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Análise documental

Tópicos de resposta

MÓDULO II – DINAMISMO CIVILIZACIONAL DA EUROPA OCIDENTAL NOS


SÉCULOS XIII A XIV – ESPAÇOS, PODERES E VIVÊNCIAS

1. O espaço português

Documentos 1 e 2

1. O cristianismo surgiu na Judeia, província romana situada no Médio Oriente.

2. O documento refere que Cristo fora «condenado ao suplício», isto é, morto.

3. «[…] detestados pelas suas abominações.» Ao longo do excerto, Tácito usa várias vezes o adjetivo
«detestável».

4. De acordo com Tácito, os cristãos eram embrulhados em peles de animais e lançados aos cães, e
amarrados a cruzes, untados em resina e incendiados.

5. S. Teófilo assume que o imperador deve ser honrado, pela sua natureza, mas não adorado, pois
tal estava reservado apenas a Deus («Ele [o imperador] não é Deus, mas um homem que Deus
aqui colocou, não para que seja adorado, mas para que exerça a justiça sobre a Terra»).

6. Honrar, no sentido que lhe dá S. Teófilo de Antioquia, refere-se ao respeito institucional que os
cidadãos romanos deveriam ter pelo imperador, enquanto governante («O imperador, pela sua
natureza, deve ser honrado […]»). Adorar, por sua vez, tem uma conotação religiosa e estava
limitado a Deus («Eu adoro o Deus verdadeiro […]»).

7. O facto de os cristãos se recusarem a «adorar» o imperador (isto é, a sua recusa do culto imperial)
contribuiu para a sua perseguição pelas autoridades romanas no tempo de Nero.

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 1


Documento 3

1. À data da promulgação do édito de Milão, o império encontrava-se dividido administrativamente,


na sequência das reformas de Diocleciano, por dois imperadores. No caso, Constantino e Licínio.

2. O édito de Milão concedia a liberdade de consciência e de culto em todo o território imperial


pondo fim, efetivamente, à perseguição religiosa aos cristãos («[…] conceder, tanto aos cristãos
como a todos os demais, a faculdade de seguirem livremente a religião que desejarem, de
maneira que todas as divindades que habitam a morada celeste nos sejam propícias, a nós e aos
que estão sob a nossa autoridade [...]»).

3. Do ponto de vista prático, o édito representa um reconhecimento oficial da religião cristã pelo
poder político e põe fim às perseguições aos cristãos, o que permite acelerar a sua difusão numa
sociedade em que permaneciam as manifestações de culto aos deuses tradicionais romanos.

4. O preâmbulo do édito refere «problemas relativos à segurança e ao bem público»; no entanto,


um fator decisivo terá sido a aproximação do próprio imperador Constantino ao cristianismo,
religião à qual acabará por se converter pouco antes de morrer. As comunidades da nova igreja
cristã, de resto, estavam já solidamente estabelecidas nas principais cidades do Império Romano
e atraíam cada vez mais adeptos.

5. Para além do reconhecimento da religião cristã, o édito de Milão decretava que fossem
restituídos aos cristãos todos os bens patrimoniais previamente confiscados («[…] no que diz
respeito aos cristãos, decidimos que lhes sejam devolvidos os locais onde anteriormente se
reuniam, sejam eles propriedade do nosso fisco ou tenham sido comprados por particulares, e
que os cristãos não tenham de pagar por eles nenhuma classe de indemnização […]»).

2 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano


Documento 4

1. O édito obrigava todos os habitantes do Império a praticar «a religião que o divino apóstolo Pedro
transmitiu aos romanos», isto é, o cristianismo, declarando aqueles que não o fizessem como
«dementes e insensatos» e «heréticos».

2. Pelo édito de Milão, Teodósio consagrava, efetivamente, o cristianismo como religião oficial do
Império Romano.

3. O édito refere o facto de a religião cristã assumir uma importância preponderante na sociedade
romana («[…] a religião por ele [Pedro] introduzida tem prosperado até aos nossos dias»). De
resto, num império que por essa altura já se fragmentava, a interdependência entre as estruturas
imperiais e o cristianismo poderia ser um fator de união.

4. O concílio de Niceia, em 325.

5. Quem não acatasse a ordem expressa pelo édito, seria castigado – pela justiça, mas também,
salienta o documento, pela «divina vingança».

