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FORMAS E CIMBRAMENTOS DE Professora Mestre

ESTRUTURAS Dayana Ruth Bola Oliveira


ESQUEMA: ESTRUTURA + FORMA + ESCORAMENTO
FORMAS
Definição:
➢Formas são moldes (ou estruturas provisórias) destinadas a dar forma e
sustentar o concreto fresco até que o mesmo atinja resistência suficiente
para suportar seu peso próprio.
➢Possui as seguintes funções
• Conferir formato ao concreto (grande variedade de formas)
• Proporcionar a superfície do concreto a textura requerida (acabamento)
• Suportar o concreto fresco, até que ele adquira capacidade de auto suporte
FORMAS O sistema de forma é o conjunto completo dos elemento
que a compõe incluindo a própria forma, elementos de
cimbramento, escoramento remanescente, equipamentos
de transporte, manutenção, etc.
FORMAS
Formas
Finalidades

 Resistência:
▪ peso próprio, do peso e empuxo lateral do concreto, do adensamento,
do trânsito de pessoas
 Rigidez:
▪ manter as dimensões e forma previstas no projeto de estrutura para os
elementos de concreto.
 Estabilidade:
▪ suportes e contraventamentos.
 Estanqueidade:
▪ perda de água e finos durante a concretagem.
 Possibilitar o correto posicionamento da armadura.
 Permitir a desforma sem danos para o concreto
 Propiciar o correto lançamento e adensamento do concreto
Formas
Finalidades

 Textura
▪ As formas devem conferir textura conforme as exigências de cada
projeto, especialmente nas estruturas de concreto aparente
 Devem ser projetadas e construídas visando a simplicidade, permitindo
fácil desforma e reaproveitamento.
 Devem conferir segurança
▪ tanto para os trabalhadores como para a estrutura do concreto.
 Aderência
▪ A aderência da forma/concreto deve ser a menor possível para
facilitar a deforma e as são geralmente tratadas com produto
desmoldante
Formas
Materiais
 Os materiais mais usuais na construção de formas de madeira
para concreto armado, são:
 madeira serrada, chapas compensadas e acessórios (pregos,
tirantes, ancoragem, etc.)
 Outros materiais
 Aço e alumínio (concreto estrutural), plástico (nervurada) e
silicone (para concretos decorativos)
 As propriedades mais importantes dos materiais de moldes são:
▪ Resistência
▪ Rigidez
▪ Acabamento
▪ Economia, em função do custo inicial e sua durabilidade
para reutilizações
MADEIRAS MACIÇAS
Madeira bruta ou roliça: empregada em forma de tronco, servindo para estacas,
escoramentos, postes e colunas.

Os tipos mais comuns no


Brasil são o eucalipto e o
pinho-do-paraná.
Madeira roliça
Madeira roliça
Madeira roliça e serrada
MADEIRAS MACIÇAS
Madeira falquejada: Trata-se de madeira obtida por meio de corte com machado,
de forma que as partes laterais são retiradas, formando uma peça de seção retangular.
Seu uso é mais comum em antigos dormentes de madeira, estacas, cortinas cravadas
e pontes.
MADEIRAS MACIÇAS
Madeira serrada: é o produto mais utilizado. O tronco é cortado em serrarias, em
dimensões padronizadas para o comércio, passando depois por um período de
secagem. Apresenta limitações geométricas tanto em termos de comprimento quanto
em dimensões da seção transversal.
Obtida através de cortes em seções padronizadas, NBR 7190.
Madeira serrada – Porto Canoas
Madeira serrada – Porto Canoas
Madeira roliça e serrada
MADEIRAS TRANSFORMADAS
Transformação da madeira é toda tecnologia de alteração da estrutura fibrosa
orientada do material, com a finalidade de corrigir suas características negativas,
possibilitando o aproveitamento do material de qualidade inferior.

Vantagens:
• Homogeneidade de composição e comportamento físico e mecânico;
• Melhorias das características físicas e mecânicas;
• Maior possibilidade de tratamentos e preservação;
• Possibilidade de execução de chapas de dimensões variadas;
Madeiras Transformadas
Madeira compensada: é o produto mais antigo, formado pela colagem de laminas
finas alternadamente ortogonais.

Bastante utilizada em portas,


armários e divisórias. É formada
por meio da colagem de três ou
mais camadas ou lâminas,
alternando a direção das fibras em
ângulo de 90°. Vale mencionar
que num compensado o número
de lâminas será ímpar (3, 5 ou
mais lâminas).
Madeiras Transformadas
Madeira compensada:

A madeira compensada ou “compensado” é o composto laminado transversal


mais utilizado em aplicações estruturais.

As chapas de madeira compensada são fabricadas pela união de três ou mais


lâminas, alternando-se as direções da fibras em ângulos retos, sob pressão, com
auxílio de um adesivo, quase sempre em painéis com número ímpar de lâminas. O
posicionamento cruzado das lâminas proporciona ao painel de compensado uma
excelente resistência mecânica, tornando-o a prova de movimentações de
contratação e expansão.
Madeiras Transformadas
Madeira compensada:

As chapas plastificadas de acordo com a tabela SINAPI apresentam custo


superior de 60% quando comparada às chapas resinadas, porém a escolha
do tipo de madeira não está ligada unicamente ao preço, varia de acordo
com a dimensão da obra e se requer um número de reutilização maior. Vale
ressaltar a importância do uso de materiais de qualidade, pois esses
refletem diretamente na qualidade tanto técnica quanto estética de uma
estrutura. A geometria das peças é dada exclusivamente pelas fôrmas,
lembrando que é de extrema importância uma ótima execução da parte
estrutural.

