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Movimentação de
Materiais
Material Teórico
Custos na Armazenagem Tradicional
Revisão Textual:
Prof. Esp. Natalia Mendonça Conti
Custos na Armazenagem Tradicional
• Introdução
• Alternativas de armazenagem
Caro aluno, a discussão seguinte diz respeito aos custos de armazenagem, passando por
uma metodologia de determinação de tais custos. Há equações simples, assim como
situações que buscam ajuda-lo a entender quais gastos são gerados e em que situações eles
são considerados.
Veja se consegue entender que há custos que são considerados só porque o equipamento ou
a estrutura estão sendo utilizados, tais como os custos fixos, como o aluguel ou a depreciação
das estruturas e equipamentos, entre outros. Precisamos que você pense de forma mais
evoluída para entender nossa discussão. Veja os vídeos, pois eles estão fazendo parte de
nossa estratégia de análise.
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
Contextualização
Os custos têm sido o tema de destaque na mesa de reunião de empresas de quaisquer ramos
produtivos. Ele aparece em toda a cadeia produtiva, porém na cadeia logística ele vem se
destacando devido a armazenagem ser vista como a área capaz de permitir um diferencial
mercadológico para empresas.
Na atividade de armazenagem, por exemplo, o cálculo equivocado dos custos desta atividade
pode gerar subsídios desnecessários e distorcer a rentabilidade dos produtos.Nesse sentido, a
excelência nos processos de armazenagem ganha ainda mais importância, à medida que é a
armazenagem que pode ajudar na redução dos custos com transporte e contribuir para diminuir
movimentações excessivas ao longo da cadeia produtiva. Além do mais, o sucesso da atividade
está estritamente ligado à agilidade das etapas de recebimento e expedição dos produtos, que
são atividades que estão acontecendo a partir do armazém.
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Não podemos continuar sem antes alertarmos para a
importância da leitura de todo o material disponibilizado e
de que você
o envolvimento com outras atividades que serão oferecidas Lembre-se
nograma
para melhorar sua compreensão. Estamos falando de tem um cro
ade que
Fóruns de Discussões, além das atividades de sistematização de cada unid
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e aprofundamentos. deve ser seg
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por isso fiqu
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Você já está familiarizado com a informação de que toda aos prazos.
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atividade proposta tem como base o material de estudo leituras e pa
desenvolvido, pois é com ele que você evoluirá em conhecimento. atividades!
Introdução
Custo de Armazenagem
O que iremos expor nesta unidade é a questão dos custos de armazenar produtos e/ou
materiais que são aqueles gerados pelo uso das estruturas e equipamentos, assim como das
condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente, como
a necessidade de sistemas de informações. Outras questões dizem respeito a gastos como
aluguel de armazenagem, equipamentos como paletes, salários com os operadores envolvidos
na armazenagem, entre outros, como salienta Gonçalves (2013). Os custos de armazenagem,
portanto são gerados com a guarda, a segurança necessária e os custos diversos gerados com
as instalações e serviços de terceiras demandas, como o seguro do prédio e até das mercadorias
para serem gerenciadas (DIAS, 2009).
De acordo com Pozo (2007), a armazenagem consome espaço, demanda movimentação
dentro do armazém até a linha de produção da fábrica e os movimentos gerados entre estas
estruturas podem gerar danos aos produtos e/ou materiais, ou ainda, sua permanência pode
tornar os produtos e/ou materiais obsoletos, o que irá impactar diretamente nos custos totais dos
produtos fabricados ou comercializados pelas empresas.
“Quando tratamos do custo logístico, o processo de armazenagem representa, em geral,
a terceira força entre os direcionadores de tais custos, perdendo apenas para o transporte de
cargas e igualando-se à manutenção de estoques” (WANKE, 2011).
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
Trocando Ideias
Para que possamos visualizar a diferença entre custos de armazenagem e de estocagem, veja que
para o armazém estamos falando de custos como: aluguel, salário dos operadores, depreciação das
instalações e equipamentos de movimentação do armazém, que na maioria são fixos.
