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Módulo 1

Fga. Ms. Patrícia de Freitas Lopes Genilhú CRFa 6-8618


Mestre em Ciências Fonoaudiológicas com ênfase em voz pela UFMG
Pós graduada em Audiologia pelo IEC-PUC Minas
Bacharel em Fonoaudiologia PUC-Minas
Bacharel em Música - STBM
Fga. Homologada SENA Brasil
Responsável Técnica da Clínica Fonolopes
Proprietária da Clínica Fonolopes

É proibida a cópia, reprodução e compartilhamento do material


Audacity

Gravação de áudio
PLAY

GRAVA

PAUSA

VOLUME
VOLUMES
IMPORTANTE Não deixar estourar

Tempo da emissão

Atenção a gravação

VOX METRIA
Cliente

Arquivo
Qualidade x Análise

QUALIDADE VOCAL: gravação de vogal


sustentada ou tessituras aguda e grave.

ANÁLISE DE VOZ: Fala encadeada, fala


espontânea, textos, voz cantada.

Áudio
FONO VIEW

Software Fono View - Cliente


ARQUIVO: Abrir e Importar

APÓS A IMPORTAÇÃO
Audio

Modo
Comparação e Configurações

Vox training
Módulo 2
Fga. Ms. Patrícia de Freitas Lopes Genilhú CRFa 6-8618
Mestre em Ciências Fonoaudiológicas com ênfase em voz pela UFMG
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Avaliação Vocal
Avaliação Vocal

A avaliação vocal é
A auto-avaliação mostra
imprescindível para realizar
dados acerca das
um bom planejamento
dificuldades de uma
terapêutico assim como É preciso exercitar a nossa
paciente, tanto nos aspectos
analisar a qualidade da voz audição para perceber as
emocionais, sociais, vocais.
de uma paciente. interferÊncias na qualidade
fatores externos podem
interferir na qualidade da voz da voz de um indivíduo.

● ANAMNESE ● DADOS RELEVANTES PARA


● GRAVAÇÃO DA VOZ - ACUSTICA ● COMECA NA RECEPÇÃO
PROGNOSTICO
● SABER OUVIR A DIFICULDADE DO ● ATENÇÃO/ TREINO AUDITIVO
● SABER SE O PACIENTE PODE
PACIENTE ● CONHECIMENTO DOS SEGMENTOS DA
ENGAJAR NO PROCESSO
● EXAME OTORRINOLARINGOLOGICO VOZ
TERAPEUTICO
● AVALIACAO LARINGEA E TIPO DE VOZ
● FERRAMENTA PARA
MONITORAMENTOE E PESQUISA

Produção vocal Coordenação


Pneumofonoarticulatório

Equilíbrio e controle da
respiração

Equilíbrio Ressonantal e
articulatório Eficiência Glótica

Boa qualidade vocal e Quantidade de ar necessário para


inteligibilidade de fala a fonação e coaptação completa
Fonte e Filtro
Trato vocal

Filtro (sinal de saída)


❖ Quando a avaliação perceptiva é realizada considerando
a passagem dos harmônicos produzidos pela fonte
glótica através do trato vocal (com efeito de filtragem de
som)
Teoria da corda
Vibrante

Teoria das cordas vibrantes e harmônicos


Propagação
Sonora

O som
Propriedades do
SOM
Propriedades do SOM

Altura / Frequência da Onda


Intensidade

Duração
Timbre

Tipos de ondas
Teoria
Aerodinâmica e
Mioelástica

Efeito Bernoulli

Fluxo de ar Prega vestibular Falsete


Teoria Mioelástisca - Aerodinâmica

FORÇAS DE DUAS
Lorem Ipsum
NATUREZAS

MIOELÁSTICA AERODINÂMICA

ESPESSURA E RIGIDEZ ALONGAMENTO DAS PPVVS VELOCIDADE DE AR REDUZ PRESSÃO

APROXIMA AS
OCORRE A SUCÇÃO
PPVVS

Avaliação
Perceptivo
Auditiva
GRBASI

GRBASI
G GRADE GRAU GERAL DE ROUQUIDÃO

R ROUGH ASPEREZA

B BREATH SOPROSIDADE

A ASTHENIC ASTENIA / FRAQUEZA

S STRAIN TENSÃO

I INSTABILIDADE IRREGULARIDADE
GRBASI
G GRADE Identifica impacto da voz no ouvinte. sensação global que envolve fonte e filtro

