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FLORESTA
2023
Belo Horizonte/MG
I – DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
Mesmo após diversas mudanças na forma como o mundo enxerga pessoas com
deficiência, subsiste o estigma, especialmente no tocante a deficiências de ordem psíquica.
No curso do mandato de Jair Bolsonaro, a educação de pessoas com deficiência tornou-se
ponto controverso. A instrução de crianças e adolescentes com deficiência deveria se dar no
ensino regular ou em instituição apartada?
O Decreto 10.502/2020, que instituiu a Política Nacional de Educação Especial, foi
alvo de polarização nacional. O decreto em questão, previa a possibilidade de criação de
escolas “especiais”, o que através do senso comum pode ser erroneamente considerado um
avanço, tal disposição contraria e afronta diretamente o Estatuto da Pessoa com Deficiência
(Lei nº 13.146/2005), destinada a proteção de pessoas nesta condição, seja de forma
permanente ou temporária.
Ante o cenário de referido decreto, diversas vozes influentes se levantaram contra o
denominado “ensino especial”. Dentre as pessoas com deficiência, percebeu-se a importância
do desenvolvimento escolar em ambiente misto, tendo sido considerado o Decreto nº
10.502/2020, um retrocesso sem parâmetros em relação aos últimos anos.
Assim, é preciso compreender de antemão que a existência de dispositivos
específicos, objetivando a proteção e inclusão de pessoas em posição socialmente
desvantajosa em relação aos demais, por ocasião da deficiência, não impede e nem soluciona
por completo a problemática.
O aparente benefício na retirada de pessoas com deficiência do ensino regular,
transferindo-as para instituições especializadas, devidamente preparadas para recebe-las, é
apenas aparente, não se sustentando em uma análise mais profunda e acima de tudo,
inclusiva.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE em 2021, demonstrou que mais de
60% das pessoas com deficiência no Brasil não concluíram o Ensino Fundamental. O
percentual é ainda mais drástico quando se trata do Ensino Superior, apenas 5% concluíram a
graduação. Tais dados denotam a situação de flagrante desigualdade e precarização da
qualidade de vida dos indivíduos em questão.
Nesta toada, será feita análise minuciosa da legislação vigente, bem como do
revogado decreto e de políticas públicas atuais. Para elaboração do projeto foram escolhidos
os seguintes autores: Sylvia da Silveira Nunes, autora da obra científica denominada
“Educação Inclusiva: Entre a História, os Preconceitos, a Escola e a Família”; Nilza Sanches
Tessaro et al, responsável pela obra “Inclusão escolar: visão de alunos sem necessidades
educativas especiais” e Elisama de Almeida Santos na monografia “DIFERENTE É SER
IGUAL: a inclusão de crianças com deficiência no ensino regular e as contribuições da
família e do serviço social.”
Nome: Kátia
Idade: 60
Função: Professora regente – apoio.
Tempo de função: 35 anos.
Formação: Magistério integrado, licenciatura plena em pedagogia.
Conclusão da - - Todos do - -
parte escrita. grupo.
Definição do
projeto
Questionário
inicial
Questionário
Registros do
local
selecionado.
Elaboração
da parte
escrita I.
Entrega da
parte escrita
I.
Elaboração
da parte
escrita II.
Visita ao local
Conclusão da
parte escrita
Entrega
1. Relatório coletivo
Diretora. Ilma Francisco “26 alunos, nos turnos matutino Não possui habilitação para “Cada caso é um
Gonçalves. e vespertino.” trabalhar com pessoas com diretora não pode gen
deficiência. conduta de todos
Aproximadamente, 5
pais são negligentes
educação dos filhos.
casos de agressão por
alunos contra os pr
São três criança
deficiência para uma
de apoio.”
Mariane “Sim. Dois alunos com laudo e “Sim.” “Não. Assim que solic
um sem laudo.” comparecem. Nã
negligência ou falta de
dos pais”
Kátia. “Sim. Dois alunos com “Sim.” “Os pais, às vezes,
autismo.” preparados para ouv
filho tem transtorno.
muitos preferem não
ajuda e o tratamento
para cada caso”.