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O projeto armazém
Revisão Textual:
Profa. Esp. Natalia Mendonça Conti
O projeto armazém
Caro aluno, a discussão seguinte diz respeito aos custos de armazenagem, passando por
uma metodologia de determinação de tais custos. Há equações simples, assim como
situações que buscam ajuda-lo a entender quais gastos são gerados e em que situações eles
são considerados.
Veja se consegue entender que há custos que são considerados só porque o equipamento ou
a estrutura está sendo utilizado, tais como os custos fixos, como o aluguel ou a depreciação
das estruturas e equipamentos, entre outros. Precisamos que você pense de forma mais
evoluída para entender nossa discussão. Veja os vídeos, pois eles estão fazendo parte de
nossa estratégia de análise.
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Unidade: O projeto armazém
Contextualização
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Planejamento do projeto de um armazém
Explore
Vamos lá, sente-se confortavelmente e aproveite para assistir ao vídeo produzido pelo SEBRAE no
link: http://www.youtube.com/watch?v=6A4II9ZnUqI. E outro vídeo que sugere o problema criado
quando não planejamos. Link: http://www.youtube.com/watch?v=LOyX-vgdQGQ. Busque verificar
se entende onde se encontra nossa discussão.
Agora é certo que consegue visualizar nossa discussão e o que vem a ser um planejamento
para um projeto e por que ele é importante.
Planejamento pode ser definido como um processo que é contínuo e dinâmico e que sugere
um conjunto de ações integradas, coordenadas e orientadas para a realização de alguma coisa,
como salientam autores como Rodrigues (2006). Quando relativo ao armazém enquanto
estrutura ou a armazenagem de produtos e/ou materiais que é uma atividade e que podem
acontecer tanto em almoxarifados e/ou em armazéns, podemos inferir a mesma ideia.
Para o nosso propósito que é entender as questões que cercam um projeto para um armazém, a
diferença entre almoxarifado e armazém pouco interfere. Ambos têm como propósito: depositar
algo, seja um material que é usado em processos fabris, seja produtos acabados que vão ser
comercializados. O armazém é visto como uma estrutura que acomoda produtos prontos e que
se estabelece para o fim do processo produtivo (DIAS, 2009).
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Unidade: O projeto armazém
Atenção
A armazenagem é uma atividade que acontece nos almoxarifados. Já o almoxarifado é o termo que
deriva da palavra depósito. Você pode, por enquanto, considerar almoxarifado e depósito como
termos similares.
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Pense
Todos os sistemas de armazenagem são racionais em termos de uso dos insumos e matérias-primas?
Pensando de outro modo: Todos os armazéns funcionam de forma eficiente dentro da área de
suprimentos a partir da armazenagem de produtos e/ou materiais? Resposta rápida: não, por mais
que haja planejamento.
Para Pensar
Vamos pensar na estrutura de um armazém. O que é importante considerarmos antes de ser feito o
armazém? Por onde começarmos?
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Unidade: O projeto armazém
Há várias questões inerentes aos armazéns, de uma forma geral. Todos necessitam de
instalações, ou seja, estruturas de armazenagem, equipamentos, sistemas, entre outros recursos.
Ah, como determinar uma instalação adequada sem planejamento? Mesmo que seja o mais
simples, sem uma formalidade documental, mesmo que seja pensado somente por um gestor,
mesmo assim um plano é fundamental.
Para nosso propósito que é a armazenagem, o planejamento permite assim viabilizar a guarda
e a localização correta dos produtos, por exemplo, possibilitando um gerenciamento eficiente e
avaliar os equipamentos e a capacidade de armazenafmento da estrutura a ser construída.
Autores como Bowersok e Closs (2004) salientam que quando se trata de projeto de
armazém um primeiro passo é saber quais devem ser o número de plantas e as instalações dos
armazéns em projeto. Se o sistema produtivo ou comercial for limitado a uma única planta as
questões de natureza operacional podem ser definidas pelo gestor da fábrica, visto ser ele a
pessoa com conhecimento sistêmico da estrutura necessária para sua atividade econômica. No
entanto, quando uma organização produtiva ou comercial envolver várias instalações, várias
pessoas (tomadores de decisões) devem participar da concepção do projeto armazém, uma
vez que várias questões organizacionais se fundem, obrigando uma integração das áreas e
uma participação mais efetiva de cada membro gestor dessas áreas. O tamanho mínimo ou
máximo do armazém, assim como os produtos ou outras variáveis mercadológicas justificam tal
integração e planejamento conjunto, como salienta Bowersox e Closs (2004).