R ROUGH Irregularidade de vibração na prega vocal, sensação de rugosidade/aspereza na


voz

B BREATH Sensação de ar ou chiado na voz

A ASTHENIC Fraqueza, perda de potência, energia vocal reduzida, harmônicos pouco


definidos

S STRAIN Tensão ou esforço, hiperfuncionalidade, frequência aguda, ruido nas


frequencias altas do espectro, harmônicos agudos marcados.

I INSTABILIDADE Instabilidade, flutuação na frequência fundamental e/ou na qualidade


vocal

Behlau et al 2001

GRBASI (0) normal (1) leve (2)moderado (3) intenso

GRAU GLOBAL MODERADO RUGOSIDADE DISCRETA SOPROSIDADE MODERADA

G2 R1 B2 A0 S1 I0

ASTENIA AUSENTE TENSAO DISCRETA INSTABILIDADE AUSENTE


RASATI

RASATI (0) normal (1) leve (2)moderado (3) intenso

R ROUQUIDÃO R2 DISCRETO

A ASPEREZA A3 INTENSO

S SOPROSIDADE S1 LEVE

A ASTENIA A0 NORMAL

T TENSÃO T2 LEVE/DISCRETO

I INSTABILIDADE I2 MODERADO

Pinho e Pontes 2002


AVALIAÇÃO PERCEPTIVO AUDITIVA
Cronometrar Tempo

Vogais a/i/u TMF 3 x

Consoantes S/Z TMF 3 x

Contagem números Respiração Até 25 (cronometrar)

Texto ataque vocal Observar /a,p,t,k/ 250 palavras

RELAÇÃO S/Z
Relação S/Z

S/Z: 1,0

1,0
0,8 1,2

Parâmetro de Normalidade 0,8 - 1,2

Relação S/Z - Hiper ou Hipo ?

Z = OU > 3s S < OU 3s

Hiperconstrição Hipofunção

1,2 - 1,5... 0,8 - 0,5

Behlau
TMF

TMF de /S/ e de /Z/


TMF
★ Indivíduos adultos normais:

Média de 15-25 s Mulheres: 15- 20

Homens: 20-25 Crianças/idosos: 0 -12


★ Pode ocorrer em falantes normais som do z levemente maior que o de s
(até 3s), isso indica um maior quociente de contato ou fechamento das
PPVVs.

TECNOLOGIAS
Tecnologias
Medidas Aerodinâmica

Eletroglotografia
Módulo 3
Fga. Ms. Patrícia de Freitas Lopes Genilhú CRFa 6-8618
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MICROFONE
Microfones são Transdutores

Placas de áudio e som


Interface
Microfone- Diretividade

Microfones
Microfone condensador

Recursos para acústica

DIFUSOR ACÚSTICO POP FILTER ESPUMA POP


VOCAL BOOTH FILTER
Taxa de
Amostragem

Taxa de amostragem

Uma onda de 20.000 Hz de


frequência tem período de
Para analisar a voz falada, 0,00005 segundo (5 x 10-5 s)
precisamos captar no mínimo
até 10.000 Hz O sistema auditivo capta até 20.000 Hz.
Se cortar essa frequência em 10.000 Hz
pode soar insuficiente para o ouvido e
perceber a voz que for gravada
As taxas de amostragem mais frequentes são:
8.000, 11.025, 22.050, 32.000, 44.100, 48.000 e 96.000 Hz.

Cunto, M (2009) gravação de voz um guia para pesquisadores. Vol 1. Clube de autores
Taxa de amostragem

Mas, se a taxa de amostragem


Então, para representar uma onda
for a metade do período, ou seja,
com período de 0,00005 segundo,
é preciso uma taxa de amostragem
a cada 0,000025 segundo (2,5 x
que “passe” pelo menos duas 10-5 s), então haverá duas
vezes pela onda. amostras.
Se a taxa de amostragem for a O período de 0,000025 segundo
cada 0,00005 segundo, haverá corresponde à frequência de
somente uma amostra. 40.000 Hz.

