiliza-se a Fórmula:
• onde,
W= Valor de venda do imóvel; VL = Valor locativo mensal líquido;
i = taxa mensal de renda (juros de mercado => 1 a 2 % am.)
Utilizado para avaliação de edificações, tb. p/ máquinas e equipamentos.
Método da Capitalização da Renda
•Este Método identifica o valor do bem, com base na
capitalização presente da sua renda líquida prevista,
considerando-se cenários viáveis.
•Os rendimentos líquidos esperados devem ser
considerados a partir da data de referência da
avaliação até o final da vida útil da produção vegetal.
Na determinação da renda líquida, deve-se considerar
a receita bruta, deduzidos os custos diretos e
indiretos, inclusive o custo da terra nua, os impostos e
o custo de erradicação, se houver.
Definições
D a N B R - 14.653/1(2019)
D A A. B. N. T.
E Da
R e s o l u ç ã o c o n f e a Nº 345/90
Nº 345, de 27/07/90
DEFINIÇÃO
NBR-14.653-1 e Resolução CONFEA Nº 345, 27/07/90
= 25 MF Passível de desapropriação
Cultivos de 150 ha com pastagens e 50 ha com café = Área
Efetivamente Utilizada = 200 ha. AUAS=300ha-50ha (casas, galpões, aerop, estra
Imóvel 1: Área aproveitável = 250,00 ha; (RL/APP + AUR=1.245ha e Benf. ñ rep = 5 ha)
Imóvel 2: Área aproveitável = 300,00 ha; (RL/APP=1.200ha e Benf. ñ reprod = 0,0 ha)
Tabela
Anexo da Lei 4.504/64
Tabela 5: Unidade Animal
Nº de UA – De um IMÓVEL (para calcular o GEE)
CATEGORIA ANIMAL Nº de Fator de Nº de
Cabeças Conversã UA’s
o
Touros (reprodutores) 05 1,32 06,0
Vacas com 3 anos ou mais 120 0,92 110,4
Equinos 1,00
DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA
SEGURANÇA na
atividade de Produção
Florestal, em Floresta
Nativa - PMFRS
(Extração Madeireira)
OBJETIVO MOR DA AVALIAÇÃO DE I M Ó V E L
• É Definir/Determinar o valor de mercado de um imóvel
(rural), considerando Terra Nua e Benfeitorias, de acordo
com as Diretrizes do Manual de Obtenção de Terras e Perícias
Judiciais do INCRA (Desapropriação fins sociais: Paga a terra em TDA)
Subsidiar decisões
A Avaliação tem por objetivo encontrar um valor representativo do
equilíbrio entre Oferta e Demanda, reconhecido como sendo “Valor
de Mercado” Preço/ha
R$ 1.000,00 R$ 2.0000 $ 3.000,00
Procura
.....................................................
(R$ 2.900,00/ha)
Oferta
0 2 5 8 10 11
15 Quantidade de Imóveis disponíveis
Valor de mercado
Quantia mais provável pela qual se negociaria, voluntária e conscientemente, um bem,
numa data de referência, dentro das condições de mercado vigentes.
Intervalo de confiança (valores)
P1 – Peço Mínimo
Preço/ha
PM – Preço Médio
P2 – Peço Máximo
Faixa de
Procura
P2
De Preço
Intervalo
Faixa de
PM Oferta
P1
Quantidade de Imóveis
O Intervalo de Confiança é o campo arbítrio que o Perito Avaliador disponibiliza ao
Juiz, para adotar qualquer valor nele contido, por ser representativo do valor de
Mercado, com no mínimo, 80% de probabilidade de acerto da proximidade real.
- NBR 14.653 da ABNT -
A ABNT NBR 14.653, "Avaliação de bens", é exigida em todas as
Avaliações de Bens (Laudo de Vistoria e Avaliação)
Parte 1 – 2001: Procedimentos gerais e definições, atualizada em 2019
Parte 2 – 2002: Imóveis urbanos;
• Parte 3 – 2004: Imóveis rurais, inclusive servidões administrativas/florestais;
• Parte 4 – 2002: Empreendimentos Comerciais, Industriais...;
Parte 5-2006 – Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral;
Parte 6 – 2005: Recursos Naturais e Ambientais;
Parte 7 – 2009: Patrimônios Históricos.
Existem também as normas internacionais da IVS e do RICS.
O Método Comparativo Direto de Dados do Mercado
Imóveis Rurais e exige um número mínimo de 5 imóveis comparandos, após saneamento das
7.7.2.2, letra ”c” da Norma], em que os imóveis utilizados devem ter a melhor semelhança
“comparandos”. Isto significa que o Perito tem que conhecer as amostras (visitá-los)
NRB- 14.653-3/2004 (2019) da ABNT
A Norma Brasileira de Avaliação de Bens (Imóveis
Rurais) NBR 14.653-3/2.004 é exigida em todas as
manifestações escritas de trabalhos que caracterizam
o valor de bens, de seus frutos ou de direitos sobre os
mesmos.
