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Metodologia Experimental
Para realização dos experimentos, são utilizados dois laboratórios localizados no prédio da
Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Campus São Mateus, que
dispõem dos equipamentos citados no projeto.
A primeira etapa do projeto foi direcionada à seleção e à aquisição dos materiais utilizados
para a síntese das emulsões. Para a fase oleosa foi selecionado um óleo mineral parafínico M600
da marca Alogro. Como agente emulsificante foram utilizados os surfactantes não-iônicos Span 80
e Tween 80, cedidos pela empresa Croda. Uma vez adquiridos, os materiais foram caracterizados
quanto à massa específica. As características físico-químicas dos materiais selecionados estão
sumarizadas na Tabela 1.
● Óleo Mineral Parafínico Alogro 600M, da Cadium: com viscosidade (20C) entre 0,86 a 0,88
g/L s e densidade relativa xxx
● Span 80 (monooleato sorbitano), da Croda, com densidade relativa 986 g/L (medida no lab)
● Tween 80 (polissorbato 80), da Croda, com densidade relativa 1.102,9 g/L (dados do
fornecedor)
● Água destilada: 1 g/L
Fazer uma tabela: Massa específica (g/cm3) - informar valor obtido na caracterização utilizando
densímetro digital ou picnômetro), Viscosidade absoluta (mPa.s) -obtido nos testes reológicos.
Figura 1.(a) Balança analítica modelo ATX224 (Shimadzu). 1.(b) Homogeneizador Ultra Turrax T-25 (IKA). 1.(c)
Reômetro Modular Compacto modelo MCR 72 (Anton Paar). 1.(d) Microscópio óptico Eum 2000 séries com câmera
acoplada.
2. Síntese da emulsão
Dessa forma, a análise da emulsão é feita de forma comparativa a partir de cortes de 20%,
30%, 50%, 70%, 80% e 90% de água em sua composição. O protocolo utilizado na síntese das
emulsões está sumarizado na Tabela 2.
Para cada corte de água, foram medidas as quantidades apropriadas em massa de cada
fluido (água, óleo e surfactantes) com fins de obter 100 g de emulsão (Tabela 3). O objetivo
principal nesta etapa de formulação é a obtenção de emulsões que permaneçam estáveis durante
o tempo de injeção na bancada de escoamento. Neste caso, será analisada de forma
macroscópica cada amostra por 72 horas.
1) Balança analítica; e
2) Reômetro.
A balança analítica é capaz de medir até 220 g com resolução de quatro casas decimais. A
leitura da massa das amostras é feita com as portas da câmara de pesagem fechadas para evitar
que correntes de ar influenciem o resultado da medição.
Nome do Identidade
Densidade HLB Solúvel em água Solúvel em óleo
produto química
Monooleato de Parcialmente
Span 80® 986 g/L 4,3 Solúvel
sorbitano solúvel
Tween 80® Polissorbato 1.102,9 g/L 15 Solúvel Insolúvel
Fonte: Croda (2009).
Elaborar uma tabela que descreva melhor o protocolo de síntese, incluindo todos os parâmetros
que serão utilizados: fração de óleo, fração de água, fração de surfactante, HLB, velocidade de
cisalhamento, tempo de cisalhamento e temperatura de síntese (fixos).
Figura x. Turrax
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Após preparo das emulsões no Turrax, a amostra da emulsão é submetida aos testes de
reologia, de microscopia, estabilidade, DTG e tipo de emulsão (colocar em ordem).
As emulsões são sintetizadas com diferentes razões óleo/água para determinar o efeito da
relação no desempenho da emulsão. Por fim, a emulsão com alta estabilidade, e com viscosidade
e tamanho médio de gotas adequado, será selecionada para experimentos de escoamento de
emulsões em um meio poroso.
Para determinar o tipo de emulsão é utilizado o teste de gota descrito por Becher (1957),
com auxílio de uma pipeta Pasteur é adicionada uma gota de emulsão em um béquer com 10 mL
de água destilada. A partir da forma como a gota se dispersa ou não na fase de água destilada,
observa-se se a emulsão é do tipo água em óleo (A/O) ou óleo em água (O/A).
