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2022
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Neste caso, aplicado a este projeto, foram realizados os ciclos de diagnostico, onde foi feito
um levantamento dos processos existentes em armazém e em simultâneo desenhado os
respetivos fluxos possibilitando desta forma identificar e posteriormente analisar as
ineficiências existentes em cada processo. Logo se seguida passamos para o ciclo de
planeamento, nesta é pensado em soluções para ultrapassar os constrangimentos apresentados
no projeto e ao mesmo tempo as ineficiências apresentadas no diagnostico. Por fim na fase de
implementação da minha parte foi entregue em termos lógicos o que pretende implementar ao
IT e os restantes ciclos da metodologia serão realizadas fora da minha presença na empresa.
Assim, concluído os resultados apresentados na fase de planeamento/ação foi externalizar
alguns dos processos que para as características especificas dos equipamentos trabalhos no
projeto não trariam valor a empresa em realizar internamente, fazendo com que o
investimento neste projeto fosse menor ganho em termos de poupança e de equipamentos
parado em armazém. O investimento em capex para testar estes equipamentos internamente
não seria algo suportado e não adequado para as características dos equipamentos. Desta
forma os processos que sugerimos externalizar foi o processo de testes e refurbish mantendo a
recuperação externa, mas terá de ser alinhado com os parceiros a forma mais adequada tendo
em conta as características para reparação.
Para além disso, no fim, ainda foi pensado formas de automatizar alguns passos que á data
são feitos manualmente pelos operadores do armazém, estando a utilizar recursos necessários
para outras tarefas. Neste sentido apresentamos soluções de melhorar o envio e a receção dos
equipamentos vindo de parceiros.
No que diz respeito ao envio o pensamento foi diminuir os movimentos entre depósitos
permitindo assim expedir do respetivo depósito dependendo a necessidade e reduzir o
preenchimento manual dos espaços nas transações. Neste sentido o envio passaria a ser feito
em SAP onde selecionaríamos a HU, o deposito destino e deposito origem sem utilização de
mais nenhuma informação. Automaticamente sairia a informação ao parceiro que os
determinados equipamentos seriam expedidos para o seu armazém. Enquanto para a receção,
seria só necessário o parceiro preencher um ficheiro com determinados códigos onde o
operacional no armazém da NOS só teria de fazer o upload e o SAP reconhece os códigos
Com aplicação deste projeto reduzíamos a posse de stock e ganharíamos espaço dentro do
armazém para armazenamento, evitávamos a compra de novos equipamentos com elevado
custo unitário o gera menos investimento para a empresa, uma vez que reutilizamos
equipamentos.
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SIGLAS E DEPÓSIT OS
SEs – Soluções Empresariais
OEs – Operações Especiais
CDT – Centro de Devolução e Triagem
CT – Centro Técnico
SP – Service Providers
PDT – máquina que os operadores utilização para baixar as paletes
RMO – Retalho Multi Operador
MP – Matéria-Prima
ITO – Ficha Técnica
LA – Ordem de depósito
OT – Ordem de Trabalho
PO – Pedido de Compra
8300 – Armazém Alverca
8301 – Depósito stock ok para expedir
8302 – Depósito de abate/ venda a broker fixo
8306 – Depósito de devoluções
8307 – Depósito de testes
8308 – Depósito de refurbish
8312 – Depósito de reparador
8315 – Depósito intermedio
83RE – Abate Movel
83RG – Abate Movel dentro da área do CDT
0001 – Depósito da logística direta das SEs
0002 – Depósito da logística inversa das SEs
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ÍNDICE
S U M Á R I O E X E C U T I V O .................................................................................................... i
S I G L A S E D E P Ó S I T O S .................................................................................................... iii
Í N D I C E ....................................................................................................................................... iv
Í N D I C E D E F I G U R A S ...................................................................................................... vi
Í N D I C E D E T A B E L A S ..................................................................................................... vii
1. I N T R O D U Ç Ã O ............................................................................................................ 1
2. R E V I S Ã O D E L I T E R A T U R A ............................................................................. 4
3. M E T O D O L O G I A ....................................................................................................... 16
4. C A S O D E E S T U D O / R E S U L T A D O S ........................................................... 20
5. C O N C L U S Ã O ............................................................................................................. 49
6. R E F E R Ê N C I A S ......................................................................................................... 51
A N E X O S ................................................................................................................................... 53
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Ciclo inverso ................................................................................................................. 5
Figura 2 – As 7 etapas de Kaizen ................................................................................................. 10
Figura 3 – Princípios Lean............................................................................................................ 12
Figura 4 – Desperdícios Lean ....................................................................................................... 12
Figura 5 – Etapas Action Research .............................................................................................. 16
Figura 6 – Processo As Is Recolha............................................................................................... 21
Figura 7 – Processo As Is Recolha SEs ....................................................................................... 23
Figura 8 – Processo As Is Receção Inversa ................................................................................. 24
Figura 9 – Processo As Is CDT equipamentos Fixos ................................................................. 25
Figura 10 – Processo As Is CDT equipamento seriação movel ................................................. 26
Figura 11 – Processo As Is entrada pelas OEs ............................................................................ 27
Figura 12 – Processo As Is Testes ............................................................................................... 28
Figura 13 – Processo As Is Refurb ao equipamento ................................................................... 29
Figura 14 – Processo componentes e consumíveis ..................................................................... 30
Figura 15 – Processo de envio de componentes para reparador ................................................ 31
Figura 16 – Processo As Is produção........................................................................................... 32
Figura 17 – Processo As Is Expedição......................................................................................... 32
Figura 18 – Mapeamento dos eixos de atuação........................................................................... 34
Figura 19 – Processo To Be de testes .......................................................................................... 40
Figura 20 – Processo To Be refurbish ......................................................................................... 43
Figura 21 – Ficheiro com as listas técnicas ................................................................................. 53
Figura 22 – Processo macro To Be testes externos + inspeção visual interna .......................... 53
Figura 23 – Processo macro To Be testes externos + inspeção visual externa ......................... 54
Figura 24 - Processo macro To Be testes internos ...................................................................... 54
Figura 25 – Cockpit de expedição................................................................................................ 55
Figura 26 – transação de relatório de expedição ......................................................................... 56
Figura 27 – Output do relatório de expedição ............................................................................. 56
Figura 28 – Ficheiro de integração de testes ............................................................................... 57
Figura 29 – Processo macro To Be refurbish interno ................................................................. 57
Figura 30 – Processo macro To Be refurbish externo ................................................................ 58
Figura 31 – Ficheiro de integração de refurbish ......................................................................... 58
ÍNDICE DE TAB ELAS
Tabela 1 – Identificação dos desperdícios ................................................................................... 33
Tabela 2 – Vantagens e desvantagens dos cenários de teste ...................................................... 39
Tabela 3 – Vantagens e desvantagens dos cenários de refurbish ............................................... 42
Tabela 4 – Proposta de melhoria e a melhoria Lean ................................................................... 45
1. INTRODUÇÃO
Este relatório foi realizado no âmbito da unidade curricular Projeto Aplicado à Gestão
Industrial e Logística e orientado pela docente Teresa Grilo, tem como objetivo expor o
decorrer do projeto e tudo o que foi realizado na empresa NOS para cumprir os
entregáveis do projeto. Este projeto advém da NOS reinjentar alguns dos seus
equipamentos e quer implementar isto para mais equipamentos das Soluções
empresariais (SEs).
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acumular destas situações sem saber como se iriam tratar estes equipamentos, em 2019
houve um acumular de stock no armazém, começou-se a verificar um risco de
obsolescência, não se consegue incluir nos processos de recuperação uma vez que não
são desmontados e consequentemente não se consegue saber que acessórios são
necessários e se há em stock.
Este projeto tem como objetivos desenhar solução de logística inversa para
equipamentos das SEs, detalhar requisitos lógicos para integrar equipamentos das Soluções
empresariais nos fluxos de Inversa e por último mapear as melhorias necessárias nos
processos do armazém e detalhar requisitos lógicos.
Os principais desafios vistos nos processos As Is foram:
1.2. Metodologia
A metodologia utilizada neste projeto é a Action Research uma vez que a ação e a
resolução deste projeto está assente no problema já identificado. Este tipo de
metodologia tem por base a melhoria continua estando dividida em 5 fases nas quais:
Diagnostico, foi identificado um problema pela equipa de logística inversa da NOS
e nesta fase foi me transmitido o contexto e o propósito do projeto
Ação, nesta fase definem-se ações que resolvam o problema identificado e de que
forma podem ser implementados. Neste projeto as grandes tarefas realizadas foram o
desenhos As-Is dos processos do fluxo da logística inversa, a construção de manuais
de utilizador com as operações SAP que cada processo utilizam e por ultimo
levantamentos de requisitos que permitam a inserção dos equipamentos das SEs.
Implementação, será nesta fase que as soluções apresentadas na fase anterior irão ser
implementadas. Neste projeto as soluções serão entregues ao IT que irão implementar
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em SAPas soluções apresentadas.
Evolução, nesta etapa será realizada a análise do resultado da ação.
Monitorização, está é última etapa desta metodologia onde se retiram lições aprendidas, e
identificamos possibilidades de melhorias.
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2. REVISÃO DE LITERAT URA
2.1. Logística inversa
A logística inversa são todos os processos que os produtos percorrem para chegar do cliente
final até ao fornecedor. Segundo os autores Gonçalves Dias & Teodoro a logística inversa
“são todas as operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais”.