Podem ser encontrados com dimensões de 2,50 m x 1.25 m ou 2,44 m x


1,22 m, com espessura variando de 6mm a 21 mm
Madeiras Transformadas
Madeira compensada
Madeiras Transformadas
Madeira laminada e colada: fabricada por meio da colagem, com adesivos e alta
pressão, de lâminas de madeira com fibras em direção paralela. Quando as lâminas
são muito finas (1 a 5 mm de espessura), fala-se em microlaminados. Trata-se de um
produto mais homogêneo que a madeira serrada, pois não há a presença de nós
indesejáveis, o que permite formar peças de grande comprimento, dentre elas, vigas
de seção retangular. Seu preço, entretanto, é mais elevado.
MADEIRA LAMINADA
COLADA

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Madeiras Transformadas
Madeira laminada e colada:
Madeiras Transformadas
Madeira laminada e colada:
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ESTRUTURAS DE MADEIRAS
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ESTRUTURAS DE MADEIRAS
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Madeira laminada colada – Shopping Iguatemi - Fortaleza
Madeira laminada colada – Shopping Iguatemi - Fortaleza
Madeira laminada colada
Madeira laminada colada – Shopping Iguatemi - Fortaleza
Madeira laminada colada – Nine Bridges Country Club - Correia do Sul
Madeira laminada colada – Museu LeMay – Tacoma
Madeira laminada colada – PONTE AKKERWINDE

Comprimento: 32 metros
Largura: 12 metros
Altura: 16 metros (não incluindo a subestrutura)
Madeiras Transformadas
Madeira recomposta/aglomerada: é um produto geralmente encontrado na forma
de placas, fabricado por meio de serragem e resíduos de madeira compensada,
convertidos em flocos e colados sob pressão. No caso dos famosos painéis OSB
(Oriented Strand Board), utilizam-se pequenas lascas de madeira com as fibras
orientadas e coladas sob alta temperatura. O OSB possui reduzida massa específica e
é bastante comum na Europa e América do Norte, tendo sua utilização voltada para
painéis diafragmas, almas de vigas I compostas, revestimentos de piso e cobertura.
Madeiras Transformadas
Madeira reconstituida:

• MDF (Medium Density Fiberboard) placa de fibra de média densidade. Trata-


se de um painel de madeira reconstituída, produzido a partir da aglutinação de
fibras de madeira com resina sintética. O resultado é uma madeira uniforme,
densa e plana. Por ser feito em uma única camada, ele é mais resistente à abrasão
e mais maleável.

• MDP (Medium Density Particleboard) é um painel de aglomerado constituído


de partículas de madeira aglutinadas entre si – com resinas ureicas,
principalmente – mediante a ação de temperatura e alta pressão. É formado por
três camadas de partículas de madeira, uma mais grossa no meio e duas finas nas
superfícies. Esse tipo de composição faz com que o produto tenha uma maior
resistência estrutural, fazendo com que aguente mais peso, apesar de ser mais
leve que o MDF.
Madeiras Transformadas

O MDF é mais indicado quando se precisa de uma peça com diferentes cortes, ou
para acabamentos. Ele também é um material mais resistente à atritos. Já o MDP é
mais utilizado em móveis de espessura grossa, pois ele é mais leve e tem uma boa
estrutura, aguentando mais peso. Outra vantagem é que ele é mais resistente à
umidade do que o MDF.
Madeiras Transformadas
MDF
MDP
Madeiras Transformadas
Madeira melamínica – laminada em alta pressão (Fórmica): a composição do
laminado, que pode ter uma ou ambas as faces decorativas, baseia-se na
impregnação de camadas sucessivas de materiais celulósicos (papel) com resinas
termoestáveis (resinas melamínicas e fenólicas), formando um conjunto que será
prensado por meio de calor e alta pressão. Por ser aplicado no lugar onde era usada a
mica, em inglês era chamado de "for mica". Em 1913 foi patenteado o produto e
registrada a marca Formica.
Madeiras Transformadas
Madeira melamínica – laminada em alta pressão (Fórmica): muito comum na
fabricação de móveis, principalmente mesas e cadeiras, armários e outros móveis de
cozinha, por exemplo.
Madeiras Transformadas
Madeira de bambú: surge como um aliado à alternativas sustentáveis. Para
eliminar seus aspecto rústico, a matéria prima é cortada, laminada, prensada e
tratada. Depois, ainda pode passar por um processo de carbonização ou envernização
para escurecer.
bambu prensado também leva vantagem no quesito durabilidade: sua estrutura
fibrosa o deixa rígido e estável, com resistência superior a madeiras consideradas
nobres, como ipê e cabreúva. Outro ponto positivo é a disponibilidade do material na
natureza: tem crescimento rápido - cerca de quatro anos, do plantio ao corte -,
enquanto as madeiras de lei demoram até um século para atingir a maturidade.
Tem como aplicações o piso, móveis e até revestimentos de parede, e tem a mesma
durabilidade da madeira convencional.
Madeiras Transformadas
Madeira de bambú:
Madeiras Transformadas
Madeira de bambú:
Madeiras Transformadas
Madeira de demolição: O termo “madeira de demolição” refere-se basicamente à
madeiras nobres de lei – como Ipê, Peroba Rosa, Angelim Pedra, Jacarandá, Jatobá,
Carvalho, Castanheira entre outras – indisponíveis hoje no mercado e que são
reaproveitadas de obras demolidas