Segundo Lima (2002), os custos logísticos representam um tipo de custo muito significativo
dentro das empresas que são identificados nos estoques, inventário, embalagem, fluxo de
informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e
serviço ao cliente, bem como suprimentos, transportes e planejamento estratégico.
Muitas empresas encontram dificuldades no processo de adoção de uma abordagem integrada
para a logística devido a falta de informações sobre os custos do armazém, comentado por
Figueiredo (2009). É comum que ele seja identificado pelo esquema abaixo:
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O encadeamento das atividades como acima: custo do armazém como estrutura, custos
de manuseio e custo operacional é uma perspectiva, entre várias existentes e apreciadas em
análises por teóricos e especialistas. Para Gonçalves (2013), a armazenagem não é somente
a administração do espaço necessário para manter os estoques, ela também envolve questões
relativas à localização, dimensionamento da área, arranjo físico, equipamentos para movimentação
e tipos e sistemas de armazenagem. Portanto, a ideia de administração é muito ampla.
No esquema acima o manuseio tem como função estabelecer o fluxo de movimentação
de materiais. Veja que tal manuseio pressupõe equipamentos diversos, como empilhadeiras,
guindaste, entre outros, e as decisões operacionais de movimentação não estão dissociadas
de outros elementos do armazém como área, arranjo físico, tipos de operações, rotas de
movimentação e tempo, como explica Bonzato (2006). A movimentação de produtos e/ou
materiais acontece quando solicitado pelo cliente interno (operadores de linha de produção) ou
cliente externo (consumidores) e elementos como o layout interferem no melhor fluxo, evitando
movimentos desnecessários, portanto, menor custo.
Ideias-chave
A armazenagem de produtos e/ou materiais resulta em um processo que possui diversas atividades
que geram custos para a empresa, gerados a partir do recebimento dos produtos e/ou materiais,
acondicionamento, seleção de pedido ou embarque, ou ainda, serviços de etiquetagem, manutenção
de equipamentos, limpeza e segurança e mão de obra dos operadores envolvidos.
Atenção
Os custos fixos devem ser considerados quando tratarmos de armazenagem própria e os custos
variáveis devem ser considerados quando os serviços de armazenagem são terceirizados, ou seja,
realizados por operadores logísticos.
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
A mensagem acima deve ser lembrada mais uma vez. Custos de estoques são diferentes de
custos de armazenagem. Vamos verificar juntos? Veja os itens abaixo:
• Custos de estoques- dizem respeito aos gastos gerados com a aquisição dos produtos
e o pessoal envolvido com a compra dos mesmos. Assim, os custos dos produtos
adquiridos, os custos de oportunidade dos produtos adquiridos em termos de períodos
são gastos que estão compondo os custos de estoques, ou seja, do produto em estoque.
Custos relativos aos pedidos e ao pessoal envolvido e custos de oportunidades que são
os ganhos que poderiam ser gerados no mercado financeiro e são sacrificados com os
produtos estocados estão sendo medidos para efeito do custo de estoques.
Do mesmo modo que nos custos de produtos, a armazenagem tem seus custos fixos, que
relacionam-se com as instalações do armazém (espaço físico), assim como com os equipamentos
de movimentação usados pelos operadores e até mesmo dos investimentos em tecnologias,
como explica Rago (2002). Logo, independente de sua utilização com mais ou menos produtos,
os custos sem mantém, ou seja, são fixos. Dentro da complexidade dos custos de armazenagem
temos a variação da demanda interna necessária durante o mês, pois na maior parte das
empresas há uma concentração de pedidos e expedição nos últimos dias do mês fazendo
toda a estrutura operar fora de capacidade de atendimento prejudicando o nível de serviço
aumentando o número de falhas, avarias e atrasos (GONÇALVES, 2013).
