Você está na página 1de 2

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - IFES CURSO: Química Industrial

DISCIPLINA: Química Analítica Qualitativa


___________________________________________________________________
ATIVIDADE TEÓRICA

TURMA: 3° período
PROFESSOR(A): Radigya
NOME: Gustavo Ribeiro, Ellen Serpa

DESACIDIFICAÇÃO DO ÓLEO DE FARELO DE ARROZ

Um método existente no processo de separação é a extração por solvente, e


entre os tipos de extrações existentes, se tem a extração líquido-líquido, que
consiste em formar uma mistura de líquidos imiscíveis ou ligeiramente miscíveis
onde em um deles terá um soluto A, do seu interesse, que está no meio da solução
com o solvente Z e esse mesmo soluto A reage com o solvente X, assim pelo
processo de extração é possível que esse soluto A passe uma parte para o solvente
X e assim consegue-se realizar a separação. Um certo soluto A possui uma
atividade no solvente Z e uma no solvente X, seria suas respectivas solubilidades
em cada solvente, e a razão entre essas atividades nos dá a uma constante
independente da quantidade de A, a uma determinada temperatura, chamada de
constante de distribuição, com essa constante de distribuição é possível calcular
quanto do composto A ainda reside na solução em uma quantidade (i) de
extrações.Todo esse processo é resultante de um equilíbrio quando o soluto
encontra-se distribuído entre as duas fases.

Análogo a isso, é possível relacionar sua aplicação industrialmente, um exemplo é


por meio da extração do óleo de arroz, no entanto sua desacidificação se faz
necessária, essa técnica é baseada na distinção de solubilidade dos ácidos graxos
livres e dos triacilgliceróis neutros no solvente, e por diferença no ponto de ebulição
dos solvente e dos ácidos graxos, uma vez que esse método torna a recuperação do
solvente mais simples, para seu reúso. A técnica baseia-se na demanda sucessiva
por óleo de arroz refinado de elevada qualidade, o que se faz necessário
desenvolver tecnologias que possibilitam o alcance do farelo e seu refino a partir da
matéria bruta (arroz). Industrialmente esse método possui uma rota alternativa na
obtenção de óleos vegetais com teores aceitáveis de ácidos graxos livres, a origem
para a operação está no fato de consumir menor energia, pois é produzida a
temperatura ambiente e pressão atmosférica.
A desacidificação do óleo de farelo de arroz foi desempenhada, por meio do
processo de extração líquido-líquido, com a utilização de uma micro-coluna de
campânulas pulsantes. A alimentação na coluna de cada fase, tanto a leve
(solvente) como a pesada (óleo) é feita por duas bombas independentes que
operam em contracorrente, os experimentos ocorreram à temperatura ambiente, no
momento em que, processamento conquistou o estado estacionário, realizou-se
coletas periódicas de amostras nas saídas das fases leve e pesada, para posterior
análise de ácidos graxos livres no óleo de farelo de arroz. Tendo como utilização de
uma solução 1:1 de solventes (etanol/metanol) para melhor desacidificação. O índice
de acidez foi determinado pelo processo de titulação com 3g de óleo de farelo de
arroz, óleo de farelo de arroz a ser analisado, adicionar 30 mL de uma solução de
éter etílico e álcool etílico (1:1), agitando até que todo o óleo de se dissolva. Em
seguida titulou-se com uma solução de hidróxido de sódio 0,1N.

Sabendo que a acidez inicial corresponde a 12,5% de ácido graxo livre e ao


fim do processo a remoção percentual do ácido graxo foi cerca de 74,40%
correspondendo a uma percentagem final de ácido 3,20%.

Você também pode gostar