Os dormentes de madeira
são, geralmente, retirados de
linhas ferroviárias e, ao
serem sustituídos, são
reaproveitados no mercado
de decoração.
Madeiras Transformadas
Madeira de demolição:
Madeiras Transformadas
Madeira de demolição:
Madeiras Transformadas
Madeira plástica: o processo agrega matérias primas recicláveis, como resíduos
plásticos industriais variados. Esses resíduos são misturadas e transformadas em
peças semelhantes à madeira natural e que podem substituí-la em diversas
aplicações.
A produção da Madeira Plástica, além de retirar milhares de toneladas de resíduos
da natureza, não há desperdício de água. Toda a água utilizada no processo é
reaproveitada. Trata-se um produto 100% reciclado e reciclável, com aparência de
madeira natural. A madeira plástica é produzida de resíduos plásticos descartados
por empresas de reciclagem de papel, a madeira plástica não contém nenhuma das
substâncias tóxicas encontradas na madeira tratada e ainda evita o desmatamento e
não contamina o solo nem as águas subterrâneas. O material é 100% ecológico.

Aplicações: decks, fachadas e brises, pergolados, cercas e mourões, playgrounds,


etc.
Madeiras Transformadas
Madeira plástica:
Madeiras Transformadas
Madeira plástica:
Madeiras Transformadas
Madeira plástica:
Madeiras Transformadas
Madeira plástica:
Madeiras Transformadas
Madeira ecológica: Material composto com 70% de madeira RECICLADA e 30%
de plástico RECICLADO. A madeira ecológica surge a partir da ideia de plastificar a
madeira para que ela tenha mais durabilidade e resistência.
DESDOBRAMENTO OU DESDOBRO
LOCAÇÃO DAS FORMAS
LOCAÇÃO DAS FORMAS
LOCAÇÃO DAS FORMAS
LOCAÇÃO DAS FORMAS
LOCAÇÃO DAS FORMAS
LOCAÇÃO DAS FORMAS
SISTEMA CONVENCIONAL DE FORMAS DE
MADEIRA
O sistema de fôrma de madeira é o mais utilizado no Brasil, pela cultura das
empresas em empregar esse processo e por ser o mais acessível a empresas de
pequeno e médio porte.

Principais vantagens das fôrmas de madeira:


➢preço competitivo;
➢Pode ser produzida em peças com dimensões estruturais que podem ser
rapidamente executadas em peças de pequenas dimensões;
➢permite ser trabalhada com ferramentas simples e ser empregada várias vezes;
➢capaz de resistir tanto a esforços de compressão como de tração;
➢possui baixa massa específica e alta resistência mecânica;
➢permite fáceis ligações e emendas;
➢boa resiliência.
Madeiras comerciais para Formas

Densidade fc0 fv Eco


Nome comum
Kg/m³ MPa MPa MPa
Cedrilho 500 39 6 9839
Pinus (Pinus elliottii) 560 40 7 11890
Pinho do Paraná 580 40 9 15225
E. Grandis 640 40 7 12813
Madeiras comerciais para Formas
Tipos Seções Transversais Comerciais - cm
1.0 x 5.0
Ripas 1.5 x 5.0; 1.5 x 10.0
2.0 x 5.0
Sarrafos 2.0 x 10.0; 2.5 x 10.0; 2.5 x 15.0; 3.0 x 15.0
2.0 x 20.0; 2.0 x 25.0; 2.0 x 30.0
Tábuas 2.5 x 20.0; 2.5 x 25.0; 2.5 x 30.0
3.0 x 20.0; 3.0 x 25.0; 3.0 x 30.0
Caibros 5.0 x 5.0; 5.0 x 6.0; 60 x 6.0
Pontaletes 7.5 x 7.5
Madeiras comerciais para Formas
Cuidados carpintaria
Pregos
Formas para pilares, vigas e lajes:
Processo de produção do concreto armado
Formas
Recomendações

Antes do lançamento do concreto, as formas devem ser limpas


internamente através de aberturas (“janelas”) executadas próximas ao
fundo de formas de pilares e vigas altas;
Após a limpeza da forma e antes do lançamento do concreto, as formas
devem ser molhadas até a saturação, para que não absorvam a água
necessária à hidratação do cimento;
Quando se deseja evitar a ligação de vigas, pilares ou muros a outros
vizinhos já existentes, a face de contato entre ambos deverá ser coberta
com papel ou isopor;
PILARES

O subsistema de pilar possui como principais componentes os painéis, as


gravatas, gastalhos, os tensores ou tirantes e acessórios para nivelamento.
➢Os gastalhos têm como principal função locar a forma, para o correto
posicionamento do molde, e conter os empuxos na base do pilar.
➢O molde é composto pelos painéis laterais e de fundo, confeccionados
usualmente em madeira compensada. Os primeiros normalmente são
maiores e servem como travamento para os seguintes.
➢São utilizados sarrafos e pontaletes para estruturação do molde e o
travamento é executado com a utilização das gravatas ou dos tirantes. Os
tirantes normalmente são as barras de ancoragem apertadas com porcas
PILARES
TENSORES

➢ Normalmente são utilizados vergalhões de aço com partes soldadas,


roscas e porcas ou acessórios especiais como tensores.

➢ As barras utilizadas tem diâmetros que podem variar de 3/16"a 5/8".


Os esforços admissíveis para o uso de tensores variam conforme o
diâmetro do vergalhão.

