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PRIMEIROS SOCORROS
São os primeiros procedimentos
imediatos e temporários,
prestados a uma vítima de
acidente de trânsito até a
chegada do socorro médico
especializado
O que dizem as leis sobre a
OMISSÃO DE SOCORRO
CRIME
Artigo 135 do Código Penal
Deixar de prestar assistência, quando
possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparado ou em
grave e iminente perigo; ou não pedir,
nesses casos, o socorro da autoridade
pública.
Pena - detenção, de um a seis meses, ou
multa.
Infração - grave
Penalidade - multa
R$ 195,23
ARTIGO 301 DO CTB
Ao condutor do veículo, nos casos de
acidente de trânsito que resulte vítima,
não se imporá prisão em flagrante nem se
exigirá fiança se este prestar pronto e
integral socorro à vítima.
CRIME DE TRÂNSITO
ARTIGO 304 DO CTB
Deixar o condutor de veículo, na
ocasião do acidente, de prestar
imediato socorro à vítima ou, não
podendo fazê-lo diretamente, por
justa causa, deixar de solicitar auxílio
da autoridade pública.
• Pena: detenção de 06 meses a 01 ano ou
multa, se o fato não constituir elemento de
crime mais grave.
• Parágrafo único: Incide nas penas
previstas neste artigo o condutor do
veículo, ainda que sua omissão seja
suprida por terceiros ou que se trate de
vitima com morte instantânea ou com
ferimentos leves.
QUANDO DEVEMOS PRESTAR OS
PRIMEIROS SOCORROS
É FUNDAMENTAL UM ATENDIMENTO DE
EMERGÊNCIA COM QUALIDADE, PARA
EVITAR O AGRAVAMENTO DO QUADRO DE
SAÚDE DA VÍTIMA E AFASTAR A
POSSIBILIDADE DE ÓBITO
PROCEDIMENTOS INICIAIS
QUANTAS SÃO?
COMO ESTÃO?
COM FRATURAS?
HEMORRAGIAS?
DESMAIADAS?
ACIONE O SOCORRO
ACIONAMENTO DOS RECURSOS PARA O
SOCORRO
POLÍCIA MILITAR 190
POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL 191
S.A.M.U 192
CORPO DE BOMBEIROS 193
ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS
ENQUANTO O SOCORRO
NÃO CHEGAR, DEVEMOS
TOMAR ALGUMAS
PRECAUÇÕES BÁSICAS
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS E
MANUTENÇÃO DA COLUNA CERVICAL
(VERIFICAR SE A VÍTIMA RESPIRA E IMOBILIZÁ-LA)
• AO ABORDAR A VÍTIMA:
• VER
• OUVIR
• SENTIR
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
PCR
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
É quando ocorre a ausência de batimentos cardíacos e
respiração
SINAIS DA PARADA CARDÍACA
• Vítima sem movimentos respiratórios
• Sem pulsação
• Pálida
• Extremidades roxas (dedos) Cianose
• Pupilas dilatadas (Midríase)
ACIONAR O SOCORRO E
INICIAR A REANIMAÇÃO
CARDIOPULMONAR
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
TEM A FINALIDADE DE REESTABELECER OS
BATIMENTOS CARDÍACOS E A OXIGENAÇÃO
CEREBRAL
OBSERVAR OBSTRUÇÕES NAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
SE NÃO
HÁ NENHUM
OBJETO
IMPEDINDO A
ENTRADA
DE AR
PROCEDIMENTO EM RCP
INICIAR A MASSAGEM E SÓ PARAR QUANDO CHEGAR O
SOCORRO MÉDICO ESPECIALIZADO OU A VÍTIMA
REESTABELECER OS SINAIS
ESTADO DE CHOQUE
SÉPTICO
ANAFILÁTICO
HIPOVOLÊMICO
CARDIOGÊNICO
NEUROGÊNICO
SÉPTICO
Este tipo de choque, também conhecido
como septicemia, surge quando uma infecção,
que estava localizada em apenas um local,
consegue chegar até o sangue e se espalha
por todo o corpo, afetando vários órgãos.
