O documento descreve um método de desacidificação de óleo de farelo de arroz usando extração líquido-líquido. O processo envolve a passagem do óleo contendo ácidos graxos livres através de uma coluna de campânulas pulsantes usando uma mistura de etanol e metanol como solvente para remover os ácidos graxos. A acidez inicial do óleo era de 12,5% e após o processo de extração a remoção de ácidos graxos foi de aproximadamente 74,40%, resultando em uma ac
O documento descreve um método de desacidificação de óleo de farelo de arroz usando extração líquido-líquido. O processo envolve a passagem do óleo contendo ácidos graxos livres através de uma coluna de campânulas pulsantes usando uma mistura de etanol e metanol como solvente para remover os ácidos graxos. A acidez inicial do óleo era de 12,5% e após o processo de extração a remoção de ácidos graxos foi de aproximadamente 74,40%, resultando em uma ac
O documento descreve um método de desacidificação de óleo de farelo de arroz usando extração líquido-líquido. O processo envolve a passagem do óleo contendo ácidos graxos livres através de uma coluna de campânulas pulsantes usando uma mistura de etanol e metanol como solvente para remover os ácidos graxos. A acidez inicial do óleo era de 12,5% e após o processo de extração a remoção de ácidos graxos foi de aproximadamente 74,40%, resultando em uma ac
TURMA: 3° período PROFESSOR(A): Radigya NOME: Gustavo Ribeiro, Ellen Serpa
DESACIDIFICAÇÃO DO ÓLEO DE FARELO DE ARROZ
Um método existente no processo de separação é a extração por solvente, e
entre os tipos de extrações existentes, se tem a extração líquido-líquido, que consiste em formar uma mistura de líquidos imiscíveis ou ligeiramente miscíveis onde em um deles terá um soluto A, do seu interesse, que está no meio da solução com o solvente Z e esse mesmo soluto A reage com o solvente X, assim pelo processo de extração é possível que esse soluto A passe uma parte para o solvente X e assim consegue-se realizar a separação. Um certo soluto A possui uma atividade no solvente Z e uma no solvente X, seria suas respectivas solubilidades em cada solvente, e a razão entre essas atividades nos dá a uma constante independente da quantidade de A, a uma determinada temperatura, chamada de constante de distribuição, com essa constante de distribuição é possível calcular quanto do composto A ainda reside na solução em uma quantidade (i) de extrações.Todo esse processo é resultante de um equilíbrio quando o soluto encontra-se distribuído entre as duas fases.
Análogo a isso, é possível relacionar sua aplicação industrialmente, um exemplo é
por meio da extração do óleo de arroz, no entanto sua desacidificação se faz necessária, essa técnica é baseada na distinção de solubilidade dos ácidos graxos livres e dos triacilgliceróis neutros no solvente, e por diferença no ponto de ebulição dos solvente e dos ácidos graxos, uma vez que esse método torna a recuperação do solvente mais simples, para seu reúso. A técnica baseia-se na demanda sucessiva por óleo de arroz refinado de elevada qualidade, o que se faz necessário desenvolver tecnologias que possibilitam o alcance do farelo e seu refino a partir da matéria bruta (arroz). Industrialmente esse método possui uma rota alternativa na obtenção de óleos vegetais com teores aceitáveis de ácidos graxos livres, a origem para a operação está no fato de consumir menor energia, pois é produzida a temperatura ambiente e pressão atmosférica. A desacidificação do óleo de farelo de arroz foi desempenhada, por meio do processo de extração líquido-líquido, com a utilização de uma micro-coluna de campânulas pulsantes. A alimentação na coluna de cada fase, tanto a leve (solvente) como a pesada (óleo) é feita por duas bombas independentes que operam em contracorrente, os experimentos ocorreram à temperatura ambiente, no momento em que, processamento conquistou o estado estacionário, realizou-se coletas periódicas de amostras nas saídas das fases leve e pesada, para posterior análise de ácidos graxos livres no óleo de farelo de arroz. Tendo como utilização de uma solução 1:1 de solventes (etanol/metanol) para melhor desacidificação. O índice de acidez foi determinado pelo processo de titulação com 3g de óleo de farelo de arroz, óleo de farelo de arroz a ser analisado, adicionar 30 mL de uma solução de éter etílico e álcool etílico (1:1), agitando até que todo o óleo de se dissolva. Em seguida titulou-se com uma solução de hidróxido de sódio 0,1N.
Sabendo que a acidez inicial corresponde a 12,5% de ácido graxo livre e ao
fim do processo a remoção percentual do ácido graxo foi cerca de 74,40% correspondendo a uma percentagem final de ácido 3,20%.