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TIPOS DE MANUTENÇÃO

UNIDADE II
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Elaboração
Thiago José Donegá

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................4

UNIDADE II
MANUTENÇÃO PREVENTIVA..............................................................................................................................................................5

CAPÍTULO 1
O QUE É MANUTENÇÃO PREVENTIVA E ONDE É UTILIZADA....................................................................................... 5

CAPÍTULO 2
EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA................................................................................................................... 14

REFERÊNCIAS.................................................................................................................................................21
INTRODUÇÃO

Segundo Kardec e Nascif (2009), os diversos tipos de manutenção são


caracterizados de acordo com a maneira como se realiza a intervenção nos
sistemas, nas instalações e nos equipamentos.

Os tipos principais de manutenção são definidos de acordo com algumas práticas


básicas. Dessa forma, podem ser divididos em seis tipos:

» corretiva não planejada;

» corretiva planejada;

» preventiva;

» preditiva;

» detectiva;

» engenharia de manutenção.

Encontra-se um número variado de ferramentas que utilizam em seu nome a


palavra MANUTENÇÃO, mas elas não são tipos de manutenção, e sim ferramentas
que propiciam a aplicação dos seis tipos de manutenção citados (KARDEC;
NASCIF, 2009).

Dentre essas ferramentas, destacam-se a Manutenção Produtiva Total (TPM) e


a Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) (KARDEC; NASCIF, 2009).
A MCC é um método estruturado para identificar sistematicamente quaisquer
falhas funcional dos equipamentos. Além disso, identifica as prováveis causas
dessas falhas a fim de estabelecer a melhor estratégia de manutenção, garantindo
a confiabilidade e segurança da operação dos equipamentos (WIKOFF, 2008).

Objetivos
» Mostrar as características de cada tipo de manutenção.

» Apresentar vantagens e desvantagens dos tipos de manutenção.

» Indicar onde e como podem ser melhor utilizados os diferentes tipos de


manutenção.

» Apresentar algumas técnicas de manutenção.


MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
UNIDADE II

CAPÍTULO 1
O QUE É MANUTENÇÃO PREVENTIVA E ONDE É UTILIZADA

1. Introdução
“Manutenção preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir
ou evitar a falha ou queda no desempenho, obedecendo a um
plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos
de tempo” (KARDEC; NASCIF, 2009).

A manutenção preventiva é basicamente uma atividade programada baseada


em um cronograma de atividades de manutenção que são realizadas antes
do provável aparecimento de uma falha. Essas atividades incluem inspeções,
limpezas, lubrificação, ajustes, conservação e troca de componentes.

Vejamos um exemplo de manutenção preventiva, em que se considerado o motor


de um automóvel (TELECURSO 2000, 2000):

É necessário que o dono do automóvel troque o óleo do cárter


periodicamente.

Caso ele não faça essa operação no período correto, correrá sérios
riscos de danificar os componentes que fazem parte do motor.

Como o usuário deveria fazer para controlar essa troca de óleo?

Esse controle pode ser realizado, de forma que o usuário acompanhe


a quilometragem do carro, e assim, baseado neste registro faça
a previsão da troca do óleo, em relação à última troca realizada
(com adaptações).

Essa previsão é um exemplo simples de uma manutenção preventiva.

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Figura 7. Troca de óleo do cárter de um automóvel.

Fonte: http://www.milleniumpneus.com.br/wp-content/uploads/2012/05/oleo-de-motor.jpg.

A manutenção preventiva se baseia em recomendações feitas pelo fabricante ou


registros realizados de acordo com manutenções já realizadas no equipamento ou
equipamentos similares. A partir dessas informações, a Engenharia da Manutenção
monta os cronogramas de manutenção periódica.

Podemos considerar como um outro exemplo as lâmpadas de mesas cirúrgicas.


