Você está na página 1de 54

AVALIAÇÃO VOCAL

-Queixa (O QUE O PCTE DIZ);

-Conceitos;

-Protocolos;

-Tempo do sintoma;

-Histórico (COLETA DE DADOS)


ORIGEM DO PROBLEMA
AVALIAÇÃO VOCAL

 ANAMNESE (HISTORINHA QUE A ÍTALLA FALOU) E


COMPORTAMENTO GERAL
 AUTOAVALIAÇÃO DO IMPACTO DO DESVIO –
QUEIXA DO PACIENTE
 ACÚSTICA + AUDITIVA + TAREFAS ESPECÍFICAS
 EXAME DO PACIENTE (*PALPAÇÃO LARÍNGEA)
 ANÁLISE DE EXAMES DISPONÍVEIS

Behlau, 2016
AVALIAÇÃO VOCAL
Avaliação Vocal Completa

-Anamnese completa;

-Avaliação comportamental da voz (análise perceptivo-


auditiva-APA; medidas fonatórias);

-Análise Acústica da onda sonora vocal;

-Avaliação in locu das vozes profissionais;

-Auto-avaliação vocal (protocolos pré e pós)

-Avaliação ORL. (visual)

-Exames médicos complementares (dados de saúde geral)


ANAMNESE
- QUEIXA?????

-TEMPO DE QUEIXA

-Comportamento e caracteristicas vocais

Fatores causais, desencadeadores, mantenedores

-Hábitos vocais

-Ajustes do trato vocal

-Relação da voz com o ambiente de trabalho

-Relação CORPO x VOZ x PERSONALIDADE


AUTO-AVALIAÇÃO
`A auto-avaliação de um indivíduo sobre seu
problema de voz e a análise do resultado de um
tratamento são meios utilizados para verificar a
efetividade de uma intervenção e desenvolver
procedimentos diretivos para a prática clínica na área
da saúde. A OMS define qualidade de vida como a
percepção do indivíduo de sua posição na vida,
quanto ao contexto cultural e sistemas de valores em
relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
interesses2-3, podendo ser afetada pela saúde física
e psicológica, nível de independência, relações sociais
e crenças pessoais, além do meio-ambiente.`
(Behlau et al, 2009)
Avaliação Perceptivo-Auditiva da Voz
É soberana às demais formas de avaliação vocal disponíveis

É a principal forma de avaliação vocal utilizada na clínica

É utilizada em algum momento na maior parte das pesquisas


da área
TREINO E PRÁTICA

OUVIDO PERCEPÇÃO
PROTOCOLOS
APA
AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA

PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA

-CAPE-V (ASHA, 2003)

-ESTOCOLMO

-AUSTRALIANO (PERCEPTUAL VOICE PROFILE)

-Análise do Perfil Vocal de Jonh Laver

-ESCALAS
GRBAS
GRBASI (0 a 3)
RASAT
RASATN
GRBAS (Hirano, 1980) 
GRBASI (Dejonkere, 1996)
 0 (ausência) – 3 (alteração severa)
 G – grade – grau geral
 R – roughness – rugosidade
 B - breathiness – soprosidade
 A – asthenicity – astenia
 S – Strain – tensão
 I – Instability - instabilidade

*Rugosidade – engloba rouquidão, crepitação, bitonalidade e


também aspereza
*Aspereza – rugosidade com tensão
TAREFAS ESPECÍFICAS
T.M.F (TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO) – é uma
medida acústica

 CRIANÇA – abaixo de 12seg; correspondente à


idade
 MULHER – ACIMA DE 14seg
 HOMEM – ACIMA DE 20 seg
TAREFAS ESPECÍFICAS

RELAÇÃO S/Z  /s/ : /z/


- ANÁLISE DA EFICIÊNCIA GLÓTICA

- /s/ - avalia fonte friccional

- /z/ - avalia somatória (fonte friccional + fonte


glótica)
- Valor < 0,8 HIPERCONSTRIÇÃO

- Valor > 1,2 COAPTAÇÃO INCOMPLETA

*fricativo surdo – 1 fonte controlando o som


*fricativo sonoro – 2 fontes controlando o som
TAREFAS ESPECÍFICAS

/s/ > /z/ = MUITO ESCAPE DE AR

/z/ > /s/ = glote deixa escapar pouco ar


(hiperconstrição; tensão)