Cunto, M (2009) gravação de voz um guia para pesquisadores. Vol 1. Clube de autores

Exemplos

Opera com 8.000 Hz, 8 bits, mono. Opera com 22.050 Hz, 16 bits, mono. Opera com 44.100 Hz, 16 bits, estéreo.
Taxa de amostragem
Sampling rate
VOX METRIA

Arquivo de Qualidade vocal Arquivo Análise de Voz

Vox metria
Fala, textos, voz
cantada , fala
Vogais prolongadas espontânea e
encadeada

Arquivo Análise de Voz


Arquivo de Qualidade vocal
Fono View

A taxa de quantização também é Uma gravação de 16 bits vai apresentar uma


responsável pela relação sinal-ruído: 1 bit relação sinal-ruído de 96 dB.
equivale a uma relação sinal-ruído de 6
dB, ou seja, o sinal tem 6 dB a mais de É uma taxa padrão para gravação de fala
intensidade em comparação ao ruído.

GRAVAÇÃO
Ambiente de gravação
➢ A captação direta da voz no computador deve ser no mínimo de
16bit
➢ Deve ser realizado em ambiente silenciosos, com ruído ambiental
inferior a 50 db.
➢ Se utilizar outro programa para gravação, observar a qualidade do
sinal sonoro
➢ Vozes importadas de qualquer sistema, mesmo que digitais podem
ser alteradas por ruídos no momento da captura.
➢ O paciente pode ficar em pé ou sentado
(Deliyski et al., 2005; Dejonckere, 2010; Akpinar et al., 2011; Moon et al., 2012

Protocolos de
gravação
PROTOCOLO DE GRAVAÇÃO - Fala 1

VOGAIS ÉAIU F0 e intensidade habitual

DIAS DA SEMANA /2°F 3°F 4°F 5°F 6°F/ Habitual

MESES DO ANO Jan fev març .... Habitual

CONTAGEM NUMÉRICA 1-30 Habitual

TEXTO ------------------- Conforto

(Awan, 2001; Behlau, 2001; Dejonckere, 2010; Moon et al., 2012)

PROTOCOLO DE GRAVAÇÃO - 2
Gravar Tempo

Vogais a/i/u Mínimo de 3 segundos

Consoantes S/Z TMF

Sílabas Pá Pá Pá Mínimo 7 repetições

Fala encadeada 1- 25 Verificar respiração

Fala espontânea Conversa dirigida 30 segundos no mínimo ou 5


min (gagueira)

Leitura de Texto A livre escolha 30 segundos

Texto ataque vocal A livre escolha 30 segundos


PARÂMETROS VOCAIS
Parâmetro vocal Criança Adulto 3° Idade

Fo média Acima de 250 HZ Mulheres:204 Hz Mulheres: 180 Hz


Homens: 113 Hz Homens: 140 Hz

TMF Abaixo – 12 s Mulheres : > 15 s Mulheres: > 10 s


Homens: > 20 s Homens: > 15 s

Ataque vocal Brusco Isocrônico Tendência a soproso

Coord pneuf Incoord. Imaturidade Adequada Incoord. Falta de


articula..CPA neurológica suporte respiratório

Gama tonal Rica e exagerada 3 a 5 semitons Reduzida

Picth Agudo Adequado ao sexo Mulheres: grave


Homens: agudo

Loudness Elevada Extensão ampla Reduzida


(BEHLAU 1999)

Valores médios da F0 e TMF por faixa etária


Faixa etária F0/Hz TMF
Masc Fem Masc Fem

18 - 29 anos 116,1 231,6 19,6 17,3

30 - 39 anos 112,1 212,1 20,1 14,1

40 - 49 anos 111,1 209,3 21,3 18,0

50 - 59 anos 116,1 191,9 21,7 18,4

60 – 69 anos 131,5 192,2 15,3 15,2

70 - 79 anos 143,6 192,5 13,6 15,0

80 - 89 anos 153,8 191,2 17,3 12,4


Intensidade Vocal / dB
INTENSIDADE CRIANÇA ADOLESCE ADULTOS IDOSOS HOMENS MULHERES MÉDIA
VOGAL /A/ NTES

CONVERSAÇÃO 64 65 64 64 64 65 64

FRACA 54 55 52 55 54 54 54

FORTE 79 81 82 76 79 81 80

GRAVE 65 71 66 66 66 68 67

AGUDA 67 72 70 65 68 69 98

VOZ SUSSURRADA 54 56 52 55 54 54 54

VOZ FLUIDA 65 60 66 66 66 67 67

VOZ NEUTRA 64 66 64 64 64 65 64

VOZ COMPRIMIDA 67 73 67 68 68 69 69
Valores médios de intensidade vocal em dB, em diferentes tarefas fonatórias (Vasconcelos,1994)