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 3


Documento 5

As obrigações dos camponeses para com os seus senhores estavam maioritariamente relacionadas
com o usufruto das terras agrícolas e florestais pelos camponeses, e com a prestação de
determinadas tarefas por estes, em benefício do senhor.
O documento, em verso, elenca várias destas obrigações, como o cultivo das terras da reserva,
construção e trabalhos de reparação da residência ou de outros equipamentos da reserva (como, por
exemplo, a manutenção das cercas que protegiam as searas ou o fabrico de instrumentos agrícolas
que eram entregues na casa do senhor), ou o cumprimento de missões variadas que podiam incluir o
apoio a deslocações do senhor ou atividades relacionadas com o cumprimento de obrigações
militares, transportando provisões ou armas.
Estas obrigações e pagamentos de direitos eram sazonais, como é percetível pela forma como os
versos se referem aos meses ou festas religiosas em que ocorriam.

4 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano


Documento 6

1. O contrato era realizado através de um ritual designado de «homenagem», normalmente


constituído por três partes, referidas no documento:
 um primeiro momento marcado por um gesto simbólico, pelo qual o vassalo coloca as
mãos entre as do suserano: «[…] o conde perguntou (ao vassalo) se ele desejava tornar-se
o seu homem, sem reservas, e ele respondeu: ‘Quero’. Então, tendo juntado as mãos,
colocou-as entre as mãos do conde e aliaram-se por um beijo».
 um segundo momento em que o vassalo fazia um juramento de fidelidade ao suserano
acompanhado pelo Evangelho ou por relíquias de santos: «[…] aquele que havia prestado
homenagem jurou fidelidade ao porta¬ voz do conde com estas palavras: ‘Comprometo-
me, por minha fé, a ser fiel daqui por diante ao conde Guilherme e a cumprir
integralmente a minha homenagem, de boa fé e sem dolo, contra todos’. E, em terceiro
lugar, jurou o mesmo sobre as relíquias dos santos».
 e um momento final, em que o suserano investia o vassalo, por intermédio de um objeto
simbólico que representava a concessão do feudo, no caso, uma varinha: «Finalmente,
com uma varinha que segurava na mão, o conde deu a investidura a todos aqueles que,
por este facto, tinham prestado lealdade, homenagem e juramento».

2. A vassalidade era um vínculo que assentava em obrigações mútuas – o vassalo devia prestar
auxílio (na área militar, na administração da justiça e, em algumas situações, económico) e
conselho ao suserano, em troca de este lhe garantir o sustento e proteção. Estas ligações, ao
mesmo tempo que estabeleciam uma hierarquia entre os membros da nobreza, uniam-nos,
criando laços pessoais e facilitando a manutenção da ordem social.

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 5


Documento 7

1. O documento lista uma série de procedimentos, destinadas a aumentar a produtividade e


relacionadas com novos processos de cultivo (o uso de sementes provenientes de diferentes
origens, ou formas garantir uma adubação dos campos mais eficaz, como o uso do restolho), ou
com novas técnicas (como o uso da charrua, por exemplo, referido no início do excerto).

2. O aumento da produtividade agrícola nos séculos XI e XII explica-se, em grande medida, por
diversas inovações técnicas. Não devemos considerar, no entanto, que todas as técnicas e
inovações instrumentais elencadas passassem a existir simultaneamente na cristandade. As
antigas técnicas e os instrumentos rudimentares perduraram por longo tempo e é a circulação de
conselhos do género dos expressos neste documento que ajudam a que, progressivamente, as
novas técnicas se espalhem pela Europa Ocidental.

6 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano


Documento 8

1. O ferro assumia uma importância elevada na Idade Média, enquanto matéria-prima para o fabrico
de armas (o uso até aí mais comum) mas, também, no fabrico de instrumentos de trabalho mais
resistentes, para a agricultura ou para outras tarefas («[…]todo o ofício manual exige o emprego
do ferro, sem o qual ninguém poderia cultivar a terra nem construir uma casa»). Daí a expressão
de frei Barthelmy, destacando a transversalidade da importância deste metal face ao ouro, que
tinha uma função apenas monetária ou decorativa.

2. A maior utilização do ferro, até então quase monopolizado pelas necessidades bélicas, no fabrico
das alfaias agrícolas – o arado e charrua, equipada com a sega, a relha, as rodas e aiveca, a que
são atrelados equídeos ou gado bovino (nas zonas mediterrânicas poderia ser utilizado o burro) –,
permite lavrar mais profundamente e uma maior dimensão de terra em menos tempo,
aumentando significativamente a produtividade. A aplicação do ferro estendeu-se a outros
utensílios tradicionais que eram, essencialmente, em madeira, produzidos pelos próprios
camponeses, e que agora seriam complementados com partes em metal.

