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Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA)


TA221 – Características e Pré-Processamento de Grãos
Grupo 3

EXTRAÇÃO DE OLEAGINOSAS EM EXPELLER E EM


LABORATÓRIO

Aline N. Tchekmenian - 193603


Ana Paula Marchioli - 194007
Camila Messina - 168466
Camilla B. Giacometti - 195349
Clara Gama - 195702
Giovana Tomaidis S. Lima - 197931
Giovanna L. Graziani - 198030
Julia de Azevedo Zanini - 176833
Luiza D. D. Páteo - 183115
Mariana F. Tanibata - 183730
Rebecca N. I. de Oliveira - 186417

Profª. Ana Paula Badan Ribeiro


Campinas, 14 de novembro de 2017

1
1 INTRODUÇÃO
O girassol (Helianthus annuus) é uma das quatro maiores culturas oleaginosas
produtoras de óleo vegetal comestível em utilização no mundo. Sua origem traçada até a
América do Norte, onde era plantado e consumido por índios. Sua chegada na Europa é
marcada no século XVI, porém foi só no século XVIII que seu óleo começou a ser
comercializado.
O Brasil ainda é um produtor pouco expressivo do grão de girassol, apesar de a
produção nacional ter apresentado um crescimento de 317% nos últimos 5 anos, sua
participação na produção mundial foi de apenas cerca de 0,5% nos últimos dois anos, sendo
0,42% em 2000 e 0,45% em 2001. (CEAPAR, 2017). Mesmo que ainda seja pouco
expressivo internacionalmente, a crescente de produção brasileira vem acompanhando o
aumento da produtividade no campo e o aumento do consumo interno desse grão.
O óleo de girassol é obtido a partir das sementes de girassol, que logo ao chegar
na fábrica passam por processos de análise (para o melhor controle da qualidade), limpeza (a
fim de retirar matérias estranhas), secagem (uma vez que a diminuição da umidade ajuda a
prevenção de possíveis complicações) e por fim são estocadas. Na etapa de preparação ocorre
a redução do tamanho da semente, a descorticação, condicionamento e laminação, processos
para facilitar a extração do óleo. Com o fim desse processo de extração, o produto obtido
sofre será refinado, com diferentes etapas que incluem processos químicos e físicos de
tratamento.
A composição do óleo de girassol é principalmente constituída por triacilgliceróis
(98 a 99%). O óleo possui também um elevado teor em ácidos insaturados (cerca de 83%) e é
rico em ácido linoleico, mas tem um teor reduzido de ácido linolênico (≤ 0,2%) (Cienciaviva,
2017).
2 OBJETIVOS
O experimento teve como objetivo observar o processo de extração do óleo das
sementes de girassol e canola, através da extração em prensa contínua (pelo equipamento
Expeller), onde obteve-se a torta e o óleo bruto, e a extração por BUTT com solvente
orgânico (éter de petróleo). Foram realizadas algumas análises físico-químicas importantes
para determinar o teor de umidade na semente de girassol, teor de ácidos graxos livres e teor
de lipídios no óleo e na torta obtida.

3 MATERIAIS

3.1 Vidrarias e equipamentos

● Cartucho de celulose
● Condensador
● Almofariz
● Tubo de ensaio
● Erlenmeyer de 250 mL
● Bureta de 50 mL
● Pérolas de vidro
● Placas de petri
● Balança analítica
● Balança semi-analítica
● Centrífuga
● Espátula
● Liquidificador
● Expeller
● Extrator BUTT
● Chapa de aquecimento
● Capela com circulação de ar
● Balão volumétrico de 250 mL
3.2 Matéria-prima, reagentes e solventes

● Solução de NaOH 0,1M


● Fenolftaleina
● Álcool etílico 96%
● Éter de petróleo
● Grãos de Girassol

4 MÉTODOS

4.1 Extração em EXPELLER

Em relação a extração por Expeller, colocou-se uma amostra de grãos de girassol


no aparelho. A amostra foi esmagada pela prensa contínua, resultando na liberação do óleo de
girassol, que foi expelido do aparelho, e a obtenção da torta. Uma amostra de óleo foi
colocada em um tubo de ensaio e centrifugada, para a retirada dos finos. Como a extração não
é completa, a torta obtida pode apresentar ainda um alto teor de óleo residual.

