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TRANSFERÊNCIA DIRETA E INDIRETA DE ENERGIA

Escrito por JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO


Ter, 23 de Junho de 2009 12:00

“NÃO É TRISTE MUDAR DE IDÉIAS; TRISTE


É NÃO TER IDEIAS PARA MUDAR”.
BARÃO DE ITARARÉ

2007–3360
T E M A 1. 7 6 7

Energia não é algo que se apresente independente de algum elemento que a incorpore,
ou seja, não existe energia solta, ela sempre está ligada a algo. Por isso quando é
emitida ela tende a “procurar” se integrar com algo e daí haver no universo há um
intercâmbio energético incomensurável. Comumente entre duas coisas suficientemente
próximas há uma tendência natural da energia se escoar do elemento mais carregado
para o menos carregado. Energia “solta” logo se direciona para algo, motivando assim
impregnações no meio circundante.

A energia pode ser transferida tanto de um objeto para outro, quanto e dele para uma
pessoa, ou vice-versa. Isso pode ser feito tanto de forma direta – contacto físico –
quanto indireta – sem contacto – neste caso é a mente quem comanda e pode ser
enviar energia até mesmo para a grande distância.

Desde época imemorial a transferência de energia tem sido uma prática usual em
tratamento de saúde. Essa transferência pode ser diretamente, por toque físico e por
objetos energizados, ou transmitidos à distância. Já estudamos que os modelos
energéticos pessoais são transferidos juntamente com a energia que serve então de
onda portadora. Isso que estamos dizendo pode ser experimentalmente constatado
por alguns processos, entre eles a Fotografia Kirlian. Um objeto em contacto com uma
pessoa acaba por ser impregnado e passar a apresentar o mesmo padrão áurico dela.
Nisso se baseia a vibroturgia – psicometria - efeito estudado pela Parapsicologia.
Pode-se até mesmo, em casos especiais, identificar -“ler” – características pessoais de
uma pessoa através de objetos que haja tido contacto com ela por tempo suficiente. A
ação de amuletos reside nisso, um objeto impregnado energeticamente pode servir de
transmissor de modelos energéticos. Um ambiente, uma casa geralmente contém
registros de tudo o que ali ocorreu, ela se impregna, portanto, de vibrações das
pessoas que ali estiveram, assim até mesmo as coisas ficam impregnadas de modelos.

Duas pessoas que mantenham alguma forma de contacto tendem a participarem de


intercâmbios de energia e com isso incorporação dos modelos característicos de cada
uma. Tanto maior é a transferência quanto mais íntima for o contacto, a duração, o
potencial da fonte. A transferência energética é tanto maior quanto mais intensas forem
as cargas emocionais de quem serviu de origem. Em maior ou menor grau toda
atividade pessoal libera energia, especialmente as emoções.

Com certeza o estado que libera maior volume de energia, a não ser morte, é o
orgasmo, por isso a relação sexual sempre está ligada a uma acentuada carga
energética, em especial de energia sutil. O coito favorece a emissão de energia e se não
houver direcionamento parte dela se dissipa. No orgasmo a pessoa perde muita
energia, a não ser que ela saiba administrar o processo. No ato sexual há intercâmbio
de energia bem como de modelos energéticos. A energia que é então liberada pode ser
direcionada para algum fim, e isso é usado pelos magos na consecução de seus
propósitos. A energia é cega, ela não tem discernimento, por isso a pessoa que tem
conhecimento, domínio mental, que sabe utilizar a concentração mental e a
visualização pode direcioná-la para um determinado objetivo.

Visando o direcionamento energético a pessoa pode captá-la e dar-lhe um destino. Se


não houver direcionamento a energia sexual liberada em parte retorna para os
parceiros, mas também pode ser usurpada por seres. Quando não a parcela dissipada
pode busca algo em que se fixar, nesse caso ela leva também os modelos energéticos.
Quando há direcionamento é possível ser transmitido somente a energia sem os
modelos incorporados. No contacto direto, ou muito próximo, especialmente quando
não há um direcionamento consciente, os modelos seguem junto. Muitas doutrinas
jamais condenam a masturbação que vise a colheita pessoal de energia destinada a uma
finalidade construtiva, como, por exemplo, o tratamento de saúde de uma pessoa,
energização visando levar outra a um estado de paz, e de tranqüilidade, e coisas assim.
Uma fonte emissora de energia sutil muito rica é aquela que parte de atividades sexuais,
especialmente, quando se efetiva o orgasmo. É triste se saber que essa energia se
dissipa inutilmente e mais ainda quando ela é absorvida por determinados seres.