Veja que há vários questionamentos pertinentes ao projeto armazém. Para Rago (2002), a
estratégia de instalações de um armazém não pode ser estabelecida sem base nas instalações
produtivas, pois um depende do outro. O fato é que o armazém é um elemento do complexo
produtivo em questão e um projeto coerente com as necessidades de produção e demanda
é que fará a diferença e assim contribuir para que a organização melhore suas condições de
competitividade no mercado em que atua.
Atenção
Veja que a palavra “estrategicamente” aparece várias vezes, sugerindo que o projeto pense
de forma estratégica a construção, as instalações, os equipamentos, entre outras questões.
Outra questão está relacionada à capacidade dos armazéns, pois ela deve ser pensada
juntamente com as instalações, daí dizer que tais questões se combinam e se fundem, devendo
ser planejadas estrategicamente (BOWERSOX e CLOSS, 2004).
A localização de uma estrutura, seja ela produtiva ou comercial, deve ser estratégica,
pois há fornecedores de recursos diversos, assim os mercados demandantes
podem tornar viável ou não a atividade em questão. Não é diferente para um
armazém. Isto sugere que não somente a localização, como a dimensão, o nível
de especialização, entre outras questões, exigem um profundo entendimento da
interação dessas decisões. Vamos, primeiramente, tratar das decisões relativas
à dimensão das instalações, tendo em vista que estas presumem investimentos
significativos de longa depreciação.
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Dimensão das instalações do armazém
Aqui estamos nos referindo ao tamanho e à característica do armazém. Com relação a essa
questão três dimensões devem ser pensadas, avaliadas antes da execução, são elas:
A primeira dimensão sugere sabermos que deve ser a instalação mínima para garantir as
necessidades de armazenagem dos produtos e/ou materiais da empresa. Tal entendimento
deve partir das expectativas iniciais do ciclo de vida da instalação em projeto. Este escopo
inicial ajuda os tomadores de decisões a entenderem aspectos de tamanho mínimo econômico
desta instalação (LACERDA, 2009)
A segunda dimensão indicada acima como tamanho máximo econômico sugere que o projeto
estabeleça um tamanho ideal à geração de economias de escala, daí o termo tamanho máximo
econômico, pois a ideia de economias de escala orientada pelo tamanho da planta é o que está sendo
avaliado. Em um ponto intermediário entre o tamanho mínimo econômico e o tamanho máximo
econômico se estabelecerá o tamanho ideal do armazém para organização produtiva. Apesar da
dificuldade de se determinar com precisão o tamanho ótimo de uma planta, é importante planejar
uma instalação pautada em algum elemento. É comum que ela esteja diretamente relacionada
ao produto e/ou material que será estocado ou aos serviços que ofertará (GONÇALVES, 2013).
O rol de questões relevantes em um projeto armazém é significativo e de difícil definição. Todos
são parâmetros para o tamanho ideal das instalações do armazém e devem ser considerados
como guias para o desenvolvimento de estratégias diversas. Estamos falando de elementos como:
o número de estruturas, de equipamentos, de operadores, de tecnologias a serem empregadas,
entre outras. Para Lacerda (2009), até questões externas são importantes, como a filosofia da
empresa relacionada à estrutura organizacional deve ter forte relação com o tamanho ótimo das
instalações da planta de um armazém.
A terceira dimensão que é estratégica para um projeto diz respeito, realmente, ao nível de
especialização desejada para a instalação. Há pelo menos seis maneiras de planejar as plantas de
armazéns e determinar o foco para elas, como explica Bonzato (2006). Para tanto os tomadores
de decisões devem concentrar atenção em questões cruciais, uma vez que elas são as que
baseiam aos projetos, como:
··O Tipo de produto ou o serviço a ser prestado
··O segmento de mercado e sua tendência no médio prazo
··A capacidade de Armazenagem que será necessária estocar
··Os tipos de processo que deverão estabelecer, por exemplo de picking
··A localidade da instalação por razões ligadas aos diversos fornecedores de recursos
diversos ao armazém.