Medidas de
Perturbação
MEDIDAS DE PERTURBACAO
SHIMMER

CURTO PRAZO

JITTER

TREMOR

LONGO PRAZO

VIBRATO

Jitter – Perturbação de Frequência a Curto Prazo

★ O jitter se altera principalmente com a falta de controle


da vibração das pregas vocais
★ Correlaciona com a aspereza.
★ Medido em vogais sustentadas na mesma frequência
★ Sem variação de intensidade ou musical
★ Deve-se realizar cortes no início das emissões

Perturbação da frequência fundamental,


medido em porcentagem, por meio do PPQ
– Period Perturbation Quotient, com
valor limite de normalidade em 0,6%)
Shimmer- Perturbação a curto prazo
★ Shimmer indica variabilidade de amplitude
★ Relaciona-se com Soprosidade e Rouquidão
★ Os valores de Shimmer altera-se quando há uma redução da resistência
glótica

Paralisias de pregas vocais, fendas glóticas, nódulos associados a fendas


(apresentam-se com, shimmer aumentado).

Perturbação de amplitude, em porcentagem, medido


pelo EPQ – Energy Pertturbation Quotient, com
valor limite de normalidade em 6,5%

TREMOR - Medidas de perturbação a longo prazo


★ É uma modulação de parâmetro cíclico
★ Entre 1 - 20 Hz considerado padrão de normalidade
★ O tremor é um movimento involuntário, por vezes rítmico de vários
componentes da fala.

TREMOR PATOLÓGICO TREMOR FISIOLÓGICO


Tremor Patológico

Tremor Patológico
❖ A CARACTERÍSTICA DESSA VOZ PODE SER CONSIDERADA RUGOSA,
❖ PODE-SE OBSERVAR QUE TEM HARMÔNICOS MAIS GRAVES, E QUE A VOZ VAI
DECRESCENDO E PERDENDO FORÇA, COM QUEBRA DE SONORIDADE
❖ PODEMOS CONSIDERAR QUE HÁ UMA TENSÃO LARÍNGEA .
❖ PODEMOS OBSERVAR QUE AS ONDAS SONORAS FICAM MAIS OSCILANTES, NÃO
DEVEMOS CONFUNDIR ESSA ONDULAÇÃO COM VIBRATO.
VIBRATO- Medida de longo prazo

★ Vibratos são elementos estéticos muito utilizados no lírico como uma técnica.

Em cantores há uma variação de


2-8 Hz nos vibratos.

VIBRATO- Medida de longo prazo


❖ Alterações rítmicas repetidas
❖ Assemelham a ondas no traçado da Fo e de seus harmônicos
❖ Ocorrência média de 5 a 6 ciclos por segundo
❖ Não deve ser confundido com tremor
❖ Não tem uma associação a patologias
❖ Quando realizar o treino com o um cantor profissional pode auxiliar no
controle do vibrato.
Vibrato - voz cantada

Vibrato
Classificação
x
Tessitura
x
Extensão vocal

Tessitura x Extensão vocal

Conforto

TESSITURA
x
EXTENSÃO

Máximo de
notas agudo
e grave
Classificação vocal x Extensão

Tom e Semitom
Módulo 4
Fga. Ms. Patrícia de Freitas Lopes Genilhú CRFa 6-8618
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TIPOS VOZ
VOZ ÁSPERA
❖ Qualidade caracterizada pela
presença de ruído em altas
frequências, gerado pela
oscilação das pregas vocais.
❖ É percebida como “arranhada”
e pode-se dizer “rude”
❖ Formantes graves
sobremarcados, com estrias
verticais acentuadas, são
consideradas aspereza.