 *considerando os valores fora dos padrões


normais, ou seja 0,8 < s/z < 1,2
TAREFAS ESPECÍFICAS
RELAÇÃO S/Z  /s/ : /z/

INTERPRETAÇÃO:
- Valor < 0,8 HIPERCONSTRIÇÃO (Acontece
uma hipercontração das pregas vocais à
fonação)

- Valor > 1,2 COAPTAÇÃO INCOMPLETA –


quanto maior o valor dessa proporção, menor o
controle laríngeo à passagem de ar expiratório
TAREFAS ESPECÍFICAS
RELAÇÃO S/Z  /s/ : /z/

INTERPRETAÇÃO:
- Quando os dois valores de sustentação estão
abaixo de 15seg* há um comprometimento do
suporte respiratório
TAREFAS ESPECÍFICAS
CONTAGEM DOS NÚMEROS
- Fornece dados da eficiência do indivíduo para
controlar a respiração e a fonação no processo
da fala encadeada

- 1 a 3seg > do que a média das vogais


- Quando > do que 4seg da média é indicativo de
tensão do mecanismo de fala, geralmente por
articulação travada, durante a emissão
ANÁLISE ACÚSTICA
Quantifica o sinal sonoro gerando uma análise objetiva da
voz, tendo como vantagens o aumento da precisão do
diagnóstico, identificação e documentação da eficácia do
tratamento a curto e longo prazo e a possibilidade do
“feedback visual” para o paciente. (CARRARA, 2001)

Apesar das vantagens da análise acústica, esta não fornece


diagnóstico em sua função, mas serve como complemento
da avaliação vocal. (CASMERIDES, 2001)
PARÂMETROS
ACÚSTICOS
F0

A freqüência fundamental é um importante parâmetro na


avaliação anatômica e funcional da laringe6 e é
determinada pelo número de ciclos que as pregas vocais
realizam por segundo. Esta medida é o resultado da
interação entre o comprimento, massa e tensão das pregas
vocais durante a fonação. (BEHLAU, 2002)
PARÂMETROS
ACÚSTICOS
Formantes

O filtro oral é caracterizado por picos (F1, F2, F3 e F4) no


espectro de freqüências, conhecidos como formantes. Os
três primeiros formantes (F1, F2 e F3) têm menor
dependência com o sujeito, tem como finalidade diferenciar
as vogais. Os formantes superiores (F4, F5,...), possuem
menor conteúdo lingüístico e maior variação com o sujeito.
(FANT, 1970).
Acusticamente, os formantes amplificam seletivamente os
harmônicos gerados pela vibração laríngea.
PARÂMETROS
ACÚSTICOS
Jitter e Shimmer

São medidas de variação da freqüência e amplitude ciclo-


a-ciclo, respectivamente.

Na emissão de vogais sustentadas têm se mostrado úteis


na descrição das características vocais de falantes
normais e disfônicos, sendo relacionados respectivamente
à aspereza e à rouquidão (HORII) - Sorensen & Horii (1982 )
RESUMO
Pesquisas têm estabelecido que cada serviço deve estabelecer seus padrões
normativos para a análise acústica. O objetivo do presente estudo é normatizar
as medidas de freqüência fundamental (fo), jitter, shimmer e proporção
harmônico-ruído (PHR) para adultos jovens com voz normal.

MÉTODO: Participaram deste estudo 20 homens e 20 mulheres, de 20 a 45 anos


de idade, sem sinais e sintomas de problemas vocais, produzindo as vogais
sustentadas /a/ e /é/, analisadas pelo programa CSL- 4300 Kay-Elemetrics.

RESULTADOS: Para as mulheres, respectivamente para a vogal /a/ e /é/ os


valores médios foram: fo de 205,82Hz e 206,56Hz; jitter de 0,62% e 0,59%;
shimmer de 0,22dB e 0,19dB; PHR de 10,9 dB e 11,04 dB. Para os homens,
respectivamente para a vogal /a/ e /é/, os valores médios foram: fo de 119,84Hz
e 118,92Hz; jitter de 0,49% e 0,5%; shimmer de 0,22 dB e 0,21 dB; PHR de
9,56 dB e 9,63dB. As medidas de fo e PHR foram significativamente maiores para
as mulheres em comparação aos homens.

