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O sistema de proteção contra incêndio e pânico deverá ser composto pelos seguintes sistemas:
Sistema fixo: constituído por tubulações de aço carbono e hidrantes industriais de duas saídas. A água
utilizada para combate a incêndio será pressurizada por um sistema de bombas a partir de tanque de água
que compõe a Reserva Técnica de Combate a Incêndio.
Fluido: água;
Temperatura de operação: 25 ºC;
Temperatura de projeto: 45 ºC;
Pressão de operação da rede de incêndio: 7,0 kgf/cm²g;
Massa específica: 1000 kg/m³;
Cada saída de hidrante será provida de uma válvula angular do tipo Crane 117 de 65 mm (2 ½”) de
diâmetro. A pressão de operação do hidrante, em qualquer área, deve ser de 7 kgf/cm². Próximo a
cada hidrante será locado um armário de equipamentos.
Os hidrantes devem ser posicionados de tal modo que os comprimentos máximos de mangueira, para
se atingir qualquer ponto a se proteger as áreas de risco sejam de 30 m.
Para manter pressurizada a rede de distribuição de água e evitar que pequenos vazamentos
ocasionem o acionamento das bombas do sistema de combate a incêndio, será previsto um sistema
constituído por uma bomba de pressurização (“Jockey”), montado na casa de bombas de incêndio.
Caso a pressão continue a cair para um nível muito baixo e a bomba “jockey” não consiga restabelecer
a pressão determinada (o que sinaliza a abertura de qualquer um dos hidrantes), a bomba principal
(motor elétrico) é acionada automaticamente juntamente com o alarme de incêndio. No caso de falta
de energia ou pane da bomba elétrica, será automaticamente acionada a bomba diesel.
7.3.4 BOMBA ELÉTRICA E MOTOBOMBA DIESEL
O nível de pressão da rede de água de incêndio deve ser tal, que a abertura de qualquer consumidor
provoque queda de pressão na rede, acionando automaticamente as bombas de água de combate a
incêndio. De forma a manter pressurizada a tubulação do sistema de combate a incêndio quando fora
de uso, deverá ser previsto um sistema composto por bomba de pressurização (jockey), instalado na
casa de bombas, para que a pressão seja mantida em 7 kg/cm² no ponto mais desfavorável da rede.
As bombas principais e reserva (elétrica e a diesel), instaladas na casa de bombas, deverão garantir
uma pressão de 7 kgf/cm² no canhão ou no esguicho do hidrante mais desfavorável. Deverá ser
considerada uma vazão de 900L/min para cada esguicho e de 1800 L/min por canhão.
As bombas elétricas deverão ter instalação independentemente da rede elétrica geral, de forma que
seja possível o desligamento geral da energia, sem prejuízo do funcionamento do motor da bomba de
incêndio. A instalação da chave de desligamento geral e da chave das bombas de combate a incêndio
deverão permitir livre acesso para o corpo de bombeiros em caso de sinistro.
7.3.5 ACIONADORES
O acionamento das bombas do sistema de combate a incêndio deve ser confiável, entendendo-se,
como tal:
Alimentação elétrica proveniente de geração externa confiável, com instalação atendendo aos
requisitos da norma NFPA 20, inclusive quanto à independência dos alimentadores;
Uso de motor a diesel, suprido por tanque e tubulação de abastecimento independente dos demais, a
capacidade mínima do tanque de diesel deverá ser 5,07 l/KW mais 5% de volume para expansão e 5%
de volume para a descarga, segundo NFPA 20.
Acionadores das bombas de incêndio capazes de fornecer uma potência 10% superior à necessária
para atender ao ponto da curva da bomba correspondente a 150 % da vazão de projeto.
Dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora para a partida.
Dotados de sistema de arrefecimento por ar ou água.
Disponibilidade de controlador de rotação, que deve manter a rotação nominal, tolerada uma faixa de
± 10%, independentemente da carga.
Disponibilidade de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual volta sempre
à posição normal.
Bombas de incêndio com capacidade de operar a plena carga no local onde forem instaladas, durante
6h ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.
Partida do motor elétrico de acordo com as recomendações da NBR 5410 ou da concessionária local.
Período de aceleração do motor não excede 10 s.
Deverá ser prevista reserva técnica de água para combate a incêndio. O reservatório deverá permitir o
fácil acesso do Corpo de Bombeiros. A reserva técnica do sistema de combate a incêndio deverá ser
dimensionado conforme instruções normativas do corpo de bombeiro de Minas Gerais.