VOZ COMPRIMIDA
❖ Produzida com alta pressão subglótica, caracterizada pela alta tensão
envolvida no fechamento glótico e vibração de mucosa reduzida.
VOZ COMPRIMIDA
❖ Presença de tensão laríngea
❖ Hiperconstrição global da laringe
❖ Casos de edema de reinke
❖ Alguns casos os 3 primeiros formantes não são identificados
❖ Pode existir sinais de rouquidão no meio dos harmônicos
❖ Pode ser encontrado pós cirúrgico de PPVVs
❖ Pode soar como um som basal
❖ Diminuição da mucosa das PPVVs
❖ Pode vir acompanhado de alta energia ou pouca energia vocal

VOZ DIPLOFÔNICA/BITONAL
❖ É caracterizada pela ocorrência simultânea de sons com frequências
distintas, até uma oitava , chamada também de voz bitonal.
VOZ DIPLOFÔNICA/BITONAL
❖ Pode-se observar duas linhas, sendo uma o harmônico e outra sobreposta,
chamamos isso também de sub harmônico, pode ser mais fraco, e aparecer
como uma imagem borrada.
❖ Duplicação completa ou parcial dos harmônicos
❖ caracteriza PPVVs com diferença de tensão e de massa
❖ Encontra-se em paralisias de pregas vocais, Sulco
❖ se o traçado aparecer aparecer como um forte sub harmônico, é
característica dos casos de grande massa unilateral como nos Pólipos.

VOZ ROUCA
Voz Rouca
❖ Qualidade vocal ruidosa
❖ Pode incluir elementos da aspereza e soprosidade
❖ Manifestação mais comum nas alterações vocais
❖ Há presença de distorção no traçado harmônico , ou seja
sujeira entre os registros apontam para rouquidão.
❖ Quanto mais rouca é a voz mais vai sumindo os harmônicos
superiores.
❖ As alterações presentes podem ser:
- Dificuldade de mobilizar a mucosa das PPVVS
- Fendas Glóticas
- Nódulos Vocais

VOZ SOPROSA
❖ Fonação caracterizada pelo fechamento glótico incompleto
❖ Percebido como um fluxo de ar turbulento ou como ruído
Voz Soprosa
❖ A presença de um preenchimento na vertical entre os formantes indica
soprosidade a fonação
❖ Aumento de energia nas regiões agudas do espectro também indicam
soprosidade
❖ Em geral a soprosidade se apresenta nas frequencias mais altas do espectro,
não constituindo harmônicos, mas com preenchimento do espaço por meio
de estrias verticais
❖ Quanto maior a soprosidade, mais escuras e definidas serão as estrias na
região aguda do espectro, e pode vir acompanhado de recheio de ruido
❖ imagem de hachadura entre as linhas

Voz Soprosa
❖ Característica de coaptação glótica incompleta
❖ Presença de fendas glóticas
❖ Presença de nódulos associado a fendas glóticas grandes
VOZ SUSSURRADA
Fonação caracterizada pela presença de um ruído gerado pela passagem da
corrente de ar através do apertamento da glote, com as pregas vocais enrijecidas,
praticamente sem vibração.

Astenia

❖ Hipofunção adutora das pregas vocais


❖ Pouca energia na emissão
❖ Observado em casos neurológicos
Curiosidades

Parâmetros vocais
e acústicos
quebras de sonoridade

Registros vocais

Registros vocais

❖ É a qualidade vocal associada a diferentes modos de vibração das


pregas vocais
❖ NÃO deve ser confundido com o conceito de extensão fonatória.
❖ Abrange uma série de tons adjacentes que apresentam qualidade
vocal semelhante e são produzidos com um padrão vibratório das
PPVVs equivalentes.
Voz de Peito/ MODAL
EMPREGADO NA
VOZ FALADA

80-560 Hz
VOZES FEMININAS FREQUÊNCIAS ABAIXO
ACIMA DESSES DE 250 Hz NAS VOZES
VALORES MASCULINAS

Predominância muscular dos Músculos TA e CT

Falsete/elevado

180 a 800 Hz
Som BASAL/FRY
PRODUZIDOS
EM BAIXAS
FREQUÊNCIAS
DE FONAÇÃO

TANTO PARA
HOMENS E
SENSAÇÃO DE
CREPITAÇÃO
MULHERES
CAUSADO PELA
SEQUÊNCIA DE
PULSOS NA FONTE
GLÓTICA
10 - 70 hz
Tipos de ataque
Vocal

