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7.

1 SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO(SPCI)


Os sistemas de segurança contra incêndio e pânico previstos para o as diversas instalações do terminal devem
abranger sistemas de proteção individual e coletiva para atendimento aos riscos identificados,
compreendendo as salvaguardas necessárias e obrigatórias segundo instruções normativas do Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais.

O sistema de proteção contra incêndio e pânico deverá ser composto pelos seguintes sistemas:

Sistema fixo: constituído por tubulações de aço carbono e hidrantes industriais de duas saídas. A água
utilizada para combate a incêndio será pressurizada por um sistema de bombas a partir de tanque de água
que compõe a Reserva Técnica de Combate a Incêndio.

7.3.1 DADOS BÁSICOS DE PROJETO

Condições da água de combate a incêndio:

 Fluido: água;
 Temperatura de operação: 25 ºC;
 Temperatura de projeto: 45 ºC;
 Pressão de operação da rede de incêndio: 7,0 kgf/cm²g;
 Massa específica: 1000 kg/m³;

7.3.2 HIDRANTES DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

Cada saída de hidrante será provida de uma válvula angular do tipo Crane 117 de 65 mm (2 ½”) de
diâmetro. A pressão de operação do hidrante, em qualquer área, deve ser de 7 kgf/cm². Próximo a
cada hidrante será locado um armário de equipamentos.

Os hidrantes devem ser posicionados de tal modo que os comprimentos máximos de mangueira, para
se atingir qualquer ponto a se proteger as áreas de risco sejam de 30 m.

7.3.3 BOMBA JOCKEY

Para manter pressurizada a rede de distribuição de água e evitar que pequenos vazamentos
ocasionem o acionamento das bombas do sistema de combate a incêndio, será previsto um sistema
constituído por uma bomba de pressurização (“Jockey”), montado na casa de bombas de incêndio.

Caso a pressão continue a cair para um nível muito baixo e a bomba “jockey” não consiga restabelecer
a pressão determinada (o que sinaliza a abertura de qualquer um dos hidrantes), a bomba principal
(motor elétrico) é acionada automaticamente juntamente com o alarme de incêndio. No caso de falta
de energia ou pane da bomba elétrica, será automaticamente acionada a bomba diesel.
7.3.4 BOMBA ELÉTRICA E MOTOBOMBA DIESEL

O nível de pressão da rede de água de incêndio deve ser tal, que a abertura de qualquer consumidor
provoque queda de pressão na rede, acionando automaticamente as bombas de água de combate a
incêndio. De forma a manter pressurizada a tubulação do sistema de combate a incêndio quando fora
de uso, deverá ser previsto um sistema composto por bomba de pressurização (jockey), instalado na
casa de bombas, para que a pressão seja mantida em 7 kg/cm² no ponto mais desfavorável da rede.

As bombas principais e reserva (elétrica e a diesel), instaladas na casa de bombas, deverão garantir
uma pressão de 7 kgf/cm² no canhão ou no esguicho do hidrante mais desfavorável. Deverá ser
considerada uma vazão de 900L/min para cada esguicho e de 1800 L/min por canhão.

As bombas elétricas deverão ter instalação independentemente da rede elétrica geral, de forma que
seja possível o desligamento geral da energia, sem prejuízo do funcionamento do motor da bomba de
incêndio. A instalação da chave de desligamento geral e da chave das bombas de combate a incêndio
deverão permitir livre acesso para o corpo de bombeiros em caso de sinistro.

7.3.5 ACIONADORES

O acionamento das bombas do sistema de combate a incêndio deve ser confiável, entendendo-se,
como tal:

 Alimentação elétrica proveniente de geração externa confiável, com instalação atendendo aos
requisitos da norma NFPA 20, inclusive quanto à independência dos alimentadores;
 Uso de motor a diesel, suprido por tanque e tubulação de abastecimento independente dos demais, a
capacidade mínima do tanque de diesel deverá ser 5,07 l/KW mais 5% de volume para expansão e 5%
de volume para a descarga, segundo NFPA 20.
 Acionadores das bombas de incêndio capazes de fornecer uma potência 10% superior à necessária
para atender ao ponto da curva da bomba correspondente a 150 % da vazão de projeto.
 Dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora para a partida.
 Dotados de sistema de arrefecimento por ar ou água.
 Disponibilidade de controlador de rotação, que deve manter a rotação nominal, tolerada uma faixa de
± 10%, independentemente da carga.
 Disponibilidade de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual volta sempre
à posição normal.
 Bombas de incêndio com capacidade de operar a plena carga no local onde forem instaladas, durante
6h ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.
 Partida do motor elétrico de acordo com as recomendações da NBR 5410 ou da concessionária local.
 Período de aceleração do motor não excede 10 s.

7.3.6 RESERVA TÉCNICA DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

Deverá ser prevista reserva técnica de água para combate a incêndio. O reservatório deverá permitir o
fácil acesso do Corpo de Bombeiros. A reserva técnica do sistema de combate a incêndio deverá ser
dimensionado conforme instruções normativas do corpo de bombeiro de Minas Gerais.

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