Na NBR 14.653-3/2.004 é que são determinados as
metodologias e parametrizações utilizadas nos LAUDOS
e Pareceres de Avaliação mercadológica de imóveis.
A primeira parte da Norma se destina aos procedimentos
gerais e definições, sendo utilizada em conjunto com as
demais partes de acordo com o tipo de bem a ser avaliado.
As NBRs da ABNT são constantemente Atualizadas
Receita Líquida: rendimento da produção (40 sc/ha) x preço do dia (RBrut) menos custo
de formação/produção, colheita, armazenamento, transporte, risco comercialização. (Receita
Bruta da Produção - CF = RL). Este é o valor utilizado no cálculo do L. Cessante
AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS
CONSERVAÇÃO
(Da benfeitoria) 100% (75%) 50% 20%
5- Fator de situação: Razão entre o índice do paradigma com o índice de cada dado de
mercado referente à localização, acesso e condições de acesso (5 e 6 interagem)
- Áreas com cultivos anuais (arroz, feijão, milho, trigo, soja, amendoim, algodão, etc)
produtividade média. (dimensão da área cultivada, custo médio de produção),
sistema de plantio de cultivos anuais e as práticas utilizadas, considerando as
safras pendentes (sem tempo p/colher) , para calcular o GEE
- As áreas que se encontram com vegetação em seu estado natural e sua equivalência
em RL; APP, AUR e existência de Manejo Florestal aprovado pelo órgão ambiental
competente/Limitações da Portaria MMA 433/2014;
- As áreas que se encontram com erosão devido ao uso inadequado do solo ou outras
formas de degradação ambiental o que conduzem à necessidade de recuperação,
o orçamento do PRAD para recompor o Passivo Ambiental, assim como as práticas de
controle de erosão Melhorias , são deduzidos do VTI do imóvel avaliando.
Composição geral do Laudo de Avaliação
1)Introdução: Objetivos (Geral e Específicos) Justificativas, exposição do objeto da perícia, (explanação clara sobre os elementos que integram o objeto da perícia,
questões a serem esclarecidas) Legislação; aplicada à situação em análise. (Lei da Refo4ma Agrária ou Decreto Lei Nº 3.365/1941)
Identif. do detentor/responsável p/ imóvel avaliando (RG; CPF; Cert. de Casa to/Nascimto; End; Tel; E-mail, Conjuge )
Caracterização geral da região (sites da Prefeitura do Município): solos, hidrografia, relevo, clima, vegetação, economia, logística (site Prefeit.)
a) denominação (fantasia/formal: Lote Nº .. Do St. ...da Gleba...); (Cód Imóvel RF/ITR; Código do Imóvel/SNCR; CCIR)
b) Dimensões: área registrada/área levantada (topograficamente/geo); Situação Fundiária: TD/Registro CRI(Cert)/Posse Vintenária/Simpl.Posse
c) limites, confrontações (Norte; Sul; Leste e Oeste, com nome dos vizinhos ou Nº dos Lotes ou nome do imóvel) e coordenadas dos pontos extremos;
d)situação (localização geopolítica, local, vias de acesso/condições :Tabela) croquis / roteiro de acesso, Situação de trafegabilidade das vias de
acesso (Acesso I; II; III) e a distância da área aos principais centros econômicos (mapa cadastral );
A) Recursos naturais (solo[capacidade de uso:Tabela], água/hidrog, flora, fauna, clima:(distribuição e intensidadade das chuvas/ano,
períodos de estiagem e de chuva; temperaturas; URA; evapotranspiração, amplitude térmica, velocidade do vento...)
Terras com riscos ou limitações permanentes muito severas quando usadas para culturas anuais, exceto
CLASSE IV arroz irrigado necessitando de práticas permanentes de conservação do solo. Relevo ondulado a
fortemente ondulado, Abrange aproximadamente. Y% do imóvel
Terras planas, praticamente livres de erosão, mas impróprias para culturas anuais em razão do possível
CLASSE V encharcamento e a baixa fertilidade que apresentam, e que podem, com segurança, ser apropriadas para
pastagens e florestas.
Terras impróprias para culturas anuais, em razão da declividade excessiva, pequena profundidade do
CLASSE VI solo ou presença de pedras, mas que podem ser usadas com cultivos permanentes, como pastagens,
fruticultura e florestas desde que sejam observadas práticas de conservação do solo.