Ataque vocal
BRUSCO
Vestibulum congue
O
SO

NgueIC
Ve
st
PR

con
ibu

Ô
lum

CluRm
OS

ibu
co
ng

ISVeOst
O ue
Ataque vocal brusco

Ataque vocal brusco


❖ Estrias verticais escuras e definidas
❖ Início do registro geralmente é mais grave
❖ Deslocamento ascendente no pico da emissão
❖ Característico de quadros de hiperfuncionais relacionados ao uso abusivo da
voz, ou mesmo por comportamentos vocais com mais energia
Ataque vocal isocrônico

Ataque vocal soproso


Ataque vocal soproso
❖ Início do registro com energia acima de 5kHz
❖ Pode encontrar estrias verticais ou formato de pontilhamentos
❖ Em alguns casos é possível observar deslocamento da energia para regiões
graves
❖ Quadros de hipofuncionalidade laríngea
❖ Parkinson ou paralisias de pregas vocais

Tipos de quebras
Quebras de frequência

Quebras de frequência
❖ Caracteriza por alteração abrupta do traçado da frequência fundamental e
nos harmônicos superiores.
❖ Pode quebrar nas dinâmicas da voz com degraus ascendentes ou descentes,
em glissando
❖ Quando há uma quebra em direção dos graves é uma característica das
disfonias funcionais, como alterações de muda vocal ou das distonias como
no caso da distonia focal laríngea.
Quebra de sonoridade

Quebra de sonoridade
❖ Ausência de traçado
❖ Interrupção abrupta no registro
❖ Características das disfonias funcionais como nos casos de abuso vocal e
lesões de massa (como os nódulos).
O sucess som d pequen
esforç repetid di ap di
Robert Collier

Módulo 5
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ESPECTROGRAFIA

Estatística
Qualidade Vocal
Gráficos Vox Metria

ESPECTROGRAMA

POSITIVO NEGATIVO

DADOS DA FONTE GLÓTICA HARMONICOS E Mudam a fisiologia do


E TRATO VOCAL FORMANTES IDADE /SEXO Trato vocal
Espectrograma

Pode ser representado por um


gráfico tridimensional

ESPECTROGRAFIA
Apresenta-se em Frequência e Tempo

Grau de escurecimento está


relacionado com a Intensidade

Espectrograma

Frequência

Tempo de gravação
Vogal sustentada /a/
Clique aqui para ver o espectro

Oscilograma

Diagrama de
desvio fonatório
Diagrama de desvio fonatório - DDF
❖ Foi proposto por um grupo Alemão com o nome de Diagrama de Rouquidão
❖ Usa parâmetros combinados em uma apresentação gráfica
❖ Correlaciona quatro medidas acústicas por meio de um gráfico bidimensional
❖ Auxilia a identificar a redução dos desvios vocais apontando a normalidade ou não.
(EIXO VERTICAL)

GNE (glottal-to-noise excitation ratio).

(JITTER , SHIMMER, CORRELAÇÕES)


(EIXO HORIZONTAL)

Diagrama de desvio fonatório

52% vozes soprosas

100% vozes adaptadas 45% vozes rugosas

54% voz tensa

Em relação ao tipo de voz,todas as vozes adaptadas localizaram-se no quadrante inferior esquerdo, 45 por cento(27)das rugosas no
quadrante inferior direito, 52,6 por cento(30)das soprosas no superior direito e 54,3 por cento(25)das tensas no inferior esquerdo
Madazio, 2009
Objetivo:Identificar quais as características discriminatórias do diagrama de desvio fonatório em vozes predominantemente adaptadas,
rugosas,soprosas e tensas,em indivíduos adultos

Foram analisadas 196 amostras vocais da vogal /ε/ sustentada de indivíduos adultos, divididas em dois grupos, 163 com alteração
vocal e 33 sem alteração vocal

A análise acústica do sinal vocal foi realizada no programa VoxMetria(CTS Informática)e abrangeu a configuração da distribuição das
amostras vocais no diagrama de desvio fonatório quanto à área de normalidade,densidade, forma e localização nos quadrantes,e a
extração de medidas acústicas como frequência fundamental,jitter,shimmer,correlação e GNE.

