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UNIDADE I

Fisioterapia Aquática

Profa. Ma. Vanessa Pereira


PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA

 DENSIDADE
 FLUTUAÇÃO / EMPUXO
 PRESSÃO HIDROSTÁTICA
 TENSÃO SUPERFICIAL
 REFRAÇÃO DA LUZ NA ÁGUA
 TEMPERATURA
 VISCOSIDADE
 TURBULÊNCIA
DENSIDADE

 D = PESO( massa) = kg
VOLUME= cm
 Considerando que a água tem uma gravidade específica igual a 1 e o corpo tem uma
gravidade específica por volta de 0,974, quando um corpo está imerso este desloca um
volume de água empurrando o corpo para cima contribuindo para a flutuação (BECKER,
2009; CAROMANO; NOWOTNY, 2002; ORSINI et al., 2010; RUOTI; MORRIS; COLE, 2000,
KOURY, 2000).

Fonte: Imagens de domínio próprio.


DENSIDADE

 Indivíduos que apresentam maior composição de massa corporal magra (tecido ósseo,
tecido muscular, tecido conjuntivo e órgãos) têm uma densidade em torno de 1,1. Sendo
assim, este corpo tem uma maior tendência para afundar. Por outro lado, caso o indivíduo
apresente mais massa gorda (tecido adiposo) na sua constituição corporal, sua densidade
específica será em torno de 0,9. Portanto, este corpo tem uma maior tendência a flutuar.
(CAROMANO; NOWOTNY, 2002, BATES; HANSON, 1998, KOURY, 2000).

Fonte: Imagens de domínio próprio.


DENSIDADE

 Crianças e idosos apresentam uma composição corporal menos densa (menor quantidade
de tecido ósseo e muscular) e maior quantidade de tecido adiposo favorecendo a flutuação.
Por outro lado, indivíduos adultos apresentam uma composição corporal mais densa (maior
quantidade de tecido muscular e tecido ósseo) gerando maior tendência de o corpo afundar
(CAROMANO; NOWOTNY, 2002, BATES; HANSON, 1998).
 Geralmente, quando um adulto está posicionado deitado na superfície da água, devido à
distribuição da sua densidade corpórea, a pelve e os membros inferiores têm maior
tendência a afundar. (CAROMANO; NOWOTNY, 2002).
FLUTUAÇÃO/EMPUXO

 Por que o corpo flutua quando está imerso?


 Princípio de Arquimedes.
"Todo corpo mergulhado num fluido sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima,
cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.“
 É uma força oposta a força da gravidade atuando sobre um objeto ou corpo em imersão
parcial ou total: força para cima gerada pelo volume da água deslocado (ORSINI et al., 2010;
RUOTI; MORRIS; COLE, 2000, PARREIRA; BARATELA, 2011).
FLUTUAÇÃO/EMPUXO

 Pessoas que estão com o corpo imerso estão sendo submetidas a ação de duas forças
opostas: a gravidade e o empuxo. Uma contribui para que o corpo afunde e a outra para que
o corpo flutue. Desta forma, quanto maior o nível de imersão menor a percepção do seu
peso corporal. (CAROMANO; NOWOTNY, 2002; ORSINI et al, 2010; RUOTI; MORRIS;
COLE, 2000).
 CERVICAL: 90% de alívio
 OMBROS: 80% de alívio
 PROCESSO XIFÓIDE: 75% de alívio
 CRISTA ILÍACA: 50% de alívio

Fonte: Imagens de domínio próprio.


PRESSÃO HIDROSTÁTICA

 É a força da água exercida por unidade de área, onde a força do líquido exerce pressão
sobre todas as direções do corpo imerso aumentando com a profundidade - Lei de Pascal
(CAROMANO; NOWOTNY, 2002; ORSINI et al., 2010; RUOTI; MORRIS; COLE, 2000,
PARREIRA; BARATELA, 2011).

Fonte: BATES; HANSON, 1998, p. 27


PRESSÃO HIDROSTÁTICA

 Redução de Edema e melhora o retorno venoso (CAROMANO; NOWOTNY, 2002).

