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Fiscalização e ética na
Fonoaudiologia em debate
Editorial ............................................................... 03
Entrevista
A Voz dos Crefonos
Fonoaudióloga Bárbara Costa fala sobre
Crefono 1 pesquisa inovadora em demência ................. 40
CRFa 1ª Região publica Revista Digital
Capa
Acadêmica ......................................................... 04
Fiscalização e ética na Fonoaudiologia em
Crefono 2 debate ...............................................................
Evento discute Fonoaudiologia na Saúde
45
Fono na Política
Pública do estado de SP................................... 08
CFFa continua articulação para aprovação do
Fórum discute atuação do Fonoaudiólogo em
PL 30 horas para Fonoaudiologia..................... 50
Otoneurologia
Valorização profissional ................................... 53
Fonoaudiologia na Educação em debate......... 12
Educação
Crefono 3
Sistema de Conselhos na Bett Educar ............ 56
Autismo e a Fonoaudiologia ............................. 17
CRFa 2ª Região realiza V Mostra de
IX Congresso de Fonoaudiologia Hospitalar
Fonoaudiologia em Linguagem
discute inovações tecnológicas .................. 20
Fique de Olho
Crefono 4
Confira agenda dos principais eventos
Musicoterapia na (re)habilitação de
da Fonoaudiologia ............................................ 60
Deficientes Auditivos ................................. 22
Por dentro da Profissão
Crefono 5
Dermatoglifia: Medidores nas pontas dis
Porto Velho recebe Conselho Itinerante ......... 26 dedos ............................................................ 62
Crefono 6
Fonoaudiologia assistida por cães estimula
Fóruns discutem a atuação dos mente, corpo e emoções ................................. 66
fonoaudiólogos na 6ª Região......................... 31
Saúde
Crefono 7
Primeira cirurgia de prótese auditiva
CRFa 7ª Região auxilia defensoria pública ancorada ao osso é realizada no Maranhão .. 70
do RS a requerer mais fonoaudiólogos nas
políticas públicas no interior do estado ........... 34 Fonoaudiologia estética aliada à qualidade
de vida .............................................................. 73
Crefono 8
Parceria entre cursos de fonoaudiologia
e odontologia prepara estudantes para o
mercado de trabalho ..................................... 36
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Editorial
3
A Voz dos Crefono 1
Crefonos
CRFa 1ª Região
publica Revista
Digital Acadêmica
para incentivar produção
científica no Rio de Janeiro
Rose Maria - repórter desses futuros profissionais, enaltecer
O Conselho Regional de Fonoaudio- tanto o trabalho dos alunos como tam-
logia do Rio lançou sua Revista Digi- bém dos professores de nossas institui-
tal Acadêmica, que já caminha para a ções de ensino e incentivar trabalhos
terceira edição. Publicação eletrônica científicos em Fonoaudiologia, porque
semestral, com edições disponíveis no ainda produzimos muito pouco saber
site www.crefono1.gov.br em abril e científico no país”, afirmou a presidente
outubro, a revista reúne artigos e rela- da Comissão de Ensino do CREFONO1,
tos de caso, preferencialmente inéditos Maria Esther de Araújo (CRFa 1- 8177).
e originais, produzidos pelos forman- A Revista Digital Acadêmica atende
dos de Fonoaudiologia. A Comissão de também metas do 11º Colegiado, que
Ensino do CRFa 1ª Região, que coorde- são o fortalecimento de ações de cida-
na o projeto, recebe novos artigos para dania, buscando informar e conscienti-
análise até 20 de setembro, para a pró- zar a população do saber e do fazer fo-
xima edição. noaudiológico e a promoção de parceria
“Queremos contribuir para a constru- com as Instituições de Ensino Superior.
ção do pensamento crítico-científico de Assim, os artigos são encaminhados pe-
nossos jovens no panorama educacio- los coordenadores dos cursos de Fono-
nal e profissional brasileiro. Nossa ideia audiologia do Rio de Janeiro pelo ende-
é dar visibilidade à produção científica reço comissaodeensino@crefono1.gov.
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Arkus Agência de Publicidade
br e são analisados pelo Conselho Edi- de que não seja apenas um rito a ser
torial. “Nosso compromisso é divulgar a cumprido, mas um momento de apren-
produção do conhecimento, salientan- dizagem e investigação científica. A
do que o teor dos artigos exprime a pro- pesquisa científica faz parte da forma-
dução mais recente de seus pesquisado- ção acadêmica e é motivo de grande
res”, completou Esther de Araújo. orgulho e satisfação ter os trabalhos
Para a coordenadora do curso de de nossos alunos publicados pelo nos-
Fonoaudiologia so Conselho”, disse
da Universidade Rita Leniza.
Veiga de Almei- A coordenadora
da (UVA), Rita do Curso de Fono-
Leniza (CRFa1- audiologia da Uni-
8832), ter um versidade Estácio de
canal aberto Sá, Ana Maria Godoi
para as publica- (CRFa 1-2916) con-
ções do curso corda com Rita Leni-
no Conselho Re- za e considera a pes-
gional, com um quisa um dos pilares
olhar diferencia- fundamentais na
do para o aluno Queremos contribuir para a formação do futuro
de último ano ou profissional, que de-
recém formado,
construção do pensamento críti- verá estar sempre
é um grande in- co-cinetífico de nossos jovens no preocupado com o
centivo e estímu- panorama educacional e profis- seu aprimoramen-
lo ao corpo dis- sional brasileiro." - Maria Ester to em Fonoaudio-
cente e docente. Araújo logia. “Durante a
Os trabalhos tor- graduação, incen-
nam-se públicos tivamos nossos
e acessíveis, fortalecendo a importância alunos a buscar novos conhecimentos,
da atuação fonoaudiológica para a so- garantindo, desta forma, um excelente
ciedade. e consciente exercício da profissão que
“Estou como coordenadora do Cur- escolheram. Com o surgimento da Re-
so de Fonoaudiologia da UVA desde vista Digital Acadêmica CREFONO1, nos-
2011 e junto com o corpo docente, a sos alunos poderão ampliar a divulgação
cada ano, melhoramos nossos traba- de suas produções científicas e adquirir
lhos de conclusão de curso, no ensejo mais conhecimento com os diversos te-
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A Voz dos Crefono 1
Crefonos
Arquivo pessoal
“Sinto-me realizada, não apenas pela
publicação. O processo de pesquisa foi
algo que contribuiu bastante para a
minha formação, me proporcionando
mais conhecimento e me aproximan-
do mais da área na qual pretendo atu-
ar”, admitiu. E foi além: “Espero que
essa pesquisa não faça a diferença só
na minha vida, mas que corrobore de
maneira significativa na vida de outros
profissionais, complementando seu co-
nhecimento para que possam atuar de
forma eficaz na terapia de seus clientes
e propiciando, através da terapia fono-
audiológica, qualidade de vida”, com-
pletou Tuane.
