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Desenvolvimento Motor Da Fala e Da Linguagem 2
Desenvolvimento Motor Da Fala e Da Linguagem 2
LINGUAGEM
Faculdade de Minas
Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3
3- A LINGUAGEM............................................................................................ 6
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 30
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NOSSA HISTÓRIA
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Por outro lado, talvez seja difícil compreender a fala de uma outra criança,
apesar dela utilizar palavras e frases para expressar suas ideias.
É possível ainda encontrar uma terceira criança que fale corretamente, mas
tenha dificuldades para seguir instruções.
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2- O CONTEXTO DA LINGUAGEM
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3- A LINGUAGEM
A linguagem é um exemplo de função cortical superior, e seu desenvolvimento
se sustenta, por um lado, em uma estrutura anatomofuncional geneticamente
determinada e, por outro, em um estímulo verbal que depende do ambiente.
Isto é, a linguagem não pode ser atribuída inteiramente nem a uma estrutura
inata, nem à aprendizagem. Qualquer criança vai adquirir qualquer linguagem a que
for exposta, mas a aprendizagem não pode acontecer sem que exista algum
mantido por uma rede de neurônios distribuída entre diferentes regiões cerebrais.
Desde pequenos já existe a comunicação, mas esta não é feita por meio oral.
A linguagem é um sistema de símbolos culturais internalizados, e é utilizada com o
fim último de comunicação social. Assim como no caso da inteligência e do
pensamento, o seu desenvolvimento passa também por períodos até que a criança
chegue a utilização de frases e múltiplas palavras.
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5- OS SISTEMAS DA LINGUAGEM
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Os sistemas fonológico e
gramatical conferem à linguagem
sua forma.
O sistema pragmático
descreve o modo como a linguagem
deve ser adaptada a situações
sociais específicas, transmitindo
emoções e enfatizando significados.
Ao nascer, a criança não entende o que lhe é dito. Somente aos poucos
começa a atribuir um sentido ao que escuta. Do mesmo modo acontece com a
produção da linguagem falada. O entendimento e a produção da linguagem falada
evoluem.
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O desenvolvimento
infantil se inicia ainda na vida
uterina, com o crescimento
físico, a maturação neurológica,
a construção de habilidades
relacionadas ao comportamento
e as esferas cognitiva, afetiva e
social. A primeira infância, que abrange a idade entre zero a cinco anos, é a fase em
que a criança se encontra mais receptiva aos estímulos vindo do ambiente e o
desenvolvimento das habilidades motoras ocorre muito rapidamente.
A primeira etapa motora que o bebê deve alcançar é o controle de cabeça até
três meses de vida. O rolar deve aparecer por volta dos cinco meses e o sentar
sozinho aos seis meses.
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É importante lembrar que essas etapas não devem ser seguidas como regra,
pois é normal haver uma variação na idade dos aparecimentos de cada marco motor.
6- DESENVOLVIMENTO DA FALA E DA
COMUNICAÇÃO
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A variabilidade de
movimentos orais para a produção da fala se desenvolve com as diferentes fases de
alimentação, em associação com a crescente capacidade respiratória e o
desenvolvimento motor global.
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Os sons de: b;d;v;z;j; sonoros, são produzidos pela ação das cordas vocais e
se mostram mais sistemáticos quando o bebê desenvolve bom equilíbrio de cabeça
e reação de retificação à mudança da cabeça no espaço.
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Podemos encontrar uma fala com pouca memória para uma sequência de sons
onde a fala é basicamente de monossílabos;
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Por volta dos quatro aos seis anos de idade, a maioria das crianças já adquiriu
a gramática básica da sentença.
9- AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
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Ao nascer, a criança não entende o que lhe é dito. Somente aos poucos começa a
atribuir um sentido ao que escuta. Do mesmo modo acontece com a produção da
linguagem falada. O entendimento e a produção da linguagem falada evoluem.
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É importante ressaltar que é a relação do bebê com sua mãe, ou com a pessoa
que cuida dele, que lhe dá elementos para compreender seu choro.