CONCLUSÃO: As diferenças entre os nossos resultados e os dos outros autores


confirmam a necessidade de se realizar a normatização para cada programa a
ser utilizado.
Palavras-chave: medidas acústicas, normatização, voz normal.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
72992006000500013
PARÂMETROS
ACÚSTICOS
Ruído Glótico

As medidas de ruído, quantificam o ruído originado na


turbulência do ar ao nível da glote, tornando possível
caracterizar aspereza e soprosidade. Oferecendo ainda
um índice que relaciona o componente harmônico com o
componente ruído.
PARÂMETROS
ACÚSTICOS
Duração
Tempo total de fonação

Intensidade
A intensidade vocal está ligada diretamente à pressão
subglótica da coluna aérea. A pressão subglótica, por sua
vez, depende de fatores como amplitude de vibração e
tensão das pregas vocais, mais especificamente da
resistência glótica. As variações da intensidade, no entanto,
são também dependentes da freqüência
ANÁLISE ACÚSTICA
Importante:

- F0 média X F0 moda(habitual; melhor essa


para pacientes disfônicos)

- Adultos jovens: 80 a 250Hz


- Homens: 80 a 150Hz
- Mulheres: 150 a 250Hz
- Cças: acima de 250Hz
- Bebês: 400Hz
ANÁLISE ACÚSTICA
- MÉDIA DOS HOMENS BRASILEIROS
- 113Hz
- MÉDIA DAS MULHERES BRASILEIRAS
- 204Hz
- MÉDIA DAS CRIANÇAS
- 235,8Hz
- IDOSOS 140Hz
- IDOSAS 180Hz
- Behlau, 2008
AVALIAÇÃO VOCAL
AUDITIVO

VISUAL ACÚSTICO

-Existe uma grande área que não cruza;


-Verificar relações entre esses aspectos;
-Levantar hipóteses e dados baseado no histórico do pcte;
-o visual não correlacionado com a perceptivo-auditiva pode
sugerir pcte. com câncer.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
- Conhecimento: HORIZONTAL X VERTICAL

- É difícil para o clínico mas não é impossível:


. ter metas na terapia;
. reavaliar com frequência;
. trabalhar com tempo conhecido;
. Protocolos com “score”

- Importante fazer provas terapêuticas (antes fono/depois


ORL???)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PARA A AVALIAÇÃO DA VOZ

Importante:

- técnica e atualização;
- espaço de escuta e acolhimento;
- abordagem “bio-psíquica-social”
(questões subjetivas)
TIPOS DE VOZES
ROUCA
- QV MISTA (SOPROSIDADE + ASPEREZA)

- COMUM, RUÍDO MULTIPLICATIVO, F0 e I


reduzidos

- IRREGULARIDADE DE VIBRAÇÃO DE
MUCOSA

- LESÃO DE MASSA (ex: Nódulos ou Edemas


/ gripe
*Behlau, 2008 – RUGOSA, SOPROSA, TENSÃO (ASPEREZA)
TIPOS DE VOZES
ÁSPERA

- QV DESAGRADÁVEL, ESFORÇO VOCAL, MAIS


AGUDA

- TENSÃO E REDUÇÃO DE VIBRAÇÃO DE MUCOSA

- ESCAPE DE AR NÃO SONORIZADO

-ATAQUE VOCAL BRUSCO

-ALTERAÇÃO DE MUCOSA (ex: sulco, rigidez,


retração cicatricial
TIPOS DE VOZES
SOPROSA

-RUÍDO ADITIVO, BAIXA I e F0 GRAVE

-IRREGULARIDADE DE VIBRAÇÃO DE MUCOSA

-COAPTAÇÃO GLÓTICA INCOMPLETA

- DTM, PRESBIFONIA, PKS


TIPOS DE VOZES
SUSSURRADA
- EXTREMO DA SOPROSA

- DISFONIA PSICOGÊNICA (TOSSE SONORA)