Um local onde se pratica sexo, por certo, contém muitas impregnações energéticas
assim como os mais variados tipos de modelos, os quais podem ser absorvidos não
somente no momento do ato mas mesmo depois de muito tempo. Os modelos
permanecem gravados e podem ser captados por uma pessoa, independentemente dela
não saber que está se expondo e sendo atingida. Essa é uma razão para a pessoa que
não tenha um preciso conhecimento evitar ambientes desconhecidos e que
possivelmente podem estar impregnados. A não ser que a pessoa saiba como se
isolar, se defender, o melhor é evitar contacto com objetos desconhecidos,
especialmente objetos antigos, e que foram de uso pessoal de alguma pessoa. Tudo
tem dois lados, e o lado bom da transferência energéticas diz respeito à possibilidade
da energia ser usada para elaborações positivas, entre elas o tratamento de saúde.
Nesse sentido por milênios a captação de energia a partir de atividade sexual vem
sendo praticada. São os tabus impostos pelas religiões que fazem com que as pessoas
se choquem com isso, mas na verdade não há nada de nefasto. A masturbação, ou
outra via de liberação de energia, não deve ser considerada um ato pecaminoso, pois
ela por si não é negativa a não ser que a pessoa por ignorância a deixe escapar sem
direcionamento, pois nesse caso é provável que algum ser a utilize indevidamente.
Também por ser uma sangria energética sem direcionamento, pode ocorrer perda de
energia sutil que pode atingir um limite perigoso. Há muitas formas de transferência de
energia, e a via sexual é uma delas, possivelmente uma das mais eficientes. A
transferência pode ser de tipo direto e indireto; no coito ela comumente é direta – com
contacto físico – mas também pode ser indireta quando após a emissão alguém
efetivar o direcionamento para um determinado objetivo.

Todo contacto entre duas pessoas, não apenas de natureza sexual, ocasiona
transferência energética que pode ser em maior ou menor intensidade, tudo depende
do tempo de contacto, da duração e do posicionamento mental. Há distintas formas
de transferência porém sempre acorre interferência da pessoa que está efetivando o
processo, e isso é tanto maior quando há contacto físico ou pela proximidade.

Vamos citar uma forma hoje usual de transferência de energia, passe mediúnico e mais
recentemente o Reiki. Trata-se de formas de operação energética que requer certa
proximidade física, e sendo assim não há como não ocorrer transferências de modelos
energéticos, a não ser que o administrador tenha ciência de como evitar isso. Embora
os administradores digam o contrário, ainda assim podemos afirmar que existe
incorporação de modelos energéticos pessoais em qualquer atividade que envolva
muita proximidade física. Basta a pessoa manter uma aproximação suficiente que
naturalmente já ocorrem transferências.

Não é somente no Reiki e nos passes mediúnicos que isso acontece, também ocorre o
mesmo em massagens, fisioterapia, acumpressura, Do In e muitos outros processos
em que há manipulação de energia. Contudo um terapeuta competente sabe como
evitar transferências indesejáveis de modelos, e assim também o receptor – paciente -
deve saber como bloqueá-los. Mesmo a permanência em ambientes coletivos está
sujeito a haver assimilação de modelos espúrios mas é muito mais acentuado quando
se trata de manipulação de energia. A transferência a partir da energia sexual à distância
é bem mais segura do que qualquer processo que se efetive em presença ou contacto
físico. A energia emitida no orgasmo não se direciona por si mesma à distancia, assim
sendo pela visualização pode ser efetivado um expurgo do não desejável, Pela
visualização a atuação à distancia é mais segura, mesmo que menos intensa, porque o
“terapeuta” visualiza a energia sendo direcionada sem modelos energéticos.

Em muitos sistemas a transferência se faz por contacto, ou por aproximação, e nesse


casos estão sujeitos os modelos oriundos do emissor de energia, assim também do
manipulador, passarem para o paciente.
Muitos adeptos do Reiki dizem que a energia transferida nada tem a ver com a pessoa
que administra o tratamento, que esta serve apenas de elo de uma fonte exterior e
paciente. Ledo engano, a energia que esteja contida em uma pessoa, ou que
simplesmente passe por ela, inexoravelmente leva modelos energéticos. Na transmissão
da energia à distância, método indireto, por não haver contacto e nem muita
proximidade, é bem menor a possibilidade de transferência de modelos energéticos
pessoais. Assim, podemos dizer que