Segundo Lima (2002), alocar os custos de armazenagem para uma área ou um cliente não
é tão simples. Uma prática é ratear os gastos para termos uma dimensão de quanto custa a
armazenagem de cada cliente. Entretanto a atividade de armazenagem vem sendo cada vez
mais importante para as empresas e seus custos ganhando relevância (atenção). Para Gonçalves
(2013), isso acontece devido a mudanças que o mercado impõem em relação às vendas e ao
atendimento ao cliente, à medida que assistimos ao aumento da frequência nas entregas devido
a pequenos e variados pedidos dos clientes que não querem mais grandes pedidos para não
gerarem grandes estoques.
Antes de tratarmos de uma metodologia para determinação dos custos na armazenagem,
vamos às equações matemáticas existentes que permitem sabermos os custos de cada produto
armazenado, assim como cálculo das diversas taxas que devem ser dimensionadas em unidades
de produtos armazenados.
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Cálculo do Custo de Armazenagem
O cálculo do custo deve ser dimensionado em termos de período, visto que a quantidade
média está sendo avaliada em termos anuais. Em que:
Autores como Rodrigues (2006) sugerem que o cálculo da taxa de armazenagem, embora
mais trabalhosa é importante pois permite a identificação dos tipos de gastos e ainda ratear para
unidades de produtos a partir do estoque total. Veja agora como calcular a taxa de armazenagem
de um produto.
A taxa de armazenagem é o somatório de uma série de taxas que estão implícitas nos
equipamentos usados na movimentação e manuseio dos produtos e/ou materiais. As mais
conhecidas estão abaixo identificadas, podendo ainda existir outras, que dependem da estrutura
do armazém.
• Taxa de retorno de capital
• Taxa de armazenamento físico
• Taxa de seguro
• Taxa de transporte, manuseio e distribuição
• Taxa de obsolescência
• Outras taxas.
Podemos identificar cada taxa individualmente e depois somar todas elas para identificarmos
a taxa de armazenagem. Vamos à equação da taxa de Retorno de Capital investido em estoques:
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
Onde basta dividir o lucro total pelo valor do estoque total existente no armazém. O mesmo
procedimento precisamos adotar para a taxa de armazenagem física, que relacionamos ao
espaço ocupado pelos produtos no espaço do armazém. Veja a equação abaixo da taxa de
Armazenamento físico.
Onde:
S = Área ocupada pelo estoque
A = custo anual do m2 de armazenamento
C = Consumo anual
P = Preço Unitário
Onde:
Custo anual do seguro dividido pelo valor atribuído ao estoque e o valor atribuído ao edifício.
O custo de depreciação dos equipamentos refere-se às empilhadeiras, entre outros que são
utilizados para o transporte, manuseio e distribuição dos produtos e divididos pelo estoque total.
A equação segue abaixo:
Outro custo diz respeito à perda de valor dos equipamentos, à medida que o tempo passa,
a exemplo das estruturas físicas usadas para armazenagem dos produtos. A equação para o
cálculo desta taxa segue abaixo:
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Cálculo da Taxa de obsolescência:
Considere as perdas anuais totais por obsolescência e divida pelo valor do estoque total.
Caso haja outras taxas não identificadas aqui, o gestor deve proceder do mesmo modo, ou seja,
dividir as despesas totais anuais pelo valor do estoque total. Como segue abaixo a equação:
Veja que a sistemática é similar em todos os cálculos, uma vez que o denominador é o valor
do estoque total em termos anuais.
Dias (2009) menciona que para minimizar as distorções de alocação dos custos é importante
que as etapas acima sejam consideradas e avaliadas cuidadosamente, como segue abaixo:
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
Etapa II - Cálculo dos custos de cada item usado na armazenagem – estamos falando de gastos
como salários e benefícios dos operadores, manutenção e aluguel do edifício entre outros, que
podem ser obtidos com facilidade pelos controles contábeis. Autores como Gonçalves (2013)
consideram que a depreciação e o custo de oportunidade dos equipamentos e estruturas,
precisam ser calculados de fato, conforme é exposto abaixo:
• Depreciação – considerar o tempo utilizado para depreciação, porém não o tempo contábil
legal, mas sim o de operação do equipamento. Assim, para calcular o valor mensal de
depreciação, deve-se dividir a diferença entre o valor de aquisição e o residual pelo tempo
(n meses) que a empresa irá utilizar o equipamento (GONÇALVES, 2013).