“É motivo de grande orgulho e satisfação ter A coordenadora do curso de Fonoau-
os trabalhos de nossos alunos publicados pelo diologia da Faculdade Redentor, no in-
nosso Conselho.” - Rita Leniza terior do estado, Carolina de Freitas do
Carmo (CRFa 1-3347-6), também apoia
mas abordados. Incentivar a pesquisa no a iniciativa. “A criação da Revista Digital
corpo discente garantirá o surgimento de Acadêmica CREFONO1 favoreceu os jo-
um pesquisador durante toda a sua cami- vens pesquisadores, que podem fazer
nhada profissional”, espera Ana Godoi. circular e tornar visíveis os resultados
A estudante de Fonoaudiologia da dos seus trabalhos, assim como a Fono-
UVA Tuane Carvalho, que publicou um audiologia, por tornar disponíveis tra-
estudo sobre o “Uso da Eletroestimula- balhos de qualidade, devido ao rigor no
ção Neuromuscular no Tratamento das critério do Conselho Regional ao avaliar
Disfagias Orofaríngeas”, na edição nº 2 os artigos submetidos para publicação.
da Revista, com orientação da profes- A iniciativa permitiu aos estudantes ve-
sora Viviane Marques (CRFa 1-10022), rem o resultado do seu esforço acadê-
reconhece que a publicação de um mico ao produzir um artigo científico,
artigo é muito importante na vida de valorizado e reconhecido por órgão de
qualquer profissional e, na dela, futura representatividade da profissão”, opi-
fonoaudióloga, isso não foi diferente. nou Carolina de Freitas.
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Arquivo pessoal
A presidente da Comissão de Ensino
do CRFa 1ª Região informou que a Re-
vista Digital Acadêmica CREFONO1 vem
buscando registro para maior validação
de suas publicações. “Isso não impede
que os artigos sejam enviados. Tenho
recebido relatos dos coordenadores de
que seus alunos estão mais motivados
e nosso objetivo é estimulá-los cada
vez mais à produção científica”, ressal-
tou Esther de Araújo.
As normas para envio de artigos, re-
latos de caso ou artigo de revisão, bem
como o modelo para envio de contri-
buições estão disponíveis em http://
crefono1.gov.br/revista-digital-acade-
mica-crefono1/. "A iniciativa permitiu aos estudantes verem o
Afinal, todos os formandos em Fono- resultado do seu esforço acadêmico valorizado
audiologia podem se sentir como Isabe- e reconhecido." - Carolina de Freitas
la Rodrigues Cabral, acadêmica da UVA
Arquivo pessoal
que, juntamente com seu grupo de tra-
balho, sob orientação da fonoaudióloga
Karla Vasconcelos (CRFa 1-9640), teve
seu artigo sobre “Reabilitação Vestibular
como Ferramenta na Mudança do Equi-
líbrio em Idosos” publicado na 2ª edição
da Revista. Para Isabela Cabral, ver seu
artigo publicado trouxe uma sensação
de “dever cumprido”. “Depois de todo o
esforço, pesquisa e orientação, ter esse
reconhecimento é maravilhoso. É mui-
to importante um profissional produzir
sempre, para contribuir com o meio
acadêmico e gerar visibilidade para sua "Incentivar a pesquisa no corpo discente garanti-
rá o surgimento de um pesquisador durante toda
carreira”, acredita Isabela. a sua caminhada profissional" - Ana Godoi
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A Voz dos Crefono 2
Crefonos
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O evento ocorreu no dia 16 de maio, sentações dos representantes institu-
em parceria com o Curso de Fonoaudio- cionais e nos debates com o público,
logia da PUC-Campinas, e reuniu mais de a importância da integração de ações
170 participantes, entre docentes, gra- envolvendo Instituições de Ensino Su-
duandos e profissionais. “A forte adesãoperior, Sociedade Brasileira de Fono-
ao evento demonstrou a importância da audiologia (SBFa), Conselho de Classe
promoção de espaços com exposição e (CRFa), e gestão no SUS.
debates sobre a atuação do fonoaudió- “A lógica do trabalho coletivo, a par-
logo no SUS, assim como a demanda de tir das diretrizes da política pública, de-
atividades do Conselho no interior do manda formação profissional e olhar
estado”, afirma Elaine Herrero (CRFa 2 diferenciado sobre as necessidades de
-1198), Presidente da Comissão de Saú- saúde da população para legitimação
de do CRFa 2ª Região. das práticas fonoaudiológicas em ser-
Foram inscritos 44 trabalhos para a viço. O fonoaudiólogo tem um papel
V Mostra que contemplavam todos os fundamental na integralidade da as-
níveis de atenção, entre eles cinco fo- sistência. O desafio é ter instrumentos
ram apresentados oralmente e 36 ex- para realizar o dimensionamento dessa
postos no formato pôster. assistência. Uma das propostas levan-
tadas durante o fórum foi a discussão
Acesse os trabalhos aqui de indicadores”, argumenta Cristiana
Lykouropoulos (CRFa 2 -5829), conse-
lheira e moderadora do I Fórum.
A diversidade e a qualidade dos tra- Na V Mostra, o CRFa 2ª Região re-
balhos, bem como a expressiva parti- afirmou o seu compromisso em dar
cipação do público, surpreenderam a continuidade aos debates em outras ci-
comissão organizadora. Foram vários dades do estado, de maneira a agregar
depoimentos de ações exitosas, bem cada vez mais o trabalho do fonoaudi-
como relatos de dificuldades e entra- ólogo em prol da Saúde Pública, e for-
ves que precisam da mobilização da talecer as articulações possíveis entre
categoria para promoção de mudanças os diferentes atores – Instituições de
nas práticas coletivas. Ensino Superior, Sociedade Científica,
No Fórum, destacou-se, nas apre- Conselho de Classe e gestão.
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A Voz dos Crefono 2
Crefonos
Foram vários depoimentos exitosos e relatos de di- Foram inscritos 44 trabalhos para a V Mostra que con-
ficuldades que precisam da mobilização da categoria templavam todos os níveis de atenção
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Histórico do evento
O Conselho Regional de Fonoaudio- a participação dos fonoaudiólogos que
logia 2ª Região promoveu a I Mostra atuavam na saúde pública em todos os
de Fonoaudiologia na Atenção Básica níveis de atenção.
em 2009. O evento teve como objeti- Após um período de lacuna, em
vo conhecer e dialogar com as diversas 2017, o 11º colegiado do CRFa 2ª Re-
experiências que vinham sendo desen- gião retomou o projeto trazendo mais
volvidas pelos fonoaudiólogos nesse uma novidade: o I Fórum sobre a atu-
nível de atenção. Em 2010, mais uma ação fonoaudiológica no SUS: desafios
edição do evento foi realizada, a partir e propostas, com o objetivo de divulgar
das sugestões recebidas, foi integrado e debater as experiências dos fonoau-
à Mostra o I Encontro de Fonoaudiolo- diólogos na rede de atenção do SUS
gia na Saúde Pública do Estado de São (atenção básica, especializada e alta
Paulo. A novidade buscou contemplar complexidade).
O CRFa 2ª Região se comprometeu em dar continui- A qualidade dos trabalhos e a expressiva participação
dade aos debates em outras cidades do estado do público surpreenderam a comissão organizadora
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A Voz dos Crefono 2
Crefonos
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noaudiólogo na Otoneurologia
Raíza Rocha
Os debates também levaram em
consideração os dados do perfil, rea-
lizado pelo Conselho, em outubro de
2016, com 144 profissionais, na sua
maioria com mais de 10 anos de atua-
ção em Otoneurologia, a exemplo das
principais dificuldades vivenciadas nes-
Cerca de 50 sa área de atuação: ausência de padrão
profissionais quanto ao laudo e à bateria de testes
participaram dos exames; remuneração não com-
do I Fórum:
Atuação Fono-
patível com o tempo empregado para
audiológica em realizar o exame; desconhecimento
Otoneurologia dos profissionais da área da saúde para
– Avaliação efetivo encaminhamento de casos; di-
Vestibular vulgação reduzida da atuação fonoau-
Raíza Rocha
diológica na área; formação deficiente
durante a graduação e oferta reduzida
de cursos de especialização.
Como resultado do I Fórum, o CRFa
2ª Região irá publicar um documento
para indicar a bateria mínima de tes-
tes do exame vestibular e promoverá
novo encontro para discussão do lau-
do otoneurológico no segundo semes-
tre de 2017.