Considerando que uma lâmpada de LED utilizada em um foco cirúrgico (figura
8) tenha vida útil de 40 mil horas e que a iluminação, durante uma cirurgia, é um
fator extremamente importante, a troca dessa lâmpada deverá ser realizada antes
de ela apresentar uma possível falha. Portanto, quando essa lâmpada atingir o
tempo de vida útil (40 mil horas), ela deverá ser substituída, independentemente
de estar em ótimas condições de uso, de forma a prevenir possíveis falhas.

Figura 8. Foco cirúrgico.

Fonte: http://img.medicalexpo.com/pt/images_me/photo-g/70723-6973453.jpg.

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Segundo Kardec e Nascif (2009), em setores como a aviação, a manutenção


preventiva é adotada de forma imperativa, visto que, para determinados
componentes e/ou sistemas, o fator de segurança se sobrepõe aos demais.

Segundo Kardec e Nascif (2009), nem sempre os fabricantes dos equipamentos


fornecem os dados necessários para serem inseridos nos planos de manutenção
preventiva. Dessa forma, a definição de periodicidade inserida no cronograma
deve ser estipulada a partir de históricos de manutenção.

Os históricos de manutenção podem ser obtidos a partir de plantas similares,


operando em condições similares, por meio de fichas de serviço de manutenção
e/ou relatórios de manutenção. O Quadro 2 apresenta um exemplo de ficha de
manutenção corretiva, em que podem ser anotadas informações sobre a manutenção
realizada, que são inseridas no banco de dados de manutenção da empresa.

Moro e Auras (2007) enfatizam a importância da ficha de serviço de manutenção:

Tem por objetivo documentar os problemas executados no


equipamento durante o tempo de manutenção, seja na oficina
de manutenção ou seu local. Nesta ficha são anotadas as peças
substituídas, modificações feitas, outros problemas encontrados,
bem como a provável causa do defeito. Esta ficha de serviço
deverá ser arquivada em uma pasta que mostre toda a história
de manutenção do referido equipamento. É importante destacar
o número total de horas trabalhadas, pois isto servirá para o
cálculo do custo da manutenção corretiva realizada. (MORO;
AURAS, 2007).

Quadro 2. Exemplo de ficha de serviços de manutenção.

IP – Indústria de Peças S.A. Ficha de Serviço n. _____ / 2017


Equipamento: _________________________________________________________ N° __________
Executor: ______________________________________ Data: _____ / _____ / 2017
Hora inicio: _________ Hora final: _________ Total de horas trabalhadas: ________
Defeito(s) encontrado(s):

Causa provável:

Procedimento:

Peça(s) substituída(s):

Assinatura do Executor: Assinatura do Responsável do Setor:


Fonte: Moro e Auras, 2007.

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De acordo com Kardec e Nascif (2009), devido a essa forma de realizar a previsão
da manutenção, podem ocorrer duas situações na manutenção preventiva:

» Ocorrência de falhas antes de se completar o período previsto para a


manutenção programada.

» Realização de manutenção/troca no equipamento de peças que ainda estejam


em perfeito estado de funcionamento.

Não se pode descartar que, durante a vida útil de máquinas e equipamentos, podem
ocorrer falhas entre duas intervenções preventivas, de forma que será necessário
realizar uma intervenção corretiva nesse caso (KARDEC; NASCIF, 2009).

Kardec e Nascif (2009) ressaltam que alguns aspectos devem ser levados em
consideração para que se realize a adoção de um regime de manutenção preventiva.
A seguir, apresentamos alguns desses aspectos:

» Quando não é possível a adoção da manutenção preditiva.

» Onde aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação


exigem uma situação de confiabilidade, normalmente para substituição
de componentes.

» Por necessidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional.

» Em casos em que há riscos de degradação do meio ambiente.

» Em máquinas, equipamentos e sistemas complexos e/ou de operação


contínua. Ex.: petroquímica, siderúrgica, indústria automobilística etc.