0 1
20 min 2
40 min 3
1 hora 4
1h20 min 5
2 horas 6
2h40 min 7
3h20 min 8
4 horas 9
4h40 min 10
5h40 min 11
6h40 min 12
7h40 min 13
24 horas 14
48 horas 15
72 horas 16
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1 . Procedimento de uso
Primeiramente deve-se encher o reservatório com água destilada, com cuidado para não ter
formação de bolhas de ar, geralmente enche-se menos da metade do volume total, mas a
quantidade irá depender de qual será a finalidade.
Após essa etapa, realizar a retirada do ar da mangueira que liga o reservatório a bomba, com o
auxílio de uma seringa, posicione essa na válvula da bomba e gire em sentido anti-horário até
uma volta completa e puxe o ar, feche a válvula e retire a seringa, despeje o conteúdo em um
béquer e repita o procedimento até que não haja ar na mangueira.
Coloque a borracha com a amostra e a linha de saída dentro da câmara da bancada, de modo que
o encaixe do lado esquerdo fique alinhado, ou seja, todo encaixado dentro da câmara. Agora,
feche a câmara, começa enroscando a tampa da saída até final, e fique atento se a borracha sairá
do lugar.
A tampa da entrada tem o encaixe da linha da entrada de injeção, enrosque um pouco a tampa da
entrada, acople a linha da entrada e trave, deixe a linha posicionada de maneira que fique
alinhada com o encaixe da bancada e gire juntamente segurando a linha na posição correta.
Aperte com as chaves as duas tampas, e enrosque o pino/parafuso até final, com ele é possível
ver se o encaixe da tampa com a linha da entrada de injeção ficou correta.
A partir desse momento pode-se realizar a retirada do ar das linhas, altere a vazão apertando o
botão ‘‘MENU’’ até aparecer no display “FLOW”, ir em “EDIT ENTER” e aumentar a vazão até 10
mL/min, aperte novamente ‘‘MENU’’, aguarde abertura da válvula e pressione “RUN STOP”. Retire
o ar da linha de baixo, iniciando pela abertura por completo da válvula 5. Aguarde até que
tenha-se um fluxo contínuo. Para desligar, aperte o botão “RUN STOP”. e feche a válvula, para
início e finalização do fluxo, sempre aperte o botão “RUN STOP”, a bomba somente será
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desligada no final do processo. Repita o mesmo procedimento para retirada do ar da linha até a
válvula 7, sempre posicione algum recipiente abaixo para receber o água e não molhar a bancada.
Realize o encaixe da linha que contém a válvula 7 com a câmara, posicionando de maneira reta,
de modo que a rosca enrosque sem dificuldades, finalize apertando com a chave de boca.
Encaixe a linha que sai do manômetro com a linha que liga o transdutor 2, utilize a chave inglesa
para segurar na porca e aperte com a chave de boca, sempre com cuidado para não torcer a
linha.
Agora, abra a válvula 7 e a válvula 8 e marque o tempo de 23 minutos que é o tempo esperado
para a água vazar pela válvula 8, com isso, espera-se que todo ar tenha saído. Durante esse
tempo, inicie o encaixe da linha da entrada de injeção da câmara com a linha da bancada,
posicionando de maneira reta, de modo que a rosca enrosque sem dificuldades, finalize apertando
com a chave de boca, sempre com cuidado para não torcer a linha.
Neste momento, preencha o cilindro pistão com os fluídos. Posicione o êmbolo reto para que não
haja vazamento e coloque primeiramente o fluido que ficará na parte de baixo do cilindro, encha-o
por completo, feche enroscando a tampa e aperte com a chave estilo foice.
Para retirada do ar da parte inferior do cilindro, posicione o mesmo de cabeça para baixo e com
auxílio do soquete de madeira e de uma flanela, essa com intuito de distribuir a força no êmbolo,
pressione até jorrar água pela linha que fica acoplada na tampa. Com essa etapa espera-se que
tenha-se apenas água dentro deste compartimento.
Coloque o cilindro na bancada, encaixe a linha com a válvula 05, finalize o aperto da chave de
boca, agora preenche com o fluido 2 todo o volume da parte superior do cilindro, feche a tampa e
parte essa a chave tipo foice. Não realize o encaixe da linha, ainda será feita a retirada do ar de
dentro desta parte do cilindro.
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Após esse período espera-se que a válvula 8 já tenha vazado o fluido, espera um fluxo contínuo,
desligue a bomba e fecha a válvula 08. Abra a linha que conecta o transdutor 2 a linha, utilize a
chave inglesa para segurar e dar apoio, e enrosque com a chave de boca, sempre com cuidado
para não torcer a linha e não movimentar o transdutor..