Em relação ao tipo de voz,todas as vozes adaptadas localizaram-se no quadrante inferior esquerdo, 45 por cento(27)das rugosas no
quadrante inferior direito, 52,6 por cento(30)das soprosas no superior direito e 54,3 por cento(25)das tensas no inferior esquerdo.

http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFSP_859915094c2395664612d0f51e1fcc63

Comparação
Diagrama de desvio fonatório

É possível ver o oscilograma e maior É possível ver o número do arquivo e a


ponto de desvio marcado em vermelho data da gravação

Acompanhamento
ESTATÍSTICA
“Corte de vogal
sustentada”

F0
Qualidade de vox - vox metria

A frequência fundamental da voz é conhecida também pela sigla f0


É o menor componente periódico resultante da vibração das pregas
vocais. É a primeira frequência produzida na glote. Na voz, a f0
indica tanto as variações de altura (sons agudos ou graves) como as
de intensidade (sons fortes ou fracos).
Estatística - Corte
É necessário somente 3 segundos de corte de vogal para
a análise da qualidade da voz.

Padronização do sistema descrito por Behlau,2008

Média
Média F0

Média
❖ A média (Me) é calculada somando-se todos os valores de um conjunto de dados e dividindo-se

pelo número de elementos deste conjunto.

❖ Como a média é uma medida sensível aos valores da amostra, é mais adequada para situações

em que os dados são distribuídos mais ou menos de forma uniforme, ou seja, valores sem grandes

discrepâncias.
Média - Exemplo
Os pacientes atendidos hoje no consultório tem idade entre 28,27,19,23,21 anos.
Qual a média de idade dos pacientes atendidos hoje?

R: A média de idade dos pacientes atendidos hoje no consultório é de 23,6 anos

Valores médios da F0 e TMF por faixa etária


Relembrando*****
Faixa etária F0/Hz TMF
Masc Fem Masc Fem

18 - 29 anos 116,1 231,6 19,6 17,3

30 - 39 anos 112,1 212,1 20,1 14,1

40 - 49 anos 111,1 209,3 21,3 18,0

50 - 59 anos 116,1 191,9 21,7 18,4

60 – 69 anos 131,5 192,2 15,3 15,2

70 - 79 anos 143,6 192,5 13,6 15,0

80 - 89 anos 153,8 191,2 17,3 12,4


MODA

Moda
❖ A Moda (Mo) representa o valor mais frequente de um conjunto de dados, sendo assim, para defini-la basta
observar a frequência com que os valores aparecem.
❖ Um conjunto de dados é chamado de bimodal quando apresenta duas modas, ou seja, dois valores são
mais frequentes.

Exemplo
❖ Em uma sapataria durante um dia foram vendidos os seguintes números de sapato:

34, 39, 36, 35, 37, 40, 36, 38, 36, 38 e 41


Desvio padrão
(DP)

Desvio padrão
Medidas de dispersão

❖ O desvio padrão é definido como a raiz quadrada

da variância.

❖ Quando todos os valores de uma amostra são

iguais, o desvio padrão é igual a 0.

❖ Quanto mais próximo de 0, menor é a dispersão

dos dados.

❖ A variância é determinada pela média dos


quadrados das diferenças entre cada uma das
observações e a média aritmética da amostra
Jitter

Jitter – Perturbação de Frequência a Curto Prazo


Revisão
★ O jitter se altera principalmente com a falta de controle
da vibração das pregas vocais
★ Correlaciona com a aspereza.
★ Medido em vogais sustentadas na mesma frequência
★ Sem variação de intensidade ou musical
★ Deve-se realizar cortes no início das emissões
Perturbação da frequência fundamental,
medido em porcentagem, por meio do PPQ
– Period Perturbation Quotient, com
valor limite de normalidade em 0,6%)
Jitter
Jitter Absoluto: o Jitter absoluto são
medidas de perturbação que ignoram a
frequência fundamental.É expresso em
segundos, milissegundos e
microssegundos.

Jitter Relativo: CONSIDERA A FO


MÉDIA. SÃO EXPRESSAS EM
PORCENTAGEM E O VALOR DE
LIMITE DE NORMALIDADE É DE
0,5%. Esse que iremos utilizar
nos programas da CTS

Shimmer
Shimmer- Perturbação a curto prazo
★ Shimmer indica variabilidade de amplitude
★ Relaciona-se com Soprosidade e Rouquidão
★ Os valores de Shimmer altera-se quando há uma redução da resistência
glótica

Paralisias de pregas vocais, fendas glóticas, nódulos associados a fendas


(apresentam-se com, shimmer aumentado).

Perturbação de amplitude, em porcentagem, medido


pelo EPQ – Energy Pertturbation Quotient, com
valor limite de normalidade em 6,5%

Proporção GNE
Vox metria -GNE

GNE - O Glottal to Noise Excitation

Mede o ruído adicional no sinal sonoro, independentemente do ruído modulado pelo mecanismo
glótico, indicando a origem do sinal vocal, se ele é proveniente da vibração das pregas vocais ou
da corrente de ar turbulenta gerada no trato vocal. Sendo assim, as medidas de perturbação e
ruído possuem um enfoque voltado à fonte glótica.
GNE
Proporção sinal glótico/ ruído excitado – GNE (Glottal-to-Noise Excitation – cálculo do ruído em uma série
de pulsos, o qual indica se o sinal vocal está sendo originado pela vibração das pregas vocais ou pela
corrente de ar turbulenta gerada no trato vocal, medido em dB, com valor de normalidade maior
ou igual a 0,5dB).

Outras tipos de medidas de ruído :

PHR - proporção harmônico -ruído

ERG- energia de ruído glótico

PSR- proporção sinal- ruido

Estatística da
Análise de voz
Sinal de áudio

Frequência Hz e Intensidade dB
Histograma *****

Histograma *****
❖ É POSSÍVEL ANALISAR TANTO VOGAL SUSTENTADA QUANTO FALA
ENCADEADA
❖ Mostra estabilidade de uma vogal sustentada : em geral tem um pico mais
dominante quando a voz está dentro da normalidade
❖ Uma curva arredondada em vozes rugosas e dois picos dominantes e
separados em vozes bitonais.
Estatísticas
Consultar tabelas por idade:
referência 60 db

Nesse tipo de porcentagem


independe a quantidade de
tempo que você coletou de
amostra da fala tem que dar
100% na soma

67,22
32,78
______
100,00 Parâmetro 2 a 5 semitons

Variabilidade da Fo
❖ Pode ser medida na vogal sustentada ou
fala encadeada com diferentes
interpretações.
❖ Quando medida em vogais sustentadas
não ultrapassa 2 hz em indivíduos normais
❖ Na fala encadeada pode ser feito com a
leitura de um texto ou fala espontânea:
nesse caso indica modulação da voz
❖ Pessoas disfluentes variabilidades e
extensão mais restrita
❖ Situações de estresse podem influenciar
na variabilidade.
Espectro de energia

Quadro de vogais
Fono View

Espectrograma
Faixa
❖ Valores mais baixos como 10 e 40
Hz são indicados para
espectrogramas de faixa estreita,
pois privilegia as observações dos
HARMÔNICOS.
❖ Valores mais altos como 300 e 400
Hz são ideais para espectrogramas
de faixa larga que favorecem a
análise dos formantes das vogais

LIMITE
Limite
❖ Quanto ao limite vertical nas freqüências na tela do monitor, a escolha
depende de seu interesse de análise:
❖ Para a verificação das vogais, um limite superior de 2756 ou 5512 Hz é indicado,
pois privilegia a fundamental e os harmônicos
❖ Já para as consoantes, principalmente para as fricativas, os limites superiores
devem ser estendidos para 7350 Hz e 11.025 Hz, este último principalmente
quando se trabalha com as fricativas mediais (“s” e “z”).

Fo/ Formante/ Espectrograma


“O que quer que você faça, faça bem feito. Faça tão bem feito que
quando as pessoas te virem fazendo, elas queiram voltar e ver
você fazer de novo, e queiram também trazer outros para mostrar
o quão bem você faz aquilo que faz”

Walt Disney

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