-PARALISIA BILATERAL EM ABDUÇÃO (TOSSE


ÁFONA)

-FENDA GLÓTICA, NENHUMA SONORIDADE

-MUCOSA RÍGIDA, SEM VIBRAÇÃO

-DESLOCAMENTO DAS PREGAS VESTIBULARES


TIPOS DE VOZES
FLÚIDA
- F0 GRAVE

-PPVV LEVEMENTE ABDUZIDA / ADUZIDA

-ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO ENTRE NEUTRA E


SOPROSA

-EMISSÃO AGRADÉVEL E RELAXADA

-LARINGE BAIXA

-*PODE SER EDEMA DE REINKE; OU EDEMA; OU


PADRÃO VOCAL
TIPOS DE VOZES
VOZ GUTURAL
- É COMPRIMIDA (MAS TEM MAIS RESSONÂNCIA
QUE A VOZ COMPRIMIDA)

- EMISSÃO TENSA, POUCOS HARMÔNICOS

-RESSONÂNCIA LARINGO-FARÍNGEA

-GRANDE TENSÃO MUSCULAR

-CAUSA PSICOEMOCIONAL*

OBS: TODA VOZ GUTURAL É COMPRIMIDA, MAS NEM TODA COMPRIMIDA


É GUTURAL
TIPOS DE VOZES
VOZ COMPRIMIDA
- TENSA, DESAGRADÁVEL

-CONTRAÇÃO EXAGERADA MUSCULAR

-COSNTRIÇÃO SUPRAGLÓTICA

-VIBRAÇÃO DE MUCOSA RESTRITA

-DISFONIAS HIPERCINÉTICAS
TIPOS DE VOZES
VOZ TENSA-ESTRANGULADA
- DISFONIA ESPASMÓDICA

-SOM COMPRIMIDO ENTRECORTADO

-FLUTUAÇÕES EM QUALIDADE

-POUCO FLUXO DE AR

-GRIMÁCEOS FACIAIS

-IPFA

-COMPROMETE INTELIGIBILIDADE
TIPOS DE VOZES
VOZ BITONAL
(soprosa, rugosa/ruidosa)
- 2 VOZES, 1 ESTRUTURA – PPVV

-DIFERENÇA DE MASSA, TAMANHO, POSIÇÃO OU


TENSÃO ENTRE AS PPVV

-PARALISIA UNILATERAL DE PV OU SULVO VOCAL


(QUANDO TAMBÉM É ÁSPERA)

-*bitonal atualmente é considerada diplofônica


TIPOS DE VOZES
VOZ DIPLOFÔNICA

-2 ESTRUTURAS DIFERENTES – PPVV E


BANDA)

-DOIS SONS AO MESMO TEMPO

-DUAS ESTRUTURAS DIFERENTES COMO


FONTE SONORA

-FONAÇÃO ARIEPIGLÓTICA E VESTIBULAR

*HOJE: DIPLOFONIA = BITONALIDADE


TIPOS DE VOZES
VOZ POLIFÔNICA

- IRREGULARIDADE EXTREMA

-MUITO RUÍDO

-POUCOS HARMÔNICOS

-PÓS OPERATÓRIO DE LARINGECTOMIA


PARCIAL

*HOJE = VOZ RUGOSA


TIPOS DE VOZES
VOZ MONÓTONA (*Q. V. DE FLITRO)

