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Manutenção preventiva
Com o avanço da industrialização acabou se tornando necessário evitar
os problemas com manutenções inesperadas fazendo com que a linha de
produção tivesse que ser parada para a correção do problema, assim
analisando a frequência das falhas e as especificações do fabricante foi
possível montar um plano de manutenção onde eram programadas as paradas
para fazer uma manutenção, que se tornava mais rápida e eficaz do que a
manutenção corretiva (ALMEIDA, 2014).
Almeida (2014) cita que a ‘’manutenção preventiva é a manutenção
planejada e controlada, realizada em datas predeterminadas, de modo a
manter a máquina ou equipamento em corretas condições de funcionamento e
conservação, evitando paradas imprevistas.’’ (citação direta)
Para Gregório et al. (2018), a principal característica da manutenção
preventiva é a de que a peça prevista para a substituição sempre será
substituída, não importando o seu estado de uso, devido à importância daquela
peça e dos riscos que pode trazer caso ela falhe, como peças de aviões onde a
possível falha pode gerar um grande acidente.
Para Valente et al. (2016), ter uma oficina própria pode ser vantajoso,
economicamente, desde que a manutenção preventiva dos equipamentos seja
feita corretamente, evitando que os equipamentos retornem à oficina por falha
já previstas e não corrigidas. Nesse quando será mostrado as principais
atividades de manutenção que se encaixam na área de manutenção
preventiva:
Quadro 1: Ações de Manutenção Preventiva
Manutenção preditiva
Gráfico 1: Curva PF
Manutenção corretiva
O conceito de manutenção corretiva é basicamente reparar as quebras
nos equipamentos depois de ter ocorrido (VALENTE et al. 2016). Para Almeida
(2014) a manutenção corretiva muitas vezes não é tão rápida como deveria
ser, devido a problemas não previstos nos equipamentos e o tempo de reparo
maior do que o esperado.
Geralmente a manutenção corretiva é mais demorada devido a ser um
imprevisto a falha do equipamento portanto na maioria das vezes as peças que
precisam de reparo ou da substituição não tem em estoque ou necessita de
uma mão de obra especifica para resolver o problema, com isso gerando um
maior tempo e maior custo de manutenção (ALMEIDA, 2014).
Por mais que esse tipo de manutenção gere um maior custo ele deve ser
levado em consideração e ter atenção porque por mais que seja feita um boa
manutenção preventiva ou preditiva, a manutenção corretiva vai estar sempre
presente e a habilidade do gestor de tomar as decisões corretas em
imprevistos é o que gera um melhor controle de custo na frota de
equipamentos (VALENTE et al. 2016).
Para Gregório et al. (2018), existem dois tipos de manutenção corretiva:
manutenção corretiva planejada ou programada e a manutenção corretiva não
programada. Segundo o mesmo autor a manutenção não programada, também
chamada de manutenção de emergência, é realizada quando ocorre a falha do
equipamento e o problema precisa ser corrigido no mesmo momento, contudo
acarretando custo alto, perda na produção, aumento nos custos de
manutenção entre outras desvantagens devido a não ser uma falha planejada e
a manutenção corretiva planejada é quando se tem uma previsão da possível
falha e já existe um plano de ação para ser seguido quando essa falha
acontece, deixando o seu custo menor e seu tempo de reparo mais rápido.
A manutenção corretiva é utilizada geralmente em empresas ou
industrias de pequeno porte, devido a não ter uma necessidade de uma ótima
qualidade do produto ou um tempo delimitado de produção e também por ser
mais barata do que os outros sistemas de manutenção, devido ao tamanho da
empresa e assim acaba sendo mais lucrativo porem não eficaz quanto uma
manutenção planejada (GREGÓRIO et al., 2018).