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Unidade: O projeto armazém
Determinado as combinações, essas questões acima são mais apropriadas para a organização
empresarial, desenvolvendo a estratégia de instalações do armazém, portanto, o projeto armazém.
Atenção
A simples escolha de um elemento, como por exemplo, o produto, não é suficiente. Para garantir
que o “elemento base” escolhido seja adequado ao longo do tempo, o projeto deve considerar um
monitoramento cuidadoso para então levar à frente o desenvolvimento da instalação. No entanto, a
questão que dá base é fundamental para as instalações, isto é líquido e certo!
Continuando a falar em estratégia do projeto armazém, não podemos esquecer que a questão
do posicionamento e a função das instalações também devem receber atenção máxima, como
salienta Honda (2002), deve ser visto como parte de um todo, ou seja, de conjunto integrado
de decisões, que envolvem:
··O nível de serviços desejados para o cliente, daí dizermos qual política de serviços aos
clientes desejamos.
··Níveis de estoques aceitáveis, uma vez que se as políticas forem de estoque zero,
certamente haverá um sistema de suprimento just-in-time.
··Estratégia de transporte, se esta é própria ou terceirizada, daí chamarmos de política
de transporte.
··Qual a política de produção a ser estabelecida pela organização.
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As decisões acima devem ser determinantes, uma vez que o atendimento do fluxo de
produtos e/ou materiais de forma eficiente ao longo de toda a cadeia de suprimentos depende
delas. A funcionalidade das instalações de armazenagem reflete, inevitavelmente, na tomada de
decisões através da estratégia de armazenagem (HONDA, 2002).
Dimensionamento da instalação de armazenagem parte de profundo planejamento, ou seja,
deve se conhecer as necessidades entre espaço, recursos e pessoas utilizadas dentro de um processo
de armazenagem. Isso tudo quer dizer que o dimensionamento do armazém deve possibilitar o
acondicionamento adequado dos produtos, movimentação de recursos e pessoas, evitando que
esse processo se torne confuso e oneroso.
De acordo com Rodrigues (2009), o projeto armazém envolve questões como: a localização, o
dimensionamento da área, a definição do arranjo físico e das baías de atracação, a escolha dos
equipamentos para movimentação dos tipos de sistemas de armazenagem e dos sistemas de
informação para a localização de estoques, assim como a definição da quantidade e a qualificação
da mão de obra técnica necessária.
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Unidade: O projeto armazém
Explore
Gostaria que assistisse ao vídeo no link, pois ele nos ajuda a compreender mais um projeto. Link:
http://www.youtube.com/watch?v=bWjOoiJU-rA.
Voltando a nossa discussão, para Lacerda (2009), como em muitas situações a demanda
do consumidor final não será estável, torna-se necessário desenvolver processos que possam
responder de forma rápida e flexível a essas variações ao mínimo custo para o cliente.
Segundo Rodrigues (2006), a problemática dos custos surge muitas vezes associadas à infra-
estrutura dos armazéns. Muitos destes problemas podem ser evitados, se algumas questões
relacionadas ao projeto armazém forem consideradas, além daquelas relativas ao produto e às
instalações, como:
··Tempo mínino de utilização (os teóricos apontam utilização mínima de 5 anos);
··Estimar uma área três vezes maior do que a estrutura do armazém projetado;
··Construir o armazém em locais seguros de enchentes ou outras questões que geram
prejuízos, como aterros sanitários;
··Considerar as questões de segurança, balança de pesagem próximas às portarias do
armazém;
··Estabelecer Docas com dimensões e em números coerentes com o nível de recebimento
e expedição dos produtos e/ou materiais, de modo que o carregamento e a descarga
sejam facilitadas;
··Projetar as Docas em 90 graus, se possível;
··Entre outras questões importantes.
