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PHA3305 | HIDRÁULICA GERAL II 2º semestre | 2023

AULA 01

Introdução à engenharia hidráulica


HISTÓRIA DA HIDRÁULICA
IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA
GRANDEZAS FÍSICAS
CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

Fábio Cunha Lofrano | fabio.lofrano@usp.br


Podalyro Amaral de Souza | podalyro@usp.br
O CURSO DE ENGENHARIA: UMA VISÃO TRADICIONAL

Ciências básicas Ciências de engenharia Aplicação


(1º e 2º anos) (3º ano) (4º e 5º anos)

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O CURSO DE ENGENHARIA: UMA VISÃO HOLÍSTICA

Ciências básicas
(1º e 2º anos)

Ciências de engenharia
(3º ano)
Aplicação
(4º e 5º anos)

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA HIDRÁULICA

História da hidráulica
1ª FASE: TÉCNICA SEM TEORIA

 Implantação de primeiras estruturas hidráulicas (4.000 a 3.000 a.C.)


 Condução de água (abastecimento, irrigação, controle de enchentes)
 Navegação

Pedra de Palermo (2.900 a 2.500 a.C.)


Documentação mais antiga de nível d’água do Rio Nilo

“Nilômetros” (Ilha de Elefantina, ca. 1.800 a.C.) Qanat ou ghanat (próximo a Isfahan, Irã, ca. 1.000 a.C.)
Primeiras escalas calibradas para medidas de nível d’água Espécie de “proto-aqueduto” encontrado na África e Oriente Médio

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2ª FASE: TEORIA SEM TÉCNICA

 Primeiras ideias filosóficas (“científicas”) sobre hidráulica (séculos III e II a.C.)


 Arquimedes de Siracusa, Heron de Alexandria, Ctesíbio de Alexandria
 Poucas realizações práticas
 Atividades manuais (construção) eram consideradas inferiores e atribuídas a escravos

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3ª FASE: SÍNTESE

 Império romano e grandes obras de engenharia


 Marcus Vitruvius Pollio, Sextus Julius Frontinus

Vitruvius apresentando De Architectura a Cesar Augusto


Gravura de Sebastian Le Clerc (1684)

Aqueduto romano de Pont du Gard


O sistema compreendia 50 km e compreendia uma vazão diária de 40.000 m3

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4ª FASE: EMPIRISMO

 Renascimento e a “Escola Italiana” (séc. XVI)


 Da Vinci, Torricelli, Guglielmini
 Avanços primordialmente experimentais (empíricos)

Coletânea de rascunhos hidráulicos de Leonardo da Vinci


Rodas d’água, bombas, bombas-parafuso…

Evangelista Torricelli (1608–1647)


Frontispício às Líções Acadêmicas de Evangelista Torricelli (1715)

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5ª FASE: HIDRODINÂMICA

 Contribuições de matemáticos e físicos


 Newton, Descartes, Pascal, Boyle, Leibniz
 Pioneiros da disciplina emergente
 (Daniel) Bernoulli, Euler, Clairaut e D’Alembert
 Fluidos ideais, invíscidos

6ª FASE: HIDRÁULICA MODERNA

 Itália e França (séc. XVIII)


 Fundação da primeira escola de engenharia do
mundo nos moldes atuais (Ponts et Chaussées,
1744)
 Pitot, Chézy, Borda, Bossut, du Buat e Venturi
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7ª FASE: RESULTADOS DISCREPANTES, AVANÇOS ESTANQUES

 França, Inglaterra, Alemanha (Séc. XIX)


Hidrodinamicistas Hidraulicistas

 Navier, Stokes, Saint-Venant  Hagen, Poiseuille, Reynolds, Weisbach, Darcy


 Generalidade e robustez das formulações  Viscosidade, turbulência, leis de resistência
 Dificuldade de aplicação em problemas reais  Dificuldade de generalização

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8ª FASE: MECÂNICA DOS FLUIDOS

 Prandtl (1904) introduz a teoria da camada limite


 Essa teoria permite conciliar a hidráulica e a hidrodinâmica
 Marca a origem da “mecânica dos fluidos”
 Blasius, von Kárman, Nikuradse, Rouse, Moody, Colebrook

9ª FASE: PRESENTE E FUTURO

 Dinâmica dos fluidos computacional


 Prova da existência (ou não) de solução das
equações de Navier-Stokes
 Modelos de turbulência
 Teoria da informação

Ludwig Prandtl (1875–1953)


“Pai” da mecânica dos fluidos

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HIDRAÚLICA: NÚCLEO TEÓRICO E PERIFERIA

