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• Engenheiro Civil, graduado pela Universidade Estadual o Maranhão – UEMA, pós-graduado em Auditoria,
Avaliações e Perícias de Engenharia pela Instituição IPOG, em Engenharia Diagnóstica pela Instituição INBEC,
especialista em Mediação e Arbitragem de da Construção Civil e Mercado Imobiliário pela Instituição Câmara
Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial – CBAME, Membro Titular do Instituto de Engenharia Legal de
São Paulo.
Sábado (Matutino)
Início: 8:00
Sábado (Vespertino)
Início: 13:30
Intervalo (16:00 às 16:20)
Término: 19:00
Domingo
Início: 8:00
Intervalo (10:00 às 10:20)
Término: 12:00
Quem está habilitado a
realizar uma inspeção
predial?
O profissional habilitado para realizar as inspeções, é aquele que conhece dos sistemas
que compõe a edificação, ou seja, engenheiros e arquitetos habilitados nos respectivos
conselhos de classe. Quaisquer outros profissionais que as fizerem estarão em
exercício ilegal da profissão
Inspeção predial
Local e Data
Análise
Laudo
Inspeção predial
Locais e sistemas analisados em inspeções prediais: Todas as áreas comuns internas e
externas assim como todos os sistemas construtivos do empreendimento, instalações e
equipamentos dessas áreas devem ser inspecionados e analisados.
• Áreas comuns externas e internas mais usuais dos edifícios residenciais, comerciais e de
escritórios: Térreo, subsolos, escadarias, cobertura, ático;
Sistema de
pressurização Sistema de ar Sistema de
Sistema de condicionado automação
elevadores
Inspeção predial
Normas técnicas mais utilizadas em inspeções:
ABNT NBR 5674/2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de
gestão de manutenção;
O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus
sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os
sistemas são construídos.
Norma de desempenho – 15575/2013
A NBR 15575 tem como objetivo estabelecer e indicar o desempenho, ou seja, o
comportamento que uma edificação deve ter durante o uso. Esse desempenho envolve
durabilidade, segurança e conforto. No quesito durabilidade, por exemplo, a norma cita qual o
tempo mínimo de durabilidade dos diversos subsistemas que compõem uma edificação.
No quesito segurança, podem ser citados os parâmetros que definem a segurança estrutural e
contra incêndios. Já em relação ao conforto, podem ser citados os parâmetros mínimos de
conforto acústico e térmico.
Entretanto, é importante destacar que a Norma de Desempenho não é uma norma de conforto,
e sim de condições mínimas de habitabilidade.
Ensaios tecnológicos
Ensaios destrutivos: Ensaio destrutivo são aqueles que deixam algum sinal na peça ou corpo
de prova submetido ao ensaio, mesmo que estes não fiquem inutilizados
Ensaios não destrutivos: Denomina-se ensaio não destrutivo a qualquer tipo de ensaio
praticado a um material que não altere de forma e permanente suas propriedades físicas,
químicas, mecânicas ou dimensionais. Os ensaios não destrutivos implicam um dano
imperceptível ou nulo.
Ensaios tecnológicos
Exemplos de ensaios destrutivos
• Ensaio de fenolftaleína;
• Extração de corpo de prova para determinação de resistência a compressão;
• Extração de revestimento cerâmico para determinação de parâmetros construtivos.
Ensaios tecnológicos
Exemplos de ensaios não destrutivos
• Aderímetro (ensaio de arrancamento);
• Pacometria;
• Dinamômetro de teste para ancoragem predial;
• Esclerômetro;
• Fenolftaleína;
• Alicate terrômetro;
• Alicate Amperímetro Multímetro;
• Martelo para percussão;
• DMI (Medidor Energia Telemetria Remota);
• Termógrafo.
Ensaios tecnológicos
Ensaio de fenolftaleína
Além disso, apresenta um baixo custo. No entanto, ele pode causar dano no local do ensaio.
Sendo, portanto, necessário realizar algum tipo de reparo depois de fazer o ensaio.