A manutenção preventiva será mais interessante quanto maior for a facilidade


e simplicidade de reposição de peças/sobressalentes; quanto maiores forem
os custos de falhas; quanto maior for o índice de prejuízo das falhas para a
produção; quanto mais as falhas resultarem em implicações na segurança pessoal
e operacional (KARDEC; NASCIF, 2009).

Apesar das vantagens apresentadas por Kardec e Nascif (2009), os autores


sugerem que cada caso deve ser verificado em particular, pois, se a manutenção
preventiva for aplicada para qualquer equipamento ou sistema sem uma análise
prévia, podem ocorrer desvantagens na utilização desse tipo de manutenção
preventiva, conforme abaixo:

Se, por um lado, a manutenção preventiva proporciona um


conhecimento prévio das ações, permitindo uma boa condição

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de gerenciamento das atividades e nivelamento de recursos, além


de previsibilidade de consumo de materiais e sobressalentes, por
outro lado, promove, via de regra, a retirada do equipamento ou
sistema de operação para execução dos serviços programados
apesar de estarem operando relativamente bem. Assim, possíveis
questionamentos à política de manutenção preventiva sempre serão
levantados quando o conjunto de fatores não for suficientemente
forte ou claro em prol dessa política. (KARDEC; NASCIF, 2009).

2. Intervalos de tempo
Manutenção preventiva são serviços preventivos baseados em intervalos definidos
de tempo, ou seja, são predeterminados por meio de programação (preventiva
sistemática, inspeção, lubrificação ou rotina) estabelecida por unidades de
calendário (dia, semana, mês, bimestre etc.) ou por unidade não calendário
(horas de funcionamento, quilômetros rodados, horas de voo, ciclo de trabalho,
entre outros) (CIMM).

Figura 9. A lubrificação é uma manutenção preventiva realizada de forma programada.

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-PACwq64OhUM/VoT1yU7bbqI/AAAAAAAAA2E/AOGFWzpQlMo/s1600/tpm%2Bnedir.jpg.

Segundo SENAI (2008, p. 16), “As tarefas de manutenção são


repetidas periodicamente, em intervalos fixos, em função da
utilização das máquinas e equipamentos, independentemente
da condição do equipamento”. Além disso, podemos definir os
intervalos de intervenção preventiva como:

» Tempo calendário: mensal, semestral, anual.

» Horas de funcionamento: compressores.

» Quilômetros rodados: veículo.

» Horas de voo: aviões.

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» Ciclos de trabalho: elevadores.

» Toneladas produzidas: forno elétrico.

» Peças fabricadas: cilindro de laminador.

» Número de corridas: refratários de fornos.

Figura 10. Corrida (vazamento) de metal de um alto forno.

Fonte: http://artdesign21.narod.ru/image/1/a53b00325a1ec620261bbef7062_prev.jpg.

Frequências ou intervalos entre tarefas

Segundo Mobley (2008c), para estabelecer uma frequência ou intervalo entre


tarefas, é necessário definir a existência de dados de experiência operacional
aplicáveis ​​que sugerem um intervalo efetivo para a realização da tarefa. De
acordo com o autor, informações adequadas podem ser obtidas a partir de um
ou mais dos seguintes itens:

» Conhecimento prévio de outros equipamentos similares, o que mostra que


uma tarefa de manutenção agendada ofereceu evidências aplicáveis, efetivas
e economicamente valiosas substanciais.

» Informações de testes do fabricante e/ou fornecedor, com indicações de


tarefas de manutenção programada, que serão aplicáveis e efetivas para o
item que está sendo avaliado.

» Dados de confiabilidade e previsões.

As considerações de segurança e os custos precisam ser abordados quando do


estabelecimento dos intervalos de manutenção. As inspeções programadas e
os intervalos de substituição devem coincidir sempre que possível, e as tarefas
devem ser agrupadas para reduzir o impacto operacional (MOBLEY, 2008c).