Lei de Fourier
Modelos Fórmula de Allievi
de turbulência Lei de Newton
Lei de Fick da viscosidade

Conservação de massa

Equação de Conservação de energia


Darcy-Weisbach Conservação de
quantidade de movimento Lei de Hooke
Teoria de onda linear
Entropia
Fórmula de Hazen-Williams
Lei de Darcy Lei de Prandtl do
comprimento de mistura
Equação de Ergun
Lei dos gases perfeitos

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA HIDRÁULICA

Importância da hidráulica
IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA

Abastecimento humano

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IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA

Abastecimento industrial Irrigação e dessedentação animal

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IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA

Geração de energia

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IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA

Navegação · Cursos d’água naturais Recreação

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IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA

Drenagem

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IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA

Assimilação e transporte de poluentes

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IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA HIDRÁULICA

Água, pobreza e gênero

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA HIDRÁULICA

Grandezas físicas
MASSA ESPECÍFICA, PESO ESPECÍFICO E DENSIDADE
FLUXO EM MASSA E EM VOLUME (VAZÃO)
PRESSÃO
TENSÃO
VISCOSIDADE
MASSA ESPECÍFICA, PESO ESPECÍFICO E DENSIDADE
Adotaremos
𝝆 = 𝟏. 𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒈/𝒎𝟑

Massa específica, 𝝆 (𝒌𝒈/𝒎𝟑)


 Massa específica: quantidade de massa de uma
substância por unidade de volume
𝜌 ≔ massa específica (kg/m³)
𝑚 ≔ massa (kg)
𝑉 ≔ volume (m³)

Temperatura, 𝜽 (℃)
 Peso específico: força-peso que atua sobre a
massa de uma substância por unidade de volume

Aceleração da gravidade, 𝒈 (𝒎/𝒔𝟐)


𝛾 ≔ peso específico (N/m³)
𝑔 ≔ aceleração gravitacional (m/s2)

 Densidade é a razão entre massas específicas de Adotaremos


𝒈 = 𝟗, 𝟖𝟎𝟔𝟔 ≈ 𝟗, 𝟖𝟏 𝒎/𝒔𝟐
duas substâncias
 É adimensional
 Usa, geralmente, água a 4˚C como referência Latitude (°)

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FLUXO EM MASSA E EM VOLUME (VAZÃO)

𝑚: massa (kg)
𝑚̇ ≔ vazão mássica (kg/s)
𝜌: massa específica (kg/m³)
𝑉: volume (m³)
𝑈 ≔ velocidade média na seção (m/s)
Δ𝑡 ≔ intervalo de tempo (t)
𝐿 ≔ comprimento percorrido (m)
𝐴 ≔ área de seção transversal (m2)

 Sendo a massa específica constante, : 𝑄 ≔ vazão (m3/s)

 Algumas unidades…
 𝑚 /ℎ — metro cúbico por hora
 𝑙/𝑚𝑖𝑛 — litro por minuto
 𝑓𝑡 /𝑠 — pé cúbico por segundo
 𝑔𝑎𝑙/𝑚𝑖𝑛 — galão (EUA) por segundo
 𝑔𝑝𝑚 — galão (EUA) por minuto

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EXEMPLO 1

 Calcule a vazão em massa e em volume de um escoamento permanente de água em um conduto


forçado de seção circular com diâmetro de 300 mm, sabendo-se que a velocidade média do fluxo é de
2,0 m/s.

 Dados  𝐴= =
,
= 0,0707 𝑚

 𝐷 = 300 𝑚𝑚 = 0,3 𝑚
 𝑈 = 2,0 𝑚/𝑠
 𝜌 = 1.000 𝑘𝑔/𝑚
 𝑚̇ = 𝜌𝑈𝐴 = 1.000 2,0 0,0707 = 141,4 𝑘𝑔/𝑠
 Equações

 𝑚̇ = 𝜌𝑈𝐴
 𝑄 = 𝑈𝐴 = 2,0 · 0,0707 = 0,1414 𝑚 ⁄𝑠 = 141,4 𝐿/𝑠
 𝑄 = 𝑈𝐴

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PRESSÃO

 É a quantidade de força aplicada perpendicularmente a uma área


 É uma grandeza escalar

𝑝 ≔ pressão (N/m2 = Pa)

 𝐹 ≔ força normal à superfície (N)


ℎ ≔ altura da coluna de líquido (m)

𝑝 = 𝑝 + 𝛾ℎ

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PRESSÃO

Hidrostática | Princípio de Pascal

 A pressão aplicada a um fluido em um recipiente fechado é transmitida, por igual, a todas as partes
do fluido (bem como às paredes do recipiente, sob a forma de tensão)