Geralmente, o choque séptico é mais
frequente em pessoas com o sistema imune
enfraquecido, como crianças, idosos ou
pacientes com lúpus ou HIV
ANAFILÁTICO
O choque anafilático acontece em pessoas
que têm uma alergia muito grave a alguma
substância, como acontece em alguns casos
de alergia a nozes, picadas de abelha ou pêlo
de cachorro, por exemplo. Este tipo de choque
provoca uma resposta exagerada do sistema
imune, gerando inflamação do sistema
respiratório.
HIPOVOLÊMICO
O choque hipovolêmico surge quando não
existe sangue suficiente para levar o oxigênio
até aos órgãos mais importantes como o
coração e cérebro. Normalmente, este tipo de
choque aparece após um acidente quando
existe uma hemorragia grave, que tanto pode
ser externa como interna.
CARDIOGÊNICO
Este tipo de choque acontece quando o
coração deixa de ser capaz de bombear o
sangue pelo corpo e, por isso, é mais
frequente após um caso de infarto, intoxicação
por medicamentos ou infecção generalizada.
No entanto, pessoas com arritmias,
insuficiência cardíaca ou doença coronária
também têm um risco elevado de sofrer um
episódio de choque cardiogênico.
NEUROGÊNICO
O choque neurogênico aparece quando
existe uma perda repentina dos sinais do
sistema nervoso, deixando de enervar os
músculos do corpo e os vasos sanguíneos.
Normalmente, este tipo de choque é sinal de
problemas graves no cérebro ou na medula
espinhal.
• Sintomas do estado de choque:
• Cianose (dedos roxos)
• Pele fria e pegajosa
• Suor na testa e nas mãos
• Palidez
• Sensação de frio
• Náuseas e vômitos
• Respiração curta e irregular
• Sede, agitação e confusão mental
• Visão escurecida
• Pulso fraco e rápido
• A vítima pode estar inconsciente
Como proceder com a vítima em
estado de choque:
• Controle a hemorragia (se houver)
• Deite a vítima e eleve suas pernas em um ângulo de 30º
• Afrouxe suas roupas
• Retire objetos de sua boca (próteses, alimentos)
• Vire sua cabeça de lado caso haja vômito
• Mantenha a cabeça mais baixa que o corpo
• Mantenha a vítima agasalhada utilizando cobertores
• Solicitar o resgate e aguardar a sua chegada
DESMAIO
• É a perda repentina dos sentidos causada pela
diminuição temporária do fluxo de sangue e
oxigênio no cérebro.
• SINTOMAS:
• Fraqueza
• Sensação de falta de ar
• Palidez
• Suor frio
• Náuseas
• Zumbido no ouvido
• PROCEDIMENTOS EM DESMAIOS
• Deitar a vítima em decúbito dorsal;
• Afrouxar as roupas;
• Colocar a cabeça da vítima abaixo da altura dos pés;
• Vire a cabeça da vítima caso ela venha a vomitar;
• Reanime a vítima e se possível molhe o seu rosto;
• Coloque-a em local ventilado;
• Tranquilize-a quando ela recobrar a consciência.
CONVULSÃO
É a consequência de um distúrbio
cerebral
que pode causar contrações involuntárias
da musculatura, provocando movimentos
desordenados e, em geral a perda
momentânea da consciência.
• SINAIS DA CONVULSÃO:
Agitação descontrolada do corpo;
Espasmos musculares
( contrações);
Salivação intensa ou não;
Perda dos sentidos
• PROCEDIMENTOS EM CONVULSÃO
• Observar se as vias respiratórias não estão obstruídas;
• Afastar objetos que possam causar lesões ou fraturas;
• Proteger a cabeça da vítima com um pano, roupa,
travesseiro;
• Virar a cabeça lateralmente para que em caso de vômito a
vítima não seja sufocada;
• Não imobilizar braços e pernas;
• Não tracionar a língua da vítima, nem colocar objetos
para tentar segurar a língua;
• ESTADO PÓS-CONVULSIVO
• Após a convulsão a vítima poderá sentir:
• Sono;
• Dor muscular;
• Dificuldade na fala;
• Comportamento dislexo
• (sem noção de quem é, onde está, perdido
no tempo e no espaço);
• Cansaço
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
VERIFIQUE O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
INTERNA
EXTERNA
• HEMORRAGIA INTERNA: Quando
ocorre uma lesão em uma artéria
ou órgão do corpo, mas não existe
lesão na pele.
