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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE RÁDIO

ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE TELECOMUNICAÇÕES

EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÕES II

REGIME LABORAL

6 AL 6

Docente: Eng. Natalino Manjate

Discentes:

Aziza Plantão

Bernardino Jaime Cuambe Júnior

Ércia Adelina Almiro Mazive

Mario Guilherme Junior

Turma: 3R

Maputo, Dezembro de 2022


Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3
Objectivos ......................................................................................................................... 3
6 AL 6 ............................................................................................................................... 4
Diagrama de blocos do receptor ................................................................................... 4
I.1.1 Princípio de funcionamento do receptor ..................................................... 4
I.1.2 Diagrama em blocos do selector de sinais .................................................. 5
II. Análise de Diagrama de Circuito ................................................................................. 6
II.1 Circuito de Entrada ................................................................................................ 6
II.2 Teste e codificação automática .............................................................................. 7
II.3 Amplificação e Demodulação de RF ..................................................................... 7
II.4 Amplificação AF .................................................................................................... 7
II.5 Amplificação e Inversão DC .................................................................................. 7
II.6 Controle Automático de Ganho ............................................................................. 7
II.7 Oscilador de teste ................................................................................................... 8
II.8 Seletor de sinal ....................................................................................................... 8
II.12 Retificadores Estabilizados ................................................................................ 11
II.13 Estabilizador de Tensão para Lâmpada Indicadora de Bateria .......................... 11
III. Unidade De Chassi ................................................................................................... 12
III.1 Operação ............................................................................................................. 12
III.2 Comissionamento ............................................................................................... 13
Anexos ............................................................................................................................... i
Unidade De Chassi ........................................................................................................ i
Power Supply................................................................................................................ ii
Índice de figuras

Figura 1 Diagrama em blocos do receptor ....................................................................... 4


Figura 2 Diagrama em blocos do selector de sinais ........................................................ 5
Figura 3 Curva característica do AGC (Ganho vs Tensão) ............................................. 8
Figura 4 Pulsos de reinicialização ................................................................................... 9
Figura 5 sinais de ruido da antena .................................................................................. 10
Figura 6 Conexão a chave automática ............................................................................ 14
Figura 7 Unidade de chassi ............................................................................................... i
Figura 8 Power Supply .................................................................................................... ii

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Introdução
No presente trabalho aborda-se acerca do Auto Alarm 6AL6, que era usado no seculo XX
no âmbito da navegação marítima, para receber sinais de alarme enviados pelo 6AN6.

Ao longo da abordagem aqui trazida, destacam-se alguns pontos importantes para a


compreensão deste equipamento, a saber: o seu diagrama de blocos e suas funções, o seu
princípio de funcionamento, a análise do diagrama do circuito e por fim o
comissionamento para a operação deste dispositivo.

Objectivos
Objectivo geral:

 Compreender o funcionamento do 6AL6;

Objectivos específicos:

 Explicar como e feita a deteção do sinal de alarme dentro do receptor;


 Descrever o diagrama do circuito;
 Apresentar como é feita a montagem do receptor.

Metodologia
A metodologia utilizada para a elaboração do presente trabalho foi a pesquisa
bibliográfica.

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6 AL 6
I. Geral

O objetivo do Alarme Automático 6-AL-6 é dar um aviso sonoro da recepção do sinal de


alarme radiotelegráfico transmitido na frequência de 500 kHz. O sinal de alarme
radiotelegráfico consiste em uma série de 12 traços enviados em 1 minuto, sendo a
duração de cada traço de 4 segundos e a duração do intervalo entre traços consecutivos
de 1 segundo.

Montagem

O Auto Alarm pode ser montado tanto na parede, assim como em prateleira, conforme
ilustrado na figura 1.

Diagrama de blocos do receptor

Figura 1 Diagrama em blocos do receptor, fonte: ELEKTRISK BUREAU, 1973

I.1.1 Princípio de funcionamento do receptor


A antena recebe um sinal e o amplifica, através de um amplificador de 500 kHz, que envia
o sinal ao demodulador. O sinal de saída do desmodulador é aplicado a um seletor de
sinal, que determina se o sinal de entrada é ou não um sinal de alarme.

