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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
A modalidade de Educação Especial está definida na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (Lei nº 9.394/1996) e tem como público-alvo educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento (é o termo utilizado pela regulação brasileira e
abarca tanto os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) como os Transtornos
do Espectro do Autismo (TEA)) e altas habilidades ou superdotação, sendo transversal a
todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. Portanto, está presente em toda a
Educação Básica.
Com a elaboração da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
(2006), a deficiência passou a ser entendida numa perspectiva social e de direitos
humanos, como elemento da diversidade humana. O documento internacional é
vinculante para os países que o assinam e o confirmam em suas respectivas jurisdições,
que foi o que fizemos no Brasil. Pelo texto da Convenção, as pessoas com deficiência
são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais
pessoas.
Segundo Romeu Sassaki, são seis dimensões de barreiras que precisam ser
superadas: arquitetônicas, comunicacionais, metodológicas, instrumentais,
programáticas e atitudinais − que ainda impedem a aprendizagem e o convívio de todos
em condição de igualdade (SASSAKI, 2020).
TOMELIN, Karina Nones et al. Educação inclusiva no ensino superior: desafios e
experiências de um núcleo de apoio discente e docente. Rev. psicopedag. São Paulo , v.
35, n. 106, p. 94-103, 2018 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
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22 mar. 2023.