Você está na página 1de 61

Problemas

Solução do capı́tulo 1
1.3-1)

.
(1)
0, 1Kg − N aCl − 100g
(2)

S
0, 15Kg − C12 H22 O11 − 150g

.
(3)
0, 50KgH2 O − 500g

.J
o volume restante do sistema é 0, 55 × 10−3 m3 V = 0, 55l Qual é o número
de moles dos três componentes do sistema?
Solução: Podemos calcular o número de moles através da massa molar
100

R
N1 = = 1, 71mol
58, 44

.
m1 = 22, 99 + 35, 45 = 58, 44g
150
N2 = = 0, 43mol

A
342
m2 = 12 × 12 + 22 × 1 + 11 × 16 = 342
500
N3 = = 27, 77mol
18
m3 = 2 × 1 + 16 = 18
Quais as frações molares?
Solução: Primeiramente vamos calcular o número de mols
3
X
Nt = Nr = 1.71 + 0, 43 + 27.77 = 29.9
r=1

Nk
F = Pr
j Nj

F1 = 0.057 F2 = 0.014 F3 = 0.93


Qual o volume molar do sistema?
Solução: O volume molar do sistema é dado por

1
V V 0.55 × 10−3
Vm = P3 = = = 18.39 × 10−6 m3 /mol
r=1 Nr Nt 29.9

.
1.3-2) Sabemos que o boro é uma mistura dos isótopos B 10 (10.0129g) e
11
B (11.0093g). Queremos saber qual a fração que cada um contribui para
o boro encontrado na natureza (10.811g). Qual a fração molar de B 10 na
mistura?

S
Solução:

.
x(10.0129) + y(11.0093) = 10.811

.J
x+y =1

usando que y = (1 − x)

.R
x(10.0129) + (1 − x)(11.0093) = 10.811

10.0129x + 11.0093 − 11.0093x = 10.81

A
10.0129x − 11.0093x = 10.81 − 11.0093

−0.9964x = −0.1993(−1)

0.1993
x= = 0.20
0.9964

B 10 = 20%

1.3-3)
(1)
C2 H5 OH − 0.79g/cm3 − 20cm3
(2)
CH3 OH − 0.81g/cm3 − 20cm3
(3)
H2 O − 1g/cm3 − 20cm3

2
Qual é o número de moles e a fração molar dos três componentes do sistema?
Solução:
0.79 × 20 15.8
N1 = = 0.34
2 × 12 + 6 × 1 + 1 × 16 46

.
0.81 × 20 16.2
N2 = = = 0.51
12 + 4 × 1 + 16 32

.S
1 × 20 20
N3 = = = 1.11
2 × 1 + 16 18

.J
3
X
Nt = Nr = 0.34 + 0.51 + 1.11 = 1.96
r=1

R
Nk
Fm = Pr

.
j Nj

F1 = 0.17 F2 = 0.26 F3 = 0.57


1.3-4)

A
0.01Kg 50% − H2 30% − HD 20% − D2
0.2 + x
= 0.3
1+x

0.2x + x = 0.3 + 0.3x

0.7x = 0.1

x = 0.142

mt = 0.01Kg

1.3-5)

C12 H22 O11 − 20%

H2 O − 80%

3
por peso;
Qual é a fração molar de açucar na solução?
m1
= 0.2
mt

.
mt = m1 + m2

.S
m1 = 0.2mt

.J
m1 = 0.2(m1 + m2 )

m1 0.8 = 0.2m2

R
mas

.
m 1 = N1 M 1

A
m 2 = N2 M 2

N1 M1 0.8 = 0.2N2 M2

N1 N1 1
F = =   = M1
N 1 + N2 0.8 M
N1 + 0.2 M21 N1 1+4× M2

M1 12 × 12 + 22 × 1 + 16 × 11
= = 19
M2 2 × 1 + 16

1 1
F = = = 0.01298
1 + 4 × 19 77
1.3-6) Uma solução aquosa tem massa m = 0.1029Kg a fração molar do
soluto é 0.1. A solução é diluida com 0.036Kg de água, na qual a fração
molar é 0.04.
Solução:

4
N1
= 0.1
Nt

.
N2
= 0.9
Nt

.S
N1 M1 + N2 M2 = m = 0.1029

como M2 = (2 × 1 + 16) = 18 adicionando 0.036Kg N2‘ = 1.00moles

.J
N1
= 0.07
(NT + 2)

R
0.1Nt = 0.01(Nt + 2)

.
Nt = 4.67

A
m − N2 M 2
M1 =
N1

0.1029 × 1023 − 0.9 × 4.67


M= = 211
0.1467
1.3-7) Solução aquosa de Na Cl 0.2Kg
S:
N3
= 0.25
Nt

M1 = 36.461

M2 = 18.0154

0.1Nt × 36.461 + 0.9Nt × 18.0154 = 0.1 × 103

5
Nt = 5.04

.
M3 = 40.00

M4 = 18.0154

.S
Nt (0.25 × 40 + 0.75 × 18) = 0.3 × 103

.J
Nt = 12.73

xH2 O = 0.79

R
1.8-1) Primeiramente vamos resolver o exemplo 1

.
Exemplo 1: Um gás está feixado em um cilindro com um pistão móvel. E
observando que se as paredes são adiabáticas, um aumento quase estático do
volume resulta em uma diminuição da pressão segundo a equação

A
P 3V 5 = c

para (Q = 0)
com c = uma constante.
a) Achar o trabalho realizado no sistema e o calor resultante transferido em
cada um dos processos: (ADB,ACB,AB) linear:
Primeiramente vamos achar a diferença de energia do estado A ao estado B.

dU = dQ + dW

se usarmos a curva adiabática (dQ = 0)


Z Ub Z
dU = − P dV
Ua

Z Vb
c1/3
Ub − Ua = − dV
Va V 5/3

3c h −2/3 −2/3
i 3Pa Va5/3 h −2/3 i
Ub − Ua = Vb − Va = Vb − Va−2/3 = −112.5J
2 2
6
agora que sabemos ∆U vamos calcular os dQ e dW

dU1 = dQ1 + dW1

.
Z 8×10−3
dWABC = − P dV = −105 (8 × 10−3 − 10−3 ) = −700J
10−3

logo

.S
Ub − Ua = Q + W

Q = −113.5 + 700 = 587.5J

.J
Para as outras transformações
Z 8×10−3
105 −105 7
WABC = − dV = (7 × 10−3 ) = − × 102

R
10−3 32 32 32

.
7
QABC = −112.5 + × 102
32

A
P = aV + b

Z Vb
a(Vb2 − Va2 )
W =− P dV = − + b(Vb − Va )
Va 2
b) Um eixo é instalado dentro do sistema e é movimentado por um motor
externo. O motor exerce um torque, movimentando o eixo a uma velocidade
angular w, a pressão do gás é observada

dp 2w →
= ×N
dt 3v
com isso podemos achar a relação entre variação na pressão o volume cons-
tante e variação na energia interna

2 → dt× N 2 → → 21
dp = w = d θ × N= dU
3 V 3 3v

2
dU = V dP
3
7
1.8-2) Queremos calcular o calor transferido na transformação
Primeiro vamos achar a reta que define a transformação
(−V × 108 + 15 × 105 )
P =
14

.
V = −14P × 10−8 + 15 × 10−3

S
se considerarmos o motor para medirmos a diferença de energia entre os

.
estados
3
dU = V dP
2

.J
3Z 3 Z Pb
Up − Ua = V dV = (−14 × 10−8 P + 15 × 10−3 )dP
2 2 Pa

.R
(P 2 − Pa2 )
" #
3
−14 × 10−8 p + 15 × 10−3 (Pp − Pa )
2 2

agora que sabemos ∆U podemos calcular Q

A
dQ = dU − dW

Z Va Z Vp
(15 × 103 − V × 108 )dV
Q = ∆U + P dV = ∆U
Vb Va 14

1 h i
Q = ∆U + 15 × 105 (Vp − Va ) − 108 (Vp2 − Va2 )
14
1.8-3) Para um sistema gasoso foi determinado que a energia interna é
dada por