O selector de sinais faz a seleção dos sinais através da medição dos comprimentos de
traços (mark) e intervalos (space); se estes estiverem acima dos limites de tolerância

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predefinidos, eles são rejeitados pelo seletor, que é então redefinido para sua posição
inicial.

Por outro lado, se na entrada do selector, os sinais recebidos estiverem dentro dos limites
predefinidos, a unidade de alarme é automaticamente acionada para libertar o aviso
sonoro, que indica que o sinal recebido é de alarme.

A medição de tempo realizada pelo seletor, é bastante precisa, sendo controlada por um
sinal de frequência 62,5 kHz que é aplicado ao seletor através de um oscilador de 1 MHz
por meio de um circuito divisor por 2 e um circuito divisor por 8.

Para testar a função de alarme, um sinal de 500 kHz da saída do circuito divisor por 2
pode ser aplicado ao amplificador de 500 kHz por meio do botão test conectado ao
atenuador. Ao pressionar um segundo botão conectado ao atenuador, o nível do sinal de
teste pode ser aumentado em 20 dB.

O circuito AGC1 é controlado pelo seletor de sinal, que determina se os traços recebidos
estão ou não dentro da duração predefinida. O nível de entrada do amplificador deve ser
aproximadamente 1 dB maior do que o necessário para ser registado pelo seletor de sinal
antes que o AGC comece a operar.

I.1.2 Diagrama em blocos do selector de sinais

Figura 2 Diagrama em blocos do selector de sinais, fonte: ELEKTRISK BUREAU, 1973

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Automatic Gain Control

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O sinal do demodulador deve consistir em traços (mark) e intervalos (space) que é
aplicado diretamente a um gerador de pulsos (PG1) e a um segundo gerador de pulsos
(PG2) através de um inversor.

O sinal do demodulador também é aplicado ao terminal preset do contador 2, informando


assim ao contador se o sinal de entrada é mark ou space.

A finalidade do contador 1 é determinar se o elemento de sinal está dentro das tolerâncias


predeterminadas, ou seja, 1,536 segundos para space ou 6,144 segundos mark.

O contador 3 regista o número de traços corretos do sinal de alarme espaçados por


intervalos corretos. Um traço é registado se durar mais de 3,456 segundos. Ao receber
quatro traços corretos com intervalos corretos, o contador ativa o circuito de alarme para
soar a campainha de alarme.

Para evitar a interferência de pulsos de ruído aleatórios, duas condições adicionais devem
ser atendidas para activar o alarme:

 Se o contador 3 chega na posição de alarme, depois de ter contado três traços;


 Se o sinal de entrada (mark) está presente há pelo menos 2,8 segundos. Logo,
pulsos com duração de zero a 2,8 segundos não afetarão os circuitos.

O tempo que o contador 3 leva para atingir a posição 4 até receber o pulso de
reinicialização é muito menor do que o tempo de atraso no circuito de alarme, logo,
nenhum sinal de alarme é dado.

II. Análise de Diagrama de Circuito


II.1 Circuito de Entrada
O sinal de entrada da antena é aplicado através do terminal 1 a um circuito sintonizado
de 500 kHz que consiste em um enrolamento do transformador L21 e quatro
condensadores (C22-C25).

Para testar o alarme automático, um sinal de 500 kHz é aplicado ao segundo enrolamento
do transformador L21 do oscilador de teste de 1 MHz por meio de um circuito divisor por
2, uma porta Nand e um atenuador.

Durante a operação normal, o relé K22 é desenergizado, de modo que o circuito de entrada
seja carregado pelo resistor R26 em série com um filtro passa-faixa, que dita a
seletividade geral do receptor.