 Aumentar o trabalho inspiratório e facilitar o trabalho expiratório devido ao aumento


da pressão sobre a caixa torácica ( CAROMANO; NOWOTNY, 2002; BATES; HANSON,
1998).

 Ajuda a estabilizar as articulações instáveis (BATES; HANSON, 1998, KOURY, 2000)


TENSÃO SUPERFICIAL

 É uma barreira semelhante a uma membrana ou película presente na superfície da água.


Promove uma maior resistência permitindo que um corpo tenha maior flutuabilidade na
superfície. (RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).

Fonte:https://pixabay.com/photos/insect-bug-ripples-water-skipper-1735667/

Fonte: Imagens de domínio próprio.


REFRAÇÃO DA LUZ NA ÁGUA

 Fenômeno observado quando a luz passa de um meio para outro com densidades
diferentes, sofrendo mudança da direção. Desta maneira, ao observar da borda da piscina,
um indivíduo com água ao nível das cristas ilíacas, este parece ter o tronco e os membros
inferiores mais curtos (RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).

 Alteração do feedback visual do terapeuta e do paciente(CAROMANO; NOWOTNY,


2002).

Fonte: Imagens de domínio próprio.


TEMPERATURA

 Para fins terapêuticos a piscina deve estar na temperatura em torno de 32 a 35°C, este valor
pode variar dependendo da temperatura do ambiente externo.
 Conforme a intensidade do exercício aumenta, a temperatura da água deve ser reduzida
proporcionalmente, pois a realização de exercícios intensos a uma temperatura de 35ºC
resulta em aumento da temperatura para 39ºC, contribuindo para o desenvolvimento da
fadiga precoce.
 Em contrapartida, uma atividade física semelhante realizada a uma temperatura menor que
18ºC pode contribuir para o prejuízo da contração muscular (ORSINI et al., 2010).
TEMPERATURA- Efeitos

 aumento no metabolismo
 aumento do consumo de oxigênio
 Facilita a cicatrização tecidual
 Aumento do suprimento sanguíneo aos músculos facilitando a contração muscular;
 Aumento da sudorese na parte do corpo que está fora da água (cabeça);
 Diminuição do espasmo muscular
 Alteração das propriedades viscoelásticas do tecido conjuntivo.
 Diminui a sensibilidade das terminações nervosas promovendo o aumento do limiar para a
dor gerando analgesia (ORSINI et al., 2010).
VISCOSIDADE

 É a magnitude de atrito interno do líquido promovida pela atração que existe entre as
moléculas da água devido às forças de adesão e coesão. Quando o líquido é colocado em
movimento essa atração cria resistência ao movimento (BECKER, 2009; KOURY, 2000;
RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).
 Contribui para o fortalecimento muscular na água.

Fonte: Imagens de domínio próprio.


TURBULÊNCIA

 É o movimento irregular de um líquido, produzindo um aumento na fricção entre as


moléculas do fluído, e entre o objeto e o fluído. (RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).

 Favorece o deslocamento e promove o treino e equilíbrio e marcha.

Fonte: https://pixabay.com/photos/swan-family-lake-puppy-
water-swim-2582558/
Interatividade

Um corpo imerso está submetido a duas forças opostas. No ambiente aquático estas
duas forças interagem causando como resultado a possibilidade do corpo flutuar ou
afundar. Escolha a alternativa que cita os nomes dessas duas forças.

a) Pressão hidrostática e Flutuação.


b) Gravidade e Empuxo.
c) Flutuação e Refração.
d) Tensão superficial e Flutuação.
e) Viscosidade e Gravidade.
Resposta

Um corpo imerso está submetido a duas forças opostas. No ambiente aquático estas
duas forças interagem causando como resultado a possibilidade do corpo flutuar ou
afundar. Escolha a alternativa que cita os nomes dessas duas forças.

a) Pressão hidrostática e Flutuação.


b) Gravidade e Empuxo.
c) Flutuação e Refração.
d) Tensão superficial e Flutuação.
e) Viscosidade e Gravidade.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 REFLEXO DO MERGULHO HUMANO

 CONJUNTO DE RESPOSTAS CARDIOVASCULARES À IMERSÃO, INCLUINDO


BRADICARDIA, VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA E DESVIO PREFERENCIAL DO
SANGUE PARA ÁREAS VITAIS(MIYASHIRO, 2017; RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).


ADAPTAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 EFEITOS CARDIOVASCULARES:
 Em temperaturas mais altas (36º-37ºC), o calor desencadeia uma vasodilatação periférica.
Essa mudança fisiológica desencadeia um aumento da frequência cardíaca em indivíduos
que estão em imersão com a cabeça para fora (BATES; HANSON, 1998; PARREIRA;
BARATELA, 2011).
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 EFEITOS CARDIOVASCULARES:
 O volume cardíaco aumenta, estirando o miocárdio com melhora da capacidade de
contração e aumento do débito cardíaco
 Aumenta o suprimento sanguíneo nos músculos
 Aumento da circulação periférica
 Diminuição da pressão arterial (PARREIRA; BARATELA, 2011).
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 EFEITOS RENAIS
 A hipervolemia resultante dos efeitos da imersão é responsável pela supressão do hormônio
antidiurético, provocando consequentemente aumento da diurese (RUOTI; MORRIS; COLE,
2000).

 Durante a imersão há supressão a renina- angiotensina- aldosterona, contribuindo para o


aumento da diurese e diminuição da pressão arterial. (MIYASHIRO, 2017; RUOTI; MORRIS;
COLE, 2000).
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 EFEITOS RENAIS
 ↑ volume sanguíneo central → ativam os mecanoreceptores cardiopulmonares e os
baroreceptores arteriais → liberação do fator natriurético atrial → ↓ atuação simpática no
sistema renal ( renina- angiotensina- aldosterona) → ↑ transporte de sódio tubular → ↑
diurese
 ↑ da pressão venosa → Supressão do hormônio antidiurético → ↑ excreção de sódio e
potássio e ↑ diurese→ efeito diurético da imersão
 Imersão → benéfica nos casos de edema, por auxiliar o retorno de líquido para a circulação
linfática.
 Efeitos combinados no sistema renal e cardiovascular,
em temperaturas elevadas → diminui a pressão em
longas imersões e pós-imersão.

EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 EFEITOS RESPIRATÓRIOS
 A pressão exercida pela pressão hidrostática contribui para um aumento da pressão
intratorácica. (BECKER, 2009; CAROMANO; CANDELORO, 2001).
 há um aumento da função respiratória em torno de 65%. (BECKER, 2009; CAROMANO;
CANDELORO, 2001).
 Ocorre uma melhora significativa no consumo de oxigênio após a realização de exercício na
água(PARREIRA; BARATELA, 2011).
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 EFEITOS RESPIRATÓRIOS
 A sobrecarga sobre a musculatura inspiratória pode ser utilizada de forma terapêutica e
positiva, visando trabalhar o fortalecimento da musculatura inspiratória(BECKER, 2009).
 Em imersão há uma maior facilitação para a expiração contribuído para o melhor trabalho
respiratório de pacientes com doenças pulmonares (BECKER, 2009)
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO

 EFEITOS MUSCULOESQUELÉTICOS
 Aumento da força muscular
 Aumento da flexibilidade muscular
 Maior recrutamento de fibras musculares estimulando os ajustes posturais e de equilíbrio
 Otimização da coordenação motora.
 Relaxamento muscular
 Redução do impacto articular são especialmente benéficos quando a diminuição de
descarga de peso promove alívio de dor. (BECKER, 2009; KOURY, 2000).
Interatividade

A hidroterapia é um recurso muito antigo que acompanha a história da humanidade. As


duas guerras mundiais utilizaram a água como um recurso físico para a reabilitação. A
Fisioterapia aquática é a aplicação da cinesioterapia num ambiente aquático com
temperatura elevada. Observa-se efeitos terapêuticos e fisiológicos da imersão em
ambiente aquático aquecido, com exceção de:
a) Diminuição da pressão arterial
b) Diminuição do metabolismo celular
c) Aumento da diurese
d) Diminuição da dor
e) Aumento do débito cardíaco
Resposta

A hidroterapia é um recurso muito antigo que acompanha a história da humanidade. As


duas guerras mundiais utilizaram a água como um recurso físico para a reabilitação. A
Fisioterapia aquática é a aplicação da cinesioterapia num ambiente aquática com
temperatura elevada. Observa-se efeitos terapêuticos e fisiológicos da imersão em
ambiente aquático aquecido, com exceção de:
a) Diminuição da pressão arterial
b) Diminuição do metabolismo celular
c) Aumento da diurese
d) Diminuição da dor
e) Aumento do débito cardíaco
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 A água, devido as características proporcionadas pelas propriedades físicas e fisiológicas,


proporciona um ambiente facilitador que auxilia a realização das habilidades motoras do
paciente.