U = 2.5P V + c

calcular Q e W para os 3 processos

dW = −P dV

Z V2
w=− P dV = 0.2(0.01 − 0.03) × 106 = −4 × 103 joules
V1

8
U = 2.5P V + cte

.
Ub − Ua = 2.5(Pb Vb − Pa Va )

Ub − Ua = 2.5(0.03 × 0.2 − 0.01 × 0.2) × 106 = 1 × 104 J

.S
QAB = 1 × 104 + 4 × 103 = 4.1 × 104 J

B→C

.J
dW = −P dV

R
P = −15V + 0.65

.
Z Vc
15 2
W =− P dV = − (V − Vb2 ) + 0.65(Vb − Vc )
Va 2 c

A
W = 6 × 106 + 1.3 × 103 = 1.3 × 103 J

Uc − Ub = 2.5 × (Pc Vc − Pb Vb ) = −2.5 × 103 J

Uc − Ub = 2.5 × (Pc Vc − Pb Vb ) = −2.5 × 103

Q = −9.8 × 103 J

processo C → V

w=0

dV = 0

logo Ua − Uc = 2.5 × (Pa Va − Pc Vc ) = −7.5 × 10−3 = Q


agora queremos calcular Q e W atráves da parábola P = 105 + 109 × (V −
0.02)2 , o trabalho fica

9
Z Vb h i
w=− P dV = −105 (Vb − Va ) − 2 × 109 × (Vb − 0.02)2 − (Va − 0.02)
Va

.
W = −2 × 103 J

a energia interna é dada por ∆U = 1 × 104

.S
Q = 10 × 103 + 2 × 103 = 12 × 103

1.8-4) Queremos achar as curvas adicbáticas (dQ = 0) no sistema anterior

.J
dQ = dU − dW

logo

.R
dU = dW = −P dV

nós sabemos que U = 2.5P V + c, diferenciando U


∂U ∂U
dU = dP + dV = 2.5V dP + 2.5P dV

A
∂V ∂V

2.5V dP + 2.5P dV = −P dV

2.5V dP = −3.5P dV

5 dP dV
− =
7 P V

5lnP = −7lnV c

lnP 5 = lnV −7 c

P 5V 7 = c

1.8-5) A energia de um sistema é dado por

10
U = AP 2 V

Queremos achar a equação das adiabáticas no plano P − V . Temos que

.
dQ = dU − dW , mas vamos impor que dQ = 0

dU = dW = −P dV (1)

S
diferenciando U

.
∂U ∂U
dU = dV + dP = AP 2 dV + 2AP V dP
∂V ∂P

.J
substituindo em 1

AP 2 dV + 2AP V dP = −P dV

R
2AP V dP = P (AP − 1)dV

.
2AdP dV
=
AP − 1 V

A
integrando

2ln(AP − 1) = lnV c

(AP − 1)2
c=
V
1.8-6) Temos que um sistema em particular o volume é mantido cons-
tante (Vo ) e a pressão varia de Po para um valor arbitrário P ‘ , tal que a
transferência de calor é

Q‘ = A(P ‘ − PO ) (2)
para A > 0
Nós também sabemos que as adiabáticas do sistema são:

P V 8 = cte (3)
para γ > 1
queremos achar U = U (P, V ) , temos que no caso 2 dW = 0, logo

11
dU = dQ = −APo dP ‘ (4)
no caso 3 dQ = 0, logo

.
c
dU = −dW = −P dV = dV (5)
V8
sendo Uo = U (Po , Vo ) integrando a equação 4
Z U1 Z P1

S
dU = −APo dP ‘

.
Uo Po

.J
U1 − Uo = −APo (P1 − PO )

Z U Z V
c c 1 1
 
dU = − 8
dV = U − U1 = γ−1
− γ−1
U1 Vo V (γ − 1) V Vo

.R
P1 Voγ = c

A
P1 =
Vo8

" γ # " γ−1 #


V P.V V

U − Uo = −APo P − Po + 1−
Vo γ−1 Vo
V
se r = Vo

P.V h i
U − Uo = −APo [rγ P − Po ] + 1 − rr−1
γ−1

1.8-7) Dois moles de um sistema de um único componente, obedece

U = AP V 2

para N = 2
usando o fato de V e U serem, extensivos vamos achar U (P, V, N )
se V2 = 2V1 e U2 = 2U1
1 1
U1 = U2 = AP (V2 )2
2 2

12
U1 = 2AP (V1 )2

se tivermos N moles teremos U = N V1

.
U = 2N AP V12
V
mas V = N V1 , ou seja, V1 =

S
N

.
2N AP V 2 2AP V 2
U= =
N2 N

.J
1.10-1) Das equações fundamentais deste exercı́cio, cinco são inconsisten-
tes com um ou mais postulados. Queremos achar essas cinco equações e
indicar quais postulados são quebrados.
Solução: a)

R
!1/3

.
R2
S= (N V U )1/3
vθ θ

como o postulado 2 só afirma a existência de S a sua dependência com N, V


e U este já e é automaticamente satisfeito.

A
Para o postulado (3)

S (λN, λU, λV ) = λS (N, U, V )

!1/2
R2 R2
!
 1/3
S (λN, λU, λV ) = 3
λ NV U =λ (N V U )1/2 = λS (N, V, U )
vθ θ vθ θ

do mesmo postulado
!1/3
∂S 1 R2
(U, V, N ) = (N U V )−2/3 N V > 0
∂U 3 vθ θ

para o postulado 4
!−1/3
∂U 1 R2
= ∂S = 3 (N V U )2/3
∂S ∂U
vθ θ

que é zero quando, N = 0 ou V = 0 ou U = 0 mas nesses valores S = 0


também logo a) é uma função aceitável

13
b)
1/3  2/3
R NU

S=
θ2 V
verificando postulado 2

.
1/3  2/3
R NU

S (λN, λV, λU ) = 2 λ = λ2/3 S (N, V, U )
θ V
logo b) não é uma função aceitável

S
c)

.
 1/4 !1/2
R RθV 2
S= NU +
θ vo2

.J
postulado 2
1/2 !1/2
2
R RθV

2
S (λU, λV, λN ) = λ NU + λ2 2 = λS (U, V, N )
θ vo

.R
passando a segunda parte do postulado
1/2 !−1/2
∂S R 1 RθV 2

= NU + N >0
∂U θ 2 vo2

A
postulado 4
!1/2
RθV 2
−1/2
∂U R 1

= NU +
∂S θ 2 vo2
2
que toma valor nulo. Quando N U + RθV Vo2
=0
mas nesse caso S(U, V, N ) = 0 , logo c) também é uma função aceitável.
d)

R2 θ V3
!
S=
vo3 NU
esta função vai contra o postulado 3
R2 v V3
!
∂U 1
= (−1) 2 N > 0
∂S vo3 N U

e)
!1/5
R3 h i2/5
S= = N 2V U 2
vo θ 2

14
do postulado 2
!1/5
R3 R3
!
2 1/5 2 1/5
h i h i
5 2 2
S (λU, λV, λN ) = λ N VU = λ N V U = λS (U, V, N )
vo θ 2 vo θ 2

.
e
R3  2 1/5 1 2 −4/5
!
∂S
= N V (U ) 2U
∂U vθ2 5

.S
que pode tomar valores menores que zero se U < 0
f)
UV
 
S = N Rln

.J
N 2 Rθvo
testando o postulado 3

λ2 U V
!
S (λU, λV, λN ) = λN Rln 2 2 = λS(U, V, N )

R
λ N Rθvo

.
∂S N RV 1 NR
= 2 UV = >0
∂U N Rθvo N 2 Rθvo
U

A
pois U > 0
para que N 2URθv
V
o
>0
passando ao postulado 4
∂U U
=
∂S NR
que é sempre diferente de zero pois em S, U > 0
g)
1/2
R

[N U ]1/2 e−(V )
2 /2N 2 v 2
S= o
θ
postulado 3:
1/2
R

λ [N U ] e−(V ) = λS (U, V, N )
2 /2N 2 v 2
S (λU, λV, λN ) = o
θ
quanto a propriedade monótona
1/2
∂S R 1 N

