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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CERES/DGC/GEOGRAFIA (LICENCIATURA)
DISCENTE: MARIA VANESSA DE OLIVEIRA MEDEIROS

FICHAMENTO

Área do
Conhecimento Geografia Cultural

Tema ou Assunto CULTURA: A DIVERSIDADE HUMANA

ASSIS, C. L. ; NEPOMUCENO, C. M. Cultura: a diversidade humana.


Referência
In: Estudos contemporâneos da cultura. Natal/Campina Grande:
bibliográfica
UEPB/UFRN, 2008. p. 01-20.

“[...] diante do cenário que se descortina no mundo contemporâneo a ampliação das


possibilidades de reflexão do universo cultural se coloca para as mais diversas áreas do
conhecimento. A razão está no fato de vivermos um momento em que as diferenças se
acentuam e a concepção de cultura passa a ser a referência, atingindo todas as instâncias e
explicando-se por si mesma. [...].” (p. 1)

“[...] A busca do conhecimento do espaço assume uma nova ênfase: o espaço visto como uma
dimensão que produz e é produzido na relação, ou seja, o espaço natural e o espaço
produzido/transformado pelo homem, aí inclusas a sociedade (formas de relação, organização
e produção) e a cultura (práticas cotidianas, símbolos, códigos, regras...).” (p. 2)

“O homem sempre teve uma necessidade premente de conhecer-se e conhecer os outros,


entender e explicar o porquê de tantas diferenças entre os grupos humanos. A busca por essa
explicação e por esse entendimento provavelmente surgiu com o próprio homem. A aparência
física (cor de pele, cabelo e olhos, formato dos olhos, textura dos cabelos, altura...), que
percebemos de imediato, não serve de parâmetro para explicar nossa pluralidade, pois a
diversidade está no modo de viver, acreditar, professar a fé, acasalar, habitar, caçar, guerrear,
sepultar os mortos, vestir, festejar, chorar, comer...” (p. 2 e 3)

“[...] Aranha e Martins (1986, p.05), nesse contexto, o trabalho é concebido como “a ação
dirigida por finalidades conscientes, a resposta aos desafios da natureza, na luta pela
sobrevivência”.” (p.4 )

“Podemos dizer que o homem é uma parte da natureza, a transformada, no entanto, resultado
de uma relação integrativa, dialógica: nós somos o resultado do meio, mas agimos sobre ele,
ou, em outras palavras, nós o produzimos. Segundo Geertz (1989), o processo de
desenvolvimento do homem e da cultura nada mais é do que o resultado do processo de
aperfeiçoamento da relação do homem com o meio (natureza) – da descoberta do fogo às
formas de organização familiar. Nesse sentido, o mundo produzido pelo homem é um mundo
transformado, adaptado, alterado, no qual se estabelecem relações, se desenvolvem
habilidades e, por conseguinte, modos próprios de ser, fazer, saber e saber fazer. [...]” (Pág. 4)

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