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··Critérios ganhadores de pedido: critérios de desempenho com base nos quais o cliente vai
decidir qual será seu fornecedor, dentre aqueles qualificados com base em pré-requisitos;
Vale ressaltar, para todos os métodos aplicados e recursos utilizados, que existem normas
regulamentadoras, as quais regulamentam os riscos oferecidos às pessoas envolvidas no
processo de armazenagem, como explica Rodrigues (2006). À guisa de exemplo, a Norma
Regulamentadora 11 (NR11) elaborada pelo Ministério do Trabalho e assegurada juridicamente
nos artigos 182 e 183 da Consolidação das leis do trabalho é aplicada em:
··tipos e capacidade de máquinas;
··demarcação de área de segurança;
··capacidade de armazenagem vertical ou horizontal;
··tipo de piso utilizado;
··fatores alteráveis de acordo com o produto armazenado, seja físico, químico, ou perigosos.
Sendo o planejamento uma atividade que envolve prospecção de cenários futuros, o projeto
de um armazém moderno deve considerar as necessidades e expectativas futuras da empresa
diante do mercado, considerando:
··itens a serem armazenados;
··atividades envolvidas na armazenagem;
··atividades de movimentação de materiais
··atividades de carga e descarga.
A escolha do equipamento para o projeto armazém não deve ser tarefa fácil, visto que ele
está relacionado a outras variáveis como níveis de serviços, tipos de produtos, entre outros
elementos (BONZATO, 2006).
É comum os gestores iniciarem o projeto armazém pela seleção dos equipamentos de
movimentação. No entanto, há teóricos como Dias (2009); Pozo (2007); Lacerda (2009),
entre outros que sugerem ser um procedimento equivocado, uma vez que os primeiros
procedimentos deveriam estar ligados à avaliação das necessidades logísticas do armazém,
de questões como:
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Unidade: O projeto armazém
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Do mesmo modo, as questões relativas à altura e largura dos armazéns dizem respeito à otimização
das condições das áreas de recebimento e expedição, tendo em vista que os equipamentos de
movimentação terão de passar por corredores para realizarem suas atividades, como a de picking.
Após analisar as questões acima é imprescindível que se elabore um quadro comparativo
considerando investimentos, custos operacionais, produtividade, entre outros aspectos inerentes
à atividade do armazém.
No que tange à seleção final dos equipamentos a serem utilizados, os gestores devem
contemplar em seu projeto:
··Listas com especificação e quantidades dos equipamentos necessários;
··Relação dos fornecedores viáveis, entre outras questões.
Área de recebimento/expedição
Para Rodrigues (2006) a função principal de um armazém, seja ele para estocagem ou para
trânsito (cross docking ou alfandegários, por exemplo), é armazenar materiais para em um
futuro próximo disponibilizá-los a quem os queira, no tempo certo e na quantidade desejada.
Assim as mercadorias devem entrar e sair do local, havendo fluxo, o qual deve ser o mais
dinâmico e facilitado possível.
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Unidade: O projeto armazém
A transferência de materiais para dentro ou para fora dos armazéns culmina geralmente com
a utilização do que se denomina como “docas”, onde os caminhões estacionam para carga e
descarga. Se estas atividades não são eficientemente realizadas, com segurança e fluxo dinâmico,
o armazém pode ver comprometido um de seus objetivos principais, atingindo negativamente
o custo e nível de serviço ofertado ao cliente final (BONZATO, 2006).
Assim, o número de docas necessárias no armazém depende de diversas questões,
sendo a mais importante o nível de demanda interna, podendo ter três tipos básicos de
configurações de docas:
··doca de 90º;
··doca em diagonal;
··doca estendida.
O grau refere-se ao ângulo que tem o formato da doca, logo o ângulo de 90º é chamada
de doca 90º.
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No que tange à doca estendida, esta é bastante similar à de 90º. O propósito de ser estendida
é para facilitar a movimentação dos operadores e equipamentos durante o embarque ou
desembarque dos produtos.
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Os tipos de docas tem tudo a ver com os espaços utilizados para as atividades dentro e fora
dos armazéns. As docas de 90º e a estendida exigem maior espaço externo do que a doca em
diagonal. Isto ocorre porque se prioriza espaço de carga e descarga em detrimento de estoque.
