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A dependência emocional, além da explicação neurológica e comportamental sobre o

“vício” no parceiro amoroso, pode ser também gerada através das repetições e histórias
de vida traumáticas da vítima, a qual pode ter vivido abusos e outras formas de
negligência e de vínculo familiares disfuncionais, desenvolvendo traumas e os
sentimentos de insuficiência e carência. Tais deficiências geram a sensação de um
“buraco” emocional e afetivo.

Entre os sinais de D.E. podemos identificar:

• Sinais de abstinência na ausência da pessoa amada;


• Sintomas de ansiedade;
• Sentimentos de angústia durante a rotina;
• Culpa excessiva;
• Medo da solidão;
• Desejo de autodestruição;
• Necessidade constante de aprovação do companheiro;
• Limiar de frustração baixo;
• Desinteresse em socializar;
• Conflitos de identidade;
• Cuidado excessivo com o parceiro amoroso;
• Foco da felicidade concentrado em uma só pessoa;
• Autoestima baixa;
• Ciúmes;
• Oscilações de humor.

Você é capaz de amar alguém que não conhece?

Acho bem difícil e pouco provável. O amor nasce da convivência, enquanto vamos
aprendendo mais sobre o outro, sobre como ele funciona, como se comporta, seus gostos,
entre outros.

Assim funciona com a gente também. O primeiro passo para o amor próprio e uma boa
autoestima é o autoconhecimento.

Nesse exercício você pode praticar um pouquinho dessa viagem para dentro de si mesma
e descobrir coisas que estão aí o tempo todo e você nem percebeu.

Pegue uma folha de papel e responda as perguntas da imagem, com o máximo de


sinceridade que conseguir. Algumas serão mais difíceis do que outras, porque você pode
nunca ter pensado sobre isso, mas o importante é tentar.
Após responder essas questões, você vai ter descoberto muitas coisas e entendido muitas
outras.

Por exemplo, a forma que você pensa sobre si mesma impacta diretamente na sua
autoestima e também na forma que você acha que os outros te veem.

Tomar consciência sobre quem somos nem sempre é uma tarefa prazerosa, mas nos
permite entender porque agimos de determinada forma e principalmente, se estamos
sendo autênticas ou agindo de forma totalmente contrária na tentativa de ser outra pessoa.

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