Ensaios tecnológicos
Ensaio de fenolftaleína
Ela possui a capacidade de alterar a cor, conforme o pH. Assim, se o pH for menor do que 9,
será incolor. Porém, se o pH for maior, a cor apresentada será magenta.
Ensaios tecnológicos
Ensaio de fenolftaleína
Dessa forma, é possível utilizar uma solução desse composto, contendo o etanol como
solvente, como um teste qualitativo, que servirá para detectar o grau de profundidade da
carbonatação no concreto.
Além do mais, por ser um teste mais simples, não é necessário mão de obra especializada para
a sua realização. Portanto, ele também apresenta um baixo custo.
Dessa forma, essa solução será borrifada por cima do concreto que foi exposto recentemente.
Ensaios tecnológicos
Ensaio de fenolftaleína
O dióxido de carbono que se encontra no ar, consegue penetra no concreto. Com isso, ele
reage aos componentes alcalinos presentes na pasta de cimento, principalmente com o
hidróxido de cálcio. Dessa forma, ele forma o carbonato de cálcio.
Por fim, esse fenômeno faz com que o concreto tenha o seu pH reduzido de 13 para 9, em
média. Assim, as armaduras ficam mais suscetíveis à corrosão. Assim, de acordo com que a
profundidade da carbonatação vai aumentando com o passar do tempo, vai acontecendo a
despassivação de armaduras.
Ensaios tecnológicos
Ensaio de fenolftaleína
Exemplos práticos
https://www.youtube.com/watch?v=THl_VBx-4Ss
https://www.youtube.com/watch?v=HDtcO75DkVs
Ensaios tecnológicos
Extração de corpo de prova para determinação de resistência a compressão
Ademais, essa extração pode ser realizada não só para o controle de uma obra nova, mas
também para a determinação da resistência de materiais após passarem por uma determinada
deterioração.
https://www.youtube.com/watch?v=sIhPbCCUnH8
https://www.youtube.com/watch?v=spSxWNxJ8XE
Ensaios tecnológicos
Extração de corpo de prova para determinação de resistência a compressão
A resistência à compressão do concreto é conhecida como Fck — uma sigla que em inglês
significa Feature Compression Know (em português significa resistência característica do
concreto à compressão). Ela é medida em megapascal (MPa), e cada 1 mpa corresponde a
uma resistência aproximada de 10 kgf/cm².
O Fck indica, portanto, a qual tensão o concreto tem capacidade de resistir. Essa tensão é a
resultante da divisão entre a força e a área em que ela atuará. Dessa forma, os testes de
resistência no concreto possibilitam confirmar a tensão máxima a que ele resistirá antes de
sofrer ruptura.
Ensaios tecnológicos
Extração de corpo de prova para determinação de resistência a compressão
Devem ser retirados corpos de prova cilíndricos padronizados, conforme indicado na NBR
5.738. O armazenamento deve ser em câmera úmida, também de acordo com as prescrições
normativas.
https://www.youtube.com/watch?v=uTzafHAGI7Q
Ensaios tecnológicos
Aderímetro (ensaio de arrancamento)
O ensaio de arrancamento pode ser realizado, ainda na fase de construção, em painéis teste
para definir qual é a argamassa mais adequada para determinado substrato nas reais condições
do local de aplicação. Como esse teste avalia a interação substrato/revestimento torna-se,
assim, um instrumento para prevenção de possíveis manifestações patológicas na fachada do
edifício.
Ensaios tecnológicos
Aderímetro (ensaio de arrancamento)
As normas aplicadas para este ensaio são a ABNT NBR 13528 -3 /2019 – Revestimento de
paredes de argamassas inorgânicas – Determinação da resistência de aderência à tração –
Parte 3: Aderência Superficial e a ABNT NBR 13749/2013 - Revestimento de paredes e tetos
de argamassas inorgânicas - Especificação.