• Custo de oportunidade – não se trata de uma despesa que podemos chamar de custo,
mas uma perda por não termos um ganho financeiro com o valor que está empatado no
equipamento ou estrutura. Uma empresa que tenha um armazém próprio não tem uma conta
de aluguel. No entanto, deve ter um item de custo associado ao custo de oportunidade do
imóvel, que representa o quanto a empresa ganharia se o vendesse e investisse o capital em
outros projetos, ou caso resolvesse alugá-lo ou aplicasse o dinheiro na poupança. Podemos
considerar a taxa de oportunidade como a taxa de juros da poupança que ganharia se o
dinheiro estivesse aplicado. (GONÇALVES, 2013).
Etapa III – Relacionar ou agrupar todos os itens de custos a cada função (ou atividade) no
armazém. Segundo Pozo (2007), o objetivo do agrupamento de tais custos, seja em funções
específicas como o recebimento, ou ainda a atividade específica é facilitar a alocação desses
custos para a etapa seguinte. Deste modo: para a função de movimentação devemos agrupar
itens de custos de diferentes elementos como: operadores, manutenção, depreciação, que
devem estar relacionados à movimentação ou ao manuseio dos produtos. Em caso de
operações de movimentação, manuseio ou armazenagem mais complexa, pode haver a
necessidade de uma subdivisão das funções em atividades (POZO, 2007).
Direcionar os custos dos elementos (equipamentos, operadores ou estruturas) a cada produto
ou cliente não é uma tarefa simples - Uma vez que agrupados a partir das funções (ou
atividades), se faz necessário alocar esses custos aos produtos individualmente. Depois disto
poderemos alocar os custos diversos para cada cliente. É importante que você entenda que
não há uma regra única de alocação dos custos, de modo que cada empresa busca uma
metodologia que atende a sua especificidade, seja em termos de operação ou atividades,
como salienta Rodrigues (2006). Exemplos plausíveis:
• Custos de Materiais: a metodologia considera que tudo que foi gasto em termos de
materiais deve ser agrupado. Poderia ainda considerar o produto estocado como se fossem
os materiais usados nos processos de fabricação.
• Custo de Pessoal: De modo similar ao item anterior todos os custos em termos mensais
gerados com a mão de obra envolvida na atividade de estoques (manutenção, controle e
gerenciamento, inclusive os encargos trabalhistas) devem ser agrupados separadamente.
• Custos de Equipamentos e Manutenção: Refere-se às despesas mensais para manter
estoques, incluindo a depreciação dos equipamentos, máquinas e instalações e despesas a
eles associadas. Assim formando-se outro grupo de custos.
• Custos de Edificação: custo do espaço em termos m2 do armazém que pode ser anual ou
ainda mensal. Veja que é um custo importante no que se refere à armazenagem de um produto.
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Alternativas de armazenagem
Vamos partir de uma leitura visual sobre a armazenagem para então percebermos os
elementos que geram custo para um armazém geral em que paga-se por unidade estocada e
um armazém próprio, sendo o prédio próprio ou o prédio alugado.
Para as empresas terem uma visão mais real de seus custos é imprescindível identificar a
partir do tipo de armazém, pois a lógica de determinação é diferente, sendo considerada a partir
dos tipos de armazéns que identifico abaixo:
• Armazenagem Geral: os custos devem ser determinados por unidade estocada,
movimentada ou área ocupada.
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
2.2.1 Vantagens
• Não há necessidade de fazer um investimento fixo;
• Os custos variáveis são mais baixos do que nos prédios próprios;
• capacidade de ajustar a dimensão disponível (sazonalidade);
• flexibilidade estrutural (localização, dimensão, tecnologia…).
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2.2.2 Desvantagens
• falhas na comunicação;
• falta de serviços especializados;
• falta de espaço em determinadas alturas.