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A Voz dos Crefono 2
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Fonoaudiologia na
Educação em debate
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ção em Linguagem Escrita. Foram duas
apresentações orais e quatro pôsteres
expostos. Após o intervalo, foi organi-
zada uma roda de conversas com de-
bates sobre os temas apresentados
como, por exemplo, a formação atual
de coordenadores pedagógicos na edu-
cação infantil com enfoque em lingua-
gem; percepção dos professores sobre
o diagnóstico da dislexia e seus efeitos Profissionais apresentaram seus trabalhos e re-
em crianças na sala de aula; experiên- lataram suas experiências
cias de estágio em instituições educa-
cionais como diferencial na formação
do estudante de Fonoaudiologia; e a
proposta de game, com o objetivo de
estimular a aquisição de conceitos fun-
damentais para leitura e fluência na
alfabetização (Acesse os links dos resu-
mos dos trabalhos no final da matéria).
No período da tarde, ocorreu a
mesa “Interlocuções entre Fonoaudio- Mesa: Interlocuções entre Fonoaudiologia e
logia e Educação” do II Fórum, no qual Educação
pesquisadores e especialistas aborda-
ram os principais desafios da atuação
fonoaudiológica na Educação. “Deve-
mos levar o conhecimento da Fonoau-
diologia para a Educação com o obje-
tivo de promover a qualidade de vida
e, assim, fortalecer a aprendizagem
plena”, afirmou Aline Costa, Doutora
em Educação Especial pela Universida-
de Federal de São Carlos. A Doutora em É compromisso do 11º Colegiado levar discus-
Educação pela Faculdade de Filosofia e sões para as diversas regiões do estado
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A Voz dos Crefono 2
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A Voz dos Crefono 3
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Autismo e a
fonoaudiologia
Em Curitiba, atendimentos seguem diretrizes do SUS. Além
do paciente com autismo, o tratamento é estendido para
toda a família
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A Voz dos Crefono 3
Crefonos
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ga, o importante é considerar os vários riação de estí-
meios que a mensagem chega ou é en- mulos materiais,
viada às crianças com TEA. “O estímulo reforço de tentativas
visual é muito relevante e mesmo com verbais de comunicação,
a audição preservada, na maioria dos uso de múltiplos exemplos,
casos, é importante conversar com a meios comunicativos em diferentes
crianças na altura dela (adulto se abai- contextos, como iniciar uma comunica-
xa), mostrar fotos, imagens, apontar e ção e como socializar com a linguagem
também antecipar o que vai acontecer oral e escrita.
(avisar onde vai, o que vai fazer, qual O tratamento não se atém apenas
atividade vai realizar). Cada criança é ao paciente com autismo, e também
única, tem suas próprias habilidades e é estendido para toda a família. Os
dificuldades”, avalia a fonoaudióloga. atendimentos são guiados pelo Plano
Também atuante no projeto, a Fo- Terapêutico Singular (PTS), no qual te-
noaudióloga Giovanna Dante (CRFa 3 rapeutas e família definem objetivos
-9104) esclarece que durante o trata- a curto e médio prazo, periodicamen-
mento são priorizadas e consideradas as te revistos e discutidos em equipe. Os
motivações para o uso funcional da lin- principais objetivos visam obter uma
guagem, que envolvem os vários níveis maior circulação social (interação na
linguísticos - fonológico, fonético, sintá- família, escola e comunidade). “Todos
tico, semântico e pragmático. Entre as são convidados a participar, ativamen-
técnicas utilizadas estão o aumento da te, do processo terapêutico”, destaca a
motivação, uso de reforço diretivo, va- fonoaudióloga.
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Hospitalar discute inovações tecnológicas
udantes e profissionais ligados a fonoaudiologia hospitalar
Divulgação linha realizados pelo serviço de Fono-
audiologia do Hospital Nossa Senhora
das Graças (HNSG), alertando todos os
procedimentos que ainda não foram
realizados e precisam ser finalizados
para alta. O sistema é uma forma de ge-
renciar os bebês de risco. “Recebemos
mensagens em nosso celular do Robô
Laura informando o leito, paciente e
procedimento que precisa ser realiza-
do”, ressalta Rosane.
Na UTI adulto, o monitoramento das
infecções pulmonares possui marcadores
de rastreio e gerenciamento, que contam
com a detecção de sinais de risco para dis-
fagia (distúrbio na deglutição) e solicitam o
Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação da atendimento especializado do Fonoaudió-
residente do Crefono3, Francisco Pletsch, a Fonoaudióloga logo, reduzindo assim os riscos para Pneu-
mone Ferreira Santos e a Pro-Reitora de Pós-graduação da monias Broncoaspirativas.
oim. Entre os palestrantes convidados -
Rodrigo Toba, da Universidade do Chile,
nismo produzidas por uma infecção). O falou sobre o "Protocolo de Avaliação da
Robô Laura foi desenvolvido usando tec- Deglutição em unidade de terapia inten-
nologia cognitiva, ou seja, ele é capaz de siva para adultos", e Roberta Gonçalves
aprender, encontrar falhas operacionais (CRFa 3 -6194), uma das maiores pesqui-
e informar as pessoas responsáveis a sadoras científicas do Brasil em Disfagia.
tempo de poder poupar tempo, recursos 10 anos - Em 2018, o congresso na-
e até vidas. cional completa dez anos. A décima edi-
Sua implantação permite monitorar ção acontecerá em Belo Horizonte, em
a realização de todos os Testes da Ore- maio, com data e local a confirmar.
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Crefonos
Musicoterapia
na (re)habilitação
de Deficientes
Auditivos
Há três anos, projeto desenvolvido no Departamento de
Fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe utiliza
esse recurso terapêutico
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Laboratório de Audição e Equilíbrio (LAE) reúne pacientes que necessitam de Reabilitação Auditi-
va e Vestibular
extensão é desenvolvido e coordenado grada, uma vez que existe uma equipe
pela educadora musical, fonoaudiólo- multiprofissional. E, devido ao perfil
ga e professora de Audiologia da UFS, dos pacientes – crianças com deficiên-
Scheila Paiva (CRFa 4-7967-6). cia auditiva – a Fonoaudiologia norteia
O espaço, criado em 2014, reúne todo o processo.
pacientes que necessitam de reabili- “O fonoaudiólogo, quando qualifica-
tação auditiva. Na proposta, são uti- do para utilização da música e de seus
lizadas técnicas de musicoterapia e elementos no trabalho terapêutico com
atividades com base nos métodos ati- o deficiente auditivo, amplia de forma
vos em música, para que sejam desen- significativa as possibilidades de estimu-
volvidas tanto habilidades linguísticas lação e, consequentemente, o sucesso
quanto sociais, motoras e auditivas. As para as tarefas cotidianas”, disse.
sessões são planejadas de forma inte- O trabalho desenvolvido no LAE pro-
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A Voz dos Crefono 4
Crefonos
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Projeto conta com a participação de fonoaudiólogos voluntários, alunos dos
cursos de Fonoaudiologia, Música, Medicina e Terapia Ocupacional
outras vozes. Conseguir diferenciar e imitar os sons dos ins-
trumentos e os movimentos melódicos executados pelos
mesmos”, exemplificou Scheila.
O Laboratório de Audição e Equilíbrio também atende
a pacientes que necessitam de Reabilitaçao Vestibular e
conta com a participação de fonoaudiólogos voluntários,
alunos dos cursos de Fonoaudiologia, Música, Medicina e
Terapia Ocupacional.
