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Componente curricular:
Docente: Joice
Aluno: Adriana da Costa Lopes
Docente: Joice
Aluno: Adriana da Costa Lopes
Amostras
Foram utilizados 2 amostras de óleo já utilizado em fritura e 2 amostras de óleo
novo. O índice de acidez foi determinado pelo método que utiliza como solução
titulante, o hidróxido de sódio 0,1M e fenoftaleína como indicador, segundo
metodologia descrita pelo Instituto Adolfo Lutz que expressa o teor de ácido oleico
por100g.
Determinações analíticas
As análises foram realizadas no laboratório por método de volumetria a acidez foi
determinada de acordo com o método do, e expressa como porcentagem de ácido
oléico livre
Primeiramente pesou-se 2 g de cada amostra em uma balança analítica, que foram
diluídas em 25 mL de solução de álcool neutralizado, na proporção de 1:2 v/v e
tituladas com uma solução de hidróxido de sódio 0,1 M, usando-se como indicador
solução de fenolftaleína a 1%. As analises foram realizadas em duplicata.
Discussão e Resultados
A Figura 1apresenta a acidez das amostras, expressa em ácidos graxos livres (AGL%), os
valores observados variaram de 0,13 a 0,69%. Uma das amostras apresentou acidez similar
ao óleo de soja não aquecido, todas as demais apresentaram hidrólise em maior ou menor
grau, com uma média de 0,340,15%, esse comportamento foi devido ao fato das coletas
aleatórias terem proporcionado a aquisição de óleos com diferentes tempos de utilização, já
que de acordo com Grossi et al. (2016), o índice de acidez se correlaciona com método
eletroquímico e reflete atributos de qualidade.
A determinação da acidez é uma importante ferramenta para avaliar a qualidade de óleos e
gorduras, sendo proporcional à quantidade de ácidos graxos livres, resultantes da hidrólise
dos triglicerídeos, que é acelerada pela luz, calor e tempo de armazenamento. A água
liberada pelo alimento também catalisa esta reação (CELA; REGITANO-D’ARCE; SPOTO
2002).
Os valores obtidos para o índice de acidez das diferentes amostras são apresentados na
figura 1.
Os resultados obtidos para as amostras de óleo de soja estudadas variaram entre 0,4 e 0,8
mg KOH/g. Dentre as amostras avaliadas, as marcas representadas pelas letras A, F e J
apresentaram resultados iguais (0,6 mg KOH/g), o que também se
Figura 1
Conclusão
A maioria das amostras de óleo de soja pesquisadas estava de acordo com o que é
preconizado pela legislação vigente. Uma amostra apresentou índice de acidez maior que o
permitido pela legislação, demonstrando que o mesmo se encontra em condições
insatisfatórias, do ponto de vista analítico, para o consumo humano. Desta forma, torna-se
necessária a realização de uma vigilância eficaz do controle de qualidade dos óleos vegetais
disponíveis para consumo da população do município de Teresina, Piauí.