➢ - É interessante certificar-se dos valores a considerar tal como carga


admissível, junto ao fabricante. Como orientação para cada tipo de
vergalhão temos:
 1/4" CA-50 - F = 800 kgf
 5/16"CA-50 - F = 1350 kgf
 3/8" CA-50 - F = 1600 kgf
PILARES
PILARES
PILARES
Tipos de gravatas usuais para o fechamento dos painéis dos
pilares:
- Tipo 1 = sarrafo simples, de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 2 = dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 3 = caibro com dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10,0 cm
Além das gravatas podemos reforçar as
formas dos pilares com tensores, que podem
ser introduzidas dentro de tubos plásticos
para serem reaproveitados.
Formas - Pilares

50 a 80 cm

Vista de frente
Painel lateral a
do pilar
Painel de compensado .. ..
ou tábuas

Gravatas b

Fôrma do Pila r 1(a xb) .. ..

Vista de cima
FORMAS - PILARES

Recomendações
As fôrmas dos pilares são formadas por tábuas (de
20 ou 30), guias ou compensados, dispostos na
posição vertical, constituindo então as faces dos
pilares.

Esses elementos são ligados por gravatas. As gravatas


são confeccionadas com a função de reforço para
manter a conformação do pilar.

A distância entre gravatas depende, além de outros


fatores, do material com que a fôrma é
confeccionada.
Formas - Pilares

Recomendações
Para evitar o desaprumo de formas
de pilares, deve-se usar elementos de
contraventamento. Deve-se prever o
contraventamento segundo duas
direções perpendiculares entre si. As
tábuas, caibros ou sarrafos utilizados
no contraventamento devem ser bem
apoiados no solo em estacas
firmemente cravadas (no caso de
pavimento térreo) ou devem ser bem
fixados na forma do nível inferior.
Formas - Pilares
Recomendações
É necessário cuidado na fixação
das peças: a utilização de apenas
dois pregos em cada ligação
muitas vezes não é suficiente, pois
o sistema pode estar sujeito a
esforços de tração. Portanto, as
fixações devem ser feitas com um
grande número de pregos.
No caso de pilares altos, deve-se
prever contraventamento em dois
ou mais pontos da altura, e se as
peças resultarem muito longas,
deve-se colocar sarrafos
intermediários para evitar a
flambagem (travamento).
Formas - Pilares
Formas - Pilares
PILARES - EXECUÇÃO
1. Verificação dos eixos, apicoamento do concreto na base interna do gastalho a
fim de remover a nata de cimento. Fixação do gastalho, peças de madeira
fixadas na laje que locam o pilar, determinando suas dimensões laterais;
2. Posicionamento da armadura: a armadura do pilar é colocada, unindo-se às
esperas da armadura do pilar do pavimento inferior.
3. Posicionamento dos espaçadores: os espaçadores são fixados nas armaduras e
garantem que o recobrimento mínimo de concreto sobre a armadura seja
respeitado, além de evitar que a forma se feche durante a concretagem dos
pilares;
PILARES - EXECUÇÃO
4. Colocar as formas (3 faces) do pilar, cuidando para que fiquem solidarizadas
no gastalho e aprumadas no pontalete guia; Vverificar o nível do conjunto
marcando no pontalete guia a altura do pilar;
5. Aplicação do desmoldante nos painéis da forma de madeira: tem por função
diminuir a aderência entre a forma e o concreto, facilitando a desmontagem da
forma após a cura do concreto, além de permitir seu eventual reaproveitamento.
O desmoldante recomendado é o industrializado, composto por um óleo fino
diluído em água, aplicado em rolo sobre a superfície da forma.
6. Os painéis são reforçados com perfis metálicos longitudinais ou caibros de
madeira. No sentido transversal são colocadas gravatas metálicas ou de
madeira, peças que têm como função absorver os esforços laterais das formas. O
espaçamento entre elas varia de acordo com a dimensão do pilar e do material
a ser utilizado. Em geral, para gravatas de madeira, utiliza-se de 30 a 40 cm de
espaçamento entre elas.
PILARES - EXECUÇÃO
PILARES - EXECUÇÃO
7. Posicionamento dos tensores: dependendo das dimensões dos pilares, pode
ocorrer um embarrigamento lateral ou mesmo a abertura de formas no momento
da concretagem. Para que isso seja evitado, são utilizados tensores metálicos, que
atravessam o pilar, garantindo que a seção executada na forma seja mantida no
elemento estrutural.
8. Contraventamento: emprega barras inclinadas, metálicas ou de madeira,
fixadas na laje e na forma, travando todo o conjunto.
9. Verificações gerais em todas as etapas: verificações de prumo e esquadro,
dimensões do pilar, posicionamento da armadura e dos espaçadores e
fixadores.
PILARES
SH
VIGAS
O sistema de viga é composto basicamente por painéis de face e fundo da
viga, sarrafos, garfos e acessórios para nivelamento. Os painéis, tanto os de
face quanto os de fundo, são confeccionados em chapas de madeira
compensada.
Os sarrafos servem como
reforço para os painéis
laterais resistirem aos
esforços horizontais da
concretagem e também
como apoio do molde da
viga. Os mesmos
trabalham como escora
para os painéis de fundo
de viga e como travamento
para os laterais.
SARRAFO

COMPENSADO
GASTALHO

TRAVESSA

CUNHA

CRUZETA

PONTALETE (ESCORA METÁLICA)