−(V 2 /2N 2 vo2 )
= e >0
∂U θ 2 N U −1/2

15
pois U > 0 em S
1.10-2) Quando achar U (S, V, N ) nas funções aceitáveis do exercı́cio an-
terior:
!1/3
R2

.
S= (N V U )1/3
vo θ

R2
!
3

S
S = (N V U )
vo θ

.
S2
!
vo θ

.J
U=
R2 NV

1/2 !1/2
R RθV 2

S= NU +

R
θ vo2

.
RθV 2
" #
R

2
S = NU +
θ vo2

A
 
S = N Rln U V /N 2 Rθvo

N R
UV

s
e =
N 2 R2 θvo

UV
eS/N R =
N 2 Rθv o

N 2 Rθvo S/N R
U= e
V

1/2
R

2 /2N 2 v 2
S= (N U )1/2 e−V o
θ

R 2 2 2
S2 = (N u) e−V /2N vo
θ
16
!
V 2 /2N 2 vo2 θ 1
U =e
R N
1.10-3) Temos dois sistemas A e B que obedecem a equação fundamental

.
R2
!
S= θ
(N V U )1/3
vo
inicialmente os sistemas estão separados por uma parede rı́gida, impermeável

S
e adiabática Va = 9.10−6 m3 Vb = 4.10−6 m3 Na = 3moles Nb = 2moles

.
UA + UB = 80J

.J
a entropia total do sistema é dada pelo postulado 3
!1/3
R2 h i
S= (NA VA UA )1/3 + (NB VB UB )1/3
vo θ

R
!1/3

.
R2 h
1/3 1/3
i
S= 3.10−2 UA + 2.10−2 UB
vo θ

UB = 80 − Ua

A
!1/3 " 1/3 1/3 #
R2 80 Ua UA
 
−2 −2
S= 3.10 + 2.10 1−
vo θ 80 80
vamos considerar que a parede agora é diatérmica qual é o nosso equilı́brio?
usando o princı́pio do máximo
!1/3 " 2/3
R2 80
−2/3 #
∂S 3.10−2 1 80 2.10−2 1 UA
 
= − 1− =0
∂Ua vo θ 80 3 Ua 80 3 80
2/3 2/3
UA UA
 
3 −2 1− =0
80 80
2/3 2/3
3 UA UA
 
= 1−
2 80 80

1
UA = × 80
(3/2)3/2 +1

UA = 28.20J

17
Solução Capı́tulo 2
2.2-1) Achar as equações de estado para um sistema com a equação funda-
mental

.
!
vo θ S
U=
R2 NV
temos que

S
3S 2
!
∂U vo θ

.
T = = = T (V, N )
∂S R2 NV

.J
3λ2 S 2 3S 2
!
vo θ
T (λV, λN ) = 2 = = T (V, N )
λ NV R2 NV

S3
!
∂U vo θ

R
P =− =+
∂V R2 NV 2

.
λ3 S 3
!
vo θ
P (λS, λV, λN ) = − = P (S, V, N )
R2 λ3 N V 2

A
(−1)S 3
!
∂U Vo θ
µ= =
∂N R2 N 2V

λ3 S 3
!
vo θ
µ(λV, λN, λS) = − = µ(V, N, S)
R2 λ3 N 2 V
2.2-2) Queremos achar uma função µ(T, V, N ) temos pelo exercı́cio ante-
rior
S3
!
vo θ
µ=−
R2 N 2V
sendo que
3S 2
!
vo θ
T =
NV R2

s
R2 N V T
S=
vo θ 3

18
s s
R2 N V T
!
vo θ 1 R2 N V T 1 R2 V T
µ=− =−
R2 N 2 V vo θ 3 vo θ 3 3 vo θ N 3

.
2.2-3) Queremos achar a pressão como função do volume e da temperatura
no exercı́cio 1 obtemos:

S3
!
vo θ
P = (6)

S
R2 NV 2

.
3S 2
!
vo θ
T = (7)
R2 NV

.J
isolando S em 7
R2
!
2 1
S = N V 2T
vo θ 3

.R
v !
R2 1
u
u
S= t NV T
vo θ 3

A
substituindo em 6
v
R2
! ! !
vo θ 1 NV T u 3
t R 1
u
P = NV T
R2 vo θ 3 NV 2 vo θ 3

v !
1 u R2 1 NT 3
u
P = t
3 vo θ 3 V

2.2-4) Primeiramente vamos achar as equações de estado para consistir


com a equação fundamental
! !
θ Rθ 2
u= s2 − v
R vo2
a temperatura
!
∂U θ
T = =2 S
∂S R

a pressão

19
!
∂u Rθ
P =− =2 θ
∂v vo2

.
o potencial quı́mico
!
∂U ∂(N U ) ∂U ∂u ∂s ∂u ∂v
µ= = =u+N =N +
∂N ∂N ∂N ∂s ∂N ∂v ∂N

.S
como v = V /N e s = S/N ,

∂v 1 ∂S 1
=− v =− S

.J
∂N N ∂N N

" ! ! #
θ Rθ 2
µ = u − ST + vP = u − 2 S2 − v
R vo2

.R
logo µ = −u
2.2-5) Queremos expressar a função µ obtida do exercı́cio anterior como
função de T e P .
! !

A
θ Rθ 2
µ=− S2 + v
R vo2

temos também que


!
θ
T =2 S
R

!

P =2 v
vo2

isolando S e v em T e P
1 R
 
S= T
2 θ

vo2
!
1
v= P
2 Rθ

substituindo em µ(s, v)

20
vo2
!
1 R 1
 
µ=− T2 + P2
4 θ 4 Rθ

.
2.2-6) Achar as equações do estado para um sistema com a equação fun-
damental
s2 s/R
!
vo θ
u= e

S
R v

.
a temperatura

2s s/R 1 s2 s/R
! !
∂U vo θ

.J
T = = e + e
∂S R v Rv

!
vo θ s s/R s
 
T = e 2+

R
R v R

.
a pressão fica

s2 s/R
!
∂u vo θ
P =− = e

A
∂v R v2

o potencial quı́mico
!
∂(N U ) ∂u ∂s ∂u ∂v
µ= =u+N +
∂N ∂s ∂N ∂v ∂N

µ = u − ST + vP

2s2 s/R s3 s/R s2 s/R


! ! !
vo θ vo θ vo θ
µ=u− e − e + e
R v R2 v R v

substituindo u:
s3 s/R
!
vo θ
µ=− e
R2 v

2.2-7) Um sistema particular

u = Av −2 es/R

21
N moles dessa substância, inicialmente a uma temperatura To e pressão Po ,
são expandidos com S constante até que a pressão seja Po /2. Queremos achar
a temperatura final

.
dU = T dS − P dv

calculando as equações de estado


∂u
P =− = 2Av −3 es/R

S
∂v

.
escrevendo a energia em função de P
P −s/R

.J
v −3 = e
2A

1/3
2A s/R

v= e

R
P

.
2/3
P −s/R

u=A e es/R
2A

A
2/3
P

u=A es/R
2A
a temperatura fica
∂U 1
T = = Av −2 es/R
∂S R
logo
1
T = u
R

2/3  2/3
Po 1 Po
  
so /BR so /3R
uf = Ae = Ae = 0.63µo
4A 2 2A

1 1
Tf = µf = 0.63 µo = 0.63To
R R
2.2-8) Mostre que para um sistema co r componentes:

22
r−1
X
du = T dS − P dv + (µj − µr )dVj
j=1

.
onde xj é a função molar µj /N
temos um sistema cuja energia interna é dada por

U = U (V, P, N1 , . . . , Nr )

.S
temos por definição que u = U/N
logo

.J
1 1
du = du − 2 dN
N N

r
X
du = T dS − P dv + µj dNj

R
j=1

.
dividindo po N
r
dN T dS P dV X dNj
= − + µj
U N N N

A
j=1

S
s=
N

ds 1
ds = − 2 dN
N N

1
ds = N ds + dN
N

V
v=
N

dV 1
dv = − 2 dN
N N

1
dV = N dV + dN
N
23
r
T P X
du = T N ds + − P N dv − dN + µj dNj
N N j=1

.
Nj
xj =
N

S
dNj 1

.
dxj = − dN
N N2
2.2-9) Queremos mostrar que se em um subsistema simples de um único