O retorno dos produtos até ao fornecedor é uma preocupação que se começou nos anos
90, desta forma, a logística inversa é uma área em muitas empresas recente. Por volta de
2009 verificou-se que a sociedade começou a ter uma visão mais orientada para as
preocupações ambientais e com o desenvolvimento sustentável.
A alteração desta forma de ver a realidade fez com que muitas empresas se começassem
a preocupar com o retorno dos seus produtos através de fluxos inversos.
A área da logística inversa é responsável por planear, implementar e controlar o fluxo e
informação relativos ao retorno dos produtos no ciclo produtivo original (Carvalho, 2010).
Neste sentido em 2006, Dias afirma que a responsabilidade da área da logística “refere-se
a um conjunto de valores e princípios que impulsionam a organização no envolvimento
responsável com a logística inversa, pensado o produto em todo o seu ciclo de vida”.
Com o desenvolvimento e investimento nesta área, Vitela e Demajorovic em 2013
classificaram a logística inversa em aberta e fechada. Ambos os fluxos tratam do retorno de
produtos do cliente final até ao fornecedor.
Contudo o fluxo da logística inversa aberta pode criar uma nova cadeia de abastecimento,
isto é, o fluxo que os produtos percorrem do fornecedor ao cliente não é o mesmo que
percorrem quando vão do cliente ao fornecedor, um exemplo desta situação pode ser uma
empresa que externalize a logística inversa e quem trata desta área são parceiros.
Normalmente este fluxo é formado por várias etapas de retorno sendo mais comum para
este fluxo os produtos de pós-consumo com o objetivo de reintegrar no fluxo ou substituir
matérias-primas em novas, por exemplo vidro, plástico.
Já o que se refere ao fluxo da logística inversa fechada os produtos retornam para o
fornecedor no mesmo fluxo que foram para o cliente aproveitado só ter um fluxo produtivo
também está relacionado com o retorno de matérias proveniente dos produtos pós-consumo
dos quais chegou ao fim da sua vida útil e são extraídos componentes para a fabricação de
produtos semelhantes, temos exemplo os componentes dos produtos eletrónicos
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(transformadores, cabos etc.).
Assim sendo um dos objetivos fundamentais da logística inversa é o retorno financeiro
dos produtos sendo a sua recuperação e reparação os processos fundamentais. Para atingir
este objetivo os produtos têm de percorrer todo o fluxo constituído pelas etapas:
Recolha – serviço que torna possível o produto chegar do cliente ao primeiro
interveniente do fluxo reverso. Nesta fase é importante ter um bom parceiro de transporte.
Inspeção/separação – esta etapa já deverá recorrer dentro do armazém onde os operadores
dividem os equipamentos dos componentes cada um para os seus respetivos fluxos.
Transformação – aqui ocorre o reprocessamento de um resíduo que poderá originar
componentes ou materiais. Nesta linha estão incluídos processo de reciclagem, reparação e
re-fabrico.
Deposição – fase onde ficam os produtos que por diversas razões não são recuperados.
Redistribuição – Nesta etapa os produtos voltam a ser entregue aos locais onde são
disponibilizados para os consumidores comprarem. Inclui transporte, a armazenagem
Recolha
Inspeção/
Redistribuição separação
Deposição Transformação
Entrado, apesar num setor diferente, dentro do mesmo género de equipamentos, o ciclo
de vida dos equipamentos elétricos e eletrónicos é muito curto, agravado pelo facto de nos
últimos anos se registar uma elevada taxa de devolução e de substituição de equipamentos,
levou que muitas empresas implementassem um fluxo de logística inversa de forma a
reintegrar os produtos de forma a valorizar los.
Desta forma a logística inversa têm um papel importante no setor dos equipamentos
elétricos e eletrónicos para combater o elevado número de devoluções de equipamentos
altamente prejudiciais ao ambiente. Atualmente em grande parte dos equipamentos já é
possível o reaproveitamento ou mesmo a sua recuperação total de forma a voltarem a ter
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valor para a sua integração do mercado sem alteração da sua qualidade para utilizador final.
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como os grandes entraves a falta de um planeamento fase as necessidades e a expetativas dos
clientes, os sistema de informação ainda não estarem todos alinhados para aplicar de forma
correta a recuperação dos produtos provocado o aumento do stock e agravando o problema da
capacidade referida anteriormente, e ainda a falta de especialistas que ainda existe neste área
da logística.
Nos equipamentos eletrónicos o grande desafio prede-se com o grande consumo que existe
nos dias de hoje, com um ciclo de vida demasiado curto o que aumenta a incerta dos produtos
que chegam em fluxo de inversa e cria duvida em que estado chegam dificultado o
planeamento das empresas desta área levando a ineficiência do processo. Por outro lado,
devido a elevada taxa de devoluções permite a criação de novos produtos no mercado ou
mesmo a sua revenda, contudo para que isso aconteça é necessário as empresas terem boas
opções de recuperação, barreira difícil de ultrapassar uma vez que ainda é uma barreira na
implementação do processo inverso.
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permitido a criação de um fluxo de logística inversa aberto que contribui para a criação de
novas cadeias de abastecimento.
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Esta forma de continuar a melhorar todos os dias dentro da organização esta muito
associada ao ciclo do Plan Do Check Act (PDCA). O PDCA é um ciclo de melhoria continua
com o objetivo de melhorar várias atividades, isto é, todas as áreas da empresa estão em
constante melhoria. A primeira fase deste ciclo o plano (P) onde o objetivo é a realização de
um plano de ação para aplicação das melhorias estabelecidas. Seguidamente, temos a fase do
fazer (D) é nesta fase que aplicamos as ações definidas no plano. Posteriormente verificamos
(C) esta fase visa analisar se os objetivos planeados foram obtidos, e por último temos a fase
de agir (A) esta fase tem como finalidade tornar os novos processos e melhorias padronizados.
O instituto Kaizen propõe algumas soluções a aplicar na área da logística entre as quais:
Desenhar um modelo logístico, isto permite que a empresa tenha fluxos logísticos
mais eficientes e consiga dar uma resposta aos seus clientes de forma flexível e
rápida.
Otimização de armazenamento e transporte, no sentido de haver um bom plano e
controlo operacional para minimizar o desperdício na cadeia de abastecimento,
diminuição do lead time e dos custos.
Outsoucing, a utilização deste tipo de estratégia implica a realização de parceiras
para integração da cadeia de abastecimento e viabiliza a eficiência do fluxo e a
diminuição do stock.
Melhorar áreas de suporte que contribui para que a informação circule por todas
as áreas do armazém no momento certo.
Promover a sustentabilidade possibilita a redução da poluição em todas as áreas
operacionais.
Digitalização é necessário conjugar as ferramentas de automação, a informação
digital e analítica para analisar as vantagens competitivas ganhas.
Para além disto podemos perceber que a filosofia de Kaizen esta assente em sete principais
passos para a sua implementação outros podem ser optativos, entre os quais:
1. Identificação de problemas ou de possíveis melhorias
2. Mapear os processos As Is
3. Identificar melhorias para o problema identificado
4. Implementar a propostas de melhorias
5. Identificação de indicadores que avaliam a aplicação das melhorias propostas
6. Padronizar as ações realizadas
7. Procurar novas oportunidade de melhoria
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Apontar
possiveis
melhorias
Novas
oportunidade de Mapear
processos As Is
melhoria
Identificar
Padronizar melhorias
Indetificar
indicadores Implementação
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robusto, mas com um controlo mais simplificado.
Apesar disto, a filosofia Lean ganha grande importância nos anos 90 quando James P.
Womack, Daniel Roos e Daniel T. Jones escrevem o livro The Machine That Changed the
Word, onde referem a estas alterações com uma filosofia Lean.
Esta filosofia tem objetivos muitos próximos da filosofia kaizen, onde o grande objetivo é a
diminuição de desperdícios e a maximização do valor gerando garantido a mesma ou melhor
qualidade.
O método Lean centra-se maioritariamente em equilibrar os recursos com a eficiência e
produtividade. Ou seja, até que ponto posso diminuir os recursos sem afetar a eficiência e
produtividade do ciclo.
Segundo Shah & Ward (2007), a produção Lean é vista em duas perspetivas distintas: a
perspetiva que descreve a filosofia em termos práticos e a perspetiva de analise da sua
implementação. Estas duas perspetivas ganharam relevância quando nos anos 90 muitas
empresas americanas tentaram implementar este tipo de pensamento nas suas empresas,
contudo só tiveram em atenção a teoria de como aplicar não analisando o seu contexto e qual
a melhor forma de aplicar no mesmo podendo alterar algumas variantes.
Com estes acontecimentos o conceito Lean foi revisto e pensado e atualmente, segundo o
Lean Enterprise Institute, assenta em 5 fases essenciais:
Ter em conta a perspetiva do consumidor para a criação de valor
Eliminação de desperdício na cadeia de abastecimento, identificado o fluxo com
maior valor para cada serviço ou família de produtos
Criação de fluxo continuo de produção, com o objetivo de eliminar tempo de espera
Aplicação de uma estratégia pull para a definição de tempos de produção e de
pedido de cliente (aplicar o método Just in Time)
Procura da perfeição, de forma a atingir um dos objetivos da filofia Lean “Zero
erros” com uma gestão de preveja a redução de defeitos.