Formas - Vigas
As formas das vigas podem ser lançadas após a concretagem dos pilares ou no
conjunto de formas pilares, vigas e lajes para serem concretadas ao mesmo tempo.
O usual é lançar as formas de vigas a partir das cabeças dos pilares com apoios
intermediários em escoras. Em geral os procedimentos para execução de formas
de vigas são os seguintes:

1. Depois de limpos os painéis das vigas, deve-se passar desmoldante com rolo
ou broxa (providenciar a limpeza logo aos a desmoldagem dos elementos de
concreto, armazenando os painéis de forma adequada para impedir
empenamento);
2. Lançar os painéis de fundo de vigas sobre a cabeça dos pilares ou sobre a
borda das fôrmas dos pilares, providenciando apoios intermediários com
garfos (espaçamento mínimo de 80 cm);
Formas - Vigas
3. Fixar os encontros dos painéis de fundo das vigas nos pilares cuidando pra
que não ocorram folgas (verificar prumo e nível);
4. Nivelar os painéis de fundo com cunhas aplicadas nas bases dos garfos e
fixando o nível com sarrafos pregados nos garfos (repetir nos outros garfos
até que todo o conjunto fique nivelado);
5. Lançar e fixar os painéis laterais;
6. Conferir e liberar para colocação e montagem da armadura;
7. Depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas etc.)
posicionar as galgas e espaçadores a fim de garantir as dimensões internas e o
recobrimento da armadura;
8. Dependendo do tipo de viga (intermediária ou periférica) executar o
travejamento da forma por meio de escoras inclinadas, chapuzes, tirantes,
tensores, encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e da
carga de lançamento a suportar;
9. Conferir todo o conjunto e partes e liberar para concretagem, verificando
principalmente: alinhamento lateral, prumo, nível, imobilidade, travejamento,
estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo.
Painel
da laje
Nível da laje
Escora
1”x3”
...

Chapuz
1”x4”
Painel Painel
de fundo lateral
1”x9”, 1”x12” 1”x9”, 1”x12”

... ... .. ... ... ... .. ...


.. ..

Travessa
Gravata
1”x2”, 1”x3”
1”x2”, 1”x3”
Tala .. Escora ..
1”x3” 1”x3”

Pontalete
3”x3”

Fôrma p/ viga intermediária Fôrma p/ viga periférica


ACESSÓRIOS (DOKA, ULMA, SH, ENTRE OUTROS)
ACESSÓRIOS (DOKA, ULMA, SH, ENTRE OUTROS)
ACESSÓRIOS (DOKA, ULMA, SH, ENTRE OUTROS)

Rodízio de ponta
de andaime
Base ajustável

Contraventamento

Contraventamento Estaca
com luva
Base

Detalhe de montagem
ACESSÓRIOS (DOKA, ULMA, SH, ENTRE OUTROS)
ACESSÓRIOS (DOKA, ULMA, SH, ENTRE OUTROS)
MONTAGEM DE FORMAS DE PILARES E
VIGAS
SISTEMAS DE FORMAS
Em execução desde maio de 2011, o trecho terá 11,5 km de e 11
estações, 13 poços, um estacionamento de trens, um pátio de
estacionamento e manutenção, além de uma subestação primária.
Formas - Lajes
Recomendações
Os procedimentos para lançamento das formas das lajes dependem do
tipo de laje que vai ser executada e geralmente fazem parte do conjunto de
atividades da execução das formas de vigas e pilares. A exceção de lajes
pré-moldadas que são lançadas a posteriori da concretagem das vigas é
usual, nos demais casos, (pré-fabricadas, moldadas in loco, celulares etc.)
geralmente se dá em conjunto com as vigas, para serem solidarizadas na
concretagem.
Laje maciça

Esse sistema é feito no próprio local da obra. Para isso é montada uma estrutura de
madeira e entre o espaços são distribuídos vergalhões metálicos para aumentar a
resistência. A estrutura é toda preenchida com concreto e depois disso é só esperar
secar. Após a secagem total, as formas são retiradas. A vantagem deste tipo de
preenchimento é que torna-se mais resistente e menos suscetível a tricas e fissuras, já
que o concreto seco vira um bloco único e contrai uniformemente. A desvantagem é o
alto custo para confecção.
Formas - Lajes
Recomendações
1. Lançar e fixar as longarinas apoiadas em sarrafos guias pregados nos garfos
das vigas;
2. Providenciar o escoramento mínimo para as longarinas por meio de escoras
de madeira ou metálicas (1 a cada 2 metros);
3. Lançar o assoalho (chapas compensadas ou tábuas de madeira) sobre as
longarinas;
4. Conferir o nível dos painéis do assoalho fazendo os ajustes por meio cunhas
nas escoras ou ajustes nos telescópios;
5. Fixar os elementos laterais a fim de reduzir e eliminar as folgas e pregar o
assoalho nas longarinas;
6. Verificar a contra-flecha e se for o caso de laje-zero, nivelar usando um
aparelho de nível (laser) a fim de garantir a exatidão no nivelamento;
7. Travar o conjunto todo;
Fundo da laje

barrotes

longarina

Escora metálica
Formas - Lajes
Recomendações
8. Limpar e passar desmoldante;
9. Conferir nos projetos das instalações os pontos de passagens, prumadas,
caixas, embutidos etc.;
10. Liberar para execução da armadura;
11. Conferir todo o conjunto e partes antes de liberar para concretagem,
verificando principalmente: nivelamento, contra-flecha, alinhamento lateral,
imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e
limpeza do fundo.
Pa inel da la je Tra vessões
tá bua s de 1”x12” 2”x3”, 3”x3”, 3’x4”

ta la s Guia c/ tá bua
Guia 1”x6”, 1”x9”
3”x4”
0,80 < 1,00 m

Ponta letes
ou pés-direitos
Laje
cogumelo

Este modelo lembra um pouco a versão simples, mas a diferença é que aqui a estrutura
é apoiada em pilares e não utiliza vigas. Para garantir a sustentação e evitar o efeito
punção (risco do pilar exercer força e furar a laje), a ponta do pilar recebe uma estrutura
maior e mais reforçada, feito a partir da maior concentração de ferro e mais espessura
nos pontos de apoio. Quem escolhe pelo tipo cogumelo tem algumas vantagens, como:
Mais fácil de executar; Pode ser utilizada em pé direito mais baixo; Permite com mais
facilidade a passagem de dutos e tubulações.
Laje
nervurada