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O intervalo de substituição de segurança pode ser estabelecido a partir da


distribuição de falha cumulativa para o item, escolhendo-se um intervalo de
substituição que resulte em uma probabilidade extremamente baixa de falha
antes da substituição. Quando uma falha não causa risco de segurança, mas
causa perda de disponibilidade, o intervalo de substituição é estabelecido em um
processo de troca envolvendo o custo dos componentes de substituição, o custo
da falha e o requisito de disponibilidade do equipamento (MOBLEY, 2008c).

Existem modelos matemáticos para determinar frequências e intervalos entre


tarefas, mas esses modelos dependem da disponibilidade de dados apropriados.
Esses dados são específicos para determinadas indústrias e os padrões dessas
indústrias. Nesses casos, data sheets com informações adequadas a cada caso e
situção devem ser consultados conforme apropriado (MOBLEY, 2008c).

Se os dados de confiabilidade forem escassos se não houver conhecimento prévio


de outros equipamentos similares ou se houver uma similaridade insuficiente
entre os sistemas anterior e atual, a frequência do intervalo da tarefa só pode
ser estabelecida inicialmente por pessoal experiente, usando-se bom senso
e experiência operacional em conjunto com os melhores dados operacionais
disponíveis e dados de custo relevantes (MOBLEY, 2008c).

3. Objetivos da manutenção preventiva


Moro e Auras (2007) citam como objetivos principais das empresas ao aplicarem
a manutenção preventiva:

» redução de custos;

» garantia da qualidade do produto;

» aumento de produção;

» preservação do meio ambiente;

» aumento da vida útil dos equipamentos;

» redução de acidentes do trabalho.

Os objetivos citados são influenciados diretamente pela atuação da manutenção


preventiva, dessa forma, a seguir apresentaremos com um pouco mais de detalhes
esses objetivos e quais são suas relações com a manutenção preventiva.

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Redução de custos: em sua grande maioria, as empresas buscam reduzir os


custos incidentes nos produtos que fabricam (MORO; AURAS, 2007).

Segundo Moro e Auras (2007), a manutenção preventiva pode contribuir para a


redução de custos atuando nas peças sobressalentes, nas paradas de emergência
etc., aplicando o mínimo necessário, ou seja:

» Sobressalente X compra direta.

» Horas ociosas X horas planejadas.

» Material novo X material recuperado.

Qualidade do produto: nem sempre a concorrência no mercado ganha com


menores custos. Porém, muitas vezes um produto de melhor qualidade leva
vantagem (MORO; AURAS, 2007).

De acordo com Moro e Auras (2007), a fim de se alcançar a meta qualidade do


produto, a manutenção preventiva necessita ser aplicada com maior rigor, ou seja:

» Máquinas deficientes X máquinas eficientes.

» Abastecimento deficiente X abastecimento otimizado.

Aumento de produção: o crescimento de produção em uma empresa se


constitui em atender ao aumento da demanda do mercado. É preciso manter a
fidelidade dos clientes já cadastrados e conquistar outros, cumprindo com os
prazos de entrega dos produtos (MORO; AURAS, 2007).

Conforme Moro e Auras (2007), a manutenção preventiva contribui para alcançar


essa meta intervindo no binômio:

» Produção atrasada X produção em dia.

Efeitos no meio ambiente: em algumas empresas, a poluição causada pelos


seus processos industriais é, inevitavelmente, o ponto mais crítico do processo.
Nessas organizações, a manutenção preventiva pode trabalhar no sentido de
colaborar com a meta da empresa em diminuir ou até mesmo eliminar a poluição.
O primeiro passo a ser dado para alcançar esse objetivo é atuar nos equipamentos
antipoluição (MORO; AURAS, 2007). Ou seja:

» Equipamentos sem acompanhamento X equipamentos revisados.

» Poluição X ambiente normal.