Terras impróprias para culturas anuais mas que podem ser usadas com cultivos permanentes, como
CLASSE VII pastagens, fruticultura e florestas desde que sejam observadas práticas complexas de conservação do
solo.
Terras impróprias para serem utilizadas com qualquer tipo de exploração em função do relevo
excessivo com declives acentuados, fortemente movimentado, solos muito rasos, afloramentos
CLASSE VIII rochosos entre outros fatores que impedem o cultivo econômico de qualquer espécie, destinando-se
apenas ao abrigo de fauna e flora silvestre.
Fonte: LEPSCH, I.F.(Coord.), BELLINAZZI, J. R., BERTOLINI, D. et al. ; (EMBRAPA; SNLCS; IBGE)
CONDIÇÕES DE LOCALIZAÇÃO E ACESSO (Fator Extrínseco)
NÃO
ÓTIMA
ASFALTADA (A) 0 - 1h PERMANENTE SIGNIFICATIVA 100
1a CLASSE
RELATIVA
NÃO 1-3h PERMANENTE (30 a 60 Km) 95
MUITO BOA ASFALTADA
POUCO
REVESTIDA C/
BOA
CASCALHO
3–6h PERMANENTE SIGNIFICATIVA 90
(60 a 90 Km)
NÃO SIGNIFICATIVA 80
ENCASCALHA 6 – 12 h SAZONAL (90 A 120 Km)
REGULAR DA
ESTRADAS CONDIÇÃO MUITO
SECUNDÁRIAS POUCO SIGNIFICATIVA
TABELA: Índices de Classes de Capacidade de Uso da Terra
Localização e Acesso para cálculo da Nota
Agronômica: CLASSES DE CAPACIDADE DE USO
LOCALIZAÇÃO
E
ACESSO I II III IV V VI VII VIII
Muito Boa 0,950 0,760 0,580 0,447 0,371 0,276 0,190 0,124
Muito Boa 0,950 0,903 0,713 0,523 0,475 0,380 0,285 0,190
g = (d-
Pesq. a b c d = b.c e f = d/a h i = NA/e j = g.i
e)/a
1. NR 4983,2964 31.680.000,00 1,00 (0,8) 31.680.000,00 519.853,64 6.357,23 6.252,91 0,477 0,838 5.243,06
2. NR 1996,7944 11.960.798,46 1,00 (0.8) 11.960.798,46 333.760,08 5.990,00 5.822,85 0,625 0,640 3.726,62
3. NR 856,9730 5.742.171,89 1,00 5.742.171,89 332.569,83 6.700,52 6.312,45 0,505 0,792 4.999,46
4. NR 329,6040 1.153.614,00 1,00 1.153.614,00 120.000,00 3.500,00 3.135,92 0,367 1,089 3.415,01
5. OP 300,0000 1.350.000,00 1,00 1.350.000,00 100.000,00 4.500,00 4.166,66 0,379 1,055 4.395,82
6. OP 300,0000 1.650.000,00 1,00 1.650.000,00 100.000,00 5.500,00 5.166,66 0,379 1,055 5.450,82
7. OP 300,0000 1.500.000,00 1,00 1.500.000,00 100.000,00 5.000,00 4.666,66 0,379 1,055 4.923,32
8. NR 475,8000 1.665.300,00 1,00 1.665.300,00 0,00 3.500,00 3.500,00 0,337 1,186 4.151,00
9. NR 700,8200 2.242.671,00 1,00 2.242.671,00 0,00 3.200,06 3.200,06 0,315 1,269 4.060,87
10. OP 200,0000 800.000,00 1,00 800.000,00 50.000,00 4.000,00 3.750,00 0,367 1,089 4.083,75
11. NR 20,0000 100.000,00 1,00 100.000,00 0,00 5.000,00 5.000,00 0,379 1,055 5.275,00
MÉDIA R$4.639,52
Especificações
das Avaliações Condição Pt Condição Pt Condição Pt
de Imóveis Rurais
It
e
m
4 Critério adotado p/ avaliar const. e instalações Custo de Reedição p/ planil específica Custo de reedição p/ caderno de preços
5 3 Como variável Anexo “A” 3
5 Critério adotado p/ avaliar veget. Conforme Item 10.3 Por caderno de preços Como variável Anexo “A”
5 3 3
7 Mét. Comp. Direto de Mercado Tratam. Científico cfr. 7.7.3 e Anexo A Tratam. Científico cfr Item 7.7.2 e Anexo B Outros Tratamentos 2
15 12
Documentos do imóvel avaliando que permita sua identificação Cópias, Fotos, Coordenadas Geográficas ou UTM 4
Croquis de Localização 2
9 4
1 Doc. do Imóvel apresentado p/ contratante Levantam. Planimét de acordo com as Normas Levantam. Topográf. Planialtimétrico
Técnicas
0
2 2
GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO
Pontuação para definir o Grau de Fundamentação,
conforme Tabela NBR 14653-3/2019;
Voçoroca
Erosão
REFERÊNCIAS PRINCIPAIS
•Constituição Federal/88
•Lei Federal nº 6.496/77, institui a ART C/C Resolução CONFEA Nº 1025/2003 e Lei 5.194/66 – Regula a prof. Engº.