Pode ser uma decisão estratégica para armazém de alto fluxo e rotatividade de estoque. Claro
que espaços no interior do armazém são mais caros do que os de fora (GONÇALVES, 2013)
Ainda no quesito espaço não podemos deixar de considerar um espaço para manobras dos
veículos exigido na área de recebimento/expedição. Pode ser localizado logo atrás das docas
(entre o armazém e a doca) e pode servir para movimentar empilhadeiras, por exemplo.
Para Pensar
O melhor projeto para um armazém é aquele que maximiza o usodo espaço. Certo? Não exatamente.
Ao se priorizar uma questão é importante que se observe as vantagens e desvantagens da limitação
de cada escolha.
O melhor projeto para um armazém é aquele que maximiza o usodo espaço. Certo? Não
exatamente. Ao se priorizar uma questão é importante que se observe as vantagens e desvantagens
da limitação de cada escolha.
Após serem considerados tais fatores, é importante avaliar as metas do sistema para a empresa
e verificar quais conflitos estas geram.
Importante
“Maximizar a utilização do espaço é uma questão de vida ou morte para o armazém”
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Unidade: O projeto armazém
Conclusão
Há vários elementos que devem ser contemplados no projeto armazém. Alguns são fáceis de
visualizar, como é o caso dos equipamentos e estruturas necessárias. Mas há outros que estão
pouco visíveis, mas são fundamentais, quais sejam: os níveis de serviços que os produtos e/ou
materiais para os quais o armazém é projetado exigirão, como a frequência de manipulação,
ou ainda as características físicas do produto que exige equipamentos, estruturas, processos,
sistemas entre outros elementos para que sejam manipulados e adequadamente entregues aos
seus demandantes: clientes internos e externos.
O projeto armazém está em constante evolução, devido particularmente ao desenvolvimento
da atividade econômica e ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação, de
movimentação e de informação.
Além do mais as novas demandas dos consumidores e as características dos produtos novos e
das formas de consumir diferentes obrigarão os gestores a planejarem armazéns que se adaptem
às exigências de cada momento histórico.
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Material Complementar
1. Cross-docking
O cross-docking, o transit point e o Centro Avançado de Distribuição (CAD) são tipos de
apoio à distribuição e estão diretamente relacionados aos objetivos da logística de distribuição
descrita por Farah (2003). O principal objetivo dos Centros de Distribuição (CD) é proporcionar
o rápido atendimento às necessidades dos clientes, independente da localização deste. Os
mesmos são utilizados para otimizar o tempo de entrega dos produtos do fornecedor ao cliente e
reduzir custos de transporte, visto que é descentralizada a entrega de mercadoria. Para a escolha
de um CD deve-se analisar a estrutura e o tamanho da área a ser atendida; a quantidade de
intermediários e a multiplicidade dos canais de distribuição. Após esta análise será escolhido o
tipo de CD que vem ao encontro das necessidades da empresa, o mesmo, juntamente com os
outros fatores logísticos adotados, serão responsáveis pela qualidade na prestação de serviços,
que está representada por cumprimento no prazo de entrega, precisão no atendimento e
qualidade do produto a ser entregue.
Um dos tipos de apoio à distribuição é o cross-docking. Segundo Simchi-Levi et. al. (2003), é
um método que movimenta os produtos de um fornecedor através de um centro de distribuição,
sem armazenar o produto por um longo tempo, permitindo à empresa acelerar o fluxo dos
produtos para o consumidor, dessa forma, cross-docking é um programa projetado para
fornecer suporte à entrega de produtos aos clientes. Prima-se então pela alta rotatividade e
fluxo dinâmico.
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Unidade: O projeto armazém
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6 - Transportando e entregando as mercadorias para os clientes:
··Utilização de transit points e redespacho;
··Entregas especiais;
··Logística reversa;
··Roteirização e controle dos veículos de entrega;
··Multimodalidade e a intermodalidade.
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Unidade: O projeto armazém
Referências
FIGUEIREDO, K. F. (orgs.). Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2009.
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Anotações
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www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil
Tel: (55 11) 3385-3000