Após finalizada as etapas anteriores, inicie a pressurização da câmara, abrindo a válvula 7 e ligue
a bomba com o mesmo fluxo, será feito o acompanhando da pressão através do transdutor 2,
segue um exemplo de como foi feito, mas essa queda da pressão irá depender do trabalho que
está em andamento. Após pressurizar, feche a válvula e desligue a bomba.
∆𝑝0 10 250
∆𝑝1 5 260
∆𝑝2 3 300
∆𝑝3 1 300
Para retirada do ar, desconecte a linha da entrada de injeção com a cämara e a linha que liga
diretamente o transdutor 1. Abra as válvulas 1 e 2, posicione dedo, equipado com uma luva, sobre
o encaixe da linha da entrada de injeção com a cämara, para que o fluxo seja direcionado para a
linha do transdutor 1, ligue a bomba e aguarde um fluxo contínuo. Desligue a bomba, retire o dedo
da linha e feche as válvulas 1 e 2, conecte o transdutor com auxílio da chave inglesa e a chave de
boca, com cuidado para não movimentar o transdutor.
Posicione um béquer abaixo da linha da entrada de injeção com a câmara para armazenar a água
coletada. Abra a válvula 1 e 2, ligue a bomba e aguarde a retirada de pelo menos uns 20 mL,
desligue a bomba e feche as válvulas.
Faça o fluido 2, fluido injetor, percorrer toda a linha até a entrada da linha injetora, abra as válvulas
5, 6 e 2, ligue a bomba e aguarde a saída de pelo menos 20 mL do fluido 2. Encaixe a linha de
injeção com a câmara e finalize com o aperto, como de costume, com atenção para não torce a
linha que está suspensa. Ajuste a vazão desejada e dê início ao experimento. (??)
Após finalizado o experimento, desligue a bomba apertando o botão “RUN STOP” e feche todas
as válvulas como de costume, iniciando da menor para maior. Abra a válvula 8 para retirada da
pressão da câmara.
Posicione a câmara na pia, de modo que o lado direito da câmara fique próximo próximo a cuba, e
retire a tampa, neste momento a água derramará. Retire a tampa esquerda, lembrando de
destravar a linha de injeção e retirá-la.
Retire a borracha de vedação com a amostra dentro com cuidado, apoie uma mão na divisão da
câmara e empurre com auxílio do soquete de madeira da direita para esquerda (saída para
entrada).
Agora retire a linha de saída de injeção da borracha. Nesse passo é necessário força e jeito, pois
nesse momento a amostra pode ser fraturada ou pode-se danificar a borracha. O mais correto é
apoiar sobre seu corpo e ir puxando em movimentos circulares a linha de injeção.
Faça a limpeza das linhas de injeção com o fluxo de água da torneira contínuo, dependendo do
fluido injetado, a limpeza deverá ser mais efetiva. Lave a borracha de vedação e as tampas da
câmara o auxílio da bucha e do detergente. Guarde as tampas e as linhas de forma adequada e
seque a câmara.
Para descarte dos fluidos do cilindro-pistão, desconecte-o da bancada, começando pela parte
superior. Leve-o até a pia e abra a tampa inferior com ajuda da chave de foice para folga, abra a
tampa e descarte a água destilada na pia, faça o mesmo para parte superior, neste caso verifique
se o fluido injetor pode ser descartado direto na pia ou se é necessário o descarte em local
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adequado. Lave o cilindro e coloque junto com os demais equipamentos já limpos para secagem
natural.
Agora será dado início a limpeza das linhas que tiveram contato com o fluido injetor, comece pela
abertura da válvula 01 e 06, ajuste a vazão para 10 mL/min e ligue a bomba, colete uns 25 mL.
Utilize a mesma metodologia que foi usada para retirada do ar no início do experimento. Continue
com a limpeza da válvula 02, abrindo a válvula 01 e colete mais 25 mL.
Realize a retirar de água da mangueira que liga o reservatório e a bomba com auxílio da seringa,
posicione essa na válvula da bomba e gire em sentido anti-horário até uma volta completa e puxe
a água, feche a válvula e retire a seringa, despeje o conteúdo em um béquer e repita o
procedimento até que não haja água na mangueira.