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Valor
Cadeia de
Perfeição abastecimento
Ojetivo
(Maximizar
valor)
Assim se percebe que aplicando a filosofia Lean continuamente acabamos por alcançar um
avisão aproximada da filosofia Kaizen. Muitas vezes estas duas filosofias na área da logística
não são aplicadas separadamente, mas sim de forma a completar-se uma a outra.
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2.2.3. Metodologias utilizadas em estudos sobre melhoria de processos
Em estudos feitos sobre melhoria de processos em processos logísticos, parte âmbito deste
relatório, melhorar processos da logística inversa, a metodologia utilizada foi a Action
Research. Utiliza-se muitas vezes por este tipo de metodologia em melhoria de processos uma
vez que ação e a teoria estão interrelacionadas o que permite associar o conhecimento teórico
ao que acontece realmente na empresa.
Nestas áreas as melhorias são continuas, pois, as necessidades dos consumidores podem
alterar a qualquer momento e teremos que adaptar os produtos e consequentemente alterar
alguma tarefa do fluxo. Portanto utilizar uma metodologia que se basei na melhoria continua e
decompõe-se em ciclo, para além disso proporciona o envolvimento de toda a equipa para a
implementação das melhorias o que é essencial para a obtenção do sucesso da organização.
Nestes estudos conclui-se que esta metodologia assenta na análise continua do problema e
coloca simultaneamente em prática as etapas desta metodologia o que contribui para que os
processos possam ser melhorados.
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o objetivo de obter qualquer tipo de bem ou produto alcançando o objetivo da empresa e
satisfazendo as necessidades e expetativas dos consumidores.
Segundo Marques e Oda (2009), existem três categorias de processos: os processos de
negócio que são aqueles diretamente relacionados com a atividade principal da organização,
por exemplo, prestação de serviços diretos ao consumidor; apoio administrativos todos
aqueles que envolvam as atividades operacionais, por exemplo, compras, recrutamento e
seleção; e por último, processos de gestão, estes estão relacionados com as decisões a tomar
dentro da organização, por exemplo estabelecimento e controlo de orçamentos.
Todos estes processos estão interligados, mesmo tendo uma classificação diferente a
alteração de um processo influenciará os outros processos. Neste sentido percebe-se que estes
processos estão todos no mesmo fluxo e a melhoria de uma atividade implicará a adaptação
em outras áreas.
Posto isto, é importante que se percebe o fluxo de um processo para se analisar com o
objetivo de melhorar e manter vantagens competitivas. Foi a partir desta necessidade que
surge o Mapeamento de Processos que se veio a tornar uma ferramenta importante para
alcançar os objetivos das áreas e permitir identificar ineficiências, possibilitando a relação
entre o mapeamento de processos e a melhoria continua de processos.
Considerado Anjerd (1996) o mapeamento de processos é um mecanismo que contribui
visualmente para entender detalhadamente todo o fluxo desde a entrada até a saída do produto
ou serviço, o que permite uma análise generalizada da organização e facilitar nas propostas de
melhoria. Segundo um outro autor, Alvarenga (2013), “os gestores utilizam o mapeamento do
processo para ver o negócio em um piscar de olhos”.
2.4. Conclusões
Relativamente a metodologia concluo que dentro do âmbito de fluxo de inversa de
equipamentos de telecomunicação não encontrei grande informação, mas que hoje em dia já
se pensa em muito tipo de equipamentos que podem ser reaproveitados em diversas áreas da
indústria tendo sempre em consideração as vantagens competitivas, uma vez que as
preocupações ambientais têm vindo a crescer no pensamento da sociedade.
Equipamentos tecnológicos são cada vez mais reaproveitados inteiros ou em componentes,
devido ao facto de haver muito lixo eletrónico e isto ser um facto que preocupa os
ambientalistas à data. Empresas que consigam reaproveitar os seus produtos tem vantagem
competitiva importante relativamente às outras.
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Contudo não é fácil nos dias que correm conseguir alcançar este objetivo tão valorizado nos
dias de hoje. Primeiramente, apesar da logística inversa já se falar há alguns anos é
considerado algo ainda muito recente uma vez que durante muito tempo não houve
preocupação de realizar estudos sobre a mesma. Agora com o aumento desta preocupação
percebe-se que a ciência do fluxo de inversa é muito complexo e têm etapas que são cruciais
na sua aplicação, como o exemplo da recuperação de produtos.
A etapa referida anteriormente é responsável por algumas empresas, a nível tecnológico,
não terem sucesso na reinjeção dos seus equipamentos, pois não há um padrão de recuperação
cada equipamento tem necessidade diferentes de recuperação e desta forma muitas não
conseguir aplicar uma recuperação eficiente de modo a voltar a pôr no consumidor os seus
produtos, sem alteração na experiência do cliente.
Interessante a melhoria de processo que existe hoje em dia referem-se a fluxos logísticos
direta, ou seja, que ainda não foram para consumidos, ou podem ir para clientes intermédios e
não serem vendidos a consumidores e assim voltam para o armazém, mas como novos, e que
não existe ainda muitas melhorias de processos logísticos inverso. No entanto, percebo que é
possível aplicar os estudos realizados á melhoria de processos de fluxo logísticos direto à
inversa sendo um pouco diferente e definido algumas alterações à forma de pensar no
processo. Sendo que relativamente a melhoria de processos todos os estudos encontrados em
relação a logística conjugavam a melhoria Lean com a Keizen, nunca sendo utilizada apenas
um tipo de melhoria.
Dentro da área da logística inversa encontra-se alguma dispersão de metodologias
utilizadas, sendo curioso perceber que algumas conclusões para implementar logística inversa
nas empresas é muito parecido sendo utilizado como vantagem competitiva
independentemente da metodologia utilizada. Contudo, quando se analisa em termos de
melhoria de processos em maioria dos estudos é utilizado a metodologia Action Research.
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3. M ETODOLOGIA
Num projeto é essencial assegurar que se atinge os objetivos pretendidos para a empresa,
para tal é importante que possa houver um caminho já identificado para seguir. No âmbito
deste projeto existem muitas ferramentas que podem ser seguidas tendo em consideração o
problema que estamos a tratar.
A metodologia é essencial para garantir a qualidade das melhorias realizadas num projeto.
Para obtenção de eficiência máxima é necessário ter em consideração as ferramentas de
qualidade (Amaral, R. P. G. 2017).
Neste projeto irá ser utilizada a metodologia a Action Research, isto é uma metodologia
com base na ação e resolução de um problema identificado. Neste tipo de projetos os
intervenientes são envolvidos na situação e participam no decorrer da investigação e na
procura de melhorias como um processo continuo e que está interligado com os pensamentos
lógico e critico. Esta metodologia induz mudanças na organização onde através de uma
investigação cíclica, desenvolve as competências dos colaboradores e um pensamento mais
lógico sobre as melhorias (Amaral, R. P. G. 2017).
A Action Research tem por base a melhoria continua e por isso decompõe-se em ciclo,
começa-se por um diagnostico, depois realiza-se o planeamento da ação, e a seguir é feita
implementação, no fim realiza-se uma avaliação do projeto e analisa-se as aprendizagens
especificas. Ao longo de um projeto este ciclo poder-se-á realizar diversas vezes.
Diagnostico
Analise Planeamento
apredizagens /ação
Avaliação Implementar
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Dentro destas etapas estão sub etapas que se pode seguir ao longo das etapas, poderão ainda
surgir mais algumas, estando divididos da seguinte forma:
Diagnostico
o Identificação do problema
o Apresentação do problema a empresa
o Recolha de informação
Planeamento/ ação
o Desenvolvimento de um plano a seguir
o Propostas de melhoria
Implementar
o Implementação das melhorias aceites
o Recolha de dados
o Desenvolvimento dos objetivos
Avaliação
o Avaliação dos resultados obtidos
o Partilha de informação
Análise de aprendizagens
O objetivo desta ferramenta de trabalho é identificar os passos a realizar ao longo do
projeto e eliminar desperdícios de forma a resolver o problema identificado. Para além disso,
é eficiente na resolução de algum problema que possa surgir no decorrer no projeto uma vez
que as etapas desta metodologia são cíclicas podemos resolver de forma imediata o problema.
Ao longo deste projeto apesar da utilização desta metodologia a divisão destas etapas não
será seguida de forma rigorosa, sendo que as etapas a partir da implementação, sendo que
dentro da implementação só entregarei o projeto a equipa de IT, não vão ser realizadas
durante a minha presença na empresa.
No caso específico deste projeto primeiramente, dentro da etapa de diagnostico, foi me
transmitido o contexto e o propósito do projeto, para tal foi apresentado pela equipa de
logística inversa a necessidade da empresa, apresentado os potenciais ganhos que poderá vir a
ter com a implementação do projeto e os objetivos que pretendiam alcançar com o que
propunham entregar. Seguidamente e ainda nesta etapa foi realizada uma reunião com a
direção do departamento para o alinhamento do projeto e com o IT sendo este dois os
principais stakeholders do projeto.
Posteriormente passamos para a recolha de informação para começar a realizar os
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entregáveis do projeto já referidos no ponto objetivos. Neste ponto foi realizada uma visita ao
armazém da NOS, localizado em Alverca do Ribatejo, onde estive com o responsável de cada
área do armazém e explicaram os processos que se realizavam em cada uma delas. Após ter
uma perceção dos processos realizados em cada área comecei a desenhar os processos As Is.
Subsequentemente, foram realizadas algumas reuniões com departamentos quer nos
escritórios da NOS quer no armazém para completar os fluxos dos processos com questões
operacionais e de sistema. Foram também analisados os fluxos macros para conseguir analisar
que etapas se podiam melhorar a nível macro para depois alterar algum processo em sistema.