 Contribui para a melhora da sensação de bem-estar físico e emocional, proporcionando


melhora da qualidade de vida.
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 A Fisioterapia Aquática pode ser utilizada para atingir os seguintes objetivos específicos
(KISNER, 2016):
 Favorecer o relaxamento do paciente.
 Promover analgesia.
 Favorecer o ganho de força muscular.
 Ganhar amplitude de movimento e flexibilidade muscular
 Diminuir a descarga de peso em condições de restrição de carga.
 Favorecer o Controle Postural e o equilíbrio.
 Facilitar o condicionamento cardiovascular.
 Diminuir o risco de lesão tecidual ou de recorrência de lesão
durante a reabilitação.
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Pacientes com disfunções musculoesqueléticas


 Diminuição da descarga de peso promovida pelo empuxo

 Analgesia proporcionada pela ação da temperatura e da diminuição de sobrecarga

 A resistência proporcionada principalmente pela viscosidade (RUOTI; MORRIS; COLE,


2000)
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Pacientes com disfunções musculoesqueléticas de extremidades:


 Osteoartrose de quadril e joelho (TAGLIETTI et al., 2018)
 Pós-operatório e fraturas (RAHMANN, 2009)
 Lesão de tecidos moles (ligamentos e tendões) (KIM et al., 2010)
 Artrite Reumatóide (AL-QUBAEISSY et al., 2013)
 Fibromialgia (BIDONDE et al., 2014)
 Amputações
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Pacientes com disfunções musculoesqueléticas da coluna vertebral (PARREIRA;


BARATELA, 2011)
 Disfunções do disco intervertebral
 Osteoartrose da coluna
 Disfunções Musculares
 Espondilite Anquilosante
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Pacientes com disfunções neurológicas


 Fornece um ambiente com menor resistência à manutenção do controle postural contra a
gravidade colaborando para que pacientes com distúrbios do controle postural consigam
assumir mais facilmente posturas contra a gravidade

 Proporciona maior confiança para o ganho de habilidades motoras funcionais.

 A temperatura propicia diminuição da dor e espasmos musculares, promovendo também


relaxamento muscular. (RUOTI; MORRIS; COLE, 2000)
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Pacientes com disfunções neurológicas pediátricas


 Paralisia Cerebral (ADAR et al., 2017; LAI et al., 2014)
 Mielomeningocele (CAETANO, 2005)
 Distrofias musculares (PARREIRA, 2005)
 Osteogênese imperfeita (BORIN, 2017; RELVAS et al., 2011)
 Artrogripose Múltipla Congênita (BORIN, 2017; RELVAS et al., 2011)
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Pacientes com disfunções neurológicas adultos


 Acidente Vascular Cerebral (PEREIRA, 2019; ZHU et al., 2015; TRIPP; KRAKOW, 2014)
 Traumatismo Crânio Encefálico (MURAKAMI, 2005)
 Lesão Medular (JUNG et al., 2014; STEVENS et al., 2014)
 Esclerose Lateral Amiotrófica (PLECASH; LEAVITT, 2014; CAMPOS; FAVERO, 2009)
 Esclerose Múltipla (KARGARFARD et al., 2012; KALRON et al, 2015; METHAJARUNON et
al., 2016)
 Doença de Parkinson (POCHMANN, 2018; METHAJARUNON et al., 2016)
 Poliomielite (SILVA et al., 2010)
 Vestibulopatias centrais (GABILAN et al., 2006)
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Pacientes com disfunção Cardiovascular ou pulmonares