Além da UFS, as atividades também acontecem no Cen-
tro Municipal de Especialidades do Município através de
uma parceria entre a instituição de ensino superior e a Se-
cretaria de Saúde de Lagarto.
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A Voz dos Crefono 5
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Suzana Campos - repórter Mourão (CRFa 5 -0020), a visita foi impor-
O Conselho Regional de Fonoaudio- tante para verificar de perto como anda a
logia - 5ª Região, levou para a capital formação dos profissionais de Rondônia.
de Rondônia (RO), mais uma edição do "Aproveitamos para reforçar a importân-
projeto 'Conselho Itinerante'. Ações cia da orientação profissional desde o
como palestras, visitas a hospitais e reu- período acadêmico, assim como orientar
niões com parlamentares compuseram sobre os procedimentos de registro pro-
a programação, que leva à categoria do fissional", relata a conselheira.
estado informações e orientações pro- O segundo dia foi movimentado:
fissional, além de ouvir sugestões e es- Profissionais do Hospital de Base Ary
clarecer dúvidas. Pinheiro receberam orientação pro-
O Conselho fissional, mais
Itinerante acon- especificamente
teceu na primei- Aproveitamos para reforçar a sobre as ações
ra quinzena de importância da orientação pro- de fiscalização,
junho, nos dias fissional desde o período acadê- e também sobre
07, 08 e 09/06, e mico, assim como orientar sobre os Parâmetros
contou com o en-
os procedimentos de registro Assistenciais em
volvimento dos Fonoaudiolo-
conselheiros Da-
profissional" gia. Além disso,
nilo Mantovani, - Neyla Mourão também parti-
Neyla Arroyo Lara ciparam de três
Mourão, Virgínia palestras sobre
Braz da Silva e da fiscal Ameliana Silva. os temas: 'Sistema de Conselhos de Fo-
No primeiro dia de programação os con- noaudiologia', ministrada pelo conse-
selheiros visitaram o curso de Fonoau- lheiro Danilo Mantovani; 'Fiscalização',
diologia da Faculdades Integradas Aparí- ministrada pela fiscal Ameliana Silva
cio Carvalho (FIMCA), e se reuniram com (CRFa 5 -5487); e 'Parâmetros Assis-
a coordenadora do curso de Fonoaudio- tenciais', ministrada pela conselheira
logia, Daione Carvalho Oliveira (CRFa 5 Neyla Mourão.
-14121-2). Nesse mesmo dia o CRFa 5ª Região
Na avaliação da conselheira Neyla visitou o curso de Fonoaudiologia do
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A Voz dos 4
Crefono 5
Crefonos
Divulgação
Centro Universitário São Lucas (UNISL), da rotina da autarquia pública são im-
e se reuniu com a coordenadora do prescindíveis. "Levar informações so-
curso, Viviane Castro de Araújo (CRFa bre essas atividades onde o profissional
5 -11663-2) e com a coordenadora da está tem um valor simbólico que não
Clínica de Fonoaudiologia, Ana Karoli- pode ser mensurado. A fonoaudiologia
na Zampronio Bassi (CRFa 5 -14857-2). se fortalece em cada espaço de diálogo
Integrando a Jornada de Fonoaudiolo- e reflexão", considera.
gia da UNISL, que contou com mais de Agenda política
80 participantes, o conselheiro Danilo A visita do CRFa 5ª Região a Porto Ve-
Mantovani apresentou, em forma de lho também contou com articulação po-
palestra para os alunos, o 'Sistema de lítica junto a secretários de estado e de-
Conselhos de Fonoaudiologia'. mais parlamentares, no terceiro dia da
Conforme analisa a fiscal do CRFa 5ª programação. Para o conselheiro Danilo
Região, Ameliana Silva, todas as ativi- Mantovani (CRFa 5 -15234-2), a reunião
dades que aproximam os profissionais com o secretário de Saúde do Estado de
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Divulgação
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A Voz dos Crefono 5
Crefonos
encontrar soluções.
Para finalizar a agenda política, os
representantes da Fonoaudiologia se
reuniram com a assessoria jurídica do
deputado estadual Léo Moraes. A pau-
ta da reunião tratou do apoio ao Proje-
to de Lei nº 698/2017 que dispõe sobre
a inserção do Fonoaudiólogo nas esco-
A pauta da reunião com a assessoria jurídica do deputado
las de Rondônia. estadual Léo Moraes tratou do apoio ao Projeto de Lei nº
"Em razão da grande extensão geo-
Divulgação
gráfica que compõe o CRFa 5ª Região,
o projeto 'Conselho Itinerante', se
faz muito necessário”. É o que avalia
a presidente do Conselho, Christiane
Tanigute (CRFa 5 -0323). Segundo ela,
os resultados já obtidos em Rondônia
justificam a iniciativa, e também moti-
vam a necessidade da realização dos
próximos que devem acontecer no se-
CRFa 5ª Região com o secretário adjunto de Educação do
gundo semestre de 2017. estado de Rondônia
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A Voz dos Crefono 6
Crefonos
A presidente
do Crefono
6, Gabriela
Cintra, recebe
os represen-
tantes da
Saúde Auditiva
do estado de
Minas Gerais
para o Fórum
sobre Audio-
logia.
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A Voz dos Crefono 6
Crefonos
Os temas foram escolhidos com base nas pré-agendado para o segundo semestre.
orientações e demandas dos profissio- A fonoaudióloga Fernanda Abalen (CRFa
nais, que chegam ao órgão por meio da 6-702), Audiologista e docente do curso
COF. Para debater as temáticas e discutir de Fonoaudiologia da PUC Minas, em en-
a atuação prática em cada área escolhi- trevista à Fanpage do Crefono 6, ressaltou
da, foram convidados os fonoaudiólogos que o encontro foi um momento positivo
especialistas, os coordenadores de servi- para o empoderamento da classe. Se-
ços de saúde e os docentes de disciplinas gundo a profissional, "o evento foi muito
afins nos cursos de Fonoaudiologia. importante para que o fonoaudiólogo se
O 1º Fórum não foi aberto ao público e torne um profissional que tenha maior
teve como objetivo levantar, diretamente, conhecimento de seus direitos, deveres e
daqueles atuantes e especialistas das áreas um maior aprimoramento de suas habili-
na Região, as principais demandas de cada dades de trabalho", pontua. (Veja a entre-
uma delas. Danielle Dias (CRFa 6-3777), vista completa com a profissional).
conselheira presidente das comissões de Já na Educação, o ponto chave das
Saúde e Divulgação, esclarece a propos- discussões foram as resoluções e norma-
ta do Fórum: "Havia muitas demandas de tivas que conduzem o trabalho fonoau-
perícia vocal, por exemplo, para serem es- diológico na área. A fonoaudióloga Jade
clarecidas, e muitas delas precisavam de de Oliveira (CRFa 6-8525) expõe sobre
maior conhecimento técnico e prático do a importância do olhar sistêmico para
tema. Convidamos colegas que atuam na a profissão: "Eu vim para o Fórum de
área, em serviços públicos, e levantamos Audiologia, mas a gente percebe que a
muitas questões a serem trabalhadas. Este Fonoaudiologia se comunica em todas
levantamento será encaminhado ao Siste- as áreas. Não dá para pensar de manei-
ma de Conselhos de Fonoaudiologia". ra isolada", pontua a fonoaudióloga que
A Audiologia teve seu recém publicado elogiou o evento e pediu para que o CRFa
Manual, como base das discussões e con- 6ª Região realize encontros como este
tou com representantes de vários serviços em mais cidades do Regional. (Veja a en-
de saúde auditiva. Estiveram presentes trevista completa com a profissional)
representantes de cidades mineiras como Fórum no Espírito Santo - De manei-
Uberlândia, Diamantina, Belo Horizonte ra diferente, Vila Velha (ES), recebeu no
e Alfenas e até mesmo de Vitória (ES). mês de junho, um Fórum aberto a todos
Por se tratar de um manual extenso, um os fonoaudiólogos interessados. Todos
novo encontro com os representantes dos os especialistas nas áreas de Voz, Audi-
serviços de saúde auditiva do estado foi ção e Fonoaudiologia Educacional do
32
estado foram convidados para conduzir
as discussões, coordenados pelas con-
selheiras representantes do CRFa 6ª Re-
gião no estado, Mariana Brandão (CRFa
6-3606) e Rafaela Lopez (CRFa 6-2659).