.J
componente
P V k = c processo adiabático
onde c é uma constante, a energia é

R
PV k
!
1
U= P V + Nf

.
K −1 Nk

temos que P V k = g(s) pois P V k deve depender de s, logo


∂U

A
= −g(s)V −k
∂v
mas
!
∂U
du = dV
∂V

integrando

−g(s)V −k+1 g(s)V −k+1


U= + f (s) = + f (s)
−k + 1 k−1
usando que g(s) = P V k

PV k
!
PV PV PV
N= + f (s) = + Ff (P V k ) = + Nf
K −1 K −1 K −1 Nk

2.3-1) Queremos achar as equações de estado na representação de entropia


para a equação fundamental:

vo1/2 θ S 3/2
!
u=
R3/2 U 1/2

24
primeiramente vamos escrever a equação fundamental na representação de
entropia
!2/5
2/5 vo1/2 θ S
u =

.
R3/2 U 1/5

R3/5
!
S= 1/5
u2/5 U 1/5
vo θ2/5

.S
assim as equações de estado ficam

R3/5 R3/5
! !
1 ∂s 2 −3/5 1/5 1
= = u v = u2/5 v −1/5

.J
T ∂u 1/5 5 s 1/5
vo θ2/5 vo θ2/5
calculando
R3/5 N 2/5 V 1/5
!
V U
 
S = NS , = N

R
N N 1/5 N 2/5 N 1/5
vo θ2/5

.
R3/5
!
∂S µ 2
= = 1/5
u2/5 v 1/5
∂N T 5 vo θ2/5

A
2.3-2) Desenhar um gráfico de T (v) onde P = cte, no exercı́cio anterior
temos

R3/5 v 1/5
!
1 2
= 1/5
(8)
T 5 vo θ2/5 u3/5
R3/5 u2/5
!
P 1
= 1/5
(9)
T
vo θ2/5 5 v 4/5
queremos eliminar u da segunda equação para isso isolamos u em 9
#1/3
R3/5
" !
1/5 2T 1/5
u = 1/5
v
5 vo θ2/5

#−2/3
vo1/5 θ2/5 4/5 2T R3/5
! " !
T = 5P v 1/5
v 1/5
R3/5 5 vo θ2/5

#−2/3
v 1/5 θ2/5 4/5 2T R3/5
! " !
T 5/3
= P 5 o 3/5 v 1/5
v 1/5
R 5 vo θ2/5

25
T = K(P )(v 4/5 )3/5 (v 4/5 )−2/5 = K(P )v 1/5

2.3-3)

.
!
θ 2 2
u= s2 e−v /vo
R

S
queremos achar as equações de estado para a equação fundamental acima,

.
faremos isto na representação da entropia:
1/2 1/2
R v2 /vo2 R
 
2 /v 2
S= ue = e(1/2)v o

.J
θ θ
derivando
1/2
1 ∂S 1 R

2 /v 2
Fo = = = u−1/2 e(1/2)v o

R
T ∂U α θ

.
1/2
P ∂S R v (1/2)v2 /vo2

F1 = = = u1/2 e
T ∂V θ vo2

A
1/2 1/2
U V R u1/2 (1/2)v2 /N 2 vo2 R
   
2 /(N V )2
S = Ns , N 1/2
e = (N U )1/2 e(1/2)v
N N θ N θ
calculando
∂S
∂N

1/2 1/2 1/2


µ R 1 U R (N U )1/2 V 2 (1/2)V 2 /N 2 vo2
  
(1/2)v 2 /(N Vo )2
F2 = − = e − e
T θ α N θ N 3 vo2
2.3-4) Temos a seguinte equação fundamental

S = AU n V m N r

queremos saber para qual valores de m,n e r,s obedece os postulados da


termodinâmica e impor que P cresce com U/V a N constante
postulado 3

S(λU, λV, λN ) = λS(U, V, N )

26
A(λU )n (λV m )(λN )v = λm+n+r S(U, V, N )

logo m + n + r = 1

.
queremos também que
∂U 1 1 1
= = n>0
∂S ∂S/∂U A nU V m N r
n−1

S
e também

.
∂S 1 ∂S mAU n V m−1 N r m U
 
P =T = = n−1 m
=
∂V ∂S/∂U ∂V nAU V N r n V

.J
logo m = n
2.3-5) Queremos achar os três equações do estado para o sistema com a
relação fundamental

R
S UV N3

.
= −
R N UV

N3
!
∂S V 1
Fo = =R + 2 =

A
∂U N U V T

N3
!
∂S U
F1 = =R +
∂V N UV 2

3N 2
!
∂S −U V
F2 = =R −
∂N N2 UV

a) mostrar que Fo , F1 e F2 são homogêneas de ordem zero

λ3 N 3 N3
! !
λV V
Fo = R + 3 2 =R + 2
λN λU V N U V

λ3 N 3
!
λU
F1 (λV, λN, λU ) = R + = F1 (U, V, N )
λN λU λ2 V 2

λ2 U V 3λ2 N 2 3N 2
! !
UV
F2 = −R + = −R +
λ2 N 2 λU λV N2 UV

27
b) Mostrar que a temperatura é intrisicamente positiva

1 V
 
Fo = = R + f racN 3 U 2 V
T N

.
!−1
1 V N3
T = + 2
R N U V

S
se R > 0, T > 0 pois as quantidades V, N são positivas (U pode ser negativo

.
mais como estão elevado ao quadrado este não influência
c) Achar a equação de estado mecânico P (T, v)

.J
N3
!
P U
=R + (10)
T N UV 2
e

R
!−1
1 V N3

.
T = + 2 (11)
R N U V
isolando U na equação 11

N3
!
1 1 V

A
= + 2
TR N U V

1 V N3
− = 2
RT N U V

1 N2
−v = 2
RT U v

1/2
N v

= − v2
U RT

" 1/2 #
v 1 v
−1/2 
P = TR − v2 + 2 − v2
RT v RT

" 1/2 #
1 1 1 1
−1/2 
P = TR −1 + −1
vRT v v vRT

28
" 1/2 #
TR 1 1
−1/2 
P = −1 + −1
V vRT vRT

.
2.6-3) Dois sistemas particulares tem a seguinte equação de estado

1 3 N (1)
= R
T (1) 2 U (1)

.S
1 5 N (2)
= R (2)
T (2) 2 U

.J
como vimos se esse sistema for separado por uma parede diatérmica, atingirá
o equilı́brio quando
1 1
=

R
T (1) T (2)

.
logo

3 N (1) 5 N (2)
R = R (2)
2 U (1) 2 U

A
usando que N (1) = 2 e N (2) = 3

6U (2) = 15U (1)

2U (2) = 5U (1)

também sabemos que U (1) + U (2) = 2.5 × 103 J


logo

2U (1) + 5U (1) = 5 × 103 J

5
U (1) = × 103 J = 714.3J
7
2.6-4) Temos o mesmo sistema anterior porém agora
U = 2, N (2) = 3, T (1) = 250K e T (2) = 350K
(1)

3 3
U (1) = RN (1) T (1) = × 8.314 × 2 × 250 = 6.24 × 103 J
2 2
29
5 5
U (2) = RN (2) T (2) × 8.314 × 3 × 350 = 21.9 × 103 J
2 2

.
U (1) + U (2) = 28.14 × 103 J

como vimos

S
2U (1) + 5U (1) = 56.28 × 103

.
U (1) = 8.04 × 103 J

.J
U (2) = 20.1 × 103 J

R
3 2
 −1
T (1) =

.
× 8.314 × = 322.3K
2 8.04 × 103
2.7-1) Temos três cilindros encaixados e quatro pistões
os cilindros são conectados por barra diatérmicas condutoras de calor

A
δV = δlA

−3δV1 = δVs

2δV3 = −3δV2

−6V1 = −3V2

sabemos que U1 + U2 + U3 = C, aplicando dS = 0


1 1 1 P1 P2 P3
dS = dU1 + dU2 + dUs + dV1 + dV2 + dV3 = 0
T1 T2 T3 T1 T2 T3
como dUs = −dN1 − dN2
1 1 1 1 P1 2P2 3P3
     
dS = − dV1 + − dN3 + + − dV1
T1 T3 T1 T3 T1 T1 T3
logo T1 = T2 = T3 P1 + 2P2 − 3P3 = 0