4.2 Determinação da % de ácidos graxos livres (em ácido oleico)

Pesou-se uma amostra de óleo bruto em balança semi-analítica (2,08g) e uma


quantidade de álcool etílico 96% foi colocado para aquecimento em uma chapa. Em seguida,
adicionou-se 50 mL do álcool na amostra de óleo bruto. Posteriormente, adicionou-se 3 gotas
de Fenolftaleína para a realização da titulação com NaOH (concentração de 0,1 mol/l). Esta
titulação foi feita até que a solução adquirisse uma cor rosada. O volume foi anotado e
utilizado para o cálculo da porcentagem de ácidos graxos e da acidez.
A partir dos dados obtidos na titulação, calcula-se a porcentagem de ácidos graxos
livres através do método AOCSCa-5a-40 pela Equação 1:

EQ. 1: %𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴 á𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴) =


𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴) 𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴çã𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴𝐴/𝐴) 𝐴 28,2
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴)
4.3 Extração por BUTT

Para a extração por Butt, inicialmente foram pesados em balança semi-analítica


dois balões volumétricos contendo pérolas de vidro (que evitam a ebulição excessiva) com a
finalidade de conhecer seus pesos iniciais. Para que não houvesse transferência de gordura das
mãos para o vidro utilizou-se papel para segurar os balões, que foram preenchidos com éter de
petróleo. Logo após pesou-se em balança analitica aproximadamente 2 gramas da torta do
grão de girassol obtida do expeller (moídos anteriormente no almofariz), os quais foram
colocados dentro de um cartucho de celulose.
Posteriormente, o balão foi colocado no extrator permanecendo lá por 6 horas.
Passado esse tempo, o balão preenchido com o óleo foi pesado.

4.4 Determinação da umidade

Inicialmente, pesou-se em balança analítica a parte inferior de uma placa de petri


previamente dessecada e cerca de 10 gramas de grãos de girassol inteiros, sem tocar na placa
e na amostra, com o uso de um papel e de uma espátula. O procedimento foi realizado duas
vezes com placas distintas e os valores foram anotados.
As amostras foram levadas para uma estufa a 130 °C com circulação de ar e secas por
3 horas. Após esse período, as amostras foram pesadas novamente em balança analítica e os
resultados foram anotados. Através da Equação 2 calcula-se a porcentagem de umidade na
semente de girassol:

𝐴𝐴−𝐴𝐴
EQ. 2: %𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴100

𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴)


𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴)

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 Determinação de Ácidos Graxos Livres (AGL)

A porcentagem de ácidos graxos livres na amostra de óleo de girassol obtida do


Expeller foi calculada através da Equação 1 e é apresentada na tabela 1, abaixo:
Tabela 1 - Porcentagem de ácidos graxos livres

Volume de Concentração Massa da amostra Ácidos graxos livres (%)


titulante (V) molar (N)

1,1 ml 0,1 mol/L 2,08 g 1,49%

Fonte: Autores

𝐴𝐴 𝐴 𝐴 28,2
EQ.1: % 𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴 á𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴) = 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴)

O resultado da porcentagem de ácidos graxos livres na amostra foi de 1,49%. Esse


resultado é essencial para a análise da qualidade do óleo em questão, e é uma das primeiras
análises realizadas na recepção das sementes oleaginosas. O conjunto dos procedimentos
primordiais é composto por análise de umidade, teor impurezas e o cálculo de % AGL.
Segundo o Codex Alimentarius (conjunto da Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS)) é estabelecido
um máximo de 0,3% em ácido oleico. Para óleos brutos (no caso do óleo de girassol extraído)
a acidez estará na faixa de 0,5 a 1% (maior acidez). Ou seja, é considerado um valor alto e
acima do limite (0,3%) mesmo tratando-se de um óleo bruto.
Para Bordignon (2009), o grau de acidez elevado é em virtude da influência da
umidade do ar, que aumenta a umidade intersticial das sementes, que, por serem
higroscópicas, também elevam seu teor de umidade, para entrar em equilíbrio com a pressão
de vapor do ar intersticial. A alta temperatura neste caso também é um fator gerador do índice
de acidez, pois quanto maior a temperatura, maior a quantidade de deterioração das sementes.
Existe outro fator importante na determinação do teor de acidez, que é a temperatura. Minuzzi
(2007) diz que a temperatura e a umidade das sementes são os principais fatores que afetam a
velocidade de deterioração. (GREGGIO, E.A.; BONINI, E.A., 2011)

5.2 Rendimento do expeller obtido através do dado de teor residual


de óleo na torta

O rendimento do Expeller utilizado no experimento é calculado através da Equação 4,


que inclui a porcentagem de óleo residual presente na torta e a porcentagem teórica de óleo
contido na semente, de acordo com a Embrapa, como pode ser observado na tabela 2 abaixo.

