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GERÊNCIA DE
TÉCNOLOGIA FERROVIARIA
ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO
Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................................................................ 3
2. WAYSIDE ............................................................................................................................. 3
3. CONSIDERAÇÕES............................................................................................................... 3
4. IDENTIFICAÇÃO DE INTERFERENCIAS ............................................................................ 4
5. POSICIONAMENTO DOS ATIVOS ...................................................................................... 5
5.1. POSICIONAMENTO DOS POSTES .................................................................................. 5
5.2. POSICIONAMENTO DA CAIXA DE EQUIPAMENTOS. ................................................... 7
6. PROCESSO DE INFRA ESTRUTURA ................................................................................. 9
6.1. PROSPECÇÃO DE CABOS .............................................................................................. 9
6.2. CONFECÇÃO DE VALETAS PARA LANÇAMENTO DE CABOS ................................. 11
6.3. CONFECÇÃO DE TRAVESSIA SOB VIA FÉRREA ....................................................... 15
5.2 CHEGADA DOS DUTOS/CABOS NA VIA...................................................................... 17
5.3 ENCHIMENTO E COMPACTAÇÃO DE VALETAS E TRAVESSIAS. ............................ 20
5.4 INSTALAÇÃO BASE DO POSTE E CAIXA.................................................................... 21
7. PROCESSO DE INSTALAÇÃO.......................................................................................... 23
7.1. INSTALAÇÃO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS .................................................... 23
7.1.1. MONTAGEM POSTE ................................................................................................... 23
7.1.2. MONTAGEM CAIXA DE EQUIPAMENTO ................................................................... 24
7.1.3. MONTAGEM ENERGIA ............................................................................................... 25
7.1.4. MONTAGEM BARRA DE DDC .................................................................................... 27
7.1.5. MONTAGEM BARREIRA DO DQB ............................................................................. 28
7.1.6. INSTALAÇÃO DE BOND E JUMPER ......................................................................... 29
7.1.7. INSTALAÇÃO DEMAIS WAYSIDES ........................................................................... 31
7.1.8. INSTALAÇÃO DO RÁDIO ........................................................................................... 32
7.1.9. CABEAMENTO ............................................................................................................ 33
7.1.9.1. CONSTRUÇÃO MALHA DE ATERRAMENTO ........................................................ 34
8. TESTE................................................................................................................................. 36
8.1. TESTE DE CABO ............................................................................................................ 36
8.2. TESTE DE ATERRAMENTO........................................................................................... 37
8.3. TESTE DE RÁDIO. .......................................................................................................... 38
8.4. TESTE DE FUNCIONAMENTO. ...................................................................................... 39
9. DOCUMENTAÇÂO ............................................................................................................. 40
9.1. PROJETO. ....................................................................................................................... 40
9.2. RELETÓRIO DIARIO DE OBRA. .................................................................................... 41
9.3. CHECK LIST. .................................................................................................................. 42
Elaboração: Diego Alves Ramos
PROPRIEDADE INTELECTUAL RUMO S.A.
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Público
Público
1. OBJETIVO
Este documento tem objetivo de definir, detalhar e descrever fluxo e padrões e demais
condições para execução de obras do sistema Wayside visando obter a confiabilidade e
qualidade espera dela Rumo Logística.
2. WAYSIDE
3. CONSIDERAÇÕES
4. IDENTIFICAÇÃO DE INTERFERENCIAS
Para cada interferência identificada deverão ser definidas as ações de sua mitigação
ou eliminação. Essas ações deverão ser alinhadas com a Engenharia.
Poste de equipamentos
Todos os postes deverão ser locados lateralmente à via.
Para poste com painel solar deverá posicionar o poste em local com insolação.
O posicionamento de gabarito padrão em relação à via é de 2,5 metros da face interna do
boleto ao eixo do poste.
Posicionar em local que possibilite o posicionamento da escada de forma segura para
instalação e manutenção dos equipamentos no poste.
Caso o poste seja utilizado para fixa o painel solar, deverá se deixar uma distância livre
entre o painel e boleto de no mínimo 1,85m.
Poste da barreira
Todos os postes deverão ser locados lateralmente à via
A distância entre os postes deverá ser definida e aprovada no projeto.
A caixa deverá ser posicionada o mais afastado possível da via, em terreno plano,
preferencialmente em local de fácil acesso para a manutenção.
Preferencial não se deve locar a caixa sobre canaleta ou outro elemento de drenagem da
via. Caso seja necessário locar sobre canaleta, deverá ser construída uma laje (resistente
o suficiente para suportar o peso) sobre a canaleta de forma a garantir a livre passagem
da água e de modo que permita, facilmente, realizar sua limpeza e manutenção.