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A entrada do filtro é protegida contra sobretensão por duas pilhas de díodos opostos CR23
e CR24. Cada pilha contém oito díodos conectados em série que limitam a tensão em
aproximadamente 5 V, o que garante um baixo grau de intermodulação, que poderia
causar falsos alarmes.

II.2 Teste e codificação automática


Um sinal de teste não deve activar o alarme se a antena estiver desconectada, o que
significa que a seletividade do circuito colocado terá que ser aumentada
consideravelmente durante o teste.

II.3 Amplificação e Demodulação de RF


O estágio 1 do RF consiste no transístor de efeito de campo 022, cujo circuito de
drenagem é um circuito tanque, L22/C29 em paralelo com o resistor R35, que reduz a
sensibilidade do receptor.

II.4 Amplificação AF
Uma fração da tensão do sinal demodulado é ramificada através da resistência do emissor
R57 e aplicada ao estágio de áudio U91 por meio de um controle de ganho de AF. O
estágio de áudio tem saídas separadas para alto-falantes, com aproximadamente 400mW
e 4 ohms e fones de ouvido com aproximadamente 20 mW em 60 ohms.

II.5 Amplificação e Inversão DC


A tensão de saída total do seguidor de emissor 047 é encaminhada através de um filtro de
RF R58/C58 para o seguidor de emissor Q48. Um díodo, CR47, é conectado através de
R58 para garantir uma descarga rápida de C58 quando o nível do sinal chega a zero.

O sinal de saída de 048 é aplicado em paralelo a dois transístores 049 e Q50 na


configuração de emissor comum. O circuito base do Q50 possui um divisor de tensão,
R61-R63, que reduz o sinal de entrada do transístor 050 em aproximadamente 1 dB em
relação ao Q49, para evitar que o AGC opere até que um nível de sinal seja alcançado 1
dB acima do necessário para ativar o seletor de sinal.

II.6 Controle Automático de Ganho


O circuito AGC não deve operar até que a duração do sinal radiotelegráfico recebido
exceda 0,384 segundos.

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A redução de ganho só começa quando a tensão do AGC atinge aproximadamente 1,2 V.
Por esta razão, o nível inicial do circuito AGC foi ajustado para 1,1 V, através da
polarização da base do transístor 071 através dos resistores R71 e R72.

A tensão do AGC deve aumentar mais rapidamente no final da curva característica de


carregamento para causar uma variação direta de ganho medida em dB por minuto.

Figura 3 Curva característica do AGC (Ganho vs Tensão), fonte: ELEKTRISK BUREAU, 1973

II.7 Oscilador de teste


O sinal de teste é ajustado para corresponder a um sinal de entrada da antena que é
aproximadamente 3 dB maior que o nível de sinal necessário para ativar o seletor de sinal.

Quando o botão "+20 dB" no painel frontal é pressionado, o transístor Q101 entra em
corte e desconecta o resistor R107 do terra, deste modo, o nível de saída do bloco é
aumentado em aproximadamente 20 dB.

Para evitar que o sinal de 500 kHz do contador U102 seja alimentado ao receptor através
da fonte de alimentação, um filtro LC (L102/C105) é inserido no cabo de alimentação.

II.8 Seletor de sinal


A unidade de medição de tempo do seletor de sinal se origina de um sinal de clock de
62,5 kHz fornecido pelo circuito contador U102 no oscilador de teste. A precisão da
medição do tempo é da ordem de ±50 us. O sinal de clock é aplicado a divisores de
frequência em cascata (U124 a U128), que realizam divisões de frequência por 2, 12, 10,
10 e 10, respetivamente. O sinal de saída do divisor U128 tem uma frequência de 2,604
Hz que corresponde a um período de pulso de 0,384 segundos.

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Figura 4 Pulsos de reinicialização, fonte: ELEKTRISK BUREAU, 1973

Cada vez que o nível do sinal de entrada muda, uma nova sequência de contagem é
iniciada. O sinal de pulso de clock com um período de 0,384 segundos é aplicado a um
contador binário U129 por meio do inversor U121E. O contador U129, que constitui parte
do contador 2, pode ser redefinido, ou seja, a sequência de contagem pode ser iniciada
novamente a partir de uma posição escolhida arbitrariamente.

