DIFERENCIAÇÃO SEXUAL E

DESENVOLVIMENTO GONADAL
Embriologia
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
21 pag.

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 SE
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
HORMONAL
E
DESENVOLVIMENTO GONADAL

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Tópicos (objetivos):

1. Determinação sexual
- Genética
- Gonadal
- Fenotípica
2. Desenvolvimento gonadal

- Células germinativas primordiais

- Crista genital
- Gonada bipotencial

3. Diferenciação testicular

4. Diferenciação ovariana

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 Determinação sexual
Etapa 1: Determinação sexual genética
Determinação sexual primária
Na fertilização
Estabelece o Sexo genético

Mamíferos placentários:
Machos:
-Sexo heterogamético – espermatozóides Dennis Kunkel Microscopy/science
Photo Library (montagem - óvulo 260x,
contendo cromossomos x ou y espermatozóide 560x)

Fêmeas:
- Sexo homogamético - óvulos contento
cromossomos x

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 Determinação sexual
Etapa 1: Determinação sexual genética

Mamíferos placentários:

Machos:
- cromossomo Y → gene SRY (braço curto)
- gene SRY – codifica fator de determinação testicular (TDF)
- Ativa a via de sinalização para diferenciação testicular
- sexo masculino – chamado de induzido (precisa de testosterona e Hormônio
anti-mulleriano)

Fêmeas:
- Ausência do cromossomo y e gene SRY
- Sexo feminino – chamado de constitutivo ou passivo

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 Determinação sexual

Etapa 2- Diferenciação gonadal

(desencadeia os processos subsequentes)
Primórdio gonadal:
Origem das células
germinativas primordiais e
células somáticas das
gonadas
Outras Etapas -
Diferenciação fenotípica (Anatômica) e Comportamental
- Sexo genital interno
- Sexo genital externo
- Sexo endocrinonógico
- Sexo psicológico
- Sexo social

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 Células germinativas primordiais
Embriões Humanos

4ª. Semana Saco vitelínico

(Esquema corte
longitudinal)

 Precursoras das células mesonefron

germinativas das Gônadas (CGPs)
Cristas genitais
 Diferenciadas 24dias após a
fertilização em humanos (Esquema tridimensional

 No endoderma do saco vitelínico- 6ª. Semana

origem extra-embrionária visão ventral)

 Migração para região da futura

gonada

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 Migração das CGPs

Crista
Migram pela parede do Genital
intestino posterior, mesentério
Intestino
dorsal até a região do mesoderma posterior
intermediário que irá formar as
cristas genitais
Saco Crista
vitelínico Genital
As cristas genitais são o esboço Removido
gonadal:
• situam- se ventralmente ao
mesonéfron (rim embrionário)
• São delimitadas pelo Mesonefron
epitélio celômico

Esquema da região caudal de embrião humano

CGPs em vermelho – rota de migração

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 Identificação das Células Germinativas Primordiais

Embrião humano 6ª. Semana

desenvolvimento
Visão lateral
Ducto paramesonéfrico ou de Muller

Ducto mesonéfrico ou de Wolf

Imunocitoquímica para
fosfatase ácida
Embrião humano em
corte histológico transversal
(plano ao lado)

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Formação das Cristas genitais
Etapas
(B) O epitélio celômico (ce) prolifera e se diferencia, a
membrana basal se rompe, células mesenquimais vizinhas
(m) são recrutadas

(C) Forma-se aglomerado de células, as CGP chegam

(D) As CGPs são envoltas pelas células epiteliais –

componentes somáticos das futuras gonadas em contato
com as células germinativas

(E) Formam-se cordões

sexuais primitivos contendo
CGPs e tecido mesenquimal,
originando a Gônada
bipotencial

Células germinativas primordiais

Células de suporte
Células mesenquimais

Piprek, R. P., Kloc, M., & Kubiak, J. Z. (2016). Early

Development of the Gonads: Origin and Differentiation of
the Somatic Cells of the Genital Ridges. Molecular
Mechanisms of Cell Differentiation in Gonad Development,
1–22. doi:10.1007/978-3-319-31973-5_1

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 Resumindo ....

Crista genital

Gonada bipotencial

5ª. S 6ª. S

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 Diferenciação testicular
- Necessita estímulo dos genes Sry e Sox9
- Genes expressos em células dos cordões sexuais
primitivos
- Codificam fatores de transcrição que induzem:
1) células dos cordões sexuais a se diferenciarem
em célula de Sertoli
- que secreta a hormônio inibidor do ducto de Müller (hormônio
anti-mulleriano -HAM), causa regressão do ducto
paramesonéfrico ou de Müller.

2) células mesenquimais a se diferenciarem

em células de Leydig
- que secreta testosterona induz diferenciação dos ductos,
Gônada Bipotencial glândulas acessórias e da genitália externa

– Uma vez iniciada a diferenciação do testículo, este coordenará, por meio de

hormônios por ele produzidos, as etapas seguintes da diferenciação sexual masculina

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 Diferenciação das Gônadas

♂ ♀
7ª Semana 12ª Semana

Gene SRY Sem Gene SRY

Desenvolvimento da Desenvolvimento
Medula da gônada do Cortex da
Persistência dos gônada
cordões→Túbulos Cordões
seminíferos fragmentam→folíc
ulos ovarianos
Túbulos mesonéfricos →
ductos eferentes
Ducto mesonéfrico
Ducto mesonéfrico → → degenera
Epidídimo
Ducto
Ducto paramesonéfrico Paramesonéfrico
degenera → Tubas e utero

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 Diferenciação das gônadas

Fêmeas
Os cordões sexuais primitivos da região medular
degeneram.
Restam os cordões da região cortical, que
se fragmentam, originando citos com ovogônias
Em sequencia, as células germinativas entram em
meiose e são envolvidas pelas células do epitélio
celomico formando os folículos ovarianos

Machos
Os cordões sexuais primitivos da região medular
persistem, formando os túbulos seminíferos e as
células germinativas primordiais passam a ser
designadas gonócitos.
No período neonatal os gonócitos se
transformam em espermatogônias.