A caixa deverá ser posicionada de tal forma que a face inferior do piso esteja na mesma
cota da face superior do trilho (boleto). Deverá ser considerada, ainda, na definição da
altura da caixa a possibilidade de alagamento em situações de chuva intensa e contínua.
Caso haja a necessidade de locar a caixa próximo de aterro ou corte, considerando que a
altura do talude (corte ou aterro) seja H e o ângulo de inclinação seja A, verificar nas
figuras e na tabela abaixo as distâncias mínimas para construção de muro de contenção:
A caixa deverá ser posicionada, com a porta frontal de costas para a linha.
A distância mínima entre a face externa da caixa e a face externa do boleto do trilho deve
ser de 2,50 metros.
Caso a caixa seja posicionada no poste a porta deverá abrir para o lado da via.
A prospecção manual deverá ser feita com o devido cuidado considerando que existe o
risco de atingir e ferir cabos em operação.
Caso seja necessário manter valetas ou escavações abertas por mais de um dia, é
necessário sinalizar as escavações com “cerquite” ou sinalizador equivalente.
Em pátio assistido (manobra) as valetas deverão ser abertas e fechadas no mesmo dia.
Os caminhamentos dos cabos identificados na prospecção deverão ser marcados com
piquete de madeira apropriado (não pode ser galho ou ramo) ou com tinta spray sobre o
terreno.
A marcação deverá ser feita de forma que fique visível e identificável até a efetiva
escavação das valetas.
É boa prática a confecção de desenho esquemático que registre o caminhamento dos
cabos levantados na prospecção.
Caso a fiscalização identifique, segundo sua avaliação, alto risco de ferimento dos cabos
existentes, o Fiscal deverá paralisar as atividades e programar o serviço para ser feito
durante intervalo operacional.
A valeta deverá ter largura mínima de 15 cm, ou a largura necessária para lançamento
dos cabos a que se destina ou para lançamento de eletrodutos, sejam flexíveis ou
rígidos.
A critério exclusivo da fiscalização caso não seja possível atingir a profundidade de 70cm
é permitida a variação na profundidade da valeta de até 10% para menos.
Toda e qualquer dúvida existente para realização dos serviços deverá ser colocada para
a Fiscalização para que haja orientação antes da realização dos mesmos, evitando,
dessa forma, retrabalhos e perda de material e serviço, além dos riscos de acidentes e
incidentes.
O envelope deverá usar tubo duto corrugado de 2” ou 3” para passagem dos cabos.
O envelope deverá usar tubo duto corrugado de 4” para passagem dos cabos.
Caixa de passagem.
A caixa de passagem deverá ser construída com concreto armado no traço 1:3 de boa
qualidade em formato de cubo com dimensões internas das arestas de acordo com o
volume de cabos e tampa removível, também de concreto armado (ver desenho abaixo)
com capacidade de suporte de, no mínimo, 180 Kg.
Deverá ser usado aço CA-60 de 1/8” a cada 12 cm em ambos os sentidos para armação
de cada uma das paredes e da tampa.
A bitola e a posição dos orifícios para entrada e saída dos cabos serão aquela definida
em projeto.
As caixas de passagem também podem ser de polipropileno. Essas têm que ser
aprovados pela Rumo com antecedência.
A caixa de passagem deverá ser aplicada a profundidade tal que após colocada a tampa
de concreto a mesma possa ser coberta por terra numa altura mínima de 30 cm de forma
a não ficar aparente.
A profundidade da valeta deverá ser preferencialmente de 1m sendo que deverá ser de,
no mínimo, 70cm abaixo do nível da face inferior dos dormentes;
A travessia deverá ter em todo o seu comprimento o lançamento de tubo de PVC rígido,
tubo de aço galvanizado a quente pesado ou duto corrugado conforme diâmetro definido
em projeto.
O lastro original da linha deverá ser recomposto (com qualidade equivalente ao existente
anteriormente) com o próprio material retirado para confecção da valeta.
Duas travessias adjacentes não deverão ser construídas com distâncias entre elas
menor do que 6 metros.
Na região das juntas isolantes as travessias deverão evitar de passar sob o conjunto
isolante ou sob a região da solda.
Desde a caixa de equipamento até a barra o cabo deverá ser passado em dutos
separados.
Os cabos não podem ter emendas. Deverão seguir íntegros desde a caixa de
equipamento até a barra.
A conexão do cabo na barra deverá ser feita com conector especifico conforme modelo
da barra.
A conexão entre o cabo e o trilho deverá ser feitas com solda exotérmica na alma do trilho,
Os cabos não podem ter emendas. Deverão seguir íntegros desde a caixa de
equipamento até a barra.