Se o sinal de entrada para o seletor for lógico 0, o contador U129 será pré-configurado na
posição 0011. Depois de receber quatro pulsos de clock, o contador U129 chega à posição
0110. Um período de tempo t então decorreu:

t = 0,384 segundos x 4 = 1,536 segundos

A tolerância de tempo para space é assim excedida.

A função do contador 3 é registar o número de traços aplicados na entrada do seletor cuja


duração está dentro dos limites de tolerância predeterminados para o sinal de alarme. Um
space de mais de 1,536 segundos também fará com que o contador U132 seja zerado.

Se a entrada (mark) tiver uma duração de até 16 períodos de pulso de clock (6,144
segundos), o contador U129 chegará à posição 0110, que causa o reset de U132. Esta é
uma indicação de que o limite superior da duração do sinal foi excedido.

Se as durações de mark e space estiverem dentro das tolerâncias de tempo, o contador


U132 receberá um pulso de clock para cada mark. Quando quatro sinais mark, dentro dos
limites de tolerância forem registados, o contador U132 atinge a posição 0100 e sua saída
fica em estado alto.

O ruído aleatório também pode causar um alarme falso ao acionar a saída C do contador
U132 para o nível alto. Por esse motivo, o circuito foi feito de forma que as seguintes
condições tenham que ser atendidas para activar o alarme:

1. Apenas saídas A, B e C do U132 devem estar na posição 100 para iniciar o alarme.

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2. O contador U132 deve estar na posição de contagem (011) continuamente por
pelo menos 2,8 segundos antes que o alarme possa ser activado.
3. No mesmo período de tempo, um sinal de entrada (mark) deve ter sido pré-
enviado.

Se o sinal de entrada para o seletor desaparecer, ou se o contador U132 pular da posição


3 para outra posição (excepto a posição 4), a saída 3 de U123A ficará baixa, o que resulta
em uma descarga rápida do capacitor C121 através do díodo CR121 e do transístor 0121.

Testes práticos a bordo de navios provaram que o ruído recebido pela antena geralmente
tem um envelope conforme representado pelo sinal demodulado mostrado na figura
abaixo.

Figura 5 sinais de ruido da antena, fonte: ELEKTRISK BUREAU, 1973

Na figura acima, o traço A é registado como um traço com duração correta. Os cinco
traços subsequentes são muito curtos para serem registados. Os intervalos entre os traços
não excedem 1,5 segundos e, consequentemente, o contador U132 não será reinicializado.
Além disso, o traço B está dentro da tolerância de tempo e o contador U132 é acionado
para a próxima posição. Se isso continuar de maneira semelhante, quatro traços "corretos"
serão aplicados a U132 após um determinado período de tempo e o alarme disparará.

Para eliminar falsos alarmes causados por ruído, o seletor possui um circuito que zera
U132 se o intervalo de tempo entre dois traços registados for superior a 12 segundos.

II.9 Circuito de atraso de alarme

Fornecendo uma corrente de retenção ao circuito em que a base de Q151 é polarizada


positivamente através do contato do relé e do resistor R162, o relé K152, permanece
energizado quando o pulso de alarme de U132 desaparece. O circuito de alarme só pode

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ser reinicializado por uma descarga rápida do capacitor C152. Isso é feito pressionando o
botão reset no painel frontal.

II.10 Iniciando Sinal para o Circuito AGC

O AGC deve estar inoperante enquanto o nível do sinal de entrada não for suficientemente
alto para ser admitido até que a duração de um sinal mark recebido exceda 0,384
segundos.

Se o comprimento do traço do sinal de entrada for menor que 0,384 segundos, o flip-flop
U131B permanece com 0 lógico e, portanto, o AGC não é operado.