Com a recolha desta informação recorri a melhoria de processos e identifiquei que áreas
tinham de ser alteradas para reinjetar os equipamentos propostos e analisar oportunidades de
melhorias ao que ocorre nos processos de reinjeção dos equipamentos atuais.
Já mais para o fim do projeto, foram realizadas reuniões para levantamentos de informação
sobre paletes e perceber qual o grande problema que os operadores do armazém tem
relativamente a paletização, foi realizada uma análise de forma a perceber se há alterações a
realizar de forma a tornar a operação e movimentação de paletes dentro do armazém mais
eficiente.
Na etapa seguinte, Planeamento/ ação, problema põe-se em como podemos aplicar estes
mesmos processos ao âmbito do projeto que seria aplicar aos equipamentos das SEs.
Identificados os problemas, nesta etapa foram propostas algumas alternativas de forma a
simplificar o processo interno do armazém bem como permitir que os equipamentos das SEs
fossem reinjetados, onde foram comparados alguns cenários que permitem reinjetar os
equipamentos. E foram também pensadas algumas formas de integrar os equipamentos que
foram aproveitados para melhorar processos que ocorrem hoje para a seriação fixa.
Ainda na etapa da ação, no final foi realizado a apresentação ao diretor no departamento
onde foram apresentados todos os cenários e apresentado a recomendação da equipa de
inversa de forma a validar o projeto e garantir que as propostas eram aprovadas para avançar
no projeto.
Por fim, de forma a concluir esta etapa, realizei os requisitos em word necessários para
implementar a proposta aprovada na reunião final com a direção da empresa.
No fim de todos estes passos realizados foi feita uma reunião com a finalidade e entregar os
requisitos ao IT para implementação em SAP das propostas realizadas. Desta reunião saíram
algumas alterações aos requisitos e acrescento de outros requisitos que o IT necessitava para
alterações que então foram feitos e colocados no documento, durante esta fase.
Ainda serão feitas as parcerias necessárias para que sejam reinjetados os equipamentos das
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SEs pretendidos, esta fase já será após o termino do tempo do meu projeto, o que será
realizada pela equipa de projeto.
A etapa seguinte é avaliação dos resultados, esta avaliação irá ser bastante determina
através de alguns indicadores de melhorias, onde serão deixados como medir futuramente.
Ainda nesta etapa irá haver uma face de análise das propostas no sentido de verificar e
controlar se os parceiros estão a realizar os objetivos de forma pretendida. Será necessário
tempo para esta análise e verificar se estas soluções são as mais adequadas para o objetivo do
âmbito.
A última etapa será a analise de aprendizagem onde se analisará se as propostas são
adequadas para ser novamente utilizada em projetos idênticos ou em outro tipo de
equipamentos que a NOS futuramente pretenda reinjetar.
Nestas últimas três etapas serão realizadas posteriormente a minha presença no projeto e na
empresa e poderão ser realizadas ou alteradas conforme as necessidades do projeto.
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4. CASO DE ESTUDO/ RESULT ADOS
4.1. Apresentação da empresa
A empresa no qual me encontro a fazer o projeto é a NOS, empresa na área das
telecomunicações. A NOS resulta da junção da optimus com a ZON, formando assim um
grupo de telecomunicações e entretenimento. A empresa tem uma grande aposta nas novas
tecnologias tendo em conta as tendências da sociedade.
A NOS tem diversas ofertas para os seus clientes quer a nível residencial como empresarial,
neste sentido a NOS tem com ofertas os serviços de telemóvel, telefone, internet e televisão.
Não descuidado do entretenimento sendo este o líder em cinemas.
O princípio da marca NOS é ligar as pessoas com soluções de comunicações, pois a
empresa acredita que o mundo é melhor se as pessoas tiverem mais conectadas entre si e as
suas vidas vão ser melhores.
A NOS tende a criar valor constantemente tendo participações em várias vertentes,
participa em 100% da NOS comunicações SA, NOS Lusomundo Audiovisuais SA, NOS
Lusomundo cinemas SA, NOS AUDIO – sales and Distribution SA, NOS Wholesale SA,
NOS tecnhology SA, NOS sistema, NOS inovação, NOS corporate center SA. Depois
participa também em 84% na NOS Açores Comunicações SA, em 78% NOS Madeira
Comunicações SA, 50% Dreamia SA, 30% ZAP, e por fim 25 Sport TV SA.
O grande foco da empresa é direcionado para a frase “Fazemos o que ninguém fez”. Para
além deste foco a empresa transmite para os seus colaboradores os valores essenciais para
poder oferecer um melhor serviço aos clientes entre os quais:
“ O nosso compromisso é o cliente”
“Temos vontade de mais”
“Assumimos com responsabilidade”
“Valorizamos as nossas pessoas”
“Construímos um futuro melhor”
20
SEs no armazém, e isso devia se muito ao facto de não serem reinjetados, objetivo do projeto.
Visto isto, verificou-se que os principais bottlenecks são: o facto de não ser possível haver
desmontagem, o que torna impossível identificar os componentes que vêm com os kits
devolvidos, isto leva a que os equipamentos fiquei parados na estantaria sem solução; é
impossível criar plano de testes para estes equipamentos, a realização de testes externos para
estes equipamentos não é possível pois não se consegue fazer transferência de depósito e por
isso torna impossível enviar para parceiro. Consequentemente, estes equipamentos não têm
processo de refurb e de recuperação. Por fim, também foi verificado que não há produção
possível uma vez que o sistema não tem conhecimento dos componentes de cada acessório.
Com esta informação será feito o levantamento de informação para ficar a conhecer os
processos que poderão ser melhorados/ alterados ou mesmo manter os processos mais
eficientes. Começado por explicar os primeiros passos realizados neste processo, realizamos o
mapeamento dos processos As Is de todos os processos envolventes do logística inversa.
Primeiro processo a ser mapeado foi a recolha de equipamentos, este processo apesar de
fazer parte da logística inversa não esta diretamente relacionado com o âmbito do projeto.
Contudo é necessário apresentá-lo para perceber a diferença do que acontece nos diferentes
processos de recolha dos equipamentos fixos e dos equipamentos da SEs.
Fonte: Autor
21
Este processo de recolha é o processo de recolha de equipamentos instalados em pequenas e
médias empresas ou em clientes residenciais. Nestes equipamentos nem todos componentes
tem elegibilidade obrigatória, ou seja, nem todos os equipamentos instalados num cliente ou
numa empresa são de entrega obrigatório. Exemplo de equipamentos que não são obrigatórios
de entregar são os comandos das boxes, equipamentos de mais uso pessoal em que por norma
estão mais próximos do cliente. Já as boxes são de entrega obrigatórios, para além de ser
equipamentos com maior custo são também equipamentos que costumam estar ao pé dos
aparelhos tecnológicos onde os clientes não tem tanto contacto.
Os equipamentos que não têm elegibilidade obrigatória os clientes podem ficar com eles
sem nenhuma penalização. Caso contrário, os clientes são informados quais os equipamentos
que tem de entregar. Estes são informados por chamada, por sms ou por mail após receber
esta informação podem escolher o modo de entrega que pretendem. Existem três tipos de
entrega: na loja, onde os clientes se dirigem a loja para efetuar a entrega; pelo técnico, onde o
técnico vai desinstalar o equipamento por cabo e pode logo trazer os equipamentos; e por fim
o estafeta onde a recolha dos equipamentos é realizada em casa.
Quer pela entrega em loja quer agendado a recolha em casa caso os equipamentos não
sejam entregues são dirigidos para gestão de back office. Nesta gestão de back office será
visto se os clientes já desligaram os equipamentos há mais de 30 dias. Caso não tenham
passado os 30 dias é agendado novamente com o cliente uma data para a recolha de
equipamentos. Caso já tenham ultrapassados os 30 dias de entrega é feito uma segregação se
são ou não clientes atuais. Se o desligamento foi só por alteração de pacote e continuam a ser
cliente NOS é enviada uma notificação que tem mais 30 dias para entrega de equipamentos
caso não o faça acaba por não haver consequência uma vez que não queremos perder o
cliente. Contrariamente, se já não for cliente atual é feito um debito do valor os equipamentos
que os clientes têm em sua posse. Se mais tarde os clientes realizar a entrega dos
equipamentos o mesmo valor voltará a ser creditado.
Nos equipamentos das SEs a recolha é feita unicamente pelos SPs onde são os mesmo que
realizam a expedição para o armazém. Processo mapeado na figura seguinte, neste processo
os registos de equipamentos são realizados em SAP e em RADAR sistemas do armazém e
sistema dos SPs, respetivamente.
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Figura 7 – Processo As Is Recolha SEs
Fonte: Autor
Neste processo são os SPs que realizam a recolha e desinstalação dos equipamentos. Por
norma os SPs têm o RADAR, sistema de comunicação dos SPs, sempre ligados e cai uma
work order. As works orders são fichas que informam os SPs onde e que equipamentos tem de
recolher e/ou instalar. Após a recolha e/ou instalação os SPs registam os equipamentos no
RADAR e automaticamente está informação é passada para o SAP para que o departamento
das SEs tenham conhecimento dos equipamentos instalados. Após chegar a informação que
está tudo correto os SPs podem expedir os equipamentos, assim que houver um volume
significativo. Para a realização desta tarefa os SPs criam remessa de expedição e efetuam o
pedido de transporte para o centro 8300, armazém Alverca.