O desenho formado pelo preenchimento dessa laje é exatamente a descrição do nome –


nervuras. E esse desenho é formado por conta da armação que é montada para sustentação.
Nas nervuras o preenchimento não precisa ser exatamente de concreto e pode ser feito com
isopor, tijolo, etc. Este modelo de estrutura costuma ser mais utilizado em grandes vãos e
com altura relativa, e tem como vantagem a economia no uso de concreto.
Cubetas
Laje pré-moldadas ou pré-fabricadas

Uma maneira mais rápida e até mais econômica são as versões pré-moldadas. Esses
modelos são conhecidos por esse nome pois já chegam prontas ou semi-prontas na
construção. Isso acontece, pois o material é produzido em uma fábrica e serve para
diferentes estilos de obras.
Laje pré-moldadas ou pré-fabricadas
Laje pré-moldadas ou pré-fabricadas
Treliçadas com lajotas cerâmicas

• Feita uma estrutura com vigotas (pode ser pré-moldado) e armadura no formato de treliça
são colocadas lado a lado. O espaço entre essa estrutura é preenchido com lajotas cerâmicas
que são compradas prontas e posteriormente o vão recebe o concreto.
• A maior vantagem desse modelo é preço baixo, em relação a outros tipos. No entanto, a
fragilidade das lajotas torna-se um ponto negativo, e pede cautela na hora de transportar para
que não sejam quebradas.
Laje pré-moldadas ou pré-fabricadas
-Treliçadas com EPS
• Esse tipo de estrutura costuma ser um dos mais rápidos no quesito de
instalação A maneira de fazer é bem parecida com a anterior, mas neste caso
o espaço entre as vigotas é preenchido com placas de isopor. Apesar de ser
uma maneira muito rápida, leve, de fácil instalação e passagem de dutos e
conduítes, esse tipo de material não permite furos. Então, para fazer o
acabamento com chapisco ou gesso é necessário usar uma cola especial para
aderência do material.

• Vantagens:
• Isolamento térmico e acústico;
• Facilidade de passar canos;
• Peso reduzido, contribuindo para uma fundação de carga menor;
• Transporte fácil;
• Rapidez de instalação.
Laje pré-moldadas ou pré-fabricadas
-Treliçadas com EPS
Laje pré-moldadas ou pré-fabricadas
Laje pré-moldadas ou pré-fabricadas
-Alveolares

Este sistema é mais utilizado em grandes vãos e espaços amplos, por isso, torna-se
uma opção menos comum em residências. A laje alveolar é formada com grandes
painéis de concreto, geralmente protendidos (armadura feita de cabo de aço, o que dá
mais resistência), e com alvéolos (cavidade oca) em sua estrutura, o que deixa a peça
mais leve; mas ainda assim é preciso usar guindaste para o descarregamento das peças
na obra. A vantagem deste tipo de material é que dispensa grande parte dos serviços
de carpintaria, armação e revestimento. Além de ser um sistema fácil de armazenar,
esse sistema ainda tem bom acabamento inferior e reduz os custos.
Formas DOKA
Formas DOKA
Formas DOKA
Formas DOKA
Formas SH
Formas SH
Formas ULMA
Formas ULMA
Formas ULMA
Formas ULMA
Formas ULMA
CIMBRAMENTO

Definição:
➢Conjunto de elementos-suporte que garantem o apoio consistente,
indeformável, resistente às intemperes, às cargas de peso próprio do
concreto e das fôrmas, inclusive às cargas decorrentes da movimentação
operacional, de modo a garantir total segurança durante as operações de
concretagem das unidades estruturais.

➢Possui as seguintes funções


• Sustentar o concreto até que atinja resistência suficiente para auto suportar os
esforços que lhe são submetidos.
ESCORAS
Recomendações
➢ Os painéis de fundo de vigas e de lajes devem ser perfeitamente
escorados a fim de que seus pés-direitos sejam garantidos e não venham a
sofrer desníveis e provocar deformações nos elementos de concreto. Os
escoramentos podem ser de madeira ou metálicos.
ESCORAS - madeira
Recomendações
As escoras, também chamadas de pontaletes, são peças de madeira que são
colocadas na vertical para sustentar os painéis de lajes e de vigas. Atualmente,
são muito utilizadas escoras de eucalipto ou bragatinga (peças de seção
circular com diâmetro mínimo de 8 cm e comprimentos variando de 2,40 a
3,20 m). No caso de pontaletes de seção quadrada as dimensões mínimas são:
de 2”x2” para madeiras duras e 3”x3” para madeiras menos duras.
ESCORAS - madeira
Recomendações
➢Os pontaletes ou varas devem ser inteiros, sendo possível fazer emendas
segundo os critérios estabelecidos na norma:
➢Cada pontalete poderá ter somente uma emenda;
➢A emenda somente poderá ser feita no terço superior ou inferior do
pontalete;
➢Número de pontaletes com emenda deverão ser inferior a 1/3 do total de
pontaletes distribuídos.
➢As escoras deverão ficar apoiadas sobre calços de madeira assentados
sobre terra apiloada ou sobre contrapiso de concreto, ficando uma
pequena folga entre a escora e o calço para a introdução de cunhas de
madeira.
ponta lete
H/ 3
cunha s

