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1. Narração Crônica
Conto
2. Descrição Charge
Jornal
3. Dissertação
4. Injunção
NARRAR é contar uma história real e/ou fictícia
DESCREVER é caracterizar situações, objetos, ambientes, pessoas etc.
DISSERTAR é expor ideias (exposição); é também defender uma ideia
(argumentação).
Não têm conta entre nós os pedagogos da prosperidade que, apegando-se a certas soluções
onde, na melhor hipótese, se abrigam verdades parciais, transformam-nas em requisito obrigatório e
único de todo progresso. É bem característico, para citar um exemplo, o que ocorre com a miragem da
alfabetização. Quanta inútil retórica se tem desperdiçado para provar que todos os nossos males
ficariam resolvidos de um momento para o outro se estivessem amplamente difundidas as escolas
primárias e o conhecimento do abc.
1. O texto classifica-se como injuntivo, já que visa instruir o leitor a pensar de forma
diversa da que pensam “os pedagogos da prosperidade” (l. 1).
2. Conclui-se do texto que, para seu autor, a alfabetização, por si só, pode ser nociva
e que educação não é sinônimo de alfabetização.
(SEDF/ CESPE/ 2017) No que se refere às ideias e aos sentidos do texto CB2A6AAA e à sua classificação
quanto ao tipo e ao gênero textual, julgue os próximos itens.
4. A preposição “para” (l. 4) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de finalidade.
5. O autor do texto é contrário à alfabetização em larga escala, pois ele critica a difusão das “escolas
primárias” (l. 6).
(MPU/ NÍVEL MÉDIO/ CESPE/ 2013)
cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo:
vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz
tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele
manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se
apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda,
nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Mas quando você o manda fazer alguma
coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às
vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador
na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou”.
Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor
em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não
vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará
metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando
outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca
usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de
coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco,
jamais faria “bip” em público.
Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em
casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.
Luis Fernando Veríssimo. Tecnologia. In: Pai não entende nada. Porto Alegre: L&PM, 1990, p. 58-60.
(FUB/ CESPE/ 2016) Com relação às ideias do texto CB3A1CCC, às construções linguísticas nele
empregadas e à sua tipologia, julgue os itens subsequentes.
7. A correção gramatical do texto seria preservada caso se inserisse a preposição a logo após a forma
verbal “ignora”, na frase “Simplesmente ignora você” (l. 9).
8. O autor defende a opinião de que, na relação com o usuário, o computador é mais passivo e a
máquina de escrever, mais ativa.
10. Considerando os gêneros e tipos textuais, o texto em apreço configura-se como uma crônica em que se
combinam ficcionalidade e narratividade.
11. No trecho “cheguei em casa e bati na minha máquina” (l. 31 e 32), o autor explora o potencial plurissignificativo
do verbo bater para produzir um efeito expressivo de humor dado o contexto de suas afirmações sobre sua
relação com o computador e a máquina de escrever.
12. O termo “Assim” (l. 15) tem valor semântico demonstrativo e, por isso, a sua substituição pela conjunção
Portanto prejudicaria o sentido original do texto.
Em 1961, em Niterói, no Rio de Janeiro, houve um grande incêndio no Gran Circus, que resultou na morte de 350
pessoas. Em São Paulo, foram duas as tragédias, em dois grandes edifícios. Em 1972, 16 pessoas morreram durante o incêndio
no edifício Andraus. Dois anos depois, na região central da cidade, houve o incêndio do edifício Joelma. Pessoas desesperadas
pediam ajuda no topo do edifício. Arriscando suas próprias vidas, bombeiros fizeram tudo o que podiam para salvar o máximo de
pessoas. Salvaram muitas, mas 198 pessoas morreram em decorrência do fogo ou porque se atiraram do prédio, apavoradas
Hoje, com trabalhos de prevenção, equipamentos muito mais modernos e homens mais bem treinados, os bombeiros
têm levado vantagem sobre as chamas. No caso de uma emergência de incêndio, a primeira missão dos bombeiros, ao chegarem
ao local, é a de salvar as pessoas em perigo. A segunda é evitar a propagação do fogo para prédios ou casas vizinhas e lutar para
a extinção do incêndio. Terminado o trabalho, eles ainda fazem o rescaldo do incêndio, em busca de possíveis vítimas ainda com
vida, de focos de fogo pouco visíveis que ainda ofereçam risco, e, por fim, procuram indícios que mostrem a razão do início do
seguir.
