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Principais objetivos
• Conhecer o comportamento vocal do indivíduo
• Identificar possíveis fatores causais, desencadeadores e mantenedores da disfonia
• Descrever características do perfil vocal, higiene vocal, ajustes fonatórios,
autoavaliação, relação corpo voz
Procedimentos recomendados
• Julgamento perceptivo-auditivo
• Análise acústica
• Autoavaliação
• Endoscopia da laringe
• Procedimentos aerodinâmicos
2. Anamnese
Objetivos
• Busca de um eixo norteador que justifique sintomas e queixa do paciente
• Compreender o valor do comportamento vocal na etiologia e na manutenção do
problema de voz
• Entender a funcionalidade vocal
• Compreender se perdeu a funcionalidade ou nunca teve
• O que o paciente não consegue fazer com a voz? É um aspecto fundamental da
história do problema?
Dados de identificação
• Profissão- uso artístico (cantores e atores), não artístico (professores, advogados,
vendedores)
• Outras atividades com o uso da voz- ambiente familiar, social, esportivo, profissional
+ como você age em relação à comunicação nesses diferentes ambientes
Queixa e duração
• Motivo da consulta
• Revela o grau de conscientização
• Episódios anteriores
• Flutuação
Anamnese na disfonia
• Origem e forma de instalação
Lenta: uso inadequado
Abrupta: envolvimento psicológico
Muito gradual: quadros neurológicos
• Impressão sobre a própria voz + impressão dos outros sobre a sua voz
• Momentos de melhora e piora da voz
Objetivos
• Analisar a impressão geral da voz
• Identificar se a voz é desviada
• Identificar o tipo e grau de alteração do problema vocal
• Analisar a adequação para um estilo de voz profissional específico
• Identificar e destacar aspectos pelos quais o indivíduo procura ajuda
Formas de avaliação
• Caracterização do tipo de voz + qualificação do desvio
• Mudará de acordo com a experiência do avaliador, tarefa proposta, escala de
classificação, instrumento usado
Tarefas possíveis
• Fala espontânea
• Leitura de texto
• Fala encadeada (contagem)
• Vogal sustentada
• Canto (parabéns pra você)
• Campo dinâmico (funcionalidade)
Tipos de voz
• O padrão de emissão define o tipo de voz
• As mais consistentes são soprosidade, rugosidade e tensão
Escalas de classificação
I. GRBASI
• Foca principalmente no nível laríngeo/ glótico, apenas fonte
• Sem definições parâmetricas, isso inclui material de voz
• geral, rugosidade, soprosidade, astenia, tensão, instabilidade
• Sem dados de pitch, loudness ou ressonância
• Mesmo com limitações é rápida e prática para fins de triagem
• Grau de 0-3, sendo 3 o pior
• Avaliado: rugosidade, soprosidade, astenia, tensão, instabilidade e por fim o grau geral
• Tarefas: vogal sustentada, fala encadeada
II. CAPE-V
• Avalia fonte e filtro
• 0-100, sendo 100 o pior
• Parâmetros melhor definidos
• Grau global de desvio vocal
• É avaliado: rugosidade, soprosidade, tensão, pitch, loudness
• Tarefas: vogal sustentada, fala espontânea, sentenças foneticamente balanceadas
2.1. Ressonância
Amplificação e amortecimento de frequência
Classificações
I. Equilibrada- voz projeta-se em todas as cavidades com flexibilidade para diferentes
ajustes, sem concentração de energia em nenhuma porção do aparelho fonador
II. Laríngea- voz presa na garganta, som abafado e sem projeção, causado por tensão na
região cervical
III. Faríngea- voz estridente e metálica, constrição dos pilares faríngeos, e elevação da
base de língua
IV. Hipernasal
V. Hiponasal
3.1. Ritmo
• Irregular ou regular
• Reduzida, aumentada ou adequada- 130 a 180 palavras por minuto na leitura de um
texto corrido