30
2.7-2) Dois sistemas particulares tem a seguinte equação de estado

1 3 N (1)
= R (1)
T (1) 2 U

.
P (1) N (1)
= R
T (1) V (1)
e

.S
1 5 N (2)
= R (2)
T (2) 2 U

.J
P (2) N (2)
= R
T (2) V (2)
ambos estão num cilindro separados por um pistão, sendo que

.R
N (1) = 0.5

N (2) = 0.75

A
T (1) = 200K

T (3) = 300K

V (1) + V (2) = 20l

U (1) + U (2) = C

usando que dS = 0
1 1 P 1 P2
   
dS = − dU (1) + − dV (1)
T1 T2 T1 T2

calculando U (1) e U (2)


3 3
U (1) = RN (1) T (1) = (8.314) × 0.5 × 200 = 1.25 × 103 J = 1.3 × 103 J
2 2

31
5 5
U (2) = RN (2) T (2) = × (8.314) × 0.75 × 300 = 4.68 × 103 J = 4.7 × 103 J
2 2

.
U (1) + U (2) = 6 × 103 J

tiramos que T (1) = T (2) no equilı́brio

S
3 N (1) 5 N (2)

.
R (1) = R (2)
2 U 2 U

.J
N (2) 5 (1)
U (2) = U = 2.5U (1)
N (1) 3

R
3.5U (1) = 6.0 × 103 J

.
U (1) = 1.7 × 103 J

A
U (2) = 4.3 × 103 J

P1 P2
=
T1 T2

RN (1) RN (2)
=
V (1) V (2)

N (2) (1)
V (2) = V
N (1)

V (2) = 1.5V (1)

V (1) + 1.5V (1) = 20

V (1) = 8l

32
V (2) = 12l

2.7-3) O problema hipotetico de equilı́brio em sistema composto fechado

.
com uma parede adiabática movél em problema indeterminado aplicando o
princı́pio dS = 0
1 1 P1 P2
dS = dU (1) + dU (2) + dV1 + dV2 = 0

S
T1 T2 T1 T2

.
temos que dU = dQ − P dV
mas como dQ = 0 então −dU = −P dV

.J
dU1 = −P1 dV1

dU2 = −P2 dV2

.R
as energias internas devem se conservar pois o sistema é fechado

dU1 = −dU2

A
−P dV1 = P2 dV2

mas

dV1 = −dV2

P1 = P 2

2.8-1) A equação fundamental para um tipo particular do sistema de dois


componentes é

U 3/2 V
!
N1 N2
   
S = N A + N R ln + N1 R ln − N2 R ln
N 5/2 N N

N = N1 + N 2

dividindo o sistema em duas camadas de igual volume separadas por uma


membrana diatérmica e permeável a N1 . Primeiramente vamos encontrar as
equaçòes de estado

33
1 ∂S 3 R
= = N
T ∂U 2 U

.
P1 ∂S NR
= =
T1 ∂V Y

S
U 3/2 V
!
∂S 5 N1 µ1
 

.
= A + Rln − R − Rln −R=−
∂N1 N 5/2 2 N T

vamos calcular U para cada sistema

.J
(1)
N1 = 0.5

R
(1)
N2 = 0.75

.
(1)
V1 = 5l

A
T (1) = 300K

(2)
N1 = 1

(2)
N2 = 0.5l

(2)
T2 = 250

(1)
U1 = 4676J

U (2) = 4676J

U (1) + U (2) = 9352J = U

como vimos o sistema atinge o equilı́brio com:

34
T1 = T2

3 N (1) 3 N (2)

.
R =
2 U (1) 2 U (2)

N (1) N (2)
=
U (1) U (2)

.S
µ1 µ2
=
T1 T2

.J
3/2
   
U(1) V (1) U (2)3/2 V (2) 
ln  3/2 (1)
 = ln 
3/2 (1)
N(1) N1 N(2) N1

V (1) V (2)

R
=

.
(1) (2)
N1 N1

(1) (2)
N1 = N 2

A
(1) (1) (2) (2)
N 1 + N2 N +N
= 1 (2) 2
U (1) U
(2) (1)
N 1 + N2
U (2)
(1) (1)
N1 + 0.75 N + 0.5
(1)
= 1 (2)
U U
(1) (1)
N1 + N2 = 1.5

N (1) = 0.75
1.5 1.25
(1)
= (2)
U U

U (2) = 0.833 . . . U (1)

T = 272.7

35
Solução capı́tulo 3
3.2-1) Achar a relação entre T , P e µ para o sistema com a equação funda-
mental

.
vo2 S4
!
U=
R3 NV 2

como vimos pela relação de Gibbs-Puhen

.S
SdT − V dP + N dµ = 0

vo2 θ 4S 3 4S 3
!
∂U

.J
=T = =
∂S R3 NV 2 v2

vo2 θ 2S 4 vo2 θ 2S 4
! !
∂U

R
− =P = =
∂V R3 NV 3 R3 v3

.
v2θ S4 2
S4
! !
∂U oθ
= µ = − o3 2 2
= −
∂N R N V R3 v2

A
4S 3
N=
TV 2
3.3-1) Um sistema particular obedece a duas equações de estado

As3
T =
v2

Ss3
P =
v2
a) achar µ(s, v) e a equação fundamental segundo a relação de Gibbs
-Puhen

dµ = −SdT + vdP

∂T ∂T δAs 3As2
dT = dS + dv = + 2 dv
∂S ∂v v v

36
∂P ∂P 3As2 2As3
dP = dS + dv = 2 ds − 3 dv
∂S ∂v v v

.
6As2 ∂P 3As2 2As2
dµ = − ds + dv = 2 ds − 3 dv
v ∂v v v

S
6As2 3As3 3As2 2As3
dµ = − ds + 2 dv + ds − 2 dv

.
v v v v

3As2 As3 s3 −s3 2s3


!

.J
dµ = − ds + 2 dv − + =d−
v v v v v

s3
!
dµ = −Ad

R
v

.
−As3
µ= + µo
v

A
segundo arelação de euler

u = Ts − PV + µ

3As3 As3 As5


u= + − + µo
v v v

As3
u= + µo
v

AS 3
U= + N µo
NV
b)

dU = T ds − P dv

3As2 As3
dU = ds − 2 dv
v v
37
s3
!
dU = Ad
v

.
As3
u= + µo
v

S
AS 3

.
U= + N µo
NV
3.4-3) Temos dois moles de um gás ideal monoatômico que estão a 0o C e

.J
num volume de 45l. O gás é expandido adiabaticamente até a nova tempe-
ratura de −50o C.
como dQ = 0

R
dU = −P dV

.
du = −P dv

A
sendo
N RT RT
P = =
V v
e

C = cN RT

U u
T = =
CN R cR

R u u
P = =
v cR vc

u
du = − dv
cv

du 1
=− v
u cv

38
u lnv −c
ln = −c
uo vo

.
uv c = k

S
uv 3/2 = k

.
P = 0.1mPa

.J
K = 152.2

R
Uf = 51l

.
Solução capı́tulo 4
4.1-1) Temos um mol de gás ideal e um mol de fluido de Van Der Waals com

A
c = 3/2 estão contidos em recipientes separados com volume fixo V1 e V2
sendo as temperaturas T1 e T2 , desejamos levar o gás ideal a uma temperatura
T , mantendo a energia total constante
a) Qual é a temperatura final do fluido de Van Der Waals
A energia do gás ideal é dado por
3
RT
2
a energia do fluido de Van Der Waals
3 a
u = RT −
2 v
a energia total será então
3 a
u1 + u2 = R(T1 + T2 ) −
2 v2
se a energia deve permanecer constante então
3 a 3 a
R(Tf + T ) − = R(T1 + T2 ) −
2 v2 2 v2

39
Tf = T1 + T2 − T

quais as restrições nos parâmetros (T1 , T2 , a, b, v1 , v2 ) para que seja possı́vel

.
projetar um motor que realize essa transformação?
Para que este processo seja possı́vel então ∆S ≥ 0 e como S = S (1) + S (2) a
entropia total do sistema fica:

S
T1 v1
S = cRln + Rln [(v2 − b)(cRT2 )c ] + So

.
To vo
calculando a variação da entropia

.J
" c #
T (v2 − b) cRTf

∆S = cRln + Rln
T1 (v2 − b) cRT2

R
!
3 T Tf
∆S = Rln

.
2 Tf T2
logo para que o processo seja possı́vel

T Tf > T1 T2

A
T (T1 + T2 − T ) > T1 T2

T T1 + T T2 − T 2 > T1 T2

4.1-2) Temos uma faixa elástica (Rubber Band) inicialmente a tempera-


tura TB e comprimento LB . Um mol monoatômico de gás ideal está inici-
almente a temperatura TG e volume VG . O gás ideal, mantido a VG , é aque-
cido até TG . A energia requerida deve ser preenchida totalmente pela faixa
elástica. O comprimento da faixa precisa ser alterado permanece veradade,
mas o coeficiente de performae do refrigerador é aa taxa de calor removida
−dQc sobre o trabalho realizado
Tc
Er =
Th − Tc
o coeficiente de performace do aquecedor (função oposta ao refrigerador) é
a taxa de calor entregue ao sistema quente por trabalho extraido da fonte
RW S

40
dQ
Ep =
−dWRW S

.
4.1-3)Vamos supor que do sistema com capacidades térmicas

C(T ) = DT n

S
com n > 0

.
a) Achar as relações U (T ) e S(T )
Primeiro voltemos a definição de calor especı́fico

.J
!
∂S
Cp = T = DT n
∂T P

∂S

R
= DT n−1
∂T

.
∂S
dS = − ∂T
∂T

A
Nosso sistema se encontra com volume constante e número de moles cons-
tantes (dV = 0, dN = 0)
Escrevendo S da forma, mais geral, S(T, V, N ) então

∂S ∂S ∂S
dS = dT + dV + dN = 0
∂T ∂V ∂N
logo
∂S
dS = dT
∂T
logo
Z
DT N
S − So = DT n−1 =
N

DT n
S = So +
n
∂S
como dU = T dS = T ∂T dT

41
Z
DT n+1
U = Uo + D T n dT = Uo +
n+1

.
vamos encontar a equação fundamental do sistema: U (S, V, N ), usando a
relação de Gibbs-Duhen:

U = TS

.S
invertendo
" #1/n
(S − So )
S(T ) → T = n

.J
D

" #1/n
n(S − So )
U=

R
D

.
para V e N constantes
b) Se as temperaturas iniciais forem T10 e T20 qual é o trabalho máximo?
Os sistemas se encontrarão no final há uma mesma temperatura Tf

A
h i
n+1 n+1
2(tf )N +1 − T10 − T20
∆U = D
n+1
o trabalho será
D h i
w = −∆U = (T10 )n+1 + (T20 )n+1 − 2(Tf )n+1
n+1
logo quanto menor Tf maior será o trabalho, vamos encontrar agora menor
valor Tf . Para que a variação na entropia seja positiva

Dh n n n
i
∆S = 2Tf − T10 − T20 ≥0
n
logo

2Tfn ≥ T10
n
+ T20 6n

Se n = 2 o menor trabalho é
2 2
T10 + T20
Tf2 =
2

42
1 2 2 1/2
Tf = √ (T10 + T20 )
2

.
" #
D 3 3 1 2 2 3/2
w= T10 + T20 − √ (T10 + T20 )
3 2
4.2-2) Considere um gás ideal em um cilindro com um pistão, ambos

S
adiabáticos. O sistema está inicialmente em equilı́brio, mas a pressão externa

.
é vagarozamente dimı́nuida. A troca de energia do gás na expansão resultante
dV é dU = −P dV . Queremos mostrar que dS = 0

.J
Uc
" ! −(c+1) #
V N

S = N So + N Rln
Uo Vo No
calculando a diferencial

R
1

.
U = cN RT ln(xn k) knxn−1
kxn

∂S ∂S ∂S
dS = dU + dV + dN

A
∂U ∂V ∂N

∂S N Rc
=
∂U U

∂S NR
=
∂V V

dN = 0

NR NR
dS = c dU + dY
u Y
usando que dU = −P dV
1 cP
 
dS = N R − dV
v U

P N RT 1 1
= 4=
U V cN RT cV
43
1 1
 
dS = N R − dV = 0
V V

.
4.2-3) Um gás monoatômico ideal é permitido expandir linearmente de
V +dV se um gás expande livremente sua energia interna é conservada dU = 0
então
∂S ∂S ∂S ∂S

S
dS = dU + dV + dN = dV
∂U ∂V ∂N ∂V

.
∂S
mas ∂V
= para um gás ideal momoatômico

.J
∂S NR
=
∂V V
logo

R
NR

.
dS = dV
V
Um processo real pode ser aproximado por um processo quase-estático se este
é monoticamente decrescente na entropia. O caso limite ∆S = 0 é chamado

A
de processo reversı́vel.
4.2-4) Em um intervalo de temperatura de interesse o sistema obedece a
equação

Av 2
T =
S

S
 
P = −2Avln
So
o sistema realiza uma expansão livre de vo até vof . Queremos achar Tf sa-
bendo que To é a temperatura inicial. A energia interna pode ser encontrada
usando a reação de euler:

U = TS − PV

S
 
2 2
u = T s − P v = Av + 2Av ln
So
a energia é conservada logo,

44
So‘
!!
Sf
  
Avo2 1 + ln = Avf2 1 + ln
So So

.
Avo2
So‘ =
To

S
Avf2

.
Sf =
Tf

.J
Avo2 Avf2
" !# " !#
Avo2 1 + ln = Avf2 1 − ln
To So Tf So

R
!2 "
Avo2 Avf2
!# " !#
vo

.
1 + ln = 1 − ln
vf To So Tf So

!2 !2
Avo2 Avf2
! !
vo vo

A
+ ln − 1 − ln = ln(Tf )
vf vf To So So

2
e+(vo /vf )) [1 + ln (Avo2 /To So )] So
Tf =
Avf2 e

4.3-1) Temos o seguinte sistema com um cilindro de comprimento L divi-


dido em duas camaras de comprimento L/2 a primeira camâra contém uma
mola (K) que liga o fim do cilindro ao pistão, esta camâra também contém
N moles de gás monoatômico. Queremos o volume e a temperatura quando
o equilı́brio é atingido.
Atingiremos um equilı́brio quando a pressão feita pelo gás se iguala a reali-
zada pela mola

F K (L/2 − K)
Pmola = =
A A
o volume inicial do gás é
Ao L
Vo =
2
45
o volume final Vf = AX
logo a pressão exercida pela mola em função do parÂmetro extensivo V será
K (Vo − V )
P =
A2

.
a energia interna sofrerá uma variação dada por
−K (Vo − V ) dV
dU =

S
A2

.
integrando a energia ∆U será dada por
Z U Z V
K (Vo − V ) −K (Vo − V )2

.J
dU = + dV =
Uo Vo A2 A2

−K (Vo − V )2
Uf − Uo =

R
A2

.
para um gás monoatômico
3
U = N RT
2

A
3 −K(Vo − V )2
N R(Tf − To ) =
2 A2
temos uma equação e duas incógnitas, outra pode ser obtida impondo o
equlı́brio mecânico
−K(Vo − V ) ∂U N RTf
2
= =
A ∂V V
logo
K (V − Vo ) N RTf
=
A2 V

K V (V − Vo )
Tf =
A2 NR

−K (V − Vo )2
" #
3 K V (V − Vo )
NR 2 − To =
2 A NR A2

46
3 3 A2
V (V − Vo ) − N RTo = − (Vo − V )2
2 2K

.
4.4-1) Dois corpos tem capacidades térmicas

C = A + BT

.S
A = 8J/K

.J
B = 2.10−2 J/K 2

se esses dois corpos estão em uma temperatura inicial de T10 = 400K e


T20 = 200K. Qual é a temperatura final e a variação na entropia?
Da conservação da enegia temos que:

.R
Z Tf Z Tf
∆U = (A + BT ) dT + A + BT dT = 0
T10 T20

A
B 2 2 B
A(Tf − T10 ) + (Tf − T10 ) + A(Tf − T20 ) + (Tf2 − T20
2
)=0
2 2

B 2
2ATf + BTf2 = A(T10 + T20 ) + 2
(T − T20 )=0
2 f

B 2
2ATf + BTf2 = A(T10 + T20 ) + 2
(T20 + T10 )
2
substituindo os valores

16Tf + 20.10−2 Tf2 − 6800 = 0


−16 + 162 + 4.2 × 10−2 × 6800
Tf = = 307K
4.10−2
a mudança na entropia será:
Z Tf
(A + BT1 ) Z Tf
(A + BT2 )
∆S = dT1 + dT2
T10 T1 T20 T2

47
Tf Tf
   
∆S = Aln + B(Tf − T10 ) + Aln + B(Tf − T20 )
T10 T20

.
307 307
   
∆S = 8ln + 2.10−2 (307 − 400) + 8ln + 2.10−2 (307 × 200)
400 200

.S
∆S = 1.59J/K

4.2-2) Imagine um terceiro corpo com capacidade calorı́fica

.J
c3 = BT

separando o corpo 1 do 2. Qual deve ser a temperatura inicial do corpo 3


para que o corpo 2 volte a ter a mesma temperatura

.R
Z 200 Z 200
(A + BT )dT2 = − BT
307 T20

4.4-3) Queremos provar que a entropia (variação) é intrisicamente positiva

A
em
Tf Tf
   
∆S = c1 ln + c2 ln
T10 T20

1 T10 + c2 T20
Tf =
c1 + c2

c1 T10 + c2 T20 c1 T10 + c2 T20


   
∆S = c1 ln + c2 ln
c1 T10 + c2 T10 c1 T20 + c2 T20

∆S = c1 ln [c1 T10 + c2 T20 ] = c1 ln [c1 T10 + c2 T10 ]+c2 ln [c1 T10 + c2 T20 ]−c2 ln [c1 T20 + c2 T20 ]

∆S = (c1 + c2 )ln[c1 T10 + c2 T20 ] − (c1 + c2 )[ln(c1 + c2 )] − c1 ln(T10 ) − c2 ln(T20 )

c1 T10 + c2 T20
 
∆S = (c1 + c2 )ln − c1 ln(T10 ) − c2 ln(T20 )
c1 + c2

48
" c1 +c2 #
c1 T10 + c2 T20 1
∆S = ln c1 c2
c1 + c2 T10 T20

.
c1 +c2
c1 T10 + c2 T20 1

c1 c2 ≥1
c1 + c2 T10 T20

.S
(c1 T10 + c2 T20 )c1 +c2 ≥ (c1 + c2 )c1 T10
c1
(c1 + c2 )c2 T20
c2

4.4-4)

.J
Z T Z T
U= cdT + cdT = 0
T10 T20

R
U = c(T − T10 ) + c(T − T10 ) = 0

.
c(T − T10 ) = −c(T − T10 )

A
T10 + T20
T =
2
4.4-5) Em um intervalo de temperatura a capacidade térmica é
A
c=
T
a) Qual é a dependência da energia, o volume constante, para este sis-
tema?
Z U Z T
A
dU = dT
Uo To T

T
 
U = Uo + Aln
To
b) Se dois sistemas, com temperaturas iniciais T10 e T20 são colocadas em
contato térmico. Qual é o equilı́brio térmico do par?
T T
   
ln = −ln
To To

49
T 2 = T10 T20

.
q
T = T10 T20

4.4-6) Temos um série de N +1 barris de água com temperaturas (To , T1 , Ts , . . . , Tn )


com (Tn > Tn−1 ). Um pequeno corpo com capacidade calorı́fica c (volume

S
constante)

.
Z Ti+1
c
∆S = dT
Ti T

.J
n−1
X Z Ti+1 c
∆ST = dT
i=0 Ti T

.R
Ti+1
 
∆S = ln c
Ti
logo

A
n−1
Ti+1
X  
∆ST = Cln
i=0 Ti

n−1
" 1/n #
Tn c Tn Tn
X    
∆ST = c ln = ln = cln
1=0 To n To To

4.5-1) Um mol de um gás monoatômico esta contido em um cilindro de


volume 10−3 m3 a temperatura 400K. O gás é levado para um estado final
de volume 2.10−3 m3 e temperatura 400K. Um reservatório térmico tem
temperatura 300K. Qual é o trabalho máximo entregue pela fonte.
O sistema principal
3
∆U1 = R(Tf − To ) = 0
2

Vf
 
∆S1 = Rln = Rln2
Vo
como para o reservatório de calor

50
QRes
∆S = = −∆S1
TRis

.
logo o trabalho máximo é

WRW S = ∆S1 TRES − ∆U = (Rln2) × 300 = 300Rln2

4.5-2) O gás ideal é primeiramente expandido adiabaticamente (e isotro-

.S
picamente) até sua temperatura cair para 300K o gás faz trabalho na RW S,
nesta expansão. O gás é então expandido enquanto em contato térmico com
o reservatório. E finalmente o gás é expandido adiabaticamente até atingir

.J
os valores finais
4.5-9) Dois corpos idênticos tem iguais e constantes capacidades térmicas
(c1 = c2 = c). Uma RW S está disponı́vel. A temperatura dos dois corpos e
T10 e T20

R
a) Qual é o trabalho máximo deixando os corpos em equilı́brio térmico

.
o trabalho máximo acontece quando

dStot = dS1 + dS2 = 0

A
c(T1 ) c(T2 )
dStot = dT1 + dT2 = 0
T1 T2

Z Tf
c Z Tf
c
dT1 = − dT2
T10 T1 T20 T2

!
Tf T20
 
ln =
T10 Tf

q
Tf = T10 T20 = 46o

a conservação da energia nós dá


Z Z Z Z Tf Z Tf
dWRW S = − dU1 − dU2 = − cdT1 − c cdT2
T10 T20

q q  q q 2
wRW S = −c T10 T20 − T10 + T10 T20 − T20 = −c T10 − T20

51
a temperatura de equilı́brio máximo acontece quando o sistema não troca
energia com o exterior
Z Tf Z Tf
cdT1 = − cdT2 = (Tf − T10 ) = −(Tf − T20 )

.
T10 T10

T10 + T20
Tf = = 50o
2

S
4.5-10) Dois corpos idênticos tem capacidades calorifı́cas de

.
a
c(T ) =
T

.J
as temperaturas iniciais são T10 e T20 (T20 > T10 ). Os dois corpos devem ser
levados ao equilı́brio entregando o máximo de trabalho a um RW S. Qual é
a temperatura final e o trabalho realizado?
Para obtermos trabalho máximo temos que

.R
∆Stot = 0

como RW S é cercada por paredes adiabáticas então a variação na entropia


é devido aos corpos

A
∆Stot = ∆S1 + ∆S2 = 0

∆S1 = −∆S2

Z Tf
c(T1 )dT1 Z Tf
c(T2 )dT2
=−
T10 T1 T20 T2

! !
a a a a
   
− = −
T10 Tf Tf T20

1 1
 −1
Tf = 2 +
T10 T2 0
o trabalho entregue a RW S é igual a
Z Tf
a Z Tf
a
wRW S = − dT2 − dT1
T20 T2 T10 T1

52
" ! !#
T20 T10
WRW S = a ln + ln
Tf Tf

.
" 2 #
T10 T20 1 1
 
WRW S = a ln + T20 = 2T10
4 T10 T20

.S
2 #
T2
"
1 1

W = aln 2 10 +
4 T10 2T10

.J
1 3 9
    
W = aln = aln
2 2 8
4.6-1) Uma temperatura de 0.0001K é acessı́vel em laboratório. Se o

R
preço da energia é 15c/KW . Qual será o custo para a extração de um watt-

.
hora de calor de um sistema há 0.001K? O reservatório quente e a atmosfera
a 300K