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Aumento da vida útil dos equipamentos: em geral, é um fator que, na maior


parte das vezes, não pode ser obtido de forma isolada. Esse fator, geralmente,
é consequência de:

» redução de custos;

» qualidade do produto;

» aumento de produção;

» efeitos do meio ambiente.

Ao atuar nesses itens, a manutenção preventiva colabora com o aumento da vida


útil dos componentes e dos equipamentos.

Redução de acidentes do trabalho: não é difícil encontrar uma empresa onde


um dos maiores problemas encontrados é o número de acidentes que ocorrem
com seus funcionários e equipamentos (MORO; AURAS, 2007).

Conforme Moro e Auras (2007), os acidentes no trabalho causam:

» aumento de custos;

» diminuição do fator qualidade;

» efeitos prejudiciais ao meio ambiente;

» diminuição de produção;

» diminuição da vida útil dos equipamentos.

A manutenção preventiva pode atuar na melhoria dos programas de segurança


e na prevenção de acidentes (MORO; AURAS, 2007).

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CAPÍTULO 2
EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

1. Planejamento e controle da manutenção


A manutenção preventiva é realizada com base em planos de manutenção (SENAI,
2008).

Tais planos são elaborados previamente e implantados em software de


gerenciamento de manutenção. Tais softwares geram as Ordens de Serviço 1
com frequências pré-determinadas (SENAI, 2008).

A execução da manutenção preventiva é realizada com base em uma programação


de parado do equipamento ou da planta, em períodos pré-determinados e em
comum acordo com o departamento de Planejamento e Controle da Produção
(SENAI, 2008).

A seguir, apresentaremos as três etapas necessárias (método) para a execução


da manutenção preventiva.

Etapa 1: Planejamento da Manutenção

Atualmente, o planejamento da manutenção é feito utilizando-se sistemas


informatizados. Os cadastros dos equipamentos e a criação de planos de
manutenção são feitos nessa etapa (SENAI, 2008). Esses planos indicam todas as
informações necessárias para orçamento, programação e execução das atividades,
apuração de custo e formação do histórico das intervenções (SENAI, 2008).

Figura 11. A primeira etapa da execução da manutenção preventiva é o planejamento.

Fonte: http://sebrae.ms/wp-content/uploads/2014/06/planoo.jpg.

1 Ordem de Serviço (OS) preventiva: é um documento gerado pelo plano de manutenção. Contém os detalhes da atividade a ser realizada,
além de fornecer todas as informações essenciais à sua execução (SENAI, 2008).

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Etapa 2: programação da manutenção

A programação da manutenção visa executar todas as solicitações


de serviços planejadas, otimizar a duração do evento, evitar
interferências entre serviços, bem como melhorar a utilização
dos recursos (SENAI, 2008).

A programação dessa etapa é cumprida com base nas Ordens de Serviço. Nesse
documento, especifica-se a programação das tarefas de manutenção, o que
permite saber quais recursos humanos e quais materiais/sobressalentes serão
necessários (SENAI, 2008).

Etapa 3: controle da manutenção

Nessa etapa, o controle da manutenção é realizado por meio do fornecimento de


dados para o banco de dados, com históricos, relatórios e análise dos indicadores
de desempenho da manutenção (SENAI, 2008).

Devido ao grande número de ordens de serviço e operações, a análise de


nivelamento de recursos, interferências e determinação dos caminhos críticos
podem se tornar muito complexas e trabalhosas quando feitas de forma manual.
Em vista disso, pode-se encontrar no mercado atual um grande número de
softwares que podem auxiliar nessas atividades (SENAI, 2008).

Se, por um lado, a manutenção preventiva possibilita conhecer com antecedência


as ações que serão realizadas, por outro lado, causa a retirada do sistema ou
equipamento de operação para possibilitar a execução dos serviços programados.
Como consequência, pode haver um aumento de custos, ao se substituírem
itens ou componentes ou até mesmo equipamentos que estejam em condições
de operar por mais algum tempo (SENAI, 2008).