Se o sinal de entrada para o receptor for interrompido periodicamente por intervalos de


tempo menores que 0,33 segundos e a duração total de um traço exceder 0,384 segundos,
o circuito AGC permanece operacional.

II.11 Fonte De Alimentação

A fonte de alimentação contém dois retificadores estabilizados para +5 V e +12 V,


respetivamente, e um estabilizador de tensão.

II.12 Retificadores Estabilizados


No retificador de 5 V, o de 12 V CA, a tensão de um enrolamento secundário do
transformador de rede é aplicada ao retificador de ponte CR201. A tensão retificada é
suavizada pelos capacitores C201/C202 e pelo transístor regulador série A001. A corrente
de base de A001 é regulada por um regulador de tensão.

Como o retificador de 5 V é relativamente carregado em comparação com o retificador


de 12 V, o retificador de 5 V recebe sua tensão de referência da saída do retificador de 12
V via divisor de tensão R205/R203/R204.

II.13 Estabilizador de Tensão para Lâmpada Indicadora de Bateria


A razão pela qual este circuito é necessário é que a mesma lâmpada é usada para tensão
de 24 V ou 48 V. A regulação de tensão, portanto, é introduzida assim que a tensão da
bateria for superior a 24 V. Enquanto a tensão da bateria for de 24 V ou inferior, o
transístor 0201 está saturado e o potencial do emissor estará próximo da terra. A corrente
através da lâmpada indicadora é então distribuída entre o transístor e os resistores
R212/R213. Quando a tensão da bateria excede 24 V, o díodo Zener CR203 começa a
conduzir. Consequentemente, o potencial de base do transístor aumenta

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proporcionalmente com a tensão da bateria, mas varia 24 V abaixo da tensão da bateria,
de modo que uma tensão aproximadamente constante de 23,3 V será aplicada à lâmpada
indicadora quando a tensão da bateria for aumentada para 48 V.

III. Unidade De Chassi


O diagrama esquemático da unidade de chassi encontra-se em anexo.

O botão power tripolar, quando pressionado, fornece as tensões principais e de


emergência da bateria para a unidade. Os bloqueadores de RF AOL1 e AOL2 evitam que
o ruído da rede elétrica seja aplicado ao circuito, enquanto o díodo AOCR1 evita danos
devido a uma possível conexão defeituosa da polaridade da bateria.

A alimentação da rede elétrica é protegida por um fusível inerte AOF1, enquanto a


alimentação da bateria e a alimentação da lâmpada são protegidos pelos fusíveis ADF2 e
AOF3, respectivamente.

NOTA: As lâmpadas indicadoras fazem parte de um display combinado de botão de


pressão e deve-se ter em mente que as funções de um botão de pressão e sua lâmpada
embutida podem ser totalmente independentes uma da outra. As funções da lâmpada são
rotuladas no botão, enquanto a função do próprio botão é rotulada acima dele.

III.1 Operação
O painel frontal é fornecido com cinco botões de pressão e um potenciômetro. Quando o
botão on é pressionado, sua lâmpada acende indicando a presença de tensão AC
operacional. O botão bells off também acende, indicando que a tensão da bateria está
presente. Quando um alarme dispara, a lâmpada do botão reset acende e permanece acesa
até que o botão seja pressionado. O seletor de sinal e o relé da campainha devem então
ser redefinidos para parar as campainhas de alarme. O botão Bells Off permite desligar as
campainhas de alarme externas, enquanto o equipamento está sendo testado. Este botão é
acionado por mola e deverá ser pressionado durante o teste. O botão test permite a
manipulação manual do oscilador de teste. A lâmpada deste botão, identificada como
sign. ind., acende quando um sinal recebido é suficientemente forte para operar o seletor.
O botão rotulado como "+20 dB" aumenta o nível de saída do oscilador nessa quantidade
quando pressionado. A lâmpada deste botão, identificada como Select. Ind., indica que o
seletor está funcionando.