Ensaios tecnológicos
Aderímetro (ensaio de arrancamento)
Passo a passo do procedimento
Com uma furadeira acoplada a uma broca serra-copo de 50 mm de diâmetro, são feitos os
furos para retirada do corpo de prova. Ao total, são feitos 12 furos aleatórios, de forma a
abranger diversos pontos de blocos e nas juntas entre eles, onde as resistências da aderência
são diferentes.
Após a limpeza da superfície de recorte, sobre cada furo é colada uma pastilha circular, com
resina epóxi ou de poliéster. A pastilha tem ponto de acoplamento para equipamento de
tração.
Ensaios tecnológicos
Aderímetro (ensaio de arrancamento)
Passo a passo do procedimento
Por fim, após todas as amostras serem coletadas da forma correta, são definidas as resistências
a tração apresentadas por cada uma delas, sendo que, de acordo com a ABNT NBR 13749, pelo
menos 8 das 12 amostras coletadas deve apresentar resultado maior do que aquele exigido por
este mesma norma para que o sistema seja aceito como eficiente, resultados esses que são
ilustrados na tabela 02 desta NBR, a qual será apresentada a seguir.
Ensaios tecnológicos
Aderímetro (ensaio de arrancamento)
https://www.youtube.com/watch?v=p8cwm23Bk_0
https://www.youtube.com/watch?v=DgqEaDCuhRw
Atividade 1 - Sexta
Os alunos deverão formar grupos, sendo um total de 4, os quais deverão, através de um determinado
caso de manifestação patológica, determinar quais equipamentos deverão ser utilizados e elaborar um
pequeno relatório de inspeção, o qual deverá conter citações normativas ou bibliográficas do que fora
constatado.
Obs: Para cada grupo o professor irá idealizar um pequeno caso prático o qual conterá uma
manifestação patológica, a qual pode necessitar de um ou mais equipamentos paras os ensaios.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Pacometria (Pacômetro)
https://www.youtube.com/watch?v=U_KGv3bRgv4
https://www.youtube.com/watch?v=a1ifgt0mY0I
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Dinamômetro de teste para ancoragem predial
A norma que rege este tipo de ensaio é a ABNT NBR 16325-1/2014 – Proteção contra
quedas de altura Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e D, a qual dista sobre
os tipos de ancoragem que podem ser utilizados e o procedimento para medição da
carga de suporte das mesmas.
https://www.youtube.com/watch?v=cskBaAcp3-E
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
A realização do ensaio de esclerometria é feita com uma massa martelo que se choca
com a área que está sendo submetida ao teste. Para isso, essa massa martelo recebe o
impulso de uma mola.
Dessa forma, quanto maior for a dureza da superfície, menor será a deformação
permanente, assim como também será menor a reflexão da massa martelo, ou o seu
recuo.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Dessa forma, ele permite uma avaliação das características mecânicas através das
curvas de correlação. Além disso, o ensaio de esclerometria também consegue analisar
as alterações ocorridas ao longo do tempo nas propriedades do concreto.
É necessário realizar esse ensaio 9 vezes na mesma estrutura que está sendo analisada.
Assim, cada um dos resultados apresentados passa por uma análise bem criteriosa. Em
seguida, é feita uma média e também a correção.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Execução do ensaio
Superfície do concreto
– Devem ser secas ao ar, limpas e preferencialmente planas . Evitar superfícies
irregulares, ásperas, curvas ou talhadas, pois não fornecem resultados
homogêneos.
– As superfícies confinadas por formas não-absorventes e lisas, verticais o
inclinadas, fornecem índices esclerométricos com boa correlação com a
resistência do concreto.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Execução do ensaio
Superfície do concreto
– Superfícies úmidas ou carbonatadas devem ser evitadas. Caso se deseje ensaiá-
las, devem ser adequadamente preparadas e se necessário aplicados coeficientes
de correção, os quais devem ser descritos nos resultados
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Área de ensaio
– As áreas de ensaio devem ser preparadas por meio de polimento enérgico com
prisma ou disco de carborundum através de movimentos circulares. Toda poeira e pó
superficial devem ser removidos a seco
– A área deve estar localizada, nas faces verticais de elementos, componentes e peças
de concreto, como pilares, paredes, cortinas, etc;
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Área de ensaio
– A área de ensaio deve estar convenientemente afastada das regiões afetadas por
segregação, exsudação, concentração excessiva de armadura, juntas de concretagem,
cantos, arestas, etc. assim é conveniente evitar bases e topos de pilares, regiões
inferiores de vigas, quando no meio do vão e regiões próximas dos apoios.