Tabela 2 - Rendimento do expeller


Teor residual de óleo na torta 21,03%

Porcentagem teórica de óleo na semente 47,3%

Rendimento (%) 55,54%

Fonte: Autores
EQ 4: 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (%) = 100 − [(%𝐴𝐴 ó𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 ÷
%𝐴𝐴ó𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 ó𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴)𝐴100]

A semente de girassol possui cerca de 24% de proteínas e 47% de matéria graxa


em sua composição. As que apresentam entre 30 e 50% de óleo, baixa umidade e presença de
material fibroso (casca), como girassol, canola, gergelim e outras, podem ser submetidas à
extração de óleo no expeller (prensa contínua). Na prensagem, o rendimento da extração de
óleo não é total e a torta obtida por esse processo apresenta teor de óleo residual
(EMBRAPA). Para obter um melhor rendimento, o processo pode ser realizado em conjunto
com uma posterior extração por solvente.
A eficiência na extração do óleo depende do equipamento utilizado, das condições
do processo e da matéria-prima escolhida. Dessa forma, para materiais com baixo teor de
óleo, esse método pode não ser viável economicamente, enquanto para óleos com alto valor
agregado esse processo pode ser viável mesmo em baixa escala (EMBRAPA). No caso do
experimento, o rendimento foi abaixo do esperado (55,54%), o que pode ter ocorrido em
função de não ter sido aplicado aumento de temperatura ou por ajuste inadequado de pressão
na prensa.

5.3 Determinação de umidade na semente de girassol

O resultado da determinação da umidade em base seca e úmida da semente de


girassol, pode ser obtido a partir da Equação 2 e Equação 3 abaixo:

𝐴𝐴−𝐴𝐴
EQ. 2: %𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴) = 𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴100

𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴)


𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴)
M amostra = Massa da amostra

𝐴𝐴−𝐴𝐴
EQ. 3: %𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (ú𝐴𝐴𝐴𝐴) = 𝐴100
𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴
O primeiro cálculo é usado em cálculos específicos, enquanto que o segundo é
mais usado para a comercialização. No experimento utilizaremos a porcentagem de umidade
em base seca. A tabela 3 abaixo mostra as massas de cada amostra e seus respectivos teores
de umidade, calculados através da fórmula do cálculo da umidade exposta acima.

Tabela 3 – Umidade das sementes íntegras de girassol

Número da Massa da Massa da Massa da Massa da Teor de


placa placa (g) amostra (g) placa + placa + umidade (%)
amostra (g) amostra
seca (g)

1 49,3709 10,0032 59,3741 58,7926 5,813

2 48,7414 10,0265 58,7679 58,1928 5,736

Média 5.774 %

Desvio 0,05
Padrão

Fonte: Autores
O teor de umidade é um dos fatores mais importantes para prevenir a
deterioração dos grãos, especialmente os oleaginosos, por isso é necessário conhecer esse teor
desde a colheita até a comercialização. Dependendo das condições de temperatura e umidade
em que os grãos são armazenados, pode haver um maior desenvolvimento de microrganismos,
como fungos, responsáveis muitas vezes pela produção de micotoxinas prejudiciais à saùde
(D’MELLO & MACDONALD, 1997; ATALLA et al., 2003; MILLER, 2005). Além disso, se
o teor de umidade do grão for muito alto, o consumidor poderá prejudicado pela compra do
produto, por estar pagando pelo excesso de água, visto que os grãos são comercializados
geralmente por peso, o que faz com que o teor de água interfira diretamente no seu valor
econômico (RAY et al., 1992).
Logo, a secagem das sementes mostra-se essencial para a produção de um
produto de alta qualidade, pois busca manter níveis adequados para operações de
beneficiamento, transporte e armazenamento, tentando reduzir o maior número de impactos
que a qualidade das sementes possa sofrer durante esses processos (AVELAR,2012).
Para a placa 1, o teor de umidade em base seca calculado foi de 5,813 %,
enquanto que, para a placa 2, esse teor foi de 5,736 %, resultando numa porcentagem média
de 5,774 %. De acordo com Júnior et al (2010), a umidade de armazenamento esperada de
uma semente é de 10%, entretanto se o tempo de armazenamento for maior, serão aceitos
níveis de umidade em torno de 8%, o que nos mostra que ambas as amostras estão dentro do
valor de ideal para o teor de umidade.

