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SINCRETISMO E SERVIÇO SOCIAL

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 Produção em serviço social: Reafirmação enquanto sistema de ideias e práticas.

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Serviço Social: Fundamentos “científicos” e estatuto profissional

 Inserção na divisão sócio-tecnica do trabalho x maturidade científica (superando as


protoformas)
 Até a década de 1980 imperou uma visão endogenista da profissão
 Ruptura com o voluntariado não significou ruptura com a subalternidade (profissão
feminina).
 Questionamento constante da legitimidade da profissão.
 “Cientificidade” vem na tentativa de combater essa subalternidade.

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 Contudo, a legitimidade de uma profissão se dá a partir das respostas que ela


consegue operar as demandas que lhe são postas.
 A afirmação e o desenvolvimento de um estatuto profissional se dá a partir de um
duplo dinamismo: 1) as demandas que lhe são socialmente colocadas; 2) As respostas tanto
teóricas como prático-sociais engendradas pela própria profissão.

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 A leitura majoritária do acumulo “científico” considerava que o avanço da profissão se


dava de forma uniforme, crescente e cumulativo.
 Privilégio da teoria sobre a prática
 Os novos saberes das ciências sociais – extraídos seletivamente – eram tidos como
compatíveis com as elaborações anteriores.

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Serviço Social e sincretismo

 O que é o sincretismo do serviço social?


 Os Fundamentos “científicos” e estatuto profissional se condicionam mutuamente.
 É da própria natureza da profissão. Foi o seu princípio constitutivo.

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 Três fundamentos objetivos da estrutura sincrética do serviço social


1) O caráter multifacetado das expressões da questão social (só se desvinculam a
partir de procedimentos de abstração unilateriais burocrático-administrativos)
2) O horizonte do seu exercício profissional: o cotidiano (heterogêneo;
superficialidade e imediaticidade)
3) Sua modalidade específica de atuação: manipulação de variáveis empíricas.
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 A estrutura sincrética exige do profissional um conhecimento do social capaz de


mostrar-se diretamente instrumentalizável
 Reposição intelectual do sincretismo – O ecletismo teórico

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O sincretismo e a prática indiferenciada

 A afirmação do serviço social enquanto profissão foi buscada por meio de alguns níveis
de ações, destacando-se 4:
1) Recorreu-se às contribuições que vinham das ciências sociais
2) Generalizar uma sistemática orgânica para a formação profissional
3) Produzir uma documentação própria
4) Vincular às intervenções a organizações institucionais e públicas

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 A profissionalização rompeu com as protoformas do serviço social, mas em termos de


resultado, manteve-se indiferenciada dos resultados requeridos às suas protoformas.
 A especificidade profissional reverte-se em incógnita
 Polivalência que exaure qualquer diferenciação prático-profissional.
 Polivalência ainda como expressão cabal do sincretismo.
 Polivalência como padrão pratico-empírico de procedimento dos profissionais:
expectativa social e leque de recursos.
 A prática sincrética tanto faz emergir elaborações formal-abstratas sincréticas quanto
as requisita.

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Serviço social como sincretismo ideológico

 A ideologia que norteia o surgimento do serviço social tem lastro no conservadorismo


mediado pelo pensamento social católico.
 Contudo, tal determinação generalista não dá conta de mostrar o desenvolvimento da
profissão, principalmente se considerarmos os países protestantes.

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 O desenvolvimento das protoformas na europa está ligado a três fenômenos: a
experiência revolucionária freada, o movimento de restauração e o peso da tradição
católica.
 Europa: anticapitalismo romântico – apologia indireta. EUA: Apologia direta.
 Europa: Reformismo restaurador, reacionário – EUA: Reformismo modernizador.
 Relação com as ciências sociais: Europa: ambígua, de negação e incorporação seletiva.
EUA: valorização da intervenção técnica e das ciências sociais.
 Relação com o Estado: Europa: ambígua, de negação e exaltação das instituições
tradicionais. EUA: necessária e importante.

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 O sincretismo está presente em ambas as tradições


 As duas vertentes entram em “dialogo” principalmente a partir da década de 1930.
 Fortalecimento da tendencia a psicologização das leituras sobre a questão social.
 Personalismo norte-americano e neotomismo europeu.
 Anos 40 marcam a simbiose duplamente sincrética entre as duas correntes.
 “Agente de mudanças sociais”

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