Quando os equipamentos chegam ao armazém o primeiro processo é a receção, neste caso
já existe processo de receção inversa para os equipamentos. Neste processo não há grande
diferença entre os equipamentos fixos e os equipamentos das SEs, sendo que todos os
equipamentos chegam pela receção inversa. A grande funcionalidade deste processo é dar
entrada das paletes.
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Figura 8 – Processo As Is Receção Inversa
Fonte: Autor
24
Figura 9 – Processo As Is CDT equipamentos Fixos
Fonte: Autor
25
transferidos para o abate movel da área do CDT, 83RG. Por outro lado, se tiverem dentro dos
critérios é verificado se têm modelo/ plataforma para serem testados.
Aos restantes acessórios se forem de equipamentos das SEs dão entrada diretamente em
sistema no deposito 8307. Caso sejam de equipamentos fixos vê-se se cumprem critérios.
Caso cumpram em sistemas dão entrada no deposito 8306 para serem transferidos para 8301,
se não são reencaminhados diretamente para eletrão.
Ainda no CDT são tratados alguns equipamentos com seriação movel que tem o mesmo
comportamento que os equipamentos das SEs sendo que estes dão entrada no processo que
iremos ver mais a frente das OEs.
Fonte: Autor
26
integração dos resultados em SAP. Processo da figura seguinte:
Neste processo os equipamentos chegam da receção inversa e é feita uma inspeção visual e
seguidamente são segregados em OK e NOK se acordo com o ficheiro que vem acompanhar
os equipamentos. Após a realização destas etapas processuais é feito o registo manual em
sistemas dos Serial Numbers (SNs), é com a realização destes registos que se dá entrada em
sistemas dos equipamentos, os equipamentos dão entrada no depósito 8307. No decorrer desta
etapa ocorrem erros na digitação do SN o que leva a impossibilidade de percorrer os restantes
fluxo devido ao facto de não ter dado entrada, por outro lado acontece também haver
equipamentos que estão no armazém, mas em sistema estão no parceiro uma vez que não se
consegue fazer tracking dos equipamentos e poderem perder informação e fisicamente. Para
confirmar e atualizar o status dos equipamentos é feito a transferência para o deposito correto,
esta transferência é feita de forma manual onde temos que recorrer a várias janelas da
transação em SAP para a realização da mesma, uma vez que quando os SNs são picados
entram todos no 8307.
O processo seguinte no armazém é o de testes, onde só se testam equipamentos fixos e cujo
tenham plataformas. Hoje em dia testam-se equipamentos fixos em parceiros uma vez que não
havia plataformas internas capazes de testar, contudo já foram realizadas melhorias as
plataformas de forma alargar os equipamentos fixos a testar internamente.
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Figura 12 – Processo As Is Testes
Fonte: Autor
Passam neste processo os equipamentos que estão no depósito 8307. Todas as semanas é
realizado pela equipa de planeamento juntamente com a logística inversa um plano com as
necessidades da empresa onde estão todos os equipamentos a testar durante a próxima
semana.
O primeiro passo deste processo é verificar que existe no depósito 8307 a quantidade para
testar que está no plano. Caso não haja quantidade suficiente no depósito, vai se verificar o
stock no depósito 8306, se houver stock disponível transferência para o depósito 8307 e
verifica-se que agora já há as quantidades necessários. Se mesmo assim não houver as
quantidades pretendidas comunica-se a equipa de planeamento e terá que haver um reajuste da
semana em questão.
Faz se o picking dos SNs que é para testar naquele dia e envia-se a informação ao operador
de máquina para que baixem a palete com os SNs correspondentes ao do picking e colocam
na área dos testes para a realização dos testes.
Após a realização dos testes é feito o check out, isto é pôr em sistemas os equipamentos nos
respetivos depósitos. Nesta etapa se os equipamentos tiverem OK vão para o depósito
aguardar refurb, 8308 e seguiram o fluxo do refurb. Contrariamente os equipamentos NOK
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vão para abate caso os equipamentos estejam contaminados ou não sejam parametrizados para
ser reparados, e assim podem ir para o 8302 os equipamentos fixos. Por outro lado, se for
NOK e não estiver contaminado e tiver parametrizado para reparar vai para o depósito
reparador, 8312.
Após este processo os equipamentos que não foram para reparador seguem o fluxo de
refurbish este processo é a troca de componentes no equipamento de forma a tornar os
equipamentos que visualmente tem algum defeito em novos. Este processo está dividido em
três fases: a fase do refurb ao equipamento; a fase de troca e ir levar os componentes para a
zona de refurbish e por último a fase de fase de enviar os componentes para reparador.
Para os equipamentos passarem por este processo têm de estar no deposito 8308. Todas as
semanas é realizado pela equipa de planeamento juntamente com a logística inversa um plano
com as necessidades da empresa onde estão todos os equipamentos para fazer refurb durante a
próxima semana.
O primeiro passo a realizar neste processo é a verificação dos Ordens criadas, neste passo
vamos verificar que todas as OTs foram criadas sem nenhum erro que não nos permita fazer
refurb onde aparece os equipamentos a realizar refurb.
29
Se necessário existe uma etapa onde se pode alterar os Pedidos de ordem (POs), estas POs
só são alteradas caso haja alguma alteração dos equipamentos no plano de testes ou se altere
as quantidades para refurb. Após estas etapas iniciais de confirmação de OTs e de tudo estar
em conformidade no plano, começam as etapas necessárias para realizar o refurb aos
equipamentos.
Assim sendo é necessário verificar stock de componentes, certificar que existem
componentes para a quantidade de equipamentos que estão no plano, de seguida é liberado a
ordem, ou seja, ver que componentes são necessários para o reburf dos equipamentos em
questão de modo a evitar consumos indevidos e permitir que se avança para a etapa seguinte,
lançar o picking que permite que envie informação para o sistema que equipamentos vão ser
necessários baixas das rakets. Contudo para que o material seja baixado é necessário tornar
está informação visível nos PDTs dos operadores de máquina e para tal tem que se criar OT e
consequentemente torná-la visível no PDT. Feito isto o operador de máquina baixa os
equipamentos e componentes necessário e leva até a área de refurb.
Após isto é feito o reburf aos equipamentos e registado em SAP todos os componentes que
foram trocados nos equipamentos e é feito o check out para que os equipamentos sigam o
próximo fluxo definido.
Para ser possível este processo de refurbish é necessário perceber como é que os
componentes e os consumíveis chegam a zona de refurbish para que seja possível a troca dos
componentes.
30
Fonte: Autor
31
ao facto de não conseguir expedir de forma automatizada as ações especiais deixaram de ser
pontuais.
Após o refurb estar feito os equipamentos seguem o fluxo definido e neste caso vão todos
para depósito 8301, fluxo da produção, este processo só existe para os equipamentos fixos
uma vez que nas SEs não existe desmontagem e consequentemente não existe produção/
montagem.
Tal como acontece no processo de testes e refurbish existe um plano semanal de produção
consoante as necessidades da empresa em que as primeiras etapas são iguais entre esses
processos.
De seguida é verificado o stock de forma a confirmar que existe MP disponível para
satisfazer o plano feito pelo planeamento e são levados equipamentos para a produção. Aqui
são produzidos os kits onde os equipamentos são juntos com os respetivos acessórios.
Por fim, passado estes processos todos no armazém os kits produzidos ficam nas rakets, até
haver a necessidade de expedição e por esta mesma razão ser o último processo na logística.
32
diferente, ou seja, exemplificado, podemos ter dois telefones iguais em remessas diferentes e
quando chega ao operador de máquina eles sabem que têm de baixar dois telefones daquela
referência. Após isto é criada a OT de picking para quando se for expedir realizar o picking de
expedição que confirma que aqueles equipamentos fazem parte daquela guia de transporte e
assim reduzir a possibilidade de ocorrer um erro.
Terminado o mapeamento dos processos As Is, foram levantadas as ineficiências sobre a
paletização e picking e se havia algum impedimento para aplicar o projeto. Neste sentido, foi
visto como eram armazenados os equipamentos hoje em dia no armazém e como eram
identificados em sistema.
Em termos de processo o que acontece é que á entrada o picking é feito á palete, como estes
equipamentos vem em caixa e não paletes muitas vezes estes equipamentos são alocados em
localizações de grandes dimensões (E2), quando podiam ser alocados em médias dimensões
(E1). No check out o sistema só atribui localizações de grande dimensão, isto implica que haja
uma realocação dos equipamentos em diferentes dimensões que é feita manualmente, para
além disso equipamentos que estão em depósitos distintos estão em localizações diferentes.
Os problemas vistos nesta atividade foram: o facto de caixas com poucos equipamentos e
com dimensões reduzidas são alocados de forma automática a localizações de grande
dimensão, isto leva a que haja uma necessidade de movimentos manuais; o sistema não
reconhecer as médias e pequenas localizações; e por último, poder haver em determinadas
localizações um único equipamento pois estão em depósitos diferentes.
Estas ineficiências já estão a ser acauteladas num projeto que esta a ocorrer no armazém em
simultâneo com o este, e por isso esta tarefa ter sido excluída do projeto, não pensado em
nenhuma melhoria a propor, apesar de feito o levantamento da informação.
Após o levantamento de informações e dos processos, foram exploradas as áreas que
necessitam de ser alteradas para passar a terem equipamentos das SEs ou mesmo que sejam
melhoradas propondo cenários de melhorias.