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
Um dos primeiros passos pode ser uma análise do fluxo da movimentação de materiais,
layout, embalagem e os equipamentos de movimentação. Esses elementos podem guardar
formas inadequadas e responsabilidade por gastos elevados e desnecessários. A observação dos
elementos envolvidos na movimentação dos produtos e/ou materiais pode reduzir custos em todo
o processo logístico, como explica Gonçalves (2013). Estamos falando de elementos como:
• Mão de obra direta e indireta na armazenagem.
• Controles estabelecidos para inventariar.
• Tipos de Inventários utilizados.
• Perdas, extravios e acidentes com produtos quando estão sendo movimentados e/ou
separados.
• Tipos de Embalagens utilizadas e seus níveis de empilhamentos.
Quando o gestor considera que a função da seleção dos equipamentos corretos para cada
situação de movimentação e armazenagem de materiais é importante ele pode conseguir maior
nível de segurança, conforme Dias (2009), assim como reduzir os riscos de acidentes, contribuir
com a redução de custos com seguros, entre outros (BONZATO, 2006).
Considerações finais
Para Rodrigues (2006) a questão dos custos de armazenagem tende a se tornar mais complexa
porque novas práticas comerciais estão se estabelecendo a exemplo do e.commerce.- comércio
eletrônico. O nível de serviços gerado com entregas menores e em locais mais distantes, assim
como a separação mais constante de produtos para montagem de kits gerarão gastos além
dos que já conhecemos atualmente. Também explica Lacerda (2009) que tal complexidade irá
gerar mais dificuldade para identificarmos os custos reais da armazenagem de uma unidade
de produtos e/ou materiais, o que tornará ainda mais desafiante a função do gestor logístico e
consequentemente, do gestor de armazéns.
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Material Complementar
Dicas importantes
Separe os custos com Movimentação e Armazenagem em quatro subgrupos: espaço físico,
equipamentos de movimentação e armazenagem, mão-de-obra operacional e administrativa e
despesas diversas.
Contabilize os gastos com cada subgrupo e monitore a evolução dos custos e a representatividade
sobre o total. Também visualize o custo de Movimentação e Armazenagem sob diferentes
bases comparativas, como custo por tonelada processada (recebida mais expedida), tonelada
expedida, por volume, por pedido, como um % da receita operacional líquida (ROL) e como
um % do custo logístico total.
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
i) Foi escolhido o correto sistema de separação de pedidos que otimiza o tempo de coleta e
montagem do picking?
j) Os índices de acuracidade de inventários são superiores a 97%? É realizado o inventário
cíclico ou rotativo?
k) A ocorrência de avarias ou furtos de mercadorias e de consumo do estoque é muito
grande?
l) O FIFO ou FEFO é praticado? O nível de obsolescência de materiais encontra-se dentro de
patamares aceitáveis?
m) Existem problemas de liderança ou de relacionamento interpessoal entre os principais
colaboradores do Centro de Distribuição? O clima organizacional é positivo? O índice de
turn-over e absenteísmo estão sob controle?
n) A mão-de-obra está corretamente balanceada entre as diferentes atividades realizadas?
Você observa constantemente um significativo número de colaboradores parados ou
trabalhando em ritmo lento? Você tem tido grandes gastos com horas extras?
o) Os equipamentos de movimentação encontram-se em bom estado de conservação? É
frequente a parada de equipamentos?
p) Têm ocorrido acidentes com afastamento frequentemente?
q) Existem indicadores de desempenho medindo a performance da operação? A equipe
operacional está capacitada a identificar as ações corretivas e preventivas necessárias?
r) Existem possíveis benefícios fiscais que viabilizem a revisão da malha logística e a consequente
localização dos Centros de Distribuição ou a utilização de estoques avançados?
s) Encontramos facilmente os materiais e produtos?
t) Avarias e Perdas NÃO acontecem! Certo?!
u) Qual o valor do meu estoque no almoxarifado?
v) Você tem um Armazém ou um DEPÓSITO?
w) Quais os ganhos com a otimização de PROCESSOS?
y) A TI fornece oportunidades de otimização?
z) Nossos armazéns possuem algum problema?
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Referências
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Unidade: Custos na Armazenagem Tradicional
VIANA, João José. Administração de Matérias. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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Anotações
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