Corte transversal das gônadas

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Fases da Diferenciação Testicular

Picture summarizing the main effects exerted by HGF during embryonic testis
development. Purple signal in the developing urogenital ridges at different pre-
natal stages indicates c-Met mRNA expression. Gr, genital ridge; Ts, testis; Ms,
mesonephros; Ep, epididymis.
Ricci G, Catizone A. Pleiotropic activities of
HGF/c-Met system in testicular physiology:
paracrine and endocrine implications
https://doi.org/10.3389/fendo.2014.00038

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Diferenciação das Células germinativas

Gônada bipotencial
Célula Germinativa Primordial Ovário
Testículo
Ovogônia (Cistos)
Gonócito
Ovócitos primários
Nascimento (folículos primordiais)
Gonócito
Pro-espermatogônia
Espermatogônia Puberdade
Ovócitos secundários)
Espermátócitos Meiose (folículos em crescimento)
Espermátide

Espermatozóide Óvulo
htt
of-
cel

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 Resumindo

Fertilização – sexo genético

Sexo gonadal – 4ª semana gestação : origem e migração das células germinativas

primordiais (CGP) - no endoderma do saco vitelínico (migração e multiplicação) e formação da Crista genital
Formação da gônada bipotencial (primórdio gonadal) – 6ª sem gestação
- Epitélio celômico - Cordões sexuais – ( com CGP no interior)
- Mesênquima

♂ Diferenciação testicular - 7ª sem gestação (Ativo - Depende da testosterona)

Células dos cordões – transformam-se em células de Sertoli- estimulam a diferenciação das células de Leydig,
que secretam testosterona – modula diferenciação gonadal e dos demais orgãos reprodutores
Desenvolvimento da medula da gônada -Persistência dos cordões que se transforma em túbulos seminíferos
CGPs – se transformam em gonócitos e estes em espermatogônias

♀Diferenciação ovariana (ausência de testosterona)

Desenvolvimento do córtex da gônada
Desagregação dos cordões - Células dos cordões transformam-se em células foliculares;
CGPs – se transformam em ovogônias e estas ovócitos 1 (entrada em meiose)
Desenvolvimento de tuba, utero e vagina

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Cromossomo Y - Gene Sry
Resumindo
Codifica fator de
diferenciação testicular FDT:

1) Induz diferenciação das

células de Leydig -Que
produzem testosterona
Fertilização – sexo
2) Induz diferenciação das genético
Células de Sertoli – que
produzem – hormonio
anti mulleriano (HAM) –
induz degeneração do
ducto de Muller
(paramesonéfirco)

Ducto mesonéfrico Ducto paramesonéfrico

(requer T) (sem HAM, desenvolve)

Ducto do Epidídimo Tuba uterina e utero

Ducto mesonéfrico
(sem T, degenera)

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Teratomas
• Falha na migração das
células germinativas
primordiais – multiplicam-
se em outros locais.

• região sacrococcígea
• retroperitôneo
• mediastino
• pescoço
• área pineal do cérebro

• O tipo do tumor a ser formado

depende do grau de diferenciação
da célula germinativa no momento
da malignização.

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 Gonada bipotencial – 6 semanas
Cordões sexuais primordiais

12ª Sem ♀

6ª Sem

Cromossomo Y: Diferenciação testicular

Desenvolvimento da Medula da gônada
Persistência dos cordões – Túbulos seminíferos

Desenvolvimento do ovário
Desenvolvimento do Córtex da gônada
Fragmentação dos Cordões – formação dos Folículos ovarinos

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 Determinação sexual
SEXO MASCULINO SEXO
FEMININO
• Determinação sexual primária
- sexo cromossômico – presença do cromossomo Y •Determinação sexual
- gene Sry – gene de determinação testicular braço curto do primária – sexo cromossômico –
cromossomo Y ausência do cromossomo Y

• Determinação sexual secundária: •Determinação sexual

- Necessita estímulo dos genes Sry e Sox9 secundária
- Genes expressos em células dos cordões sexuais primitivos - Desenvolvimento passivo na ausência Sry
- Codificam fatores de transcrição que induzem:
•Ausência de:
1) células dos cordões sexuais a se diferenciarem
• células de Sertoli
em célula de Sertoli
• Células de Leydig
- que secreta a hormônio inibidor do ducto de Müller (hormônio
anti-mulleriano -HAM), causa regressão do ducto • testosterona
paramesonéfrico ou de Müller.
• Sem testosterona
2) células mesenquimais a se diferenciarem • atrofia dos ductos mesonéfricos
em células de Leydig • sem HAM – não ocorre
- que secreta testosterona induz diferenciação dos ductos, repressão dos ductos
glândulas acessórias e da genitália externa paramesonéfricos que se
desenvolvem em utero e tubas
– Uma vez iniciada a diferenciação do testículo, este
coordenará, por meio de hormônios por ele produzidos,
as etapas seguintes da diferenciação sexual masculina

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 https://www.sciencedirect.com/topics/medici
ne-and-dentistry/sry-gene

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