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 7


Documento 9

1. Uma charrua, equipada como uma sega em ferro (documento 9A) e a introdução do afolhamento
trienal (documento 9B).

2. No caso das alfaias agrícolas – o arado e charrua, equipada com a sega, a relha, as rodas e aiveca,
a que são atrelados equídeos ou gado bovino (nas zonas mediterrânicas poderia ser utilizado o
burro) –, estas permitiam lavrar mais profundamente e uma maior dimensão de terra em menos
tempo.
Por sua vez, o afolhamento trienal (mais comum nas regiões setentrionais da Europa e mais rara
na zona meridional) permitia, diminuindo o pousio, um melhor aproveitamento da área agrícola,
reservando uma parcela («folha») para a colheita do cereal de inverno e outra para o cereal da
primavera, ou para a horticultura.

8 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano


Documento 10

1. «D. Dinis, pela graça de Deus Rei de Portugal e do Algarve […]»

2. A carta de feira era um documento que estabelecia as obrigações e direitos dos feirantes,
consistindo estes últimos num conjunto de privilégios como os salvo-condutos, a segurança e a
isenção de portagens.

3. Os mercadores estavam isentos do pagamento de taxas ou de penhoras por dívida, enquanto


durasse a feira e nos dias imediatamente anterior e posterior: «E aqueles que a essa feira
quiserem vir de fora desse termo, mando que venham com tudo aquilo que para aí quiserem
trazer e ninguém seja ousado de lhes embargar nada de seu nem lhes faça nenhuma penhora por
nenhuma dívida, salvo se a dívida for feita em essa feira. E isto dure, para esses, um dia antes da
feira e o dia da feira e outro dia depois.»

3.1 Os privilégios concedidos por D. Dinis teriam como objetivo atrair o maior número de
mercadores possível à feira de Viana.

4. O estudo da localização das feiras medievais mostra que privilegiavam os locais estratégicos que
pudesse, ser acessíveis por várias comunidades e que estivessem relacionados com os principais
eixos de comunicação. Nesse sentido, contribuíam para a dinamização das trocas mas também
para a circulação de pessoas.
Por outro lado, as feiras ultrapassavam também uma mera dimensão económica e eram locais de
interação social e cultural. O mundo rural e o mundo urbano encontravam-se: os camponeses
escoavam os excedentes agrícolas, os artesãos vendiam instrumentos técnicos que eram
essenciais para a realização de vários trabalhos e os mercadores especializados de outras regiões,
por vezes distantes, traziam com os seus produtos notícias de reis, rainhas e príncipes, de guerras,
de fomes e de epidemias.

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 9


Documento 11

A Liga Hanseática, ou Hansa, era uma associação mercantil formada no século XIII e que veio a reunir,
no século XIV, 90 cidades de cultura alemã (Hamburgo, Riga, Colónia, Danzig, entre outras). A Hansa
procurava garantir um aumento dos lucros através do monopólio de uma atividade comercial que
controlava o litoral do mar do Norte e do mar Báltico e que se articulava com o leste da Europa,
baseada em bens alimentares (cereais), sal, madeira e os inevitáveis panos ingleses e flamengos.

O domínio comercial da Liga Hanseática sobre estas regiões é percetível através da carta do
documento 11, que alude às limitações impostas a mercadores de zonas que não faziam parte da
Hansa, referindo, por exemplo, «o pesado encargo de proibir por completo aos frisões [norte da
Holanda] e aos flamengos navegar no mar Báltico para Götland […] E […] os escandinavos de
frequentar doravante o mar do Norte […]».

10 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano


Documento 12

1. O conceito base da ordem franciscana era a pobreza, inspirada no cristianismo primitivo. Os


franciscanos não deveriam possuir dinheiro ou bens («Proíbo estritamente a todos os irmãos
aceitar dinheiro ou propriedades […]»; « Os irmãos não terão nada de próprio nem casa nem terra
nem coisa nenhuma […]»), com exceção do estritamente necessário para a sobrevivência («[…]
para necessidades de doença e para vestir os outros irmãos, os ministros e custódios podem, se
virem que a necessidade o exige, prevenir-se através de amigos espirituais […]»; «[…] poderão
receber coisas necessárias para si próprios e para os irmãos, mas não dinheiro ou propriedades»).

2. O surto económico e urbano dos séculos XII e XIII é acompanhado de uma crise espiritual que vê
surgir novas ordens religiosas, designadas de mendicantes pelos princípios que preconizam: uma
exigência de pobreza e a pregação itinerante junto das populações, o oposto da fixação dos
monges nos mosteiros. A pregação e o ensino dominado por dominicanos e franciscanos
estabelecem-se nos espaços urbanos, com o objetivo de combater as heresias e os infiéis através
da missão evangelizadora, pregar a palavra e converter. Mas também respondem a um
sentimento de necessidade de reforma religiosa que voltasse a aproximar a Igreja dos fiéis, numa
espécie de retorno aos ideais iniciais do cristianismo.