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A tomada de telefone é usada para conectar fones de ouvido. O potenciômetro de controlo
de volume ajusta o nível do alto-falante e dos fones de ouvido. É fornecido com um
interruptor para ligar e desligar o alto-falante.

Três fusíveis F1, F2 e F3 são montados no painel frontal. Esses fusíveis são inseridos no
circuito do transformador de rede, circuito de alimentação da bateria e lâmpada indicadora
da bateria circuito, respetivamente.

III.2 Comissionamento
1. Verifique se a correia do terminal 7 ao terminal 9 ou 8 da régua de bornes TB1
corresponde à tensão (24 V ou 48 V) da bateria de emergência da instalação.
2. O cabeamento externo depende se o alarme automático faz parte de uma
instalação completa do rádio a bordo ou instalado separadamente.
 Se fizer parte de uma instalação completa a bordo, o alarme automático é montado
em um painel de rack junto com a chave automática.
 Verifique por meio de um instrumento de uso geral se a antena não está em curto-
circuito e conecte o cabo da antena à unidade de alarme automático.
3. O cabo de alimentação entre a antena e o Alarme Automático deve ter uma
impedância característica de 75 ohms, sendo a capacidade do cabo correspondente
de 72 𝑝𝐹/𝑚.
4. Para ligar o Alarme Automático pressione o botão power; as lâmpadas marcadas
como "on" e "batt. ind." devem acender e as demais lâmpadas devem permanecer
apagadas.
5. Pressione o botão test e ajuste o núcleo do da bobina L21 por meio de uma chave
de fenda até o sign. ind. da lâmpada acenda. Continue girando o núcleo na mesma
direção até que a lâmpada se apague novamente. Em seguida, ajuste o núcleo no
ponto médio entre essas duas posições. Substitua a tampa.
6. Verifique a operação do Alarme Automático pressionando o botão test. Simular
um sinal de alarme. Após a verificação, pressione o botão reset.
7. Verifique se, além da campainha de alarme integrada, as campainhas do rádio a
cabine do operador também soam. Desligue os sinos externos pressionando a tecla
ext. Bell off.
8. Verifique o funcionamento do Alarme Automático por meio da Chave
Automática. Para isso, ligue a chave automática e coloque suas chaves seletoras

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nas posições A.A (Alarme Automático) e sinal de alarme, respetivamente. Após
a verificação, pressione o botão reset do Alarme Automático.
9. Desaperte o fusível de rede F1 e verifique se o alarme soa após 6-12 segundos.
Após a verificação, insira o fusível novamente e pressione o botão reset.
10. Gire o botão AF GAIN para o volume máximo e verifique o alto-falante e fones
de ouvido. (Ouça ruído ou tráfego de 500 kHz.)
11. Ao ouvir o ruído do tráfego de 500 kHz no receptor de alarme automático,
verifique a operação do relé de silenciamento usando o botão tune 1 do
transmissor principal ou o botão test do transmissor reserva.

Figura 6 Conexão a chave automática, fonte: ELEKTRISK BUREAU, 1973

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Conclusão

O Auto Alarm 6AL6 foi bastante importante no seculo XX, pois permitia receber sinais
de alarme que eram enviados pelo 6AN6, abordo nas embarcações que se encontrassem
em situação de perigo, ou perigo iminente.

Embora tenha sido bastante importante, com a evolução tecnológica, e o advento do


satélite e o GMDSS, este equipamento foi banido das embarcações em 1 fevereiro de
1991, por não ser eficiente e seguro se comparado com o sistema de satélites e GMDSS,
que possuía maior cobertura, menor tempo de resposta e consequentemente maior
segurança marítima.

15
Bibliografia

ELEKTRISK BUREAU, Auto Alarm Type 6AL6 Description; 1973

16
Anexos
Unidade De Chassi

Figura 7 Unidade de chassi, Fonte: Elektrisk Bureau, 1973

i
Power Supply

Figura 8 Power Supply, Fonte: Elektrisk Bureau, 1973

ii

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