– A área deve estar no mínimo 50mm dos cantos e arestas das peças
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Área de ensaio
– A área deve estar compreendida entre 8000mm e 40000mm
– As áreas devem estar geométrica e uniformemente distribuídas pela região da
estrutura que está sendo analisada. O número mínimo de áreas de ensaio deve ser em
função da própria heterogeneidade do concreto, aumentando com esta;
– Peças com grandes volumes de concreto devem ser avaliadas com pelo menos duas
áreas de ensaio, localizadas em faces opostas
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Impactos:
– Em cada área de ensaio devem ser efetuadas no mínimo nove e no máximo 16
impactos;
– Os impactos devem estar uniformemente distribuídos na área de ensaio. Aconselha-
se desenhar em reticulado e aplicas o esclerômetro nas áreas limitadas por ele,
identificando a área ensaiada;
– A distancia mínima entre os centros de 2 pontos de impacto deve ser de 30mm;
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Impactos:
– Devem ser evitados impactos sobre agregados, armaduras, bolhas, etc;
– Não é permitido mais de um impacto sobre um mesmo ponto. Quando isso ocorrer, o
segundo valos lido não deve ser considerado no cálculo dos resultados.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Resultados
• Calcular a média aritmética dos n (9 a 16) valores individuais dos índices
esclerométricos correspondentes a uma única área de ensaio;
• Desprezar todo índice esclerométrico individual que esteja afastado em mais de 10%
do valor médio obtido e calculara média aritmética.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Resultados
• O índice esclerométrico médio final deve ser obtido com no mínimo 5 valores
individuais. Quando isso não for possível o ensaio esclerométrico dessa área deve ser
abandonado;
• Nenhum dos índices esclerométricos individuais restantes devem diferir em mais do
que 10% da média final. Se isso ocorrer o ensaio dessa área deve ser abandonado;
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Resultados
• Corrigir se necessário o valor médio do índice esclerométrico obtido de uma área de
ensaio para um índice correspondente à posição horizontal. Os coeficientes de
correção devem ser fornecidos pelo fabricante do esclerômetro.
• O valor obtido denomina-se índice esclerométrico médio da área de ensaio e deve ser
indicado por IE
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
Resultados
• Obter o índice esclerométrico médio efetivo de cada área de ensaio, usando a
equação: IEe = k x IE
Onde:
– IEe: Índice esclerométrico médio efetivo
– K: Coeficiente de correção do índice esclerométrico, obtido quando da aferição do
aparelho
– IE : Índice esclerométrico médio
• De cada área de ensaio, obtém-se um único índice esclerométrico médio efetivo
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Esclerômetro
https://www.youtube.com/watch?v=gBwvZVSqfJw
https://www.youtube.com/watch?v=eipGnLUP9sY
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Alicate terrômetro
A tensão induzida nesta bobina gera uma corrente induzida. O sistema interno do
alicate amperímetro lê esta corrente induzida e consegue determinar o valor da
corrente que passa pelo condutor. O valor obtido aparece na tela para leitura.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Martelo para percussão
Conhecido como “bate fofo”, esse teste consiste em mapear toda a fachada,
localizando os pontos através do som.
Realizado por um profissional que faz batidas leves com um martelo de borracha ou
nylon no revestimento, é possível detectar onde o emplacamento e o revestimento
precisa de reparo.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Martelo para percussão
Pode até parecer simples, mas é necessário que o profissional tenha experiência, tanto
para a realização da análise de toda a superfície a ser observada, quanto em trabalho
em altura, visto que fachadas tem vários metros de comprimento na vertical. Portanto,
não é um trabalho para o zelador fazer!!