- MONOALTURA

- MONOINTENSIDADE

- PADRÃO REPETITIVO

-NÃO ATRAI ATENÇÃO

-REDUÇÃO DE TESSITURA E INFLEXÃO

-PRESENTE EM DEPRESSÃO E QUADROS NEUROLÓGICOS


TIPOS DE VOZES
VOZ CREPITANTE

- GERALMENTE OCORRE NO FINAL DA


EMISSÃO

- VOZ NO IDOSO, PARALISIA, ABUSO VOCAL,


“SEDUÇÃO” (EX: FILMES - MULHERES
AMERICANAS)
TIPOS DE VOZES
VOZ TRÊMULA

-VARIAÇÕES ACENTUADAS, REGULARES OU


NÃO – ENTRE 4 A 8 Hz

-INSTABILIDADE À EMISSÃO

-MANIFESTAÇÃO DE TREMOR NEUROLÓGICO

-UM DOS PRIMEIROS SINAIS DE PKS


TIPOS DE VOZES
VOZ PASTOSA

-IMPRECISÃO ARTICULATÓRIA

-IPFA

-ALTERAÇÃO DE RITMO E VELOCIDADE

-QUADRO NEUROLÓGICO, OBESOS, FALA


INTOXICADA
TIPOS DE VOZES

DTM – DISFUNÇÃO POR TENSÃO MUSCULAR

HIPONASAL – ADENÓIDE, PÓLIPOO NASAL,


DEFORMIDADES NOS OSSOS DA FACE, FALTA
DE EQUILÍBRIO RESSONANTAL, ALERGIA

HIPERNASAL – DE FISSURA, DE TENSÃO

TESTE DE NASALIDADE: /i/ PROLONGADO COM


PRESSÃO NA ASA DO NARIZ OU UTILIZA OS ESPELHO
DE GLATZEL (VOGAL ORAL, VÉU ALTO)
TIPOS DE VOZES
- LARÍNGEA – VOZ “PRESA”, VOZ BAIXA,
ROUCA – AUTORITÁRIA

- FARÍNGEA – VOZ “METÁLICA”

- LARINGO-FARÍNGEA – PRESA + METÁLICA


Disfonias funcionais (1)
 Primárias: uso incorreto da voz (falta de
conhecimento vocal ou modelo vocal
deficiente)

 Secundárias: por inadaptações vocais


(anatômicas ou funcionais) ou por alterações
psicogenicas (formas clínicas definidas,
transtornos vocais volitivos e disfonias por
alterações de muda vocal)
Disfonias Funcionais (2)

 O papel das técnicas é fundamental para


esse grupo
 Primárias – técnicas do método corporal e
técnicas de sons facilitadores
 Secundárias – técnicas mais específicas
de acordo com a natureza do desvio,
geralmente indicadas técnicas do método
de competência glótica.
 Psicogênicas – método de ativação vocal
para garantir o retorno da emissão
habitual
Disfonias Organofuncionais

 São representadas por lesões laríngeas


onde o comportamento vocal tem maior ou
menor envolvimento na gênese da
alteração
 São elas: nódulos vocais, pólipos, edema
de Reinke, úlcera de contato, granulomas
e leucoplasias
 Métodos: corporal e OFA – nódulos e
Reinke; seqüência de arrancamento -
granuloma ; os outros métodos de
competência glótica
Disfonias Orgânicas
Congênitas

 As disfonias congênitas podem


representar anomalias do suporte
cartilagíneo laríngeo, anomalias dos
tecidos moles, anomalias vasculares
congênitas, disfonias neurológicas
congênitas e perinatais, alterações
congênitas extralaríngeas, além das
alterações sindrômicas com repercussão
vocal.
 Voz- em conjunto com fala e linguagem –
método de fala
Disfonias Orgânicas
Endocrinológicas (1)
 Estão associadas a processos de regulação
hormonal fisiológica ou ainda manifestações
vocais nos distúrbios hormonais

 Muda Vocal – método de sons facilitadores


ou de competência glótica além das
manobras musculars do método de ativação
vocal
Disfonias Orgânicas
Endocrinológicas (2)

 As técnicas empregadas no tratamento


das manifestações vocais dos distúrbios
hormonais dependem da natureza do
distúrbio e do efeito do medicamento

 Hipotireodismo: método de fala, como


modulação de freqüência e intensidade

 Virilização vocal: método de competencia


glótica, como técnicas de sopro e som
agudo
Disfonias Orgânicas
Psiquiátricas
 Estão relacionadas ao transtorno do
humor (depressão e bipolar); uso e abuso
de substancias (alcoolismo); transtornos
de ansiedade; esquizofrenia; demência;
transtornos alimentares e transtornos
somatoformes (somatização e conversão)

 Métodos: de ativação vocal ou técnicas do


método auditivo

Você também pode gostar