13. O emprego da forma verbal “ofereçam” (l.21), no subjuntivo, justifica-se em razão de a informação estar
14. O primeiro parágrafo do texto, tipicamente narrativo, ilustra o trabalho árduo do corpo de bombeiros no
Brasil.
15. No trecho “em decorrência do fogo ou porque se atiraram do prédio” (l.10-11), a conjunção alternativa
Não foi um sonho, muito menos uma visão. Mas consta que um astronauta, em uma
dessas naves tripuladas que passeiam pelo espaço, enquanto seus colegas, obedecendo aos
horários da base de Houston, dormiam em complicados leitos, montava guarda na cabine de
comando e viu o diabo, em passeio, sem ajuda de qualquer equipamento, apenas com seus
chifres, rabo e pés fendidos, caminhando pelo cosmos, aparentemente procurando alguma
coisa.
Sabendo que o Pai das Trevas, desde o início do mundo, domina uma boa tecnologia, o
astronauta tentou comunicar-se com ele. Para sua surpresa, o Diabo entrou na faixa sonora da
cabine e os dois conversaram. O diálogo está nos arquivos secretos da NASA, esperando hora
propícia para divulgação.
Após considerações gerais sobre os destinos da humanidade, o astronauta quis saber do destino
do próprio Diabo, o que fazia ele ali sozinho, aparentemente perdido no espaço, desorientado e
deprimido. Apesar de ser considerado o inventor da Mentira, o Diabo falou a verdade. Estava deixando o
planeta Terra, onde, desde a revolta dos anjos, antes da criação do Mundo, decidira implantar o Mal e a
Desgraça na obra de Deus.
O astronauta quis saber a razão de tão humilhante retirada. Seria uma derrota diante das forças
do bem? Nada disso – informou o Diabo. Ele ia embora da Terra porque sua atividade tornara-se
supérflua com o advento da Internet. Procurava agora um planeta em estágio tecnológico menos
avançado do que o nosso, sem um tipo de comunicação onde qualquer um pode fazer um estrago bem
maior do que ele na comunidade internacional e na vida de cada um.
Carlos Heitor Cony. Folha Online. 25/9/2008 (com adaptações).
Considerando as ideias do texto acima, julgue as assertivas a seguir.
16. O texto, predominantemente descritivo, apresenta o diálogo entre um ser real e uma
entidade fictícia, ocorrido no espaço cósmico.
17. Com a introdução “Não foi um sonho, muito menos uma visão”, o autor antecipa que os
fatos a serem apresentados são a expressão da verdade que lhe foi transmitida.
19. Segundo o texto, a partir do momento em que o diabo deixar o planeta Terra, o bem
acabará com a desgraça, melhorando a espécie humana e confirmando o propósito da
revolução dos anjos.
20. Depreende-se do texto que a tecnologia mal utilizada pode ser mais perniciosa que ou tão
nefasta como as forças demoníacas.
Doação de sangue
transfusão tem de contar com a boa vontade de doadores, uma vez que nada
Sempre é bom repetir que o sangue doado não faz a menor falta para o doador.
Consequentemente, nada justifica que as pessoas deixem de doá-lo. O processo é simples,
rápido e seguro.
Disponível em:https://drauziovarella.com.br/drauzio/doacao-de-sangue/ . Acesso em: 23 dez. 2016, com adaptações.
21. (HEMOCENTRO/ IADES/ 2017) Considerando a relação existente entre as
a) narração, pois apresenta uma sucessão de ações que expressam a reação das
importância que as pessoas dão ao ato de doar sangue, o que justifica o fato de elas
para não doarem sangue, isto é, a forma como elas se esquivam da responsabilidade
de serem doadoras.
d) descrição, pois o autor faz apenas um registro objetivo e imparcial de um fato para
e) dissertação, pois o autor defende uma opinião a partir da qual se pode concluir que
doação se concretize.