(dQh + dWh ) + dQc + dWRW S = 0

A
dQh + dQc + dWRW S = 0

Tc
 
dWRW S = 1 − (−dQh )
Th

dQc Tc
=
dWRW S Th − Tc

dQc

Tc
 = dWRW S = 300KW
Th −Tc

o custo é 45$
4.6-5) Um corpo tem uma equação de estado

U = cN T

53
com N c = 10J/K. Quanto de trabalho precisamos para esfriar este corpo da
temperatura ambiente 300K para 0.5K usando a atmosfera como (recipiente
quente).
usando o princı́pio do trabalho máximo

.
(dQh + dWh ) + dQc + dWRW S = 0

mas dQc = 10dT (dWc = 0)


também temos que dWh = 0

S
A relação entre trabalho fornecido e calor retirado é dado pelo coeficiente de

.
geladeira
Tc

.J
dQc = dWRW S
Th − Tc

Z 0.5
Th − Tc
W = 10 dTc
Tc

R
Th

.
W = 10 [Th (ln0.5 − lnTh ) − (0.5 − Th )]

A
W = 16.2

4.7-1) Calcule o trabalho e calor em cada etapa do ciclo de Carnot para


um sistema auxiliar constituido de 1mol de fluido de Van Der Waals.
As equações de estado para o fluido de Van Der Waals
a
U = cRT −
V

P R acR
= − 2
T V − b uv + av
a equação fundamental

S = N Rln [(V − b)(cRT )c ] + N So

a primeira etapa do ciclo de Carnot envolve uma expansão isotérmica de Va


até Vb . Como a fonte quente é conservada em reservatório podemos escrever
o calor como:
" #
(VB − b)
QAB = Th (Sa − SB ) = Rln
(VA − b)

54
" #
a a (VB − b)
W = − + lnT
VA Vb (VA − b)

.
usando

W = ∆U − Q

Na segunda etapa temos uma expansão adiabática que leva o fluido a tempe-

S
ratura Tc . Como ∆Q = T ∆S = 0 e usando a equação fundamental obtemos

.
(VB − b)(cRTh )c = (Vc − b)(cRTc )c

.J
c
Th

Vc = (VB − b) +b
Tc
logo QAC = 0

.R
a a
WBC = ∆U = cR(Tc − Th ) − +
Vc VB
a energia do gás ideal é dado por

A
3
U = RT
2
já a energia da faixa elástica

U = cLo T

como a energia deve ser mantida, então


3 3
RTG + cLo TB = RTG‘ + cLo TB ‘
2 2

3
TB ‘ = R(Tg − TG‘ + TB
2cLo
agora vamos impor que a variação de entropia seja positiva, a entropia total

S = S (1) + S (2)

cLo T b
S (1) = So + cLo ln − (L − Lo )2
Uo 2(L1 − Lo )

55
3 3 RT v
   
(2)
S = So‘ + Rln + Rln
2 2 Uo vo

.
logo a variação de entropia total é
T ‘ b 3 T ‘
h i  
∆S = cLo ln B − (L − Lo )2 − (LB − Lo )2 + Rln G ≥0
TB 2(L1 − Lo ) 2 TG

S
fazendo L‘ = L − Lo L = LB − Lo

.
!
3R (TG − TG‘ ) b 3 T ‘
h i  
Lo ln +1 − L‘2 − L2 + Rln G ≥0
2cLo TB 2(L1 − Lo ) 2 TG

.J
!
−2cLo (L1 − Lo ) 3 R (TG − TG‘ )
(L2 − L‘2 ) ≥ ln +1
b 2c Lo TB

.R
−3R(L1 − Lo ) T ‘
 
ln G
b TG

Solução capı́tulo 5

A
5.1-2)Um pistão adiabático, impermeável e fixo separa um cilindro de duas
camara de volume Vo /4 e 3Vo /4. Cada camera contem 1mol de gás ideal
monoatômico. As temperaturas são Ts e Tl , os indices S e L se referem a
camaras pequenas e grandes.
As equações de estado do gás ideal são

P V = N RT

3
U = N RT
2
a) O pistão é móvel e o troca de calor é permitida, nessa condição a
energia é conservada
3 3
U = U (1) + U (2) = R (Ts + Tl ) = R(2Tf )
2 2
o princı́pio de máxima entropia
! !
1 1 P1f P2f
dS = − dU1 + − dV1
T1f T2f T1f T2f

56
requer que Uo = Uf

Ts + Tl
Tf =
2

.
e que P1f = P2f

N RT N RT
=
V1f V2f

.S
V1f = V2f

.J
logo como

V1f + V2f = Vo

R
Vo

.
V1f = V2f =
2
b) o estado que obtemos em a) tem uma entropia S. Queremos mover
o pistão de modo a manter a entropia constante. Como queremos manter a

A
entropia constante. Impomos que

dS = 0

onde S é dado por

U (1) U (2) V (1) V (2)


! !
S = So + cRln (1) (2)
+ Rln (1) (2)
Uo Uo Vo Vo
calculando a diferencial dS
cRdU (1) cRdU (2) 1 1
 
dS = (1)
+ (2)
+R (1)
− (2) dV (1) = 0
U U V V

dS = 0

U1f + U2f + Uo

logo

57
cdU (1) cdU (2) 1 1
 
+ = − dV (1)
U (1) U (2) V (2) V (1)

.
5.2-1) Achar a equação da parabóla y = x2 /10 na representação geométrica
de linhas.

ψ = ψ(p)

.S
ψ = y − p.x

.J
∂y x
p= =
∂x 5

R
x = 5p

.
x2 x x2 5
ψ= − .x = − = − p2
10 5 10 2

A
5.2-2) Seja y = AeBx
a) Achar ψ(P )

ψ = y − p.x

∂y
p= = A.BeBx
∂x

ψ = AeBx − A.BeBx .x

p
ψ= − P.x
B

P
= eBx
AB

1 P
x= ln
B AB
58
p p p p p
 
ψ = − ln = 1 − ln
B B AB B AB

.
b) Achar a inversa de ψ

y = ψ + p.x

S
∂ψ 1 p p1 1 p
 

.
x= = 1 − ln − = − ln
∂p B AB Bp B AB

.J
p = ABeBx

p p
 
y= 1 − ln + p.x

R
B AB

.
A.BeBx
y= (−1 − Bx) + A.BeBx .x
B

A
y = AeBx − ABeBx .x + ABeBx .x

y = AeBx

5.3-1) Ache a equação fundamental do gás monoatómico nas representações


de:
a) Helmholtz:
" c  (c+1) #
U V N

SN So + N R ln
U0 V0 N0

isolando U
cN R  N R  (c+1)N R
U V N

s N S0
e =e
U0 V0 N0

cN R  N R  (c+1)N R
U V N

s−N S0
e =
U0 V0 N0

59
1/c  (c+1)/c
V N

S−N S0
U = U0 e cN R
V0 N0

.
1/c−1
1 V 1

− .
c V0 V0

S
F = U − T.S

.
" c  −(c+1) #
cN RT V N

S = N S0 + N R ln

.J
U0 V0 N0

F = U − T.S

.R
1/C  c+1/C  1/C  −(c+1)/C " c 
V N cN RT V N cN RT V
  
F = U0 −N S0 T −N RT ln
V0 N0 U0 V0 N0 U0 V0

" c  −(c+1) #

A
cN RT V N

F = cN RT − N S0 T − N RT ln
U0 V0 N0

b) Na representação de entalpia
−(c+1)/c  (c+1)/c
∂U U0 V N

S−N S0
−P = =− e cN R
∂V cV0 V0 N0

U
−P = −
cV

U
V =
Pc

(c+1)/c
Uo Vo1/c N

S−N S0
P = e cN R
c V 1/c+1 N0

c/c+1
N 1/c+1 U0
 S−N S0
V = V e N R(c+1)
N0 0 c

60
Solução Capı́tulo 6
6.2-1) Calcule a pressão em cada lado do pistão interno do exemplo 1.
A pressão de um gás ideal é

.
N RT
PV =
V
o trabalho entregue é igual a:

S
dwRW S = P (1) dV (1) + P (2) dV (2)

.
integrando

.J
Z 6
dV (1) Z 5
dV (2)
wRW S = N RT + N RT
10 V (1) 1 V (2)

6 5

R
 
wRW S = N RT ln + ln = N RT ln 3

.
10 1

A
61

Você também pode gostar