Os cabos não podem ter emendas. Deverão seguir íntegros desde a caixa de
equipamento até os sensores.
Os cabos não podem ter emendas. Deverão seguir íntegros desde a caixa de
equipamento até os ativos.
30 cm acima do nível do lançamento do cabo deverá ser lançada fita alerta. A fita alerta
deverá ser fornecida pela Contratada;
O passeio deverá ser construído com desnível suficiente e necessário para escoar água
pluvial.
A face inferior da caixa deverá ficar na mesma cota da face superior do boleto do trilho.
A caixa deverá ser aplicada de forma a manter alinhamento em relação à via e prumo.
A porta da caixa deverá abrir para o lado oposto da VIA.
O passeio da caixa deverá ser do tamanho conforme figura abaixo.
7. PROCESSO DE INSTALAÇÃO
Energia AC
A chegada da energia do padrão ou transformador até o equipamento deve ser
subterrânea.
A caixa e poste deverão estar aterrada no mesmo potencial do poste padrão ou
transformador.
Deverá existir uma fonte retificadora de Vca para Vcc para alimentação dos
equipamentos.
Deverá existir um banco de bateria definido em projeto.
Os equipamentos deverão sem alimentados pelo banco de bateria.
A autonomia do banco de bateria deverá ser de 120 horas.
A especificação do cabo deverá ser de acordo com projeto.
O relógio padrão deverá possuir grades de proteção anti-vandalismo, as mesmas deverão
ser aprovadas pela Rumo.
O poste do transformador deverá possuir chapéu e concertina anti-vandalismo, os
mesmos deverão ser aprovados pela Rumo.
Energia Solar
A chegada da energia do painel solar até o equipamento deverá ser subterrânea.
O suporte do painel solar deverá de boa qualidade proporcional ao tamanho do painel
solar.
O suporte do painel deverá ser bem fixo ao poste.
O suporte deverá ter trava anti-vandalismo e proteção na parte inferior.
Em locais com alto vandalismo deverá ser colocar Tela ou acrílico na parte superior do
painel.
O Painel deverá estar posicionado para o Norte.
O Painel deverá estar a uma distância mínima do boleto de 1,85 metros.
O suporte do painel deverá estar inclinação em um ângulo de acordo com tabela abaixo.
A especificação do cabo deverá ser de acordo com projeto.
A barra deverá ser fabricada em material específico (ferro fundido cinzento FC200), sendo
capaz de romper quando atingido por uma composição.
A barra deverá ser inteiriça não podendo existir soldas.
Os furos no trilho deverão estar alinhados.
Os furos deverão ser isolados do trilho com bucha tubular de fibra de vidro.
Deverão ser utilizados 3 cavaletes para posicionamento da barra na via, sendo 1 no centro
da via e 1 em cada extremidade da barra.
Os cavaletes deverão ser fixados no dormente, em dormente de concreto deverá ser
utilizado cola para fixação, em dormente de madeira pode ser utilizado pregos para
fixação.
Os cavaletes deverão estar alinhados.
O cavalete deverá ser isolado a barra com bucha de fibra de vidro.
A barra deverá ser posicionada e fixada no cavalete.
A barra deverá estar alinhada e não deverá estar encostada em nenhuma parte metálica
da via, como grampos, placas e tirefond.
A resistência da barra com cabo deve ser de no máximo 5 Ohms.
Instalação de Bond.
Deverá ser percorrer todo o percurso entre os dois jumpers, ou seja, todo o trecho
monitorado por cada DTQ e verificar os pontos onde serão necessários a execução de
bond.
Deverá ser feito o bond pelo boleto, no entanto, caso não seja possível realizar o bond
pelo boleto, por exemplo, quando o boleto estiver muito estreito/desgastado ou houver
algum outro equipamento que impeça que a solda seja realizada corretamente, deverá
ser solicitado correção da via.
Juntas abertas > 50 mm deverá pedir correção para via e só após a correção realizar o
bond.
O material de bond deverá ser homologado pela Rumo.
A solda no boleto só deverá ser aplicada no lado de fora dos trilhos, para evitar que o
rodeiro quebre a solda na passagem da composição.
O bond deverá ser pintado com tinta preto fosco.
Instalação de Jumper.
7.1.9. CABEAMENTO
8. TESTE
Deverá ser realizado teste de painel solar, bateria e consumo em todos os equipamentos
instalados.
Deverá ser realizado teste de funcionamento dos equipamentos conforme procedimento
especifico e definido em check-list.
Os valores aceitáveis deverão ser de acordo com procedimento interno da Rumo.
As medidas deverão ser feitas em presença da fiscalização.
Os valores encontrados deverão ser registrados em formulário especifico.
9. DOCUMENTAÇÂO
9.1. PROJETO.