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 11


Documento 13

a) « Na era de 1371, foi tão mau ano por todo Portugal […] e bem assim foi minguado o ano de todos
os frutos […].»
b) « E tantos foram os passados, que foram soterrados em os adros das igrejas, que não cabiam em
eles [...] e deitavam nas covas quatro a quatro e seis a seis [...].» OU « […] assim que igualmente
morreram as duas partes das gentes.»
c) «[…] eram levações, que tinham nas virilhas e sob os braços.»

12 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano


Documento 14

Os séculos XII e XIII correspondem, por um lado à constituição do território que formará o reino de
Portugal mas, por outro, a uma conjuntura difícil do ponto de vista militar, com avanços e recuos nas
conquistas de terras aos muçulmanos que culminam, na conquista de Silves. Logo na segunda
metade do século XII, e após uma série de operações militares bem-sucedidas levadas a cabo por
D. Afonso Henriques, o espaço muçulmano é reorganizado pela nova dinastia almóada, que se instala
em Sevilha desde 1147 e reunifica o sul muçulmano em 1157. Com o califa Abu Ya'qub Yusuf (1135-
1184), no poder desde 1163, um conjunto de operações militares de sucesso permitem aos
muçulmanos recuperarem vários territórios, deixando a linha de fronteira novamente no Tejo.

No século seguinte, dá-se um ressurgimento dos reinos de taifas, mais frágeis e pactuantes com os
reinos cristãos e, em 1239, o Alentejo fica definitivamente integrado no reino de Portugal. Com o
apoio das ordens militares religiosas e o enfraquecimento islâmico, nos dez anos seguintes,
D. Afonso III conquista a totalidade do Algarve, culminando com Silves (1249) e acompanhando a
ofensiva do rei de Leão, Afonso IX (1171-1230), que conquista Mérida e Badajoz (1230), e de
Fernando III (1201-1252), que ocupa Córdova, em 1236, e Sevilha, em 1248.

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 13


Documento 15

O documento apresenta uma carta de doação de uma honra (um senhorio nobre), composta pela
aldeia do Outeiro de Miranda e seus termos, por D. Dinis, ao seu filho ilegítimo João Afonso. Pela
carta, o rei refere que esta doação garantia o direito de transmissão da propriedade («[…] os vossos
filhos legítimos e aqueles que de vós descenderem livremente em linha direta as tenham e possuam
para todo o sempre livremente»).
A doação incluía também todos os direitos que eram, antes, prerrogativa régia, destacando-se o
direito de permitir entrada no território que compunha a honra («[…] com portagem, voz e coima [...]
e com todos os direitos reais que eu aí tenho [...]) e ainda a isenção do pagamento de foros à coroa
(«E mando que as tenhais livres e isentas [...] de todo o foro») .

14 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano


Documento 16

1. O objetivo principal seria o de regular o relacionamento entre os moradores do concelho e o


poder régio. D. Sancho refere que o foral teria como utilidade deixar expresso aos moradores
como «satisfazer os encargos à Coroa».

2. A existência de um castelo, por um lado, e de atividades económicas mais desenvolvidas (o foral


refere tendas de comércio, fornos de pão e louça e atividade piscatória). Os concelhos rurais
eram, habitualmente, pequenas aldeias ou vilas. A própria localização poderá ser um indicador de
que se tratava de um concelho urbano, já que estes se situavam maioritariamente no centro e sul
do reino, e no litoral.

3. «O concelho mudará, em cada ano, os seus alvazis.»

Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano 15


Documento 17

1. D. Dinis dá como justificação para a revogação das doações a «pequena ydade» em que as teria
feito, dando a entender que, por ser na altura muito jovem, teria sido mal aconselhado pelo seu
irmão, o infante D. Afonso, e por outros conselheiros.

2. A decisão de D. Dinis insere-se numa política de fortalecimento do poder régio, sendo que uma
das vertentes seguidas era o enfraquecimento e a «domesticação» dos poderes senhoriais que
eram concorrentes à ação económica e jurisdicional da coroa. Ao revogar doações anteriormente
feitas, o rei voltava a incorporar esses territórios na coroa, limitando o crescimento do poder
senhorial. Esta estratégia era acompanhada de outras, como as que visavam a extensão da
jurisdição régia através de inquirições e de confirmações, ou de interferência no poder concelhio,
como forma de contrabalançar o poder senhorial.

16 Editável e fotocopiável © Texto | Percursos da História 10.o ano

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