As discussões permearam as normati-
vas e legislações para atuação nas áreas,
e também houve forte envolvimento do
grupo em temáticas de valorização e au-
tonomia. De acordo com as conselheiras
do estado, o grupo elogiou a iniciativa do
Conselho e deixou um segundo encontro
agendado para agosto. O objetivo do se- Para as discussões foram convidados especialistas
gundo encontro será discutir a autonomia, das três áreas.
valorização e remuneração para a classe. O
encontro terá apoio do CRFa 6ª Região.
Como resultado final, as demandas
levantadas nas discussões serão apre-
sentadas ao Sistema de Conselhos de
Fonoaudiologia, e, para este levanta-
mento, a contribuição de todos foi muito
importante, é o que opina a conselheira
Janaina Maynard: "Apesar do evento ter
acontecido de forma setorizada, separa-
do por áreas, conseguimos discutir a Fo-
noaudiologia como um todo. A contribui-
ção de todos foi muito importante para o
processo final do Fórum que é a apresen-
O grupo que se reuniu no ES já palneja novos
tação destas demandas para o Sistema encontros para este ano
de Conselhos e, em alguns casos, a publi-
cação de parecer do Regional", conclui.
Assista as Lives feitas em Belo Hori-
Os próximos encontros, já agendados
zonte ao final de cada Fórum:
em Minas Gerais e Espírito Santo, devem
Fórum de Audiologia
ocorrer até setembro e serão divulgados nos
Fórum de Educação
meios de comunicação do CRFa 6ª Região.
Fórum de Saúde
33
A Voz dos Crefono 7
Crefonos
34
ca do RS a requerer na justiça a presença
líticas Públicas no interior do estado
Divulgação DPERS ção pediátrica foi encaminhada para o
serviço de fonoaudiologia. Outro dado
utilizado foi o da pesquisa realizada en-
tre as fonoaudiólogas, Bárbara Goulart,
da UFRGS, e Brasília Chiari, da UNIFESP,
que mostrou um percentual de 25% de
crianças com alteração de fala no muni-
cípio de Canoas, no fim da pré-escola e
primeira série do ensino fundamental.
A Defensoria Pública constatou que
cerca de dez de ações foram ajuizadas no
primeiro semestre de 2017, requerendo o
serviço de fonoaudiologia infantil e adulto
em Jaguarão. A entidade constatou que o
serviço é consideravelmente barato, em
comparação às ações com as quais o mu-
nicípio tem que arcar em virtude de não
ter profissionais para desempenhar o tra-
balho. A Defensoria ainda ressaltou que a
fonoaudiologia é componente do direito
ações do Conselho Federal de Fonoau- constitucional à saúde, e a Constituição
diologia e pesquisas realizadas em servi- da República do Brasil prevê que o acesso
ços públicos como a da Dra.Cláudia Re- à saúde é direito fundamental, e as Políti-
gina Furquim de Andrade, da USP, que cas Públicas que concretizam devem gerar
detectou que em 1997, 8% da popula- proteção ao direito garantido.
35
A Voz dos Crefono 8
Crefonos
36
Equipe Integrada de Prótese Dentária Professoras e alunos de fonoaudiologia e
Fotos: Divulgação
37
A Voz dos Crefono 8
Crefonos
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Professoras do Projeto de Clínica Infantil Equipe de fonoaudiologia do Projeto de Clínica Infantil
Fotos: Divulgação
39
Entrevista
Fonoaudióloga gaúcha
participa de programa de
pesquisa inovadora na área
de demência, na Irlanda
A fonoaudióloga Bárbara Costa Beber (CRFa 7 -8864), professora do curso de Fo-
noaudiologia da Faculdade Nossa Senhora de Fátima e pesquisadora colabora-
dora do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, participa do programa de pesquisa
sobre demência em Dublin, Irlanda. O Global Brain Health Institute (GBHI) é uma
colaboração entre a Trinity College Dublin (Irlanda) e a University of California
San Francisco (Estados Unidos), que iniciou em 2016, com um suporte financeiro
da Atlantic Philanthropies, suficiente para treinar 600 profissionais durante 15
anos. O programa inovador tem como objetivo treinar profissionais para serem
líderes na área de demência em seus países de origem e desenvolverem ações
com potecial para reduzir o impacto da doença no mundo. Atualmente, Bárbara
é a única fonoaudióloga que participa do grupo. Além dela, há outros dois brasi-
leiros que participam do programa, a neurologista Elisa de Paula França Resen-
de, da Universidade Federal de Minas Gerais, e o professor e psiquiatra, Rogério
Panizzutti, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
40
RC - Como é feita a seleção para
participar do GBHI?
Bárbara - O processo de seleção
acontece duas vezes ao ano e en-
volve várias etapas. A primeira se
dá através de uma pré-inscrição,
onde o candidato deve apresentar
seu interesse no programa. Candi-
datos considerados adequados se-
rão convidados a fazer a inscrição
completa e passar para as demais
etapas. O profissional interessado
deverá responder várias perguntas
em um formulário, a respeito de
suas áreas de expertise e os moti-
vos pelos quais deverá ser selecio-
nado. Além disso, deve enviar currí-
culo, carta de interesse e cartas de
referência. Normalmente são rea-
lizadas duas entrevistas em inglês,
com membros do corpo docente da
University of California San Fran-
cisco e da Trinity College Dublin.
O perfil procurado é de pessoas
que tenham comprometimento,
interesse pela saúde do cérebro e
por políticas de saúde, assim como
habilidades para implantar inter-
venções em seus países de origem
com potencial de mudar a realida-
de nesta área. Pessoas de qualquer
área de conhecimento e de qual-
quer país podem se inscrever.
41
Entrevista
42
sionais durante 15 anos. Como é ser a damente os fonoaudiólogos para in-
única fonoaudióloga brasileira a fazer tervir nas demências é longo e árduo,
parte deste grupo? especialmente devido ao tamanho e
Bárbara - É uma grande honra, mas complexidade do nosso país. Acredito
também uma grande responsabilidade. que o apoio de vários pesquisadores da
Não sou só a única fonoaudióloga bra- área e das instituições de classe pro-
sileira, mas a única fonoaudióloga. Por- fissional são muito importantes para a
tanto, não só represento o país, mas concretização deste objetivo.
também a profissão. Vejo que tenho
um papel importante em mostrar para RC - A doença de Alzheimer é ape-
os profissionais de outras áreas, que nas uma das doenças que pode causar
podemos contribuir muito no cuidado demência. Poderia citar outros tipos
de pessoas com demências, e espero de doenças?
que isso abra portas para a participa- Bárbara - A demência é um termo
ção de muitos outros fonoaudiólogos. “guarda-chuva”, sob o qual se incluem
inúmeras síndromes neurológicas que
RC - Quais são as expectativas para apresentam prejuízo cognitivo asso-
colocar o conhecimento em prática no ciado à diminuição da funcionalidade.