Para tal, recorremos a identificação de alguns desafios que vinham inerentes ao novo tipo
de equipamento que queríamos reinjetar e alguns problemas que já aconteciam no
residencial/fixo e nas empresas.
33
Não existe produção possível para estes equipamentos
Fonte: Autor
34
Fonte: Autor
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resultados.
Relativamente a reparação destes equipamentos, os equipamentos não são reparados, por
esta razão teremos que atuar nos dois eixos, no logico/sistema no sentido em que o temos de
permitir que os equipamentos sejam expedidos para reparador com acontece com os
equipamentos do residencial/empresa, seriação fixa. Contudo está é uma oportunidade de
melhorar o processo do residencial uma vez que o envio para reparador é feito da mesma
forma que o envio de componentes para reparador (figura 15) sendo um processo muito pouco
automatizada. Ainda relativamente aos equipamentos das SEs dar entrada dos equipamentos
vindo de reparador em SAP. Já no que diz respeito ao processo, é necessário criar solução de
reparação de reparação.
Por fim, a última atividade a sofrer alteração de forma a integrar os equipamentos das SEs
em todo o fluxo inverso é a produção, onde em termos de processo não teremos que criar
nenhuma solução unicamente o que é feito á data para os equipamentos do
residencial/empresas (figura 17) irá ser igual ao To Be dos equipamentos das SEs. A nível de
logico/sistema terá que ser possibilitado os equipamentos das SEs integrar os planos de
produção semanais e tornar-se-á possível a montagem dos kits para expedição, com isto dizer
que os componentes e equipamentos são novamente juntos em caixas para serem expedidos.
36
por ultimo já assegurada a gestão de componentes através da desmontagem conseguimos
voltar a montar os kits uma vez que certificamos que todos os equipamentos tem os seus
componentes disponíveis em armazém.
A próxima área que vimos necessidade alterar foi o CDT, relativamente ao check in dos
equipamentos vindo de cliente, onde propomos que o processo de entrada dos equipamentos
das SEs seja espelhado ao processo existente para o fixo, permitindo fazer a desmontagem dos
kits e encaminhar os equipamentos e componentes para os depósitos destino. Esta alteração é
precisa uma vez que com a desmontagem conseguimos identificar os equipamentos/acessórios
que são devolvidos em cada kit, e assim os equipamentos e componentes seguem fluxos
distintos.
Para conseguir implementar o que propomos é necessário em sistema passar os kits móveis
desmontáveis para kits fixos desmontáveis, e ainda fazer com que os equipamentos e
componentes que resultam da desmontagem entrem nos respetivos depósitos da inversa ,
diretamente.
Com estas alterações para os equipamentos das SEs obtemos listas técnicas (anexo 1), listas
onde estão identificados os acessórios correspondentes a cada equipamento a desmontagem
onde cada equipamento é separado dos seus componentes.
Como visto anteriormente, a atividade operacional a seguir é o de testes. Hoje em dia
ocorrem dois processos distintos para testar os equipamentos residenciais/empresas, um
processo de testes internos onde a nível processual existe um plano semanal de acordo com as
necessidades de reinjeção da empresa e onde os equipamentos seguem fisicamente os fluxos
subsequentes. A nível lógico/sistema para o mesmo tipo de equipamentos são colocados os
SNs em plano de testes numa ordem de testes em SAP; existem integração completa e
automática dos resultados das plataformas em SAP e seguem os flows dos restantes processos
em sistema.
No que diz respeito aos testes externos há muita manipulação em sistema para expedição
dos equipamentos para parceiro onde o envio é manual; não existe integração dos resultados o
que leva a perda de informação sobre os resultados dos testes, o que acontece é que se sabe os
equipamentos vão para parceiro, mas não o que acontece aos equipamentos nos parceiros. A
nível processual a entrada dos equipamentos é realizada nas OEs com um tratamento manual,
não há um plano que permita uma visibilidade dos equipamentos testados e leva a erros
processuais uma vez que a informação é colocada manualmente.
Existem estes dois processos para testar equipamentos devido ao facto de existir um grande
número de equipamentos que já são testados com características tão dispares onde os
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equipamentos testados internamente são de menores dimensões com facilidade de
manuseamento, o que leva a uma menor complexidade tecnologicamente o que não exige
recorrer a operadores especializados, para além disso estes equipamentos têm um grande
volume por referência. Contrariamente, os equipamentos que realizam testes em parceiros são
equipamentos onde primeiramente têm muitas referências com pouco volume por referência,
onde não compensa o esforço em capex aplicado para testar internamente, e os equipamentos
são mais complexos tecnologicamente e difíceis de transportar dentro do armazém levando à
necessidade de técnicos especializados.
O portfolio dos novos equipamentos a reinjetar têm caraterísticas muito similares aos
equipamentos que são testados externamente. Sendo então este o âmbito do projeto o grande
desafio posto foi como vamos testar este tipo de equipamentos?
Para responder a este desafio foram pensados três cenários de testar equipamentos. Num
primeiro cenário proponho que os equipamentos sejam enviados para parceiros em Hundling
Unit, HU, para realização de testes e dão entrada de forma integrada através do CDT. Após
isto entrariam no depósito que será necessário criar para ir realizar inspeção visual dentro do
armazém. (anexo 2 – cenário A). Este cenário pressupõe que os equipamentos sejam enviados
para parceiros em SAP, que os resultados dos testes sejam integrados em sistema e que a
entrada dos equipamentos seja feita através de um upload de um ficheiro de integração de
forma automatizada, diminuído a necessidade de movimentos manuais e que seja criado um
depósito novo para possibilitar a inspeção visual.
O próximo cenário proposto foi pensado testar os equipamentos em parceiro onde serão
enviados os equipamentos na mesma em HU e logo a seguir a testar, os equipamentos que
estão OK são alvos de inspeção visual, desta forma quando entram pelo CDT no armazém
vem já com resultados de teste e inspeção visual. (anexo 2 – Cenário B). Este cenário
pressupõe que os equipamentos sejam enviados para parceiros em SAP, que os resultados dos
testes sejam integrados em sistema e que a entrada dos equipamentos seja feita através de um
upload de ficheiro de integração de forma automatizada, diminuído a necessidade de
movimentos manuais.
Por último foi visto a possibilidade de testar estes equipamentos internamente, onde em
termos macros não havia movimentação da mercadoria entre armazém e parceiros e seria tudo
realizado internamente, eliminando o que se poderia considerar um desperdício (anexo 2 –
Cenário C). Para este cenário pressupõe-se que seja tudo realizado dentro do armazém onde
os resultados são integrados de forma automatizada.
Tendo em consideração estes cenários foram analisadas as vantagens e desvantagens dos
38
mesmos, onde observamos na tabela seguinte.
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Por fim, o último resultado possível é o OK funcional, mas o NOK estático onde têm dois
caminhos possíveis ou o abate caso não seja possível o refurbish do equipamento ou o
depósito 8308 onde ficará a aguardar a expedição para parceiro para a realização do refurbish.
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ficheiro xls com os dados de parceiro (anexo 4), este documento permitirá o check in em SAP
através de processos automatizado, permite o tracking dos equipamentos e dos resultados de
equipamentos, com isto aumentamos a qualidade de dados para reparação uma vez que
sabemos o que não está funcional no equipamento e sabemos o que testes o parceiro efetuou
ao equipamento.
A nível de processo o objetivo é desenvolver modelos de testes simplificados utilizados o
know how e as infraestruturas que os parceiros utilizam com outros operadores procurando
ganhos sem investimento em capex no desenvolvimento de soluções de teste face ao alargado
portefólio de modelos e ao baixo volume por modelo.
A próxima atividade operacional que vamos ter que criar soluções para estes equipamentos
é o processo de refurbish uma vez que não existe qualquer tipo de refurbish à data para estes
equipamentos.
Como já acontece com os testes existem equipamentos muito dispares o que levou a
necessidade de ter dois processos de refurbish. Um processo de refurbish internos, onde
atualmente a nível de sistema existe uma ordem para serem colocados os SNs para plano de
refurbish, é identificado em SAP de forma completa que componentes são substituídos após a
conclusão do refurbish é integrado de forma automática nos flow seguinte. A nível de
processo existe um plano semanal de acordo com as necessidades de reinjeção.
Para os equipamentos que realizam refurbish externo inicialmente não estava previsto em
sistema, sempre que existe esta necessidade o envio de equipamentos implica um conjunto de
movimentos manuais em SAP com elevado risco e baixa eficiência. Neste sentido em termos
de sistema o envio para parceiro é através de movimentos manuais realizados pelo operador
em SAP, na entrada dos equipamentos não existe integração de resultados a única informação
que fica registada em sistema é que houve uma saída do armazém para o parceiro e voltou a
entrar sem saber o que foi feito no parceiro. A nível processual o tratamento é idêntico ao que
acontece nos testes, onde a entrada é realizada nas OEs manualmente, não um plano que
permita uma visibilidade dos equipamentos com refurb a curto/médio prazo, poderão ocorrer
erros nos processos subsequentes uma vez que poderão seguir fluxos errados devido ao erro
de informação.
Igualmente ao processo de testes os equipamentos que fazem refurbish internamente são
equipamentos menos complexos tecnologicamente onde é possível abrir os equipamentos para
trocas componentes sem correr o risco de os danificar, e para além disso, algo que não têm
impacto nos testes, o facto de ter um grande volume de run rate e de necessidade de refurbish
permite processos mais otimizados, já que este exige troca constantes de ferramentas pois
41
para muitos equipamentos as ferramentas para abrir os equipamentos são muitos diferentes.