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PRESSÃO

Hidrostática | Lei de Stevin

 A pressão exercida por um líquido em repouso não depende do formato ou do volume do recipiente
 Pontos em uma mesma cota estão submetidos a uma mesma pressão

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PRESSÃO

Hidrostática | Diagrama de pressão

 É função da engenharia hidráulica prover a engenharia estrutural dos esforços solicitantes


decorrentes das pressões exercidas por fluidos
 Piscinas, espelhos d’água, caixas d’água, reservatórios…
 Água: 1.000 L → 1.000 kg (1 tonelada…)
 A pressão exercida por um fluido junto a uma dada superfície sólida é sempre perpendicular a ela,
independentemente de seu formato
 A pressão cresce linearmente com a profundidade ℎ
 𝑝 = 𝜌𝑔ℎ

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PRESSÃO

Pressão absoluta e pressão efetiva

Pressão absoluta

Pressão efetiva
𝑝 , pressão efetiva

pressão atmosférica (𝑝 )

𝑝 < 0, pressão efetiva negativa (depressão) 𝑝 , , pressão absoluta

𝑝 , > 0, pressão absoluta

zero absoluto (vácuo)

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PRESSÃO

Manometria

 Pressão efetiva, manométrica ou efetiva ( )


 Medida em relação à pressão atmosférica (𝑝 )
 Pressão absoluta ( )
 Medida em relação ao vácuo


 1 𝑎𝑡𝑚 = 0,76 𝑚 = 10,33 𝑚 = 10.000 𝑚 = 101.396 𝑃𝑎
 1 𝑎𝑡𝑚 = 101,4 𝑘𝑃𝑎 = 10.330 = 1,01 𝑏𝑎𝑟 = 14,7 𝑝𝑠𝑖

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EXEMPLO 2

Manometria  𝑝 =0

 Encontre a pressão na tubulação de água da  𝑝 =𝑝 +𝛾 · 0,05


figura.
 Dados: 𝛾 = 9.810 𝑁/𝑚 e 𝛾 = 13,6 · 𝛾  𝑝 = 𝑝 + (0,8 · 𝛾 ) · 0,1

 𝑝 = 𝑝 − 1,59 · 𝛾 · 0,07

 𝑝 =𝑝 −𝛾 · 0,05

Somando-se as equações, obtém-se:


A
E B
𝑝 =𝛾 · 0,05 + 0,8 · 𝛾 · 0,1 − 1,59 · 𝛾 · 0,07 − 𝛾 · 0,05
D
𝑝 = 13,6 9810 0,05 + 0,8 9810 0,1 − 1,59 9810 0,07 − 9810 0,05

C  𝑝 = 5.873,2 𝑁⁄𝑚 = 5,87 𝑘𝑃𝑎

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IMPORTANTE

Você não aprende assistindo à resolução dos exercícios.

Você aprende resolvendo os exercícios por conta própria.

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TENSÃO

 É a força interna (por unidade de área) que busca resistir à


deformação
 É uma grandeza vetorial
 Um recipiente sob tensão não transmite pressão ao fluido — é
sua deformação que transmite

Tensão de cisalhamento
 Seu módulo é dado pela razão entre a componente
tangencial de uma força e a área sobre a qual é aplicada

 Ocorre:
 Entre o fluido e as paredes do conduto
 Entre as camadas do próprio fluido

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VISCOSIDADE

 A viscosidade caracteriza a resistência do próprio fluido


ao escoamento
 Corresponde a um “atrito interno” entre as camadas de
fluido

 Lei de Newton da viscosidade:


 Caso o fluido obedeça à lei, ele é dito newtoniano
 Água, álcool, ar, azeite, leite…
 Caso contrário, ele é não newtoniano
 Slime, pasta de dente, ketchup, lama bentonítica, sangue
 Os fluidos não newtonianos são objeto de estudo da reologia

 A viscosidade de um fluido varia conforme a temperatura


 Unidades empregadas
 Viscosidade dinâmica, 𝜇 (Pa·s)
 Viscosidade cinemática, 𝜈 = (m2/s)

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VISCOSIDADE

Material (Pa·s)
Vidro > 1020
Vidro fundido 1012
Asfalto 108
Mel 102
Caramelo 101
Glicerol 100
Azeite de oliva 10-1
Água 10-3
Ar 10-5

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA HIDRÁULICA

Classificação dos escoamentos


QUANTO À VARIAÇÃO NO TEMPO
QUANTO À VARIAÇÃO NO ESPAÇO
QUANTO À PRESSÃO ATUANTE
CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

