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PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE
APRENDIZAGENS
(REFLEXÃO)

Técnico/a de Logística EFA SPRO

INÍCIO: 23/01/2024 FIM: 05/12/2024

AÇÃO: 34107UF0052 SGFOR: 24.0018

UFCD (8518 - LAYOUT)

Introdução

O layout de armazém assume um protagonismo indiscutível, sendo um ponto


muito importante na busca pela excelência, em produtividade e fluidez
operacional.
Nestes pressupostos, o layout de armazém, transcende á mera disposição
física de prateleiras e corredores, com a organização estratégica do espaço.
Vai além da simples disposição de mercadorias, á complexidade de otimizar
cada “centímetro” para obter máxima eficiência. As competências adquiridas
nesta UFCD, foi ao encontro do que tenho observado na minha vida
profissional e procurado colocar em prática, e muitas das vezes até
questionando o porquê de algumas alterações dentro da própria organização.
O que nos leva cada vez mais a ter em conta o papel crucial que muitas vezes
nos é colocado, afim de colocar á prova o poder de decisão. Quando falo em
poder de decisão, refiro-me sobretudo, á nossa capacidade de sugerir ou
implementar novos conceitos na

nossa organização, por mais pequena que ela seja. Desde a localização de
produtos, áreas de armazenamento e fluxo de trabalho que devemos planear
para garantir que cada movimento contribua significativamente para a eficiência
geral do armazém.
Definir o layout do armazém, é sem dúvida uma tarefa bastante difícil, pois
quem o vai projetar costuma encontrar um espaço físico onde alguns fatores
representam uma séria limitação da superfície disponível, e por isso, a
distribuição deve ser cuidadosamente analisada, bem como a disponibilidade
financeira.
Ao decidir sobre a disposição de um armazém, tanto interior como exterior,
podem ocorrer alguma situações que exigirão uma atribuição diferenciada dos
espaços, tais como a instalação de novos armazéns, a ampliação dos já
existentes e a reorganização dos que estejam atualmente em operação,
embora não implique a necessidade de tomar decisões de grande importância
que afetem o desenvolvimento da atividade a longo prazo.
No entanto, seja qual for a situação, a distribuição geral de uma instalação de
armazenamento, deve ser feita de acordo com um bom sistema de
armazenagem que cumpra algumas necessidades, como melhorar o
aproveitamento do espaço, reduzir ao mínimo a manipulação das mercadorias,
a facilidade de acesso ao produto armazenado, o máximo índice de
rotatividade possível e a facilidade de controlo das quantidades armazenadas .
Desenvolver todas essas competências de uma forma eficaz requer uma
combinação “inteligente” de métodos que levam em consideração o fluxo de
trabalho e a utilização de tecnologia.
A utilização de Tecnologia é importante na criação de layouts eficazes, dái a
necessidade da utilização de softwares avançados, onde é possível simular o
fluxo de produtos e ajustar o design antes da implementação física. As
diversas ferramentas tecnológicas proporcionam uma visão detalhada do
espaço do armazém e contribui para a tomada de decisões, auxiliando a
criação de um design mais eficiente e adaptável às necessidades logísticas em
constante evolução. Analisamos ainda nesta UFCD e neste contexto, que
sistema de armazenagem, tipo de estanteria a utilizar que aliada á tecnologia,
podem sem dúvida desenvolver layouts de armazém que não apenas atendam
às

necessidades atuais, mas que também sejam flexíveis o suficiente para se


adaptar a mudanças futuras, mantendo a eficiência operacional.
Definir as zonas de carga e de descarga, onde fica a área de receção de
mercadorias, qual a melhor forma e o local de armazenamento dos produtos,
bem como as zonas de preparação e expedição de encomendas são alguns
dos aspetos a ter em conta. Ainda, e não menos importante, dentro do
armazém há que ter em conta não só a movimentação das equipas e
mercadorias, mas também de todos os equipamentos necessários, como
máquinas de movimentação, tais como empilhadores, gruas, pontes rolantes
entre outros, com o intuito de agilizar os processos, tornando-os mais rápidos
e eficientes.
A natureza dos produtos que ficarão em armazém e a sua rotatividade também
influenciam o processo de estruturação deste espaço, que é o layout do
armazém, por exemplo, alguns produtos podem ser sensíveis à temperatura,
ventilação ou humidade e, como tal, requerem necessidades especiais que têm
de ser acauteladas no processo de definição de layout de um armazém, bem
como outros produtos de valor acrescentado. Da mesma forma, é sempre
importante assegurar que os produtos com maior rotação deverão estar
colocados em pontos mais acessíveis para facilitar o processo de picking.
Assim, a rotação dos produtos tem implicações no modo como a zona de
armazenagem será concebida.
Outro aspeto a ter em conta e fundamental, é estruturar o processo de
identificação de produtos corretamente para evitar erros. Enviar produtos
errados devido a identificação incorreta pode gerar insatisfação por parte dos
clientes, mas também criar prejuízos. Portanto, a equipe responsável pela
identificação deve ser confiável e não permitir trocas ou movimentações de
etiquetas sem autorização. Além disso, o material utilizado na identificação do
produto deve ser resistente e adequado às condições do ambiente de stock.
A identificação de produtos também é utilizada para facilitar a localização,
rastreabilidade e organização do stock, e garantir a eficiência em toda a cadeia
e processos comerciais. Existem diferentes métodos de identificação de
produtos, tais como: Códigos de Barras, que permitem o monitoramento e
rastreamento eficientes dos produtos, QR Codes, são códigos bidimensionais
que podem conter informações detalhadas sobre o produto, etiquetas RFID

(Radio-Frequency Identification), essas etiquetas permitem a identificação e


rastreamento em tempo real.
Essa identificação trás vários benefícios desde localização mais eficiente de
um determinado produto, facilitando a sua localização e stock, a rastreabilidade
permitindo acompanhar o histórico e movimentação dos produtos e a sua
organização, ajudando a separar produtos em diferentes estágios do processo
de produção. Para finalizar, não poderia deixar de referir dentro do layout de
armazém, o conceito de crossdocking, sendo ele um modelo de logística em
que as mercadorias são enviadas pelo fornecedor diretamente para o centro de
distribuição e, em seguida, para o consumidor final, sem passar pelo lojista. O
objetivo é reduzir o tempo de armazenagem e otimizar o prazo de entrega.
Essa prática pode ter objetivos diferentes, consolidação das cargas, diminuir o
prazo das entregas e reduzir custos.

Formador: Nuno Miguel Pereira


Mediadora: Susana Silva
Formando/a: Pedro Santos
Data:03/04/2024

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