Os equipamentos que realizam refurbish externo têm características idênticas aos de testes e
para além disso em termos de refurbish para este tipo de novos equipamentos caracterizam-se
muito pelo facto de ter pouca necessidade de refurbish uma vez que são equipamentos que
não têm grande proximidade com o cliente e estarem fechados em salas técnicas.
Desta forma, para permitir refurbish a este portfolio de equipamentos foram pensados dois
cenários. Um primeiro cenário onde migravamos o processo de refurbish para um modelo
interno (anexo 5 – cenário A), este cenário pressuponha que os equipamentos eram abertos e
modificadas as partes necessários para visualmente ficarem como novos dentro do armazém e
só era necessário enviar para parceiro os componentes a recuperar e assim podíamos enviar os
componentes de acordo com as necessidades.
Um outro cenário pensado era então otimizar e integrar os processos de refurbish externo
(anexo 5 – cenário B), neste cenário todos os equipamentos que estivessem no depósito 8308
eram enviados para parceiro externos e estes efetuam o refurbish necessário. Este cenário
pressupõe que os equipamentos sejam enviados para parceiros em SAP, e que a entrada seja
feita através de um upload de um ficheiro de integração de forma automatizada, evitando a
manipulação manual em SAP.
Tendo em consideração estes cenários foram analisadas as suas vantagens e desvantagens.
Tabela 3 – Vantagens e desvantagens dos cenários de refurbish
42
são equipamentos são complexos tecnologicamente e difíceis de manusear, elevando o risco
de danificar os equipamentos
Deste modo mapeado o processo To Be o que vai passar a acontecer é que os equipamentos
são enviados para parceiros externos para a realização de refurbish onde o parceiro preenche
um ficheiro com o resultado. Chegados os equipamentos ao armazém é feito o upload do
ficheiro e os resultados ficam logo em sistema e quando dão entrada através no check in os
equipamentos seguem o depósito destino. Caso o equipamento tenha sofrido refurbish o
equipamento vai dar entrada no depósito 8301, contrariamente caso não seja alvo de refurbish
vai diretamente para abate, pois significa que não possibilidade de refurbish.
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o check in em SAP através dos processos automatizadas, possibilita o tracking dos
equipamentos e dos resultados do SAP, ou seja, conseguimos seguir os equipamentos quando
são transportados, sabendo onde estão em determinado momento, e em termos de resultados
conseguimos saber o que o equipamento vai fazer a parceiro, consequentemente leva a maior
qualidade dos dados (Anexo 6).
Não existindo nenhum processo para refurb destes equipamentos temos que adequar
processos de refurbish á tipologia de equipamentos das SEs, que enquadram-se numa
categoria de equipamento sem proximidade com o cliente onde ficam alojados em bastidores.
Seguindo o fluxo de inversa, como apresentado na figura 18, o próximo processo é a
reparação. A nível da reparação iremos atuar no eixo lógico/sistema quer nas SEs quer no
residencial/empresas onde ambos vamos criar uma forma de enviar os equipamentos em SAP
e para os equipamentos das SEs temos de criar um ficheiro de integração à imagem do que
ocorre hoje.
Hoje em dia todos equipamentos que necessitam de reparação são enviados para parceiro
uma vez que a reparação é totalmente externa. Desta forma os equipamentos já dão entrada de
forma integrada em sistema e para os equipamentos das SEs será só necessário permitir inserir
esses equipamentos já no ficheiro criado. Como acontece com o processo de testes e refurbish
este ficheiro permite o check in de forma automatizada, tracking das intervenções, sabemos o
que foi reparado nos equipamentos e conseguimos acompanhar os movimentos dos
equipamentos. Relativamente ao envio, o envio é feito como já foi descrito no processo de
testes e refurbish e neste sentido pretendemos que seja realizado igualmente em SAP pela
transação já descrita nos processos anteriores.
Em termos de processo para estes equipamentos será preciso explorar modelos de reparação
junto aos parceiros, aproveitado os métodos de recuperação já utilizados em outros
operadores, ou mesmo em outros equipamentos.
Para finalizar e de forma a permitir a expedição é necessário que haja produção, por outras
palavras, precisamos de produzir kits uma vez que não expedimos somente equipamentos,
expedimos os equipamentos juntamente com respetivos componentes. Hoje em dia não existe
processo de produção para os equipamentos das SEs e tendo como objetivo reinjetar estes
equipamentos, é necessário garantir a gestão de stocks de componentes e fazer a montagem de
kits de reinjeção.
Ao possibilitar produção conseguimos identificar os equipamentos e componentes incluídos
em cada kit de reinjeção, passamos a ter montagem dos kits, isto é a atividade que junta os
componentes e equipamentos em sistema e ainda asseguramos a gestão de stock de
44
componentes. Em sistema para conseguirmos produzir o sistema tem que integrar estes
equipamentos nas ordens de produção e ainda passar a fazer montagem de kits como acontece
aos equipamentos do residencial/empresas.
Com a inserção destes equipamentos na produção passamos a ter listas técnicas com os
acessórios que pertencem aos equipamentos e asseguramos que existem componentes
suficientes para a produção de kits.
Resumidamente e de forma a perceber como ultrapassamos as barreiras vistas no início do
projeto, na tabela seguinte apresento um resumo das alterações que foram feitas ao longo do
projeto e de forma poderão ter impacto no problema encontrados e tendo em conta os
desperdícios identificados na filosofia Lean, e explicados na revisão de literatura.
45
Movimentação Necessidade de movimentar Permitir que o sistema faça o upload
excessiva operações entre OEs e do ficheiro no check in eliminado
produção dependendo da parte das ações realizadas em OEs
quantidade de equipamentos
vindo de parceiros
Fonte: Autor
46
Quanto à valorização, estes equipamentos não são propriedade da NOS o que não podem
ter um comportamento similar aos do residencial/empresas e por esta razão a termos
financeiros têm um comportamento diferente em SAP, desta mesma forma a componente
financeira destes equipamentos em relação aos equipamentos do residencial e empresas tem
de ser segregada e clara.
Não sendo um processo da logística inversa e por isso inicialmente não tendo sido visto, por
não estar no âmbito, percebeu-se que a entrada de equipamentos novos iria ser bastante
impactada com alteração do perfil de seriação. Neste sentido, nesta fase houve uma reunião
entre a equipa de logística inversa e a equipa de operação do centro logístico para perceber o
que tínhamos de garantir para os equipamentos vindo de fornecedor teria uma integração
completa em sistema, integrando um ficheiro com o upload como acontece hoje aos
equipamentos fixo, as informações necessárias para estes equipamentos terão de ser vistas
pelo IT juntamente com a equipa das SEs. Juntamente com este ficheiro e para permitir a
entrada em sistema no armazém tem de ser partilhado com os fornecedores as regras de envio,
nas quais as paletes são mono referência, um ficheiro não pode ter varias referência por
imposição do sistema e por essa razão ter de vir um ficheiro de integração por palete.
Ainda dentro ponto, temos de assegurar numa vertente de controlo de qualidade que são
feitas as validações aos softwares e a integridade do ficheiro, ou seja, se o que está indicado
no ficheiro corresponde aos equipamentos entregues fisicamente.
Por último, acautelar o impacto que esta alteração tem na armazenagem, em que devemos
assegurar que os equipamentos das SEs seguem a mesma lógica usada nos equipamentos de
seriação fixa (residencial/empresas). Onde devemos permitir que os equipamentos sejam
separados por tipologia de equipamentos de forma que o sistema saiba que determinado
corredor pertence a cada tipo de equipamentos, e ainda garantir que conhecemos os números
de serie dentro de cada HU desta forma, sabemos a localização onde se encontra cada
equipamento.
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No caso deste projeto específico os dois principais KPI’s são: implementar processos para a
recuperação (testar, reparar, refurbish) dos equipamentos que estão no portfólio das SEs, o
objetivo é implementar estas soluções num período de 2 anos, para medir este objetivo
utilizaremos a percentagem de implementação; o outro pretende-se com os savings do projeto
em que o objetivo é obter os saving com as reinjeções dos equipamentos estimados, a forma
como mediremos é o valor atingido do saving com o stock as is e o saving atingido com o run
rate das devoluções anualmente.
Sendo estes os indicadores mais importantes ao longo do projeto como avaliar o projeto de
forma menos geral, onde será importante apurar os rácios de reijenção, com o objetivo de
comparar os equipamentos comprados com os reinjetados, é medido através da percentagem
de equipamentos reinjetados, aumento da eficiência no envio e receção de equipamentos,
medido através de tempos e é esperado que haja uma diminuição de passos nestes processos
manuais.
48
5. CONCL USÃO
Desde o início da entrada deste projeto que a empresa focou-se em encontrar soluções que
permitissem a reinjeção de um grande portfolio de equipamentos com características muito
diferentes dos equipamentos que são reinjetados atualmente.
No decorrer do projeto percebi que a grande preocupação da empresa em reinjetar estes
equipamentos vinha com a crescente necessidade que os clientes vinham a mostrar neste tipo
de equipamentos que estavam parados em stock no armazém e que a comprar novos implicam
um grande custo para a NOS.
Neste sentido, para ir ao encontro do objetivo principal deste projeto, ao longo do tempo na
empresa foram pensadas em propostas que possibilitavam a reutilização dos equipamentos.