Diadocosinecia
• Habilidade de realizar muitas repetições de segmentos simples de fala, reflete
maturação e integração neuromotora
• Analisa-se velocidade, ritmo e precisão articulatória (pa ta ka/ a a a a)
4. Avaliacão Aerodinâmica
I. Modo respiratório
• Oral
• Nasal
• Oronasal
II. Tipo respiratório
• Clavicular
• Torácica
• Inferior
• Costodiafragmáticoabdominal
III. Coordenação pneumofonoarticulatória
• Relação harmônica das forças expiratórias, mioelásticas e musculares
• Desequilíbrio: identificar nível afetado
Tipos de avaliação
I. Espirometria- capacidade vital- máximo de ar que se pode expelir na expiração
II. Manovacuometria- inpiração e expiração máximas
III. Peak flow- pico de fluxo expiratório
Exame físico
• Análise corporal- incluso laringe e músculos cervicais
• Análise de estruturas fonoarticulatórias- alterações de forma e tônus que resultam em
ajustes compensatórios inadequados e/ou fonação sob esforço- língua, lábios, palato,
véu palatino, mandíbula, laringe, palato duro
• Análise de laringe- em posição habitual e a movimentação no momento de fonação
Avaliação corporal
• Integração corpo-voz
• Postura durante a fala- excessiva ou faltante
• Dados em repouso e fonação das estruturas fonoarticulatórias
• Ajustes compensatórios inadequados
• Fonação com esforço
6. Autoavaliação vocal
I. Instrumentais
• Avaliação aerodinâmica
• Endoscopia da laringe
• Análise acústica
II. Não instrumentais
• Julgamento perceptivo auditivo
• Autoavaliação
Obs: a autoavaliação é importante para que o paciente tenha maior aderência ao tratamento,
além de revelar a evolução clínica da voz e não pode ser obtida por outro tipo de avaliação
Objetivos
• Avaliar o impacto do distúrbio de voz na qualidade de vida do paciente, no âmbito
profissional e desempenho geral
• Apontar fatores que levam a um problema de voz
• Melhorar a capacidade do clínico de entender a experiência de viver com o problema
de voz, o tipo de relação que o indivíduo tem com a voz e como ele a enfrenta
Terapia URICA
Transexuais TWVQ
Outros
X. LSU-BR
• Avalia o nível de fala percebido pelo sujeito
• Público alvo: adultos
• 1 item- restrito, eventual, frequente, intenso, extremo
Triagem
I. Instrumento de rastreio da disfonia
• Identificar indivíduos com necessidade de uma avaliação completa de voz
• Público alvo: adultos
• 2 itens- sim/ não, + sim, pior
IV. EASE-BR
• Analisa a percepção da voz cantada após uma apresentação
• Público alvo: cantores pós apresentação
• 22 itens- não, um pouco, moderadamente, nunca
Terapia
I. URICA-VOZ
• Analisa se o paciente já está pronto para uma reabilitação vocal
• Público alvo: adultos disfônicos
• 32 itens- 1 discorda totalmente/ 8 concorda totalmente- pré contemplação,
contemplação, ação, manutenção
+
• Alterações de massa ou tesão nas pregas vocais podem causar alterações de
frequência, amplitude e forma= + irregularidade e ruído
• Métricas não invasivas
• Poucos padrões de normalidade- influencia culturais, modificação em função de
pressão sonora, impossibilidade de obtençãao de algumas medidas em vozes
aperiódicas
• Variáveis: comportamento, emoções, treinamento vocal, ambiente
• Fonte do som: pregas vocais
• A fonação pode acontecer graças ao efeito bernoulli= queda de pressão e aumento de
velocidade
• Ciclo glótico: abertura, aberto, fechamendo, fechado
• Cavidades de ressonância: nasal, bucal, faríngea
• Trato vocal: comprimento, área e posição, afeta isso afeta qualidade vocal
• Cada articulador tem uma frequência natural de vibração
• AVQI: vogal e fala- quanto maior pior- pode determinar presença de distúrbios vocais