Além do choro, a criança começa a produzir o arrulho, que é a emissão de um
som gutural, que sai da garganta, que se assemelha ao arrulho dos pombos.
No desenvolvimento da
linguagem, os bebês começam
imitando casualmente os sons que
ouvem, através da ecolalia. Por
exemplo: os bebês repetem repetidas
vezes os sons como o “da – da – da”,
ou “ma – ma – ma – ma”. Por isso as
crianças que tem problema de
audição, não evoluem para além do balbucio, já que não são capazes de escutar.
Por volta dos 10 meses, os bebês imitam deliberadamente os sons que ouvem,
deixando clara a importância da estimulação externa para o desenvolvimento da
linguagem.
Ao final do primeiro ano, o bebê já tem certa noção de comunicação, uma idéia
de referência e um conjunto de sinais para se comunicar com aqueles que cuidam
dele.
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Com 1 ano:
Entre 1 e 2 anos:
Entre 2 e 3 anos:
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Entre 3 e 4 anos:
Entre 4 e 5 anos:
Entre 5 e 6 anos:
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Na fase inicial da fala lingüística a criança costuma dizer uma única palavra,
atribuindo a ela no entanto o valor de frase. Por exemplo, diz ua, apontando para
porta de casa, expressando um pensamento completo; eu quero ir pra rua. Essas
palavras com valor de frases são chamadas holófrases.
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É por isso que a criança quer comprar “pães”, traze – los nas “mães”. Aos 6
anos a criança fala utilizando frases longas, tentando utilizar corretamente as normas
gramaticais.
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Segundo ele tanto o biológico quanto as interações com o mundo social são
importantes para o desenvolvimento da linguagem (interacionista).
É como se a criança falasse em voz alta para si mesma. Contudo ela também
usa a linguagem socializada, que tem como objetivo se fazer entendida pelo
interlocutor.
Já de acordo com Vygostisky “não basta apenas que a criança esteja ‘exposta’
à interação social, ela deve estar ‘pronta’, no que se refere à maturação, desenvolver
o (s) estágio (s) para compreender o que a sociedade tem para lhe transmitir:
Pré – operatório, de 1;6/2 anos a 7/8 anos, fase das representações, dos símbolos;
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Operatório – formal, de 11/12 anos em diante, fase em que a criança raciocina, deduz,
etc. “
Para fazer uma síntese do que torna fácil ou difícil de aprender para a criança,
apresentamos o quadro abaixo:
A LÍNGUA É
DIFÍCIL
A LÍNGUA É FÁCIL QUANDO QUANDO
É dividida em
É integral pedaços
É chata e
É interessante desinteressante
Esta fora de um
Faz parte de um acontecimento social contexto
Não possui
Tem utilidade social valor social
Não tem
finalidade para
Tem propósito para a criança a criança
É imposta por
A criança a utiliza por opção outra pessoa
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Alguns sinais de possíveis alterações podem ser detectados na criança ainda muito
pequena, como ausência de contato de olhos; não reação a sons como telefone e
campainha; não reação quando chamada pelo nome; volume de televisão muito alto;
ausência de fala ou fala incompreensível; vocabulário restrito; dificuldade de interação
social e agressividade. alguns sinais de alerta para desordens da linguagem na
criança, tais como: nenhuma palavra emitida até os 18 meses; não colocação de duas
palavras juntas aos dois anos; ausência de desempenho imitativo e simbólico aos
dois anos; não formação de sentenças aos três anos; discurso incompreensível aos
três anos). O balbuciar que normalmente é produzido por volta dos 10 meses de
idade, quando atrasado, pode prognosticar desordens da fala.
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BIBLIOGRAFIA
SAMPAIO, Fátima Silva. Linguagem na Educação Infantil. Fortaleza, SEDUC, 2003
pp. 12 – 18.
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Martins VO, Rodrigues A, Andrade RV, et al. Perfil epidemiológico dos distúrbios da
comunicação humana atendidos em um ambulatório de Atenção Primária à Saúde.
Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2008:159-66. [Citado em 2011 jul. 20] Disponível
em: http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa.
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