Quanto à variação no tempo Quanto à variação no espaço

 Permanente  Uniforme

 Todas as grandezas são invariáveis no  As velocidades locais são invariáveis: =0


tempo: = 0; = 0
 Logo, são iguais ao longo de cada linha de
 O fenômeno é sempre igual corrente

 Não permanente ou transitório (ou variável…)  Não uniforme ou variado

 As grandezas variam no tempo  A velocidade varia ao longo da linha de corrente:


≠0

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CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

Quanto à pressão atuante

Conduto livre Conduto forçado

 A pressão atmosférica age sobre a superfície  O fluido preenche completamente a seção


livre transversal do conduto
 Escoamento ocorre por ação da gravidade  Pressão do escoamento é diferente da
pressão atmosférica

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância; é


a ilusão do conhecimento.
— Stephen Hawking

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PROGRAMA DA DISCIPLINA

 Aproveitamento (resumo) Data Assunto Avaliação


PD PC BO
Experimentos/Grupos

OR SH EH CH HD

 𝑃 =∑ 𝑃 . − min 𝑃 . , … , 𝑃 . 08/ago 01. Introdução à engenharia hidráulica


09/ago 02. Leis de conservação

 𝑃 =∑ 𝑃 . − min 𝑃 . , … , 𝑃 . 15/ago
16/ago
03. Resistência ao escoamento
04. Perda de carga distribuída

 𝑃 =∑ 𝑃. 22/ago
23/ago
05. Equivalência de condutos
06. Perda de carga localizada P1.1
29/ago 07. Sifões e linhas de carga
30/ago 08. Sistemas de "n" reservatórios P1.2
05/set Feriado | Semana da Pátria
06/set Feriado | Semana da Pátria

 Frequência para aprovação 12/set


13/set
09. Cálculo de redes
10. Semelhança hidráulica P1.3

 𝐹 ≥ 70% e 19/set
20/set
11. Modelos físicos em engenharia hidráulica
12. Introdução às máquinas hidráulicas P1.4

 𝐹 ≥ 70% 26/set
27/set
13. Bombas centrífugas
14. Máquinas homólogas P1.5
03/out 15. Associação de bombas

 Nota para aprovação 04/out


10/out
16. Cavitação
17. Esforços hidrodinâmicos 1 (solicitação estática)
P2.1

 𝑃 =∑ 𝑃 . ≥ 5,0 11/out
17/out
18. Esforços hidrodinâmicos 2 (solicitação dinâmica)
19. Esforços hidrodinâmicos 3 (golpe de aríete)
P2.2

18/out 20. Orifícios, bocais e tubos curtos P2.3


 𝑁 = ≥ 5,0 24/out 21. Vertedouros
25/out 22. Hidrometria P2.4
31/out 23. Escoamento não permanente em reservatórios
01/nov 24. Pré-dimensionamento de instalação de recalque P2.5

Laboratório é atividade obrigatória!


07/nov 25. Entropia máxima
08/nov L1. Laboratório PL.1 01 | 02 03 | 04 05 | 06 07 | 08 09 | 10 11 | 12 13 | 14 15 | 16

14/nov L2. Laboratório PL.2 15 | 16 01 | 02 03 | 04 05 | 06 07 | 08 09 | 10 11 | 12 13 | 14


15/nov Feriado | Proclamação da República
21/nov L3. Laboratório PL.3 13 | 14 15 | 16 01 | 02 03 | 04 05 | 06 07 | 08 09 | 10 11 | 12

16 Grupos com 5 integrantes 22/nov L4. Laboratório PL.4 11 | 12 13 | 14 15 | 16 01 | 02 03 | 04 05 | 06 07 | 08 09 | 10

28/nov L5. Laboratório PL.5 09 | 10 11 | 12 13 | 14 15 | 16 01 | 02 03 | 04 05 | 06 07 | 08


29/nov L6. Laboratório PL.6 07 | 08 09 | 10 11 | 12 13 | 14 15 | 16 01 | 02 03 | 04 05 | 06

Inscrições via Moodle 05/dez


06/dez
L7. Laboratório
L8. Laboratório
PL.7
PL.8
05 | 06
03 | 04
07 | 08
05 | 06
09 | 10
07 | 08
11 | 12
09 | 10
13 | 14
11 | 12
15 | 16
13 | 14
01 | 02
15 | 16
03 | 04
01 | 02

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NA PRÓXIMA AULA…
Leis de conservação
TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS
CONSERVAÇÃO DE MASSA · EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO · SEGUNDA LEI DE NWTON
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA · EQUAÇÃO DE BERNOULLI

Fábio Cunha Lofrano | fabio.lofrano@usp.br


Podalyro Amaral de Souza | podalyro@usp.br

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