Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objetivos: A disciplina está voltada, prioritariamente, mas não exclusivamente, aos pós-
graduandos da área de Etnologia Indígena e é motivado pelo número significativo de
pesquisas em andamento sobre problemáticas da criação, circulação e transformação de
conhecimentos ditos ‘tradicionais’. O curso se propõe caracterizar distintos regimes de
conhecimento, a partir de diversos contextos de produção, formas de expressão e
operações envolvidas na transformação dos saberes indígenas e/ou conhecimentos
‘tradicionais’. Os quatro blocos previstos nesta edição estão voltados à reflexão sobre
experiências de articulação entre sistemas e práticas de conhecimento – esboçando ou
consolidando alguma modalidade de ‘redes de saberes’ – em suas convergências e
divergências, a partir da discussão de um conjunto de textos de caráter etnográfico, que
abordam problemáticas como as políticas da "tradição", relações entre corpo e saberes,
modos de circulação de saberes, concepções e confrontos de autoria, formas de
colaboração em pesquisa, espaços de tradução, escritas indígenas, etc.
1
Narayan, Kirin. 1997. How Native Is a “Native” Anthropologist? In: Lamphere,
Louise & Ragoné, Helena & Zavella, Patricia (eds). Situated Lives: Gender and
Culture in Everiday Life. Routledge. 23-41.
Depoimentos e complementares:
Todd, Zoe. 2015. Uma interpelação feminista indígena à “Virada Ontológica”: “ontologia” é
só outro nome para colonialismo. Blog GEAC
Carneiro da Cunha, M.M & Matarezio, E. T.- De Lévi-Strauss aos índios na universidade.
Entrevista com Manuela Carneiro da Cunha. Revista de Antropologia, vol.58/2, 2015.
Elise Huffer, Ropate Qalo. Have We Been Thinking Upside-Down?: The Contemporary
Emergence of Pacific Theoretical Thought. The Contemporary Pacific, Volume 16, Number
1, Spring 2004
Elizabeth Cook-Lynn. Who Stole Native American Studies? Wicazo Sa Review, Vol. 12/1.
1997 (9-28).
1ª sessão:
Taylor, Anne-Christine, and Eduardo Viveiros de Castro. "Un corps fait de
regards." Qu’est-ce qu’un corps (2006): 148-199.
2
Cesarino, P. Xamanismo e novas circulações de conhecimento na Amazônia
Indígena. In: Políticas culturais e povos indígenas, 2014, cap. 11
Mentore, G. (1993). Tempering the social self: body adornment, vital substance,
and knowledge among the Waiwai. Journal of Archaeology and Anthropology, 9, 22-
34.
2ª sessão:
Queiroz, Adriana T. Caminhos de criação e circulação de saberes. In: Rel. PT Redes
Ameríndias, 2012.
Yano, A. Tie. Saber-ser: corpo, pessoa e conhecimento entre os Caxinauas. In: Rel.
PT Redes Ameríndias, 2012.
Lolli, Pedro. Cada um de nós é vários, é uma prolixidade de si mesmos. In: PT Redes
Ameríndias, 2012.
3ª sessão:
Cesar, Gordon. "Economia selvagem. Ritual e mercadoria entre os índios Xikrin-
Mebêngôkre" (2006). – Prefácio, Capítulos 9 e 10.
Macedo, Valeria. Jepota entre os Guarani. Tramas de quereres e corpos. In: Rel. PT
Redes Ameríndias, 2012.
Capiberibe, A. Não cotuque a cultura com vara curta: os Palikur e o projeto “Ponte
entre povos”. In: Políticas culturais e povos indígenas, 2014, cap. 6.
1a sessão:
Kirsch, S. 2006. Loss and the future imagined. In: Reverse Anthropology.Indigenous
analysis of social and environmental relations in New Guinea. Cap.7.189-215.
Hugh Jones, S. “Nuestra história está escrita en las piedras”. In: Chaumeil & al. El
aliento de la memória: antropologia, história em la Amazônia andina. UNC &IFEA,
2012, pp. 29-64.
3
2ª sessão:
Déléage, Pierre. Les amérindiens et l´écriture. L´Homme, 2009/2
3ª sessão:
Oakdale, Suzanne (2007) "Anchoring “The Symbolic Economy of Alterity” with
Autobiography," Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South
America: Vol. 5: Iss. 1, Article 4.
Petrich, Perla. Les récits de vie et les circonstances d’énonciation – in: Masquelier,
Bertrand; Siran, Jean-Louis. Pour une anthropologie de l’interlocution: rhétoriques
du quotidien. Paris e Montreal: L’Harmattan (2000): 281-309.
Bilhault, Anne-Gaël. Biographie d’un esprit au corps brisé. Les pierres magiques
des ancêtres zapara d’Amazonie: des sujets du passé. Journal de la société des
américanistes, 2006, vol. 92, no 92-1 et 2, p. 237-254.
Complementar:
Sarris, Greg. Do que que eu estou falando quando falo dos meus cestos: conversas com Mabel
McKay. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 346-364, jan./jun. 2013. [1992]
Veber, Hana (ed). Histórias para nuestro futuro. Yotansi ashi otsipanki. Narraciones
autobiográficas de líderes Asháninka y Ashéninka de la Selva Central del Perú. Copenhage,
2009.
Albert, Bruce. Post-scriptum. Lorsque Je est un autre (et vice versa). In: Kopenawa,
D. & Albert, B. La chute du ciel. Terre Humaine, Plon, Paris. 2010. 259-605.
1ª sessão:
Silveira, Diego Soares. Redes sociotécnicas, práticas de conhecimento e ontologias
na Amazônia tradução de saberes no campo da biodiversidade. Tese de doutorado,
UNB, 2011. (indicar cap.)
4
Oliveira, J.C. & Santos, L. Keese. ‘Perguntas demais’, multiplicidade de modos de
conhecer em uma experiência de formação de pesquisadores Guarani Mbya. In:
Políticas culturais e povos indígena, 2014. Cap. 4.
2a sessão:
Bismarck, Pilar V, & Rojas, Augustina V. Koshi Shinanya Ainbo. El testimonio de
uma mulher shipiba. Lima, 2004.
Santos, Abel Antonio. Narración tikuna del origen del territorio y de los humanos.
Mundo amazónico 1: 303-313, 2010
Barreto, Rivelino. Wamidia o rio subterraneo. Tellus, Ano 12/22, 2012 (221-229).
3ª sessão:
Barreto, J.P.L & Santos, Gilton M. De peixes e homens: por uma outra antropologia1
Les Temps Modernes, 2015, vol. 686.
Eloy, L.H.Amado & Ventura, A. dos Santos. Os Terena e o ensino superior para
indígenas no MS. In: Políticas Culturais e Povos Indígenas. 2014. Cap.18
Complementar:
Sautchuk, Carlos E. & João Miguel M. Sautchuk. "Enfrentando poetas, perseguindo peixes:
sobre etnografias e engajamentos." Mana 20.3 (2014): 575-602.
18.03.16