Primeiramente independentemente da proposta aprovada para reinjetar teríamos que pensar
em soluções para integrar os equipamentos em todos os fluxos da logística inversa. Para tal,
concluímos que o primeiro passo seria alteração do perfil de seriação de forma a colar o perfil
de seriação fixo a este tipo de equipamento, sendo esta solução aprovada pelo IT, isto
permitirá que os equipamentos passem pelo processo de desmontagem, testes, reparação,
refurbish, montagem e expedição, tal como acontece aos equipamentos residencial/ empresas.
Contudo, operacionalmente, para os processos de teste, reparação e refurbish não seria
possível só continuar os processos que acontecem hoje devido á complexidade dos
equipamentos. Portanto, será necessário desenvolver processos para testar, reparar e refurbar
os equipamentos.
Quer para os testes quer para o refurbish foram desenhados e analisados mais do que um
cenário que garantisse testar e fazer refurbish. No que diz respeito aos testes foram pensados
três cenários, contudo dois são mais viáveis para este tipo de projeto uma vez que um terceiro
envolveria elevados custos para empresa sem grandes certezas de daria para implementar
internamente, já os dois mais fiáveis a diferença seria na simplificação de processos, uma vez
que parte essa diferença envolvia realizar todo o processo de teste em parceiro ou parte do
processo de teste em parceiros. Para o processo de refurbish foram pensados dois em que a
decisão recaia em realizar este processo internamente ou em parceiros. Já relativamente ao
processo de reparação apesar de não dar para colar ao processo do residencial, todos os
equipamentos já são reparados externamente e assim sendo só terá de se realizar juntamente
com o parceiro adequar a este tipo de equipamento a forma de reparação.
De forma a concluir, em termos de processo a proposta recomendada e respetivamente
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aprovada pela direção foi externalizar todo o processo de teste, onde o parceiro realiza os
testes e em simultâneo faz a inspeção visual aos equipamentos, e externalizar o processo de
refurbish, neste os parceiros faziam refurbish.
Após esta análise ser feita percebeu-se que apesar de à data alguns equipamentos do
residencial/empresas já serem enviados para parceiros e também haver já a receção estes
processos apresentam grande ineficiências.
Por esta razão, para conclusão do projeto, para todos os equipamentos enviados para
parceiros externos foi sugerido a criação de uma transação SAP que combateria as
ineficiências encontradas neste projeto. Para a receção dos equipamentos todos tem de vir
acompanhados com um ficheiro de integração onde o operador faz o upload em SAP e o SAP
tem conhecimento prévio dos códigos preenchido no ficheiro pelo parceiro.
Em momentos do projeto, utilizei alguma informação vista na melhoria de processos da
revisão de literatura, como o caso de melhoria Lean e Keizen, onde para propor algumas
soluções recorri aos pensamentos de ambos. A verdade é que já em estudos realizados acerca
de melhoria de processos em termos logísticos, sem ser inversa, muitos revisão que as suas
propostas eram a junção de ideias de melhoria de processos keizen com as Lean, e neste
projeto houve uma tentativa de isso acontecer.
Percebendo esta linha de pensamento, ao longo do projeto fui desenhar soluções para
implementar um modelo logístico inverso para testes e refurbish destes equipamentos,
acabando por propor a utilização de parcerias, outsoucing, em atividade que não tivessem
grande valor tendo em conta as características dos equipamentos. Ainda nesta linha de
pensamento de forma a reduzir ineficiências foram tidos em conta os desperdícios descritos na
filosofia Lean.
Em jeito de concluir, os maiores desafios encontrados ao longo do projeto, foi
relativamente a complexidade dos equipamentos junto da empresa e de parceiros, e
dificultado a situação não haver estudos diferenciados a equipamentos idênticos apesar de
equipamentos tecnológicos já serem uma preocupação, sendo maioritariamente televisões,
computadores e telemóveis. Neste sentido esta dificuldade vem ao encontro de não ter
conhecimento se já existe ideias de processos de testagem e refurb junto dos parceiros para
equipamentos parecidos e se têm conhecimento que componentes constituintes destes
equipamentos.
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6. REFERÊNCIAS
Soares, T. A., Rodrigues, P. T. & Gonçalves, G. I. (2012). A importância da logística
reversa no âmbito social, ambiental e económico. Acedido a 20 de abril de 2022 em
http://www.fatecguaratingueta.edu.br/fateclog/artigos/Artigo_58.PDF.
Fernandes, S. M., Rodriguez, C. M. T., Bornia, A. C., Trierweiller, A. C., Silva, S. M. &
Freire, P. S. (2018). Revisão sistemática da literatura sobre as formas de mensuração do
desempenho da logística reversa. Gestão & Produção, 25(1), 175-190.
Pereira, Nuno Miguel Vieira Santos. (2016). “A Gestão da Logística Inversa na Reciclagem
de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos”. Dissertação de Mestrado, Instituto Politécnico do
Porto. http://hdl.handle.net/10400.22/8705
KaizenTM Institute. Acelerar a Logística com KAIZEN TM. Acedido a 30 de abril de 2022
em https://pt.kaizen.com/industrias/logistica.
51
Simões, Daniela Filipa Gomes (2015). “Relatório de estágio na GESTAMP Aveiro: a
melhoria continua aplicada à gestão de processos logísticos”. Dissertação de mestrado,
Departamento de Línguas e Culturas, Universidade de Aveiro.
http://hdl.handle.net/10773/16225
52
ANEXOS
Anexo 1: Reconhecimento dos kits de reinjeção
Criação para os vários equipamentos com a descrição dos componentes e MP
(equipamentos) que pertencem a cada kit a montar [este anexo é uma imagem demostrativa,
tendo feito um Excel com todos os equipamentos a reinjetar]
Modelo Ref KIT Descrição KIT Ref Comp./MP Descrição NOTAS
MP TELEFONE C/FIOS (YEALINK T21P E2)
Transformador YEALINK YLPS050600C1-EU
Yealink T21P 40001466 TELEFONE C/FIOS (YEALINK T21P E2) Preto HANDSET TELEFONE YEALINK T21P E2
SPIRAL HANDSET Cord COM 0,5 – 1 MT
STAND TELEFONE YEALINK T21P E2
MP TELEFONE C/FIOS (YEALINK T22P)
Transformador YEALINK YLPS050600C1-EU
Yealink T22P 40001467 TELEFONE C/FIOS (YEALINK T22P) preto/cz HANDSET TELEFONE YEALINK T22P
SPIRAL HANDSET Cord COM 0,5 – 1 MT
STAND TELEFONE YEALINK T22P
MP TELEFONE C/FIOS (YEALINK T27G)
TRANSFORMADOR TELEFONE YEALINK T27G 1.2A
Yealink T27G 40001059 Telefones com fio (Yealink T27G) Preto HANDSET TELEFONE YEALINK T27G
SPIRAL HANDSET Cord COM 0,5 – 1 MT
STAND TELEFONE YEALINK T27G
MP TELEFONE/DECT S/ FIOS YEALINK W52
SUPORTE / BASE CHARGER TELEFONE S/ FIOS YEALINK W52
TRANSFORMADOR TERMINAL (YEALINK W52H)
CLIP DE CINTO TELEFONE S/ FIOS YEALINK W52
Yealink W52H 40001067 Terminal Yealink W52H(Dect) preto/cinza
Chicote Cat5E Utp C/ 1 a 1,5 Metros Internet
Pilha recarregável 1,2V 0,8Amp - par
TAMPA TELEFONE/DECT S/ FIOS YEALINK W52
Quick Start Guide
MP TELEFONE/DECT S/ FIOS YEALINK W52P
BASE STATION TELEFONE S/ FIOS YEALINK W52
SUPORTE / BASE CHARGER TELEFONE S/ FIOS YEALINK W52
TRANSFORMADOR TERMINAL (YEALINK W52H)
Yealink W52P 40001068 Terminal Yealink W52P (Dect+base) prt/cz CLIP DE CINTO TELEFONE S/ FIOS YEALINK W52
Chicote Cat5E Utp C/ 1 a 1,5 Metros Internet
Pilha recarregável 1,2V 0,8Amp - par
TAMPA TELEFONE/DECT S/ FIOS YEALINK W52
Quick Start Guide
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Cenário B: teste externo (c/ inspeção visual externa)
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Figura 25 – Cockpit de expedição
Fonte: Autor
55
Figura 26 – transação de relatório de expedição
Fonte: Autor
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Test Visual Inspection
OriginCenter OriginDeposit SerialNumber TestDate PalletNumber TestCode TestCost Insp_Code
2000 R010 A284G008061 20220330 xxxx TE1000000004 0,54 € INS100000099
2000 R010 A27CC007453 20220330 xxxx TE1000000005 INS100000099
2000 R010 A284G008079 20220330 xxxx TE1000000006 INS100000099
2000 R010 A27CC006693 20220330 xxxx TE1000000007 INS100000099
2000 R010 A284G008332 20220330 xxxx TE1000000008 INS100000099
2000 R010 A27CC006075 20220330 xxxx TE1000000009 INS100000099
2000 R010 A27CC007560 20220330 xxxx TE1000000010 INS100000099
2000 R010 A27CC007352 20220330 xxxx TE1000000001 INS100000001
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Cenário B: Modelo de refurbish externo
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Códigos de refurbish
o Código de refurbish OK: R0001
o Código de refurbish NOK: R0002
NOTA: Só temos dois códigos pois só queremos informação se foi feito refurb ou não
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