Brasil? Existem demências de causas reversí-
Bárbara - Estou bastante otimista veis, causadas por doenças metabóli-
e empolgada com o projeto, que visa cas e infecções, como, por exemplo, de-
o envolvimento dos fonoaudiólogos mências devido a distúrbios da tireoide
brasileiros nas demências. As primeiras ou por carência de vitamina B12. Esses
etapas do projeto já estão em anda- casos são passíveis de tratamento mé-
mento e a previsão de conclusão é para dico e a cognição pode ser recuperada.
2018, sendo que já há outro projeto em A doença de Alzheimer é considerada
planejamento para dar continuidade a uma demência irreversível, já que de-
este trabalho. A nossa profissão tem corre de um processo de neurodegene-
uma história bem estabelecida no cui- ração. Outras demências irreversíveis
dado de pacientes com afasias não-de- são a demência vascular, a demência
generativas, mas apenas nos últimos frontotemporal e a demência por cor-
anos o conhecimento sobre demên- pos de Lewy. Dentro da demência fron-
cia tem começado a circular no nosso totemporal, existem as chamadas afa-
meio. O trabalho de preparar adequa- sias progressivas primárias, que são de
43
Entrevista
44
Capa
Fiscalização e ética
na Fonoaudiologia em debate
Divulgação Crefono 1
48
comunicação para que a gente se comu- para que as pessoas sejam bem aten-
nique melhor no nosso dia a dia. Não é didas por fonoaudiólogos. A escuta faz
cumprir a lei pura e simplesmente por- parte do diálogo e, para melhor condu-
que ela foi feita para ser cumprida, mas ção do processo, é preciso ter um cora-
porque ela zela pela nossa profissão e ção inteligente”, concluiu Leila Mendes.
44
49
Fono na
Política
Em junho de 2017, a deputada Erika Kokay (DF) foi designada como relatora do PL na Comissão
de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP)
50
Suzana Campos - repórter O PL n° 283/2015, de autoria do
Em tramitação na Câmara dos De- deputado Nilson Leitão (MT), foi apre-
putados, o PL n°283/2015 apresentado sentado em 10 de fevereiro de 2015 e
pelo deputado Nilson Leitão (MT), que distribuído às comissões de Seguridade
dispõe sobre a jornada de trabalho do Social e Família; Trabalho, de Adminis-
Fonoaudiólogo, atualmente está na Co- tração e Serviço Público e Constituição
missão de Trabalho, de Administração e Justiça e de Cidadania, com aprecia-
e Serviço Público (CTASP), aguardando ção conclusiva pelas Comissões;
relatoria da deputada Érika Kokay (DF). Na Comissão de Seguridade Social
O Conselho Federal de Fonoaudiologia e Família (CSSF), o projeto teve como
(CFFa) acompanha a tramitação do PL relatora a deputada Conceição Sam-
e continua a articulação parlamentar paio (AM), que apresentou relató-
pela regulamentação da jornada de 30 rio pela aprovação do projeto, sendo
horas para a classe. aprovado por unanimidade em 10 de
Desde que o PLC 119/2010 foi veta- maio de 2015.
do pela presidência da república, em Encaminhado à Comissão de Traba-
abril de 2013, sob o argumento de que lho, Administração e Serviço Público
a medida, se aprovada, prejudicaria os (CTASP) em junho de 2017, a deputada
cofres dos municípios e o atendimento Erika Kokay (DF) foi designada como re-
do SUS, o CFFa traçou novas estratégias latora. No momento nenhuma emenda
e uma delas foi a apresentação de um foi apresentada, o PL aguarda o relató-
novo Projeto de Lei sobre o tema. rio e momento oportuno para ser colo-
Conforme analisa a presidente da cado em pauta.
Comissão de Assuntos Parlamentares Após apresentação do relatório e
do CFFa, conselheira Luciana Cardoso aprovação pela Comissão, o projeto
Assuiti (CRFa 7 , a tramitação do PL está será encaminhado para a Comissão de
a contento. "Conseguimos importantes Constituição e Justiça e de Cidadania
vitórias nas duas comissões pelas quais (CCJC).
já tramitou, mesmo assim é preciso Para acompanhar a tramitação do
continuar vigilante", alerta a conselhei- projeto, basta acessar o link:
ra. http://www.camara.gov.br/proposi-
Relembre a tramitação do PL coesWeb/fichadetramitacao?idPropo-
n°283/2015: sicao=946353
51
Fono na
Política
52
Valorização profissional:
uma busca de todos
Jeniffer Borges e Isado-
ra Dantas - repórteres
Valorização profissio-
nal é uma busca cons-
tante que não se limita
apenas em fazer valer os
direitos profissionais, mas
sim, em trabalhar pelo in-
teresse coletivo de uma
classe. Nesta busca, fono-
audiólogos, muitas vezes,
encontram percalços que
dificultam seu pleno su-
cesso. Entretanto, existem
profissionais Brasil à fora
que acreditam no traba-
lho conjunto para o forta-
lecimento da profissão e da valorização ciem casos que infrinjam nosso código
como fonoaudiólogos. de ética e busquem por orientações dos
Os conselhos normatizam e garan- setores de Orientação e Fiscalização de
tem, por meio de suas fiscalizações, que seus regionais", é o que acredita Gabrie-
a profissão seja exercida apenas por pro- la Cintra (CRFa 6-3314), presidente do
fissionais com formação para tal. Esse é CRFa 6ª Região.
o papel legal e moral que os conselhos Em todo o Brasil, fonoaudiólogos as-
de classe têm para com seus represen- sumem frentes que protegem a Fono-
tados e com a população, mas também audiologia e garantem condições dignas
"É preciso que os fonoaudiólogos vejam de trabalho à classe, como é o caso dos
seus conselhos como parceiros, denun- sindicatos. Maria Patrícia (CRFa 3-10175-2),
53
Fono na
Política
54
"É preciso que
os fonoaudi-
ólogos vejam
seus conselhos
como parcei-
ros, denun-
ciem casos
que infrinjam
nosso código
de ética e
busquem por
orientações
dos setores de
Orientação e
Fiscalização de
seus regio-
nais."
Gabriela
Cintra
mockupworld.co
55
Educação
56
presença em maior evento de
ão da América Latina
Raíza Rocha
As oficinas
abordaram
distintos temas,
desde o uso
de jogos como
estratégia
educativa, à
importância da
comunicação na
escola para não
adoecer. Disle-
xia, bilinguismo,
leitura em sala
de aula e au-
tismo também
foram alguns
dos assuntos
abordados
57
Educação
Raíza Rocha
58
Raíza Rocha
59
Fique de
Olho
60
Evento: Simpósio voltado ao bem estar Evento: Fóruns de Atualidade em Fo-
dos profissionais de saúde noaudiologia
Data: 26/09 Confira a agenda dos fóruns a realizar-
Local: Centro de Convenções Rebouças em -se pelo Conselho Regional de Fono-
São Paulo (SP). audiologia 3ª Região para os próximos
Organização: Grupo Técnico Interprofis-
meses
sional (GTI), constituído pela Secretaria de
Site: http://www.fonoaudiologia.org.br/
Estado da Saúde
cffa/index.php/2017/07/eventos-crefo-
de São Paulo
no-03/
61
Por Dentro
da Profissão
Dermatoglifia: Medidores
nas pontas dos dedos
Arquivo Cristiane Magacho
62
Voz pelo CFFa e mestre em Ciência
63
Por Dentro
da Profissão
Reprodução de
imagem de Estudo
da Dermatoglifia
inédito na Fonoau-
diologia, publica-
do por Cristiane
Magacho
64
para o exercício do canto e, também,
minhas maiores debilidades. Com isso,
Jacqueline
os exercícios propostos atacaram dire-
Rezende,
cantora lírica e tamente nas minhas necessidades mais
professora de urgentes, gerando uma melhora rápida
canto, estava e significativa. Estou na metade do tra-
com um peque- tamento e já sinto grande diferença na
no nódulo na
minha voz. Além disso, assim que eu
prega vocal e,
por indicação receber alta do tratamento, poderei
de sua orienta- focar minha energia profissional nas
dora de canto, minhas maiores habilidades como can-
procurou ajuda tora”, comemora.