5.4 Determinação do Teor Lipídico pelo Extrator BUTT

O processo de extração por solvente foi realizado utilizando a torta proveniente da


extração inicial por expeller, o que aumenta o rendimento total do processo. A massa de óleo
obtida pela extração BUTT foi utilizada para o cálculo do teor lipídico em base úmida, o
resultado está disposto na tabela 4, abaixo, e foi feito com base na Equação 5.

Tabela 4 - Teor lipídico obtido pela extração BUTT em base úmida

Massa inicial Massa da Massa do balão Teor lipídico pelo


do balão(g) amostra (g) + óleo (g) extrator Butt(%)

102,7704 1,9967 103,1904 21,03

Fonte: Autores

EQ. 5: % ó𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 ú𝐴𝐴𝐴𝐴 =


(𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴ã𝐴 + ó𝐴𝐴𝐴) − 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴ã𝐴
× 100
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴

(103,1904 − 102,7704)
% ó𝐴𝐴𝐴 = × 100
1,9967
% ó𝐴𝐴𝐴 = 21,03%

O teor lipídico da torta ainda úmida obtido pelo extrator BUTT foi de 21,03%, um
valor muito abaixo do esperado para uma semente de girassol (35-47%).
A tabela 5 mostra o teor lipídico obtido pela extração em base seca, através das
equações 6, 7 e 8.
Tabela 5 - Teor lipídico obtido pela extração BUTT em base seca

Massa inicial Massa inicial Massa final Teor lipídico pelo


úmida (g) seca (g) (g) extrator Butt(%)

1,9967 1,8814 0,42 22,32

Fonte: autores
EQ.6: % 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 100% − % 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴
EQ.7: 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴) = (𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 ú𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴) ×
% 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴) ÷ 100
EQ.8: % 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 = (𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴) ÷
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 (𝐴)) × 100

6 CONCLUSÃO

Após a extração da semente de girassol na prensa contínua (Expeller) foi estudado e


determinado o teor de ácidos graxos livres em ácido oléico, sendo que o resultado obtido
(1,49%) mostrou-se acima do recomendado. Isso pode ter ocorrido devido a vários fatores,
como uma má conservação na extração desse grão, extração ineficaz e a presença de enzimas
hidrolíticas. Em seguida foi calculado o teor de umidade e o resultado obtido (5,774 %)
mostrou-se dentro do esperado, o que significa que o grão está em boas condições para
armazenagem e comercialização. O teor lipídico, por sua vez, também foi analisado e o
resultado encontrado (21,03%) foi muito abaixo do esperado para uma semente de girassol.
Os objetivos de observar os principais parâmetros de qualidade exigidos neste setor
para a extração de um óleo foram atendidos e os resultados nas análises físico-químicas fora
do padrão indicam que a amostra estudada não atende os padrões esperados. Além disso, os
valores fora do esperado podem ter ocorrido devido a erros na execução e precisão e as
condições de temperatura e umidade. Apesar disso, podemos concluir que os objetivos da aula
prática foram obtidos com sucesso, visto que os alunos puderam ter contato com os diferentes
equipamentos e materiais, conseguindo assim, cumprir o que foi pedido pela atividade de
extração de oleaginosas em expeller e por solvente.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.seednews.inf.br/_html/site/content/reportagem_capa/?edicao=65> Acesso em:
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<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_
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GREGGIO, E.A.; BONINI, E.A. Qualidade do grão de soja relacionada com o teor de
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Acesso em: 19/11/2017.

JÚNIOR, J. M. B. et al. Produção de sementes oleaginosas. In: CONGRESSO DE


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