•Manual para Classificação da Capacidade de Uso das Terras para fins de
Avaliação de Imóveis Rurais – 1ª aproximação/CESP.
•NBR-ABNT 14.653-3/2004
ART
DOCUMETOS imprescindíveis ao Laudo
Cópias dos documentos pessoais proprietário e cônjuge;
Cópia de documentos jurídicos CNPJ; Contrato social; ...
Documentos Fundiários Certid Neg. ITR; Certidão Inteiro Teor Registro
Mapas planimétricos; plani-altimétricos, Memoriais Descritivo, Imagens geradas
por satélites com feitios de mapa de uso atual do solo e outros temáticos
Croquis de acesso ao imóvel;
2ª Via, recibada, de todos ofícios expedidos;
Resultados das análises laboratoriais (água, solo, vegetação..)
Certidões “Negativas” Fiscais, Ambientais, Criminais;
Painel Fotográfico;
CD de oitivas e outros tipos de gravações legalizadas.
Jurisprudência
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. DESAPROPRIAÇÃO. COBERTURA VEGETAL SEM
POTENCIAL ECONÔMICO. INDENIZAÇÃO. DESCABIMENTO. SÚMULA 07/STJ. 1. "A jurisprudência
tem oscilado no entendimento quanto à indenização das matas nativas, mas pacificou-se no
sentido de indenizar as que possam ser exploradas comercialmente. O entendimento afasta a
possível indenização das matas situadas em área de preservação ambiental, por serem bens
fora do comércio" (REsp nº 408.172, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ 24.05.2004).
Superior Tribunal de Justiça. (REsp 403.571/SP, Rel. Ministro João Otávio De Noronha, Segunda
Turma, julgado em 04.08.2005), DJ 29.08.2005 p. 239. 27 BRASIL.
Superior Tribunal de Justiça. (REsp 167.070/SP, Rel. Ministro Francisco Peçanha Martins,
Segunda Turma, julgado em 14.06.2005, DJ 22.08.2005 p. 172)
"A cobertura vegetal (florística) do imóvel, mormente quando vem mostrar-se possível a sua
exploração econômica na região onde está situada, bem ainda levando em conta os custos
advindos da sua exploração/extração, transporte, cubagem e comercialização, considerando
outros fatores, como, v.g., as matas de preservação permanente e de reservas legal e natural,
deve ser indenizada, consoante jurisprudência consagrada pelos tribunais do País, (...)".
(Welinton Militão dos Santos, in "Desapropriação, Reforma Agrária e Meio Ambiente", Ed.
Mandamentos, Belo Horizonte, 2001, p. 370)
OUTROS Anexos
•Para reforçar o trabalho Pericial e contribuir no sentido de
conseguir alcançar o convencimento da Justiça e das partes,
especialmente da parte contrária, o(a)s Perito(a)s podem anexar
Julgados favoráveis, de casos semelhantes ao periciado; seu
Curriculum Vitae; e dependendo da finalidade da perícia, deve
juntar fotos de casos análogos ao periciado, revelando os
resultados ou demonstrando tendências, cujas evidências e
quaisquer outros recursos ajudem na elucidação dos fatos alvo da
Perícia em foco, contribuindo para orientação do/a Magistrado,
no julgamento e para que o/a MM Juiz(a) possa prolatar a
sentença almejada, ou seja, compatível com a conclusão pericial.
2- Avaliação realizada pelo Perito Judicial da área desapropriada de ERASMO
JOSÉ DIAS CHIAPPETTA FILHO E OUTROS – área utilizada pelo eixo da
margem direita da barragem Jaguari - no Valor de R$ 4.500,00/ha.
3- Avaliação realizada a pedido do Juiz Federal de Santana do Livramento nas
áreas que seriam adquiridas pelo INCRA em São Gabriel, conclui que áreas
muito boas teriam valor de no máximo R$ 5.300,00/ha e áreas ruins não
excederiam a R$ 3.000,00/ha, considerando terra nua mais benfeitorias
(fonte Agência Estado).
4 - Avaliação realizada pelo Perito Judicial da área desapropriada de
ELIZABETH U. PONS PERES – área utilizada pelo eixo e canteiro de obras da
barragem Taquarembó, em Dom Pedrito divisa com Lavras do Sul - no Valor
de R$ 4.098,71/ha.
Mensagem para refletir