ca lço

H/ 3 H

H/ 3
Deta lhe da s cunha s
ESCORAS – metálicas ou sistema pontual
Recomendações
As escoras metálicas são pontaletes
tubulares extensíveis com ajustes a cada 10
cm, com chapas soldadas na base para
servir como calço. Podem ter no topo

extensível
também uma chapa soldada ou uma chapa
em U para servir de apoio as peças de H Forca do p/ ca ibros

madeira (travessão ou guia). Os mesmos


cuidados dispensados ao escoramento de
madeira devem ser adotados para os Altura (H) va ria ndo de
1,80m a 3,30 m
pontaletes metálicos, tais como: usar placas
de apoio em terrenos sem contrapiso, as
cargas devem ser centradas e os pontaletes
aprumados.
ESCORAS – torres metálicas
Recomendações
Há o sistema de torres, sua utilização é
menos comum. São utilizadas em casos
especiais que a carga transferida aos
pavimentos inferiores é muito elevada
ou o pé direito é muito alto. Dentro do
possível deve ser utilizado o sistema de
escoramento convencional, uma vez que
as torres são compostas de muitos
elementos e ocupam muito espaço.
ESCORAS – torres metálicas
ESCORAS – mesas voadoras
Recomendações
Os sistemas de distribuição de carga e de
suporte (escoramento) são unificados. São
integrados, também, os escoramentos de
vigas e lajes. É encontrado sob a forma
tubular (semelhante às torres) ou de alumínio,
formando grandes treliças. Trata-se de um
complexo metálico rígido indeformável,
transportado por inteiro (inclusive, com a
forma incorporada), em que se ganha
agilidade, tempo e mão de obra.
O seu uso depende principalmente das
características do projeto (lajes planas e/ ou
protendidas são candidatas natas) e da
necessidade de uma grua com razoável
capacidade de carga para sua movimentação.
COMPARATIVO ESCORAS
Escoramento metálico:
➢ Possibilita maior produtividade nos serviços, com reaproveitamento
total, sem desperdício;
➢ As peças são de fácil manuseio, proporcionando rapidez na montagem e
desmontagem, com regulagem para o nivelamento preciso dos fundos de
vigas e do fundo da laje;
➢ Maior capacidade de carga;
➢ Precisão de nivelamento;
➢ Durabilidade;
➢ Estabilidade dimensional.
ESCOLHA DO CIMBRAMENTO (ESCORAS)
O desempenho da estrutura e ausência de patologias em demais sistemas
dependem diretamente do planejamento eficaz dessa estrutura provisória.

Projeto de fôrmas - Fornece subsídios para a escolha do melhor sistema ao


mesmo tempo em que leva em conta o tipo de cimbramento. A paginação
das chapas de lajes, por exemplo, considera a posição das escoras,
longarinas e barrotes, e também do reescoramento.

Projeto estrutural - Fornece elementos tais como o volume e


consequentemente o peso das peças a serem concretadas. É fundamental
que o projetista estrutural participe da análise das deformações admitidas e
pontos de apoio descartando alternativas não compatíveis de cimbramento
e reescoramento. Além disso, as exigências relativas ao acabamento da laje,
se vai receber contrapiso ou não para seu nivelamento, também devem ser
consideradas.
ESCOLHA DO CIMBRAMENTO (ESCORAS)
Planejamento - Determina o ritmo de execução da estrutura, bem como a
sequência dos trabalhos. Os sistemas considerados devem ser compatíveis
com estas exigências, principalmente no que se refere aos equipamentos de
movimentação necessários. O custo do material (compra ou locação) não
pode ser avaliado isoladamente. Esse será definido pela composição de
materiais e horas trabalhadas para a montagem e desmontagem.

Custo - Além dos custos diretos na obra, devemos levar em conta os


custos marginais, como: reposições, indenizações, valor residual no caso de
compra, opção de compra x locação, manutenção etc.

Movimentação do cimbramento - Este aspecto influencia a sua escolha. Se


a obra contará com grua, pode-se pensar em elementos mais pesados e
paletizados. Se o transporte for manual, deve-se pensar em elementos mais
leves.
ESCOLHA DO CIMBRAMENTO (ESCORAS)

Durabilidade - Cada sistema, em função dos materiais empregados e da


tecnologia envolvida, está dimensionado para uma vida útil e número de
utilizações. Isto deve ser levado em conta principalmente quando a opção
for a compra do equipamento. Quando alugado, devemos nos certificar de
que os equipamentos suportarão o uso, evitando interrupções não
previstas para troca de peças.

Produtividade - Cada sistema determina etapas de montagem e


desmontagem mais simples ou mais complexas; alguns ainda permitem
uma pré-montagem inicial e uma desmontagem parcial no decorrer do
ciclo de concretagem. É fundamental que os operários envolvidos sejam
treinados no uso do equipamento.
ESCOLHA DO CIMBRAMENTO (ESCORAS)

Segurança - O sistema deve contemplar peças específicas para a segurança


dos operários, como: plataformas de trabalho, guarda-corpos etc.