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Martelo para percussão
Durante o teste, se o som for cavo, por exemplo, é um sinal de que a fachada pode
estar com ar nas paredes ou um problema de aderência. Caso essas questões não sejam
tratadas, a fachada pode apresentar, mais tarde, rachaduras, infiltrações ou até ocorrer
um descolamento do revestimento.
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
Martelo para percussão
https://www.facebook.com/maristaengenharia/videos/ensaio-de-teste-de-percuss%C3
%A3o-em-fachada-realizado-pela-marista-engenhariamarista/1263873313757331
/
https://www.youtube.com/watch?v=0LNR8st4kZ8
https://www.facebook.com/studiumeng/videos/teste-de-percuss%C3%A3o-em-fachad
as-ligue-o-som-e-perceba-a-import%C3%A2ncia-da-utiliza%C3%A7%C3%A3o/6609
76821220484
/
Engenharia Diagnóstica -
Equipamentos
• DMI (Medidor Energia Telemetria Remota)
https://www.youtube.com/watch?v=oW56NHzU4QI
https://www.youtube.com/watch?v=5L5o1zJd9Do
Atividade 2 – Sábado Manhã
Os alunos deverão formar grupos, sendo um total de 4, os quais deverão formular um pequeno laudo de uma
inspeção predial. O laudo deve conter todas as informações pertinentes do imóvel, como por exemplo, tipologia,
data de construção, idade do imóvel, estado de conservação e todas as informações que o grupo achar necessário.
Para a elaboração do laudo, cada grupo deverá escolher uma edificação(Pode ser a casa de alguém do grupo ou
uma edificação encontrada na internet). Após a definição da edificação, os alunos deverão atribuir para esta pelo
menos dois tipos de manifestações patológicas, as quais devem ser apresentadas no laudo, assim também como
deve ser apresentado um prognóstico de cada uma delas. O laudo deve conter registros fotográficos dessas
manifestações (podem ser exemplificativas, como fotos encontradas na internet) e especificar quais equipamentos
foram necessários para constatação da manifestação patológica, assim como devem apresentar os comentários dos
ensaios realizados com cada equipamento.
Sugestões de manifestações: Fissuras, Infiltrações, Eflorescência, Corrosão da armadura de aço, Deterioração do
concreto armado, Descascamento de pintura, Descolamento de revestimento cerâmico, falha em ancoragem
predial, potencial má qualidade de energia, superaquecimento de cabeamentos, etc.
Obs1: O laudo deve conter de 1 a 3 folhas.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Câmera termográfica
De acordo com COSTA (2014), apud. TAKEDA (2018), temos as fachadas como
elementos de extrema importância em uma edificação pelo fato de estes serem o
elemento de transição do ambiente externo para o interno.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Além disso, Tal sistema tem como principais funções: a estética (silhueta, volumes,
formas, cor, entre outros); proteção da ação dos agentes agressivos exteriores
(atmosféricos, acústicos, intrusos, entre outros); comunicação entre o interior e
exterior em termos de iluminação (entrada de luz natural), visual (vistas) e higiene
(ventilação natural). (FLORES-COLEN, 2009, apud., TAKEDA, 2018). Abaixo
podemos ver uma ilustração de alguns agentes que podem vir a interagir com o
SVVIE, sendo estes permanentes ou cíclicos.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Segundo o Instituto de Pesquissas Tecnologicas – IPT (1988), apud TAKEDA, 2018,
existe um entendimento relacionados aos critérios e requisitos do desempenho dos
sistemas construtivos de uma edificação, os quais são classificados como condições
qualitativas (Requisitos) e condições quantitativas (Critérios), as quais um
determinado produto deve atender quando submetido as condições de exposições, de
modo que este satisfaça as exigências dos usuários.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Neste ponto é pertinente relembrar que essas condições só conseguem ser alcançadas
quando há a aplicação dos corretos procedimentos de manutenção de um sistema, de