fonoaudioló-
Rosana Wandeck Rossler, estudan-
gica
te de Nutrição, também se submeteu
toglifia, fiquei curioso e decidi então ao exame para identificar suas habili-
fazer o exame. O resultado foi muito dades vocais, já que canta em dois co-
satisfatório, porque conseguimos de- rais. “O exame me proporcionou um
tectar meus pontos fortes e fracos, no conhecimento sobre as características
tocante à voz. No meu caso, por exem- da minha voz que eu desconhecia. Es-
plo, descobri que minhas principais tamos trabalhando com as conclusões
virtudes são velocidade e resistência, que o exame nos deu e estou realizan-
o que facilitaria meu trabalho, caso eu do, com a ajuda da minha fonoaudió-
decidisse trilhar os caminhos de um loga, um trabalho de resistência e ve-
narrador de futebol, uma área na qual locidade que me ajudará numa maior
nunca pensei em atuar”, confessa Ro- extensão vocal e na melhor utilização
gério. de minha voz. A dermatoglifia está
Jacqueline Rezende, cantora lírica ajudando a me desenvolver melhor e a
e professora de canto, estava com um impostar minha voz adequadamente,
pequeno nódulo na prega vocal e, por para que eu não a force e tenha uma
indicação de sua orientadora de canto, qualidade e amplitude vocal adequa-
procurou ajuda fonoaudiológica. “Fiz das. Acredito que cCom esse método
uma avaliação dermatoglífica e, por eu pude identificar minhas potencia-
causa do exame, pude descobrir mi- lidades e melhorar minha qualidade
nhas maiores habilidades musculares vocal”, reconheceu Rosana.”
65
Por Dentro
da Profissão
Fonoaudiologia assistida
por cães estimula mente,
corpo e emoções
Thaiane Firmino -
repórter
Que os cães são
capazes de descon-
trair o ambiente,
não é novidade.
Mas, além de se-
rem considerados
amigos, eles tam-
bém podem ser
facilitadores na
terapia fonoaudio-
lógica. Através da
cinoterapia - tera-
pia realizada com
o auxílio de cães
-, o fonoaudiólogo
pode estabelecer
vínculos e novas
estratégias para
promover o poten-
cial do paciente. O
tratamento é reali- Desde o início, Arthur Gadelha demonstrou simpatia em realizar atividades
com cães.
66
zado de forma interdisciplinar e pode
ser indicado por profissionais da saú-
de e da educação, ou ser uma escolha
do paciente. O formato tem vertente
inclusiva e se adequa às demandas do
Transtorno do Espectro Autista (TEA),
Síndrome de Down, Tetra e Paraplegia
e dificuldades na linguagem.
Devido à percepção aguçada quanto
às emoções humanas, os cães podem
promover conforto ao paciente, criar
vínculo afetivo e aproximação gradual
- o que facilita a comunicação durante
as sessões. Para isso, profissionais de fo-
noaudiologia, psicologia, enfermagem e
veterinária trabalham em conjunto para
garantir que os resultados sejam satisfa-
tórios. Em todas as etapas do tratamen- Com a presença do cão, Luis Gustavo se sente
to terapêutico o cão é parte integrante estimulado a cantar.
e, por isso, há necessidade de que o ani-
mal tenha temperamento adequado e com a diminuição do stress e melhora
passe por adestramento e treinamento a socialização e a comunicação. Muito
específico. Golden Retriever, Labrador, mais do que trabalharmos as dificulda-
Australian Shepeder e Pastor Suíço são des, desenvolvemos as potencialidades
as raças mais utilizadas. do paciente”, disse. Com duração de 30
Segundo a fonoaudióloga Nívea Ro- a 40 minutos, o atendimento acontece
drigues (CRFa 8-5614), que atua com ci- em campo aberto, preparado com ram-
noterapia no Instituto Cão Vida Lui, em pa, túnel, gangorra e pista, além de ma-
Fortaleza (CE), e atende pacientes com teriais como bola, bambolês, obstácu-
dificuldades no desenvolvimento da los e espaço para contação de histórias.
linguagem e da comunicação, a terapia “Todo o atendimento é acompanhado
assistida por cães é um estímulo men- por equipe interdisciplinar e por fami-
tal, físico e emocional. “Trabalhamos liares. Em alguns casos, o atendimen-
muito com o lúdico, o que contribui to pode acontecer em local menor, de
67
Por Dentro
da Profissão
68
bemos que as atitudes inespera-
das do cão e as reações do nosso
filho aos estímulos influenciam
diretamente no andamento do
processo”, destacou. Apesar de
pouca verbalização, com a pre-
sença do cão, Luis Gustavo se
sente estimulado a cantar, en-
quanto anda ou corre. “Foi aí
que conseguimos ganhos signi-
ficativos. Associamos as músicas
que ele gosta aos comandos dados ao Devido à percepção aguçada quanto às emoções
cão. Com o andamento das sessões, ele humanas, os cães podem promover conforto ao
paciente.
passou a se concentrar mais nas ativi-
dades e a verbalizar o que quer, sem- Mariana Braz. Para o psicólogo educa-
pre com um sorriso no rosto”, contou cional e coordenador de atividades do
entusiasmada a fonoaudióloga Nívea Instituto, Hugo Victor do Vale, a iden-
Rodrigues. tificação com a equipe e com o cão de
A evolução no quadro dos pacientes atendimento também é resultado de
é percebida através da alegria demons- avanços na terapia. “Trabalhar com a
trada ao chegar para a sessão, e tam- cinoterapia foi uma grata surpresa para
bém na conquista de novos repertórios mim, tanto no âmbito pessoal quanto
de fala e movimento. “O Instituto Cão profissional. Agregou muito à minha
Vida Luí procura focar no desenvolvi- práxis, sobretudo na atuação em inter-
mento das potencialidades do pacien- disciplinaridade. Onde eu me limito na
te como um todo e, no dia a dia, pude minha área, outro profissional chega
perceber que isso só é possível com e soma, o que enriquece o trabalho.
profissionais de áreas diferentes, coo- Percebo, por exemplo, que desenvol-
perando e se dedicando ao tratamento vimento de linguagem sem fonoaudi-
de cada paciente como um indivíduo de ólogo é incompletude e inconsistência
personalidade, dificuldades e vivências de atendimento”, afirmou. O Instituto
únicas”, disse a estudante de medicina completou cinco anos e já se tornou re-
veterinária e estagiária do Instituto, ferência na capital cearense.
69
Saúde
70
e auditiva ancorada ao osso é
meira vez no estado
o e em 10 dias os pontos cirúrgicos foram removidos.
Luís (MA).