Em vista disso, há a necessidade de se avaliar, na implantação do Plano de


Manutenção, a possibilidade de se utilizar a Manutenção por Condição
(Preditiva). Caso isso não seja viável, realiza-se a implantação da Manutenção
a Intervalos Fixos (Preventiva) (SENAI, 2008).

Segundo Senai (2008), outro fator que deve ser considerado para definição de
qual tipo de manutenção será empregado é a classificação dos equipamentos
conforme sua criticidade:

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a. equipamentos cuja falha provoca parada total da produção;

b. equipamentos cuja falha provoca parada parcial da produção devido ao


fato de haver reserva no local pelo uso de redundância/stand-by, ou porque
são responsáveis por somente uma parcela da produção;

c. equipamentos cuja falha não interfere na produção.

Após definir o tipo de manutenção que será utilizado e as técnicas que serão
empregadas, recomenda-se dar atenção especial aos equipamentos mais críticos
(criticidade A) (SENAI, 2008).

2. Fichas de manutenção

Segundo Moro e Auras (2007), um plano de manutenção bem elaborado


necessita ser controlado. Existem variadas maneiras de processar as informações
geradas, podendo ser manual, semiautomatizada e totalmente informatizada.
Independentemente da forma como a informação seja processada, a estratégia
a ser utilizada deve ter como base:

» Codificação do equipamento: todos os equipamentos constantes da


empresa devem ser identificados e codificados de acordo com sua posição
dentro de cada seção.

» Arquivo de máquinas: toda e qualquer informação relativa a cada


equipamento deve ser guardada em uma pasta apropriada e devidamente
identificada.

» Codificação das peças: de forma a simplificar a troca e reposição de peças,


cada um dos equipamentos deverá ser classificado em sistemas, conjuntos
e peças, de forma que cada um receba um código de identificação.

» Criação de fichas de informação e controle:

› Ficha do equipamento: nela são reunidas as principais informações


relacionadas a um tipo de equipamento.

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Quadro 3. Exemplo de ficha de um equipamento.

ITT – Indústria de Terraplanagem Ficha de Máquina n. _____ / 2017


Equipamento: Código:
TRATOR DE ESTEIRAS 9982-XYWZ
Fabricante:

Função:

Localização:

Data de compra: Valor:

Fornecedor: Endereço:

PRINCIPAIS PEÇAS DE REPOSIÇÃO


Código Peça Fabricante

Fonte: Moro e Auras, 2007.

› Ficha de manutenção preventiva: o ponto inicial da manutenção


preventiva é a realização da listagem das partes da máquina que são mais
propícias a falhas e o levantamento de pontos que necessitam de regulagens
periódicas. Essas informações são comumente viabilizadas pelos fabricantes
e/ou fornecedores dos equipamentos. O Quadro 4 mostra um exemplo de
ficha de manutenção preventiva.

Quadro 4. Exemplo de ficha de manutenção preventiva.

ITT – Indústria de Terraplanagem


Equipamento: Código:
TRATOR DE ESTEIRAS 9982-XYWZ
FICHA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA – INSPEÇÃO PERIÓDICA
Tarefa Situação
1. Limpeza:
» Lavar e limpar toda a unidade.
2. Motor:
» Apertar os parafusos de montagem, se necessário.
» Regular o motor.
» Verificar o jogo da ponta do virabrequim.
» Verificar os drenos da caixa de ar.
» Inspecionar os orifícios de admissão e anéis dos pistões.
» Medir a compressão e pressões no cárter, caixa de ar e na exaustão.
» Verificar a sincronização dos motores (unidades com dois motores).