modo a mantê-lo apto a desempenhar suas funções durante seu período de vida, o que
nos leva ao conceito de Vida útil de projeto, o qual fora apresentado pela norma de
desempenho, a ABNT NBR 15575:2013. Este conceito estabelece, segundo a norma
de desempenho, idades mínimas e máximas para os sistemas construtivos, as quais
podem ser observadas a seguir.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Assim, como já comentado, e também como pode ser observado nas considerações
apresentadas na tabela da ABNT NBR 15575, essa vida útil só pode ser atingida se
forem executados os procedimentos de manutenções adequados. Por isso, a própria
norma apresenta um gráfico o qual apresenta o desempenho em função do tempo em
relação a execução ou não das manutenções do sistema.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Assim, como já comentado, e também como pode ser observado nas considerações
apresentadas na tabela da ABNT NBR 15575, essa vida útil só pode ser atingida se
forem executados os procedimentos de manutenções adequados. Por isso, a própria
norma apresenta um gráfico o qual apresenta o desempenho em função do tempo em
relação a execução ou não das manutenções do sistema.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Através do ensaio comentado nesta aula, a termografia, é possível a identificação de
áreas ou de locais pontuais cuja temperatura esta alterada com base em relação a um
padrão já estabelecido (TAKEDA, 2018). Dessa forma, é possível a identificar de
patologia em fachadas ou em outros elementos, de modo a observar se este vem
atendendo aos requisitos da norma de desempenho.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
As medições realizadas com o termógrafo tomam como base um espectro
eletromagnético, o qual apresenta os comprimentos de ondas de radiação
infravermelha, cujos comprimentos podem ser captados pelos equipamentos
utilizados.
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
e=
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Onde é a emissividade de um determinado objeto, à qual é encontrada pela razão
entre a energia emitida por um corpo negro perfeito (Wbb) e a de um objeto normal na
mesma temperatura (Wobj). A emissividade de um objeto varia de 0 a 1, sendo que
quanto mais próximo de 1, maior é a emissividade do mesmo.
e=
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Quando temos um objeto cuja emissividade é a mesma em todos os comprimentos de
onda, o chamamos de corpo cinza, o qual tem sua energia de emssicao determinada
pela Lei de Stefan-Bolzmann’s, dada pela seguinte expressão:
W = esT4
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
Neste caso temos o sendo a emissividade, como já apresentado anteriormente, o
como a constante de Stefan-Boltzmann’s e T como a temperatura.
Ilustração 3 – Representação esquemática da situação da medicao termográfica geral. 1 Meio adjacente; 2 Objeto; 3 Atmosfera; 4 Câmera
Fonte: FLIR – The Ultimate Infrared Handbook for R&D Professionals (2014), apud, TAKEDA 2018).
TERMOGRAFIA DA
ENGENHARIA
APRESENTAR CASO PRÁTICO DE TRABALHO REALIZADO COM
TERMOGRAFIA EM CONDOMÍNIO COM 11 TORRES NA CIDADE DE SÃO
LUÍS-MA, O QUAL ESTA LOCALIZADO NO BAIRRO DO GRAND PARK.
Atividade 3 – Sábado a tarde
Os alunos devem formar grupos, sendo um total de 4, os quais deverão pesquisar sobre e
formular situações problemas relacionadas a edificações que possuem problemas os quais
podem ser detectados com a utilização de termografia. Na formulação dessas situações
deve haver registros fotográficos para que possa ser identificado o problema (procurar na
internet), assim também como um breve enredo explicando a situação deste (onde ocorre,
quem ou o que afeta, tempo de recorrência e quaisquer outras informações relevantes).
A partir do enredo criado, deve elaborar relatório técnico, o qual deve conter comentários
técnicos relacionados as imagens termográficas escolhidas pelos alunos, comentários
esses que devem relacionar o problema com a norma de desempenho.