Segundo Bittencourt, que escolheu a capi-
tal maranhense para desempenhar sua pro-
fissão em virtude da grande demanda apre-
sentada pelo estado em relação à cirurgia de
ouvido, o Maranhão atende todos os requisi-
tos para a realização de procedimentos de alta
complexidade em otologia - ramo da medicina
que estuda a estrutura, funcionamento e al-
terações da orelha. “Além da residência médi-
ca em otorrinolaringologia, realizei fellowship
(especialização após ter concluído a residên-
cia médica) em cirurgia otológica avançada e
de base lateral do crânio. Participei de vários
treinamentos na área de próteses auditivas
implantáveis no Brasil, e fui colaboradora em
outros, no exterior. Foi um longo caminho. En-
tão, ser pioneira nesse tipo de implante por
aqui e ver os resultados positivos, é fantásti-
co”, apontou.
Ao contrário dos aparelhos auditivos co-
muns - que exigem o funcionamento da por-
ção interna do tímpano -, na prótese auditiva
implantável o som é enviado ao redor da área
danificada, o que estimula naturalmente a
da por médicos, enfermeira e fonoaudióloga parte auditiva do ouvido interno. A cirurgia é
necessária para possibilitar que o implante de
71
Saúde
72
Fonoaudiologia estética
aliada à qualidade de vida
73
Saúde
74
to podem ser suavizados. Por ser um Para a engenheira agrônoma
procedimento que dispensa cirurgia, aposentada, Maria Helena Paz (59),
tem chamado atenção de profissio- a insatisfação com marcas de ex-
nais de outros países, que se deslo- pressão, sobretudo ao redor da
cam até o Brasil para participar de boca, e a sensação de face cansada,
cursos com Zorzella. foram fatores que a levou a buscar
Segundo a fonoaudióloga Marina a fonoaudióloga Peressin. “A partir
Peressin (CRFa 8-9034), que atua com da quinta semana os efeitos posi-
o Método MZ há sete anos em Tere- tivos já se fizeram presentes. Ao
sina (PI), a procura pelo tratamento término, na décima semana, os
no estado apresenta aumento a cada meus objetivos foram atingidos. O
dia. “O crescimento do número de tratamento auxiliou, paralelamen-
pessoas que buscam o rejuvenesci- te, na forma correta de dormir, de
mento não invasivo foi algo que me mastigar e até de ingerir líquidos”,
despertou para atuar com fonoaudio- contou entusiasmada. Atraída pelo
logia estética. O tratamento pode ser fato de obter os resultados deseja-
feito a partir dos 24 e até aos 75 anos. dos sem ter que enfrentar os bistu-
O procedimento é iniciado com ses- ris, Cândida Maria da Paz Melo (54)
sões de avaliação, orientações e exa- também buscou o consultório para
me do sistema estomatognático (es- conhecer o Método MZ. Cautelosa,
truturas da boca). Na sequência, são a enfermeira decidiu pesquisar so-
realizadas de oito a dez sessões de bre o procedimento antes de iniciar
terapia semanalmente, e mais duas o tratamento. “Algumas rugas de
quinzenais. Os retornos ao consultó- expressão me incomodavam. Após
rio ocorrem a cada três meses, para o tratamento reconheço que minha
acompanhamento”, explicou. Peres- autoestima melhorou. Percebo que
sin destaca ainda que, em casos de evolui não apenas esteticamente,
queimaduras na face, ou nos primei- mas respiro melhor, por exemplo”,
ros dias após a realização de interven- afirmou. Além do fonoaudiólogo,
ções cirúrgicas estéticas, a aplicação médicos e nutricionista, podem in-
do Método MZ não é recomendada. dicar o tratamento.
75
SISTEMA DE CONSELHOS DE FONOAUDIOLOGIA
CFFa – 12º COLEGIADO
Gestão Abril 2016 a Abril 2019
Presidente: Thelma Regina da Silva Costa – CRFa 2-4211
Vice-Presidente: Marlene Canarim Danesi – CRFa 7-0439
Diretora-Secretária: Márcia Regina Teles – CRFa 2-3957
Diretora-Tesoureira: Silvia Maria Ramos – CRFa 5-121
Assessora da Comissão de Divulgação: Suzana Campos
Jornalista Responsável – MTB 4390527
Crefono 1
Presidente: Lucia Provenzano – CRFa 1-1700
Vice-Presidente: Lígia Ribeiro – CRFa 1-11220
Diretora-Secretária: Kátia Santana – CRFa 1-5399
Diretora-Tesoureira: Vanessa Jurelevicius – CRFa 1-11196
Crefono 2
Presidente: Márcia Cristiane de F. M. Civitella – CRFa 2-4619
Vice-Presidente: Vera Regina Vitagliano Teixeira – CRFa 2-1458
Diretora-Secretária: Heloisa de Oliveira Macedo – CRFa 2-4524
Diretora-Tesoureira: Ana Leia Safro Berenstein – CRFa 2-3979
Crefono 3
Presidente: Francisco Pletsch – CRFa 3-4764
Vice-Presidente: Josiane Borges – CRFa 3-5984
Diretora-Secretária: Jozélia Duarte B. de Paula Ribas – CRFa 3-2831
Diretora-Tesoureira: Solange Coletti Schnekenberg – CRFa 3-4081
Crefono 4
Presidente: Juliana de Arruda Fraga – CRFa 4-7880
Vice-Presidente: Silvia Damasceno Benevides – CRFa 4-5719
Diretora-Tesoureira: Bianca Arruda
Manchester de Queiroga – CRFa 4-5115
Diretora-Secretária: Jonia Alves Lucena CRFa – 4-5048
Crefono 5
Presidente: Christiane Camargo Tanigute -CRFa 5 - 0323
Vice – Presidente: Danilo Alves Mantovani - CRFa 5 - 15230 - 2
Diretora Secretária : Neyla Arroyo Lara Mourão - CRFa 5 – 020
Diretora Tesoureira: Eliana Souza da Costa Marques -CRFa 5 - 0453
Crefono 6
Presidente: Gabriela Cintra Januário - CRFa 6 - 3314
Vice-presidente: Lucila de França M. Oliveira - CRFa 6 - 1436
Diretor Secretário: Tiago Costa Pereira - CRFa 6 - 7101
Diretor Tesoureiro: Daniel Andrade Galvão - CRFa 6 - 5401
Crefono 7
Presidente: Luciana Kael de Sá – CRFa 7-6174
Vice-Presidente: Lea Travi Lamonato – CRFa 7-9087
Diretora-Tesoureira: Daniela Zimmer – CRFa 7-10869-2
Diretora-Secretária: Simone Lorelei Meneghetti – CRFa 7-6536
Crefono 8
Presidente: Charleston Teixeira Palmeira – CRFa 8-4367
Vice-Presidente: Kenia Andrade do Nascimento Gondin Lemos CRFa 8-8581
Diretora-Tesoureira: Lia Maria Brasil de Souza Barroso – CRFa 8-5676
Diretora-Secretária: Fernanda Mônica de Oliveira Sampaio – CRFa 8-4678
CONSELHO EDITORIAL
CFFa
Suzana Campos – Jornalista
Silvia Ramos – Conselheira
Marlene Danesi – Conselheira
Mônica Petit – Conselheira
Mônica Karl – Conselheira
Thais Moura Abreu e Silva - Conselheira
Crefono 1
Rose Maria – Jornalista
Lígia Ribeiro – Conselheira
Crefono 2
Márcia Gama – Conselheira
Crefono 3
Emerson Mizga – Jornalista
Simone Ferreira dos Santos – Conselheira
Crefono 4
Maurício Júnior – Jornalista
Jônia Lucena – Conselheira
Crefono 5
Danilo Mantovani – Conselheiro
Crefono 6
Isadora Dantas – Jornalista
Danielle Dias – Conselheira
Crefono 7
Cibele Avendano – Jornalista
Luciana Kael de Sá – Conselheira
Crefono 8
Thaiane Firmino – Jornalista
Charleston Teixeira Palmeira – Conselheiro
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