 A Fisioterapia Aquática proporciona melhora:
 da capacidade aeróbia,
 das trocas gasosas,
 promove a reeducação respiratória,
 favorece o retorno venoso,
 contribui para a estabilidade da pressão arterial
 Promove o condicionamento físico (SECCATTI, 2017).
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Idosos
 A água oferece um ambiente mais favorável e seguro para realização de exercícios
 Benefícios:
 Melhora da circulação sanguínea
 Aumento da força muscular
 Ganho de amplitude articular
 Relaxamento muscular
 Analgesia
 Otimização do controle postural e equilíbrio
 Melhora da confiança
 Melhora da capacidade funcional (CANDELARO;
CAROMANO, 2007)
INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Gestantes

 Linfedema (YEUNG; SEMCIW; 2018)

 Atletas (KIM et al., 2010; PARREIRA; BARATELA, 2011)


PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Medo da água- precaução(KISNER, 2016)


 Lesões de pele e feridas abertas(KISNER, 2016)
 Infecções(gripe, infecções gastrintestinais, conjuntivite, cólera, micoses)
 Febre
 Incontinência urinária e fecal- técnicas de esvaziamento, fraldas descartáveis para piscina
em bebês e crianças, maior atenção quando o paciente está com quadro de diarreia, pois
acidentes intestinais requerem evacuação da piscina para tratamento da água.
PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA

 Epilepsia descontrolada- risco de acidente

 Esclerose Múltipla (no momento do surto)- precaução, presença de fadiga aos esforços, pior
no calor (KARGARFARD et al., 2012).

 Pacientes oncológicos, disfunções cardíacas, distúrbios respiratórios graves e doenças


renais crônicas descontroladas- discutir o caso com a equipe médica
Interatividade

A piscina terapêutica é indicada para pacientes de diversas áreas de atuação da fisioterapia,


porém alguns pacientes possuem contra- indicações para a sua prática. Assinale a resposta
correta em relação às afirmações a seguir:
I. Pacientes com ferida infectada aberta como úlceras por pressão são indicados à realização
de imersão na água aquecida, pois acelera o processo de reparação tecidual, restabelecendo
a pele a sua normalidade mais rapidamente.
II. Pacientes que realizaram a colocação de prótese, após fratura de fêmur são
contraindicados a realizar a imersão na água aquecida pois ocorrerá o aquecimento da
prótese.
III. Paciente que apresenta febre é contraindicado á fisioterapia
aquática pois a água aquecida provocará aumento do
metabolismo e da temperatura corporal.
Interatividade

a) Apenas I está correta


b) Apenas I e II estão corretas
c) Apenas II está correta
d) Todas estão corretas
e) Apenas III está correta.
Resposta

A piscina terapêutica é indicada para pacientes de diversas áreas de atuação da fisioterapia,


porém alguns pacientes possuem contra- indicações para a sua prática. Assinale a resposta
correta em relação às afirmações a seguir:
I. Pacientes com ferida infectada aberta como úlceras por pressão são indicados à realização
de imersão na água aquecida, pois acelera o processo de reparação tecidual, restabelecendo
a pele a sua normalidade mais rapidamente.
II. Pacientes que realizaram a colocação de prótese, após fratura de fêmur são
contraindicados a realizar a imersão na água aquecida pois ocorrerá o aquecimento da
prótese.
III. Paciente que apresenta febre é contraindicado á fisioterapia
aquática pois a água aquecida provocará aumento do
metabolismo e da temperatura corporal.
Resposta

a) Apenas I está correta.


b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas II está correta.
d) Todas estão corretas.
e) Apenas III está correta.
EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

 SETOR DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA


 Condições ambientais apropriadas para a conservação da temperatura da água e ventilação
satisfatória (KISNER, 2016).
 A piscina deve estar posicionada no espaço de forma que facilite a acessibilidade dos
pacientes
 A borda da piscina deve ser um local seguro e com espaço suficiente para o deslocamento
de pessoas em diferentes condições de mobilidade, permitindo que seja possível parar a
cadeira de rodas ou de banho para transferir o paciente para a borda.
 Os banheiros devem ser bem iluminados, ter piso antiderrapante e barras de segurança.

Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

 PISCINA TERAPÊUTICA
 Equipamentos internos e externos
 Os equipamentos devem ser organizados próximos à borda da piscina e preferencialmente
organizados por função e tamanho, favorecendo o alcance do terapeuta de dentro da
piscina.
 O fisioterapeuta pode usar solos móveis como bancos e tablados próprios de piscina que
contribuem para a regulação do nível de imersão (BATES; HANSON, 1998).
 A temperatura da água deve ser mantida entre 32-35 ºC.
 Tratamento a água.

Fonte: Imagens de domínio próprio.


ENTRADAS E SAÍDAS

 Deve-se sempre que possível priorizar a maneira mais participativa.


 Entretanto, em algumas condições especiais será necessário priorizar a segurança do
paciente
 Transferências pela borda
 Entrada e saída por escadas e rampas

Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

Há disponível uma ampla variedade de materiais e equipamentos que podem ser


utilizados na reabilitação aquática. Esses equipamentos podem apresentar diferentes
finalidades no programa terapêutico dependendo da maneira como são utilizados pelo
fisioterapeuta.(KISNER, 2016).

Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

 Flutuadores
 Realização de exercícios ativos e ativo-assistidos, facilitados ou resistidos,
 Ponto de apoio (suporte) facilitando posturas
 Assistindo à realização de movimentos passivos (MARTINEZ, 2017).

Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

 Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

 Equipamentos para treinamento de força e ganho de Amplitude e Movimento

Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

 Treino e equilíbrio e Propriocepção

Fonte: Imagens de domínio próprio.


EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS

 Recreação, treino respiratório, cardiovascular

Fonte: Imagens de domínio próprio.


Interatividade

Os equipamentos utilizados para a hidroterapia oferecem suporte para a flutuação ou


aumentam a intensidade de um exercício ou adicionam variedade a um programa
tornando-o mais agradável e diversificado. Eles podem ser divididos em equipamentos
internos ou fixos e equipamentos externos ou móveis. Escolha a alternativa que
contém somente equipamentos externos ou móveis:
a) corrimão, plataformas e flutuadores.
b) cadeira de banho, pranchas e bicicleta aquática.
c) cama elástica, halteres e plataformas.
d) jatos abaixo do nível da água, corrimão e esteira aquática.
e) esteira aquática, bola e bicicleta aquática.
Resposta

Os equipamentos utilizados para a hidroterapia oferecem suporte para a flutuação ou


aumentam a intensidade de um exercício ou adicionam variedade a um programa
tornando-o mais agradável e diversificado. Eles podem ser divididos em equipamentos
internos ou fixos e equipamentos externos ou móveis. Escolha a alternativa que
contém somente equipamentos externos ou móveis:
a) corrimão, plataformas e flutuadores.
b) cadeira de banho, pranchas e bicicleta aquática.
c) cama elástica, halteres e plataformas.
d) jatos abaixo do nível da água, corrimão e esteira aquática.
e) esteira aquática, bola e bicicleta aquática
Referências

 CAROMANO, Fatima A; NOWOTNY, Jean Paulus. Princípios físicos que fundamentam a


hidroterapia. Fisioterapia Brasil, v.3, n.6, p.1-9, 2002.
 RUOTI, Richard G; MORRIS, David M; COLE, Andrew J. Reabilitação Aquática: Panorama
histórico da Reabilitação Aquática. 1º Edição. São Paulo: Manole, 2000.
 BECKER, Bruce. Aquatic Therapy: Scientific Foundations and Clinical Rehabilitation
Applications. American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 1, p. 859-872,
2009.
 ORSINI, Marco et al. Hidroterapia no gerenciamento da espasticidade nas paraparesias
espásticas de várias etiologias. Revista de Neurociências, v.18, n.1, p.81-86, 2010.
 PARREIRA, Patrícia; BARATELLA, Thais Verri.
Fisioterapia Aquática. São Paulo: Manole, 2011.
 CAROMANO, Fátima A; CANDELORO, Juliana Monteiro.
Fundamentos da Hidroterapia para Idosos. Arquivos.
Ciênc. Saúde Unipar, v.5, n.2, p.187-195, 2001.
 BATES A; HANSON N. Exercícios aquáticos
terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998.
O último slide deverá conter apenas a frase abaixo.

ATÉ A PRÓXIMA!

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