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3. Purificador de ar:
» Verificar se o sistema de admissão de ar tem trincas ou vazamentos.
4. Correias de acionamento:
» Verificar a tensão e o desgaste de todas as correias de acionamento.
...
...
...
17. Acessórios:
» Verificar o funcionamento de todos os acessórios.
18. Inspeção geral:
» Inspecionar toda a unidade, procurar vazamentos, porcas e parafusos soltos, trincas,
soldas partidas e peças empenadas.
19. Lubrificação:
» Fazer lubrificação e verificações recomendadas pela Tabela de Lubrificação para
intervalos de 10, 50, 100, 200, 500 e 1000 horas de operação.
Identificação do Operador de Manutenção
Data da Inspeção
Fonte: Moro e Auras, 2007.

› Ficha de controle: o objetivo dessa ficha é monitorar a vida útil dos


componentes e peças em um dado equipamento (Quadro 5).

Quadro 5. Exemplo de ficha de controle.

ITT – Indústria de Terraplanagem Ficha de Máquina n. _____ / 2017


Equipamento: Código:
TRATOR DE ESTEIRAS 9982-XYWZ
Peça/Sistema: Código:
CORREIA DO VENTILADOR BR-SC-WRFEDK
Data da Troca Horas Horas Responsável
(dd/mm/aa) Trabalhadas Acumuladas (Identificação)

Vida útil estimada:


600 horas
Fonte: Moro e Auras, 2007.

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Como exemplo de sucesso na utilização da manutenção preventiva, pode-se citar a


Marinha dos EUA, que foi pioneira na utilização da manutenção preventiva como
instrumento para aumentar a confiabilidade de seus navios. Ao simplesmente
gastar os recursos necessários para realizar atividades de manutenção destinadas
pelo setor de planejamento e programação da manutenção, foi possível aumentar a
confiabilidade e a vida útil dos equipamentos. Além do aumento na confiabilidade
dos equipamentos, a economia com gastos em manutenção foi significativa
em relação a programas de manutenção, que utilizaram apenas a manutenção
corretiva. Estudos indicaram que essa economia pode chegar ao patamar médio
de 12% a 18%. E, dependendo das práticas utilizadas, da confiabilidade do
equipamento e do tempo de inatividade da instalação, pode-se chegar a economias
bem maiores que 18% em empresas em que se utiliza apenas a manutenção
corretiva, somente pela implantação de um programa de manutenção preventiva
bem estruturado (SULLIVAN; PUGH et al., 2010).

3. Vantagens e desvantagens da manutenção preventiva


Apesar de a manutenção preventiva não ser o melhor tipo de manutenção, ela
possui diversas vantagens se comparada ao tipo de manutenção puramente
corretiva. Ao realizar a manutenção preventiva de acordo com o programa de
manutenção previsto para os equipamentos, amplia-se a vida útil do equipamento.
Essa ação resulta em economia para a organização. A aplicação da manutenção
preventiva (lubrificação, troca de óleo, troca de filtros etc.) normalmente é mais
eficiente do que a manutenção corretiva e, como resultado, será mais econômica.
Apesar de esse tipo de manutenção não evitar que ocorram falhas catastróficas
nos equipamentos, pode-se garantir que, com a utilização da preventiva, serão
reduzidos os números de falhas (SULLIVAN; PUGH et al., 2010).

A seguir, apresentaremos algumas vantagens e desvantagens da manutenção


preventiva de acordo com Sullivan, Pugh et al. (2010):

Vantagens
» Economias viáveis em muitos processos de capital intensivo.

» Flexibilidade: característica que possibilita um ajuste na periodicidade de


manutenção das máquinas e equipamentos.

» Aumento do ciclo de vida dos componentes.

» Economia de energia.

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» Redução de falhas em processos e em equipamentos.

» Economia de custos com manutenção estimada em 12% a 18% com relação


à manutenção corretiva.

Desvantagens
» Falhas catastróficas (inesperadas) ainda podem ocorrer.

» Trabalho intensivo, devido à periodicidade das manutenções.

» Inclui execução de manutenções desnecessárias.

» Possibilidade de ocorrência de danos acidentais aos componentes na


realização de manutenção desnecessária.

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REFERÊNCIAS

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