Flexibilidade - Um bom sistema também deve ser flexível, adaptando-se a


variações geométricas das peças a serem concretadas.

Posicionamento: A parte inferior das formas devem contar com marcas


que determinem o posicionamento correto das escoras. A colocação deve
ocorrer antes do lançamento do concreto. A tarefa deve ser executada pelo
operário que acompanha a concretagem sob a laje.
De acordo com cada
fabricante.
QUANDO RETIRAR O ESCORAMENTO?
Desforma
Frequentemente, observa-se marcas ou irregularidades oriundas de esfoliação
dos painéis de madeira, rugosidade excessiva proveniente da ausência de
desmoldastes, ou o péssimo aspecto deixado por emendas nas formas.
REESCORAMENTO
Recomendações

Diferentemente do escoramento, o reescoramento é utilizado com um


número inferior de opções. Como sua função é a de transmitir a carga de
pavimentos superiores sendo concretados, a carga transferida a esse sistema é
menor, além de apoiar diretamente as lajes e vigas já concretadas. Portanto, a
complexidade dessa etapa é menor (mas não menos importante), como
também é menor o número de elementos responsáveis pelo cumprimento
dessa função.
➢Escora de madeira circular ou quadrada (pontaletes);
➢Escoras metálicas pontuais;
➢Escoras de torres metálicas.
REESCORAMENTO
A escolha dos sistemas de reescoramento deve levar em conta alguns
aspectos, como:
Projeto de formas - Muitas vezes é interessante que já no projeto de formas
(na etapa de paginação de chapas) sejam previstas faixas de reescoramento
para que, após a concretagem, sejam deixados elementos de reescoramento,
sem que se tenha o trabalho de movimentar excessivamente peças durante a
desforma.
Projeto de escoramento - Deverá haver compatibilidade entre os sistemas, a
fim de que não se perca qualidade e produtividade.
Projeto estrutural - Com o conhecimento do projeto e orientações específicas
conseguidas junto ao calculista, teremos informações a respeito de
deformações, cargas e pontos corretos de apoio.
Planejamento - O planejamento fornecerá os ciclos e sequências de trabalho
para que se dimensione corretamente o número de elementos de apoio e a
quantidade de pavimentos a serem reescorados.
Formas trepantes
O sistema de formas trepantes é indicado para a construção de
estruturas de concreto de alturas elevadas, em que a instalação de
andaimes para a execução da obra é inviável ou onerosa demais.
Usualmente são utilizadas em obras de infraestrutura, como
reservatórios de concreto armado, barragens para hidrelétricas, mastros
de pontes e viadutos, caixas de escada ou elevadores, pilares e paredes
maciças de concreto muito elevadas, estádios e obras especiais de
geometria arrojada.
Formas trepantes
Formas trepantes
Formas trepantes
Formas deslizante

As formas deslizantes foram desenvolvidas com intuito de dar maior agilidade na


execução de grandes estruturas verticais ou horizontais de seção variável ou constante,
por um meio de um sistema de concretagem ininterruptas.

O sistema é composto basicamente por painéis metálicos ou de madeira, cavaletes


metálicos que fixam a forma interna e externa, equipamentos de içamento
(normalmente macacos hidráulicos) e andaimes para pedreiro e armadores que se
prendem aos cavaletes e são levantados junto com a fôrma.

O deslizamento das formas é contínuo e regulável entre 3 a 8 metros a cada 24 horas.


Essa característica possibilita concretagens sem interrupção, acelerando o ritmo de
execução das estruturas de concreto e eliminando juntas frias, o que evita patologias
futuras como vazamentos e infiltrações. Além disso, ao contrário do sistema trepante,
a desforma não depende da cura do concreto. Ela pode ser executada assim que tenha
início o tempo de pega do concreto, podendo a partir desse momento subir a fôrma
mais 20 ou 30 cm para uma nova concretagem. A ausência de desformas propicia uma
melhor limpeza no canteiro de obras e menos geração de resíduos.
Formas deslizante

Normalmente esse sistema


exige maior consumo de
concreto com alguns aditivos
como acelerador de pega, o
que tende a encarecer a
solução. Em contrapartida,
por não utilizar andaimes nem
escoramentos nas paredes,
podem gerar grande
economia. Em comparação
com as formas tradicionais,
temos uma redução de mão de
obra e tempo de execução em
torno de 80%.
A Ponte sobre o Rio São Francisco medirá 2,9 quilômetros de extensão (1km sobre o rio), 78
pilates, 80 vãos de 35 metros cada e um vão central de 110 metros. A altura da ponte,
incluindo pilar, blocos e tubulões é de 42,32 metros. Os recursos, previstos inicialmente, para
execução das obras e serviços de engenharia é da ordem de R$ 135 milhões. Eixo Ferroviário:
Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) atravessa 64 municípios entre a Bahia e o Tocantins.
O valor global de investimento gira em torno de R$ 7,25 bilhões. (Vídeo Agosto de 2017)
Eixo Ferroviário sobre o Rio São Francisco
Obras em andamento
Edifício Q22 – Varsóvia – Polônia – Um dos arranha-céus mais altos da Polônia. Com
155m de altura, este edifício comercial conta com 47 andares, sendo 5 subsolos.
Conclusão da obra: Julho 2016
Edifício Q22 - Polônia
Edifício Q22 - Polônia
Edifício Q22 - Polônia
Edifício Q22 – Varsóvia - Polônia
Edifício Q22 - Polônia
Varsóvia - Polônia

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