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LIÇÃO 02
Comentado [EM1]:
TEMA: A pessoa e a obra do Espírito Santo
Comentado [EM2R1]:
Hoje estudaremos o que aconteceu no dia de Pentecostes. O primeiro derramamento do Espírito Santo
naquele dia foi um acontecimento histórico. O Espírito Santo veio a este mundo, inaugurando uma
nova dispensação, chamada também de ministério do Espírito (2Co 3.6-8). Cada crente pode ter da
parte de Deus o seu Dia de Pentecostes. Aleluia!
As características da oração daqueles discípulos, segundo o texto sagrado, muito nos ensina.
A) Oração perseverante, At 1.14. O firme propósito daqueles 120 crentes reunidos no cenáculo era
ficar ali até receberem a bênção. Veja também Is 40.31; Is 62.6,7; Os 10.12.
B) Oração unânime, At 1.14. É preciso haver união entre os que oram. Onde há união, o Senhor
ordena a bênção, (Sl 133). Desunião e inimizade impedem a resposta às orações (Mt 5.24; Mc 11.25).
A concordância na oração tem promessa especial (Mt 18.19).
C) Oração definida. O assunto daquela oração era um só: o cumprimento da promessa do Pai
conforme Atos 1.4,5,8. Pouco antes foram tentados a dispersar a atenção, especulando acerca de
tempos futuros (At 1.7). Todavia nada deve desviar a nossa mente do propósito da oração.
D) Oração com fé. Não ficaram ocupados com discussões estéreis sobre se Jesus realmente batizava,
ou não, nem se esta bênção era realmente para aquele tempo ou se para um outro. A promessa de
Jesus ocupava suas mentes e corações. E enquanto oravam, a fé era fortalecida (Rm 4.20,21). E é pela
fé que se recebe o batismo com o Espírito Santo (Gl 3.14).
Deus escolheu o dia em que os judeus celebravam a festa de Pentecostes para cumprir o que estava
prometido por instrumentalidade de seus profetas. No dia em que Jesus batizou os primeiros crentes
com o Espírito Santo, estavam em Jerusalém para a festa muitos judeus e muitos convertidos ao
judaísmo (prosélitos) procedentes de muitas nações.
1. Jesus derramou o Espírito Santo sobre todos no dia de Pentecostes (At 2.1-3). Cumprindo-se o dia,
veio de repente do céu um som como de um vento veemente, e todos foram batizados com o Espírito
Santo. Este batismo é uma obra de Deus. O oficiante deste batismo é Jesus. Dele disse João Batista:
“Ele vos batizará […]” (Mt 3.11). O que Deus promete com a sua boca, Ele faz com as suas mãos.
Ele estendeu as suas mãos abençoadoras e “raios brilhantes saíram da sua mão” (Hc 3.4).
No dia de Pentecostes o Espírito Santo foi percebido como um vento. Este símbolo do Espírito Santo
foi empregado por Jesus, e contém ensinos sobre a forma de operar do Espírito Santo.
a. O vento é soberano. Jesus disse: “o vento assopra para onde quer […]”, (Jo 3.8a). O vento não pode
ser dirigido pelos homens. Estes aprendem as leis da natureza que regem os ventos, e tiram proveito
da sua força, mas nunca podem dirigi-lo.
b. O vento é invisível. Pode-se ouvir o seu ruído, observar os efeitos de seu movimento e senti-lo
soprar, mas “não sabemos donde vem nem para onde vai” (Jó 4.15; Jo 3.8).
O vento é importante para a polinização e consequente fecundação das flores, tendo como resultado
a frutificação. Assim também o Espírito vivifica (Jo 6.63; Gl 5.22).
No batismo com o Espírito Santo a única participação do homem é receber, estendendo a Deus as
suas mãos através da oração. Os discípulos haviam ficado em oração durante 10 dias, aguardando o
cumprimento da promessa de Jesus. E de repente veio a resposta. Que alegria!
É importante destacar que pelo fato de os discípulos terem permanecido durante dez dias em oração,
não os tornou merecedores desta bênção. Nem tampouco a oração era necessária para convencer a
Deus da necessidade de batizá-los, pois Deus sempre deseja batizar seus servos. A oração era
necessária para preparar o coração dos discípulos. O caminho para a bênção foi preparado com oração.
CONCLUSÃO
Ainda hoje, quando o Espírito Santo encontra plena liberdade para operar na vida dos salvos, o Pentecostes
se repete e acontece o despertamento pentecostal com as mesmas características daquele relatado no livro de
Atos, para honra e glória do nome de Jesus, e para salvação de muitos.