• O sangramento é na parte interna
do corpo, não é visível, o que a faz
ser a mais perigosa, uma vez que
é impossível detectá-la.
• HEMORRAGIA INTERNA
• SINTOMAS:
• Queda da pressão arterial
• Pulso fraco;
• Pele fria;
• Suores abundantes (sudorese)
• Palidez intensa:
• Sede, tonturas;
• Pode vir o estado de inconsciência
• Pode ocorrer da vítima tossir e sair sangue
• (Hemorragia a nível de pulmões ou estômago)
• PROCEDIMENTOS NA HEMORRAGIA
INTERNA
• Deite a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo;
• Afrouxe a roupa;
• Aplique compressas frias no abdômen;
• Vire a vítima de lado caso vomite;
• Mantenha as vias respiratórias desobstruídas;
• Cheque a pulsação e a respiração;
• Não permita que ela se movimente;
• Não dê líquidos para ela beber;
• Não dê nenhum tipo de alimento para a vítima.
HEMORRAGIA NOS
PULMÕES
• É A SEPARAÇÃO DE UM
MEMBRO DO RESTANTE DO
CORPO CAUSADA POR UM
TRAUMA.
MEMBRO AMPUTADO
• PROCEDIMENTO EM AMPUTAÇÃO:
• Primeiro acalmar a vítima;
• Tente controlar o sangramento com um curativo
compressivo;
• Resgate o membro amputado, enrole-o em um pano
limpo;
• Coloque-o dentro de um saco plástico fechado,
ponha dentro de um recipiente com gelo e água e
leve junto com a vítima imediatamente ao hospital.
• ** O membro amputado não pode jamais ter contato
com a água gelada ou gelo.
• FRATURA
• É a ruptura parcial
ou total de um
osso causada por
um trauma.
• TIPOS DE FRATURA:
• FECHADA
• ABERTA (Exposta)
FRATURA FECHADA:
DESLOCAMENTO DE UM OU
MAIS OSSOS DE UMA
ARTICULAÇÃO, SAINDO DA
SUA POSIÇÃO NORMAL
ENTORSE
• PERDA DE MOVIMENTOS
• PARAPLEGIA OU TETRAPLEGIA
• MORTE
FRATURA
• PARAPLEGIA -É uma lesão na
coluna cervical onde a vítima
perde o movimento dos membros
inferiores.
• 1º GRAU
• 2º GRAU
• 3º GRAU
• PRIMEIRO GRAU:
• Apresenta vermelhidão intensa;
• É dolorosa;
• Não forma bolhas;
• Atinge apenas a camada externa da pele
(epiderme);
• Apresenta inchaço e sensibilidade ao toque;
• Está muito relacionada às exposições ao sol
ou leves queimaduras de cozinha
• SEGUNDO GRAU:
• Atinge a epiderme e a derme;
• Formam-se bolhas;
• A dor é mais intensa;
• Apresenta secreções.
• TERCEIRO GRAU:
DESMAIO
5) O tipo de queimaduras em que as lesões
afetam todas as camadas da pele e muitas
vezes os tecidos mais profundos é a:
DE 3º GRAU
6) Quando a vítima apresenta contraturas
involuntárias da musculatura, provocando
movimentos desordenados e perda da
consciência, temos um caso de:
CONVULSÃO
7) Em caso de atropelamento devemos
inicialmente tomar duas ações, que são:
FECHADA
9) A consequência de um ferimento
profundo com lesão de órgãos e artérias
onde o sangue sai sem parar é chamada de:
HEMORRAGIA
10) A paralisação de uma função vital do
organismo que neutraliza a oxigenação ou a
circulação do sangue, e pode causar a
morte entre três e cinco minutos é
conhecida como:
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
11) A imobilização de uma vítima de fratura
deverá ser feita sempre com a vítima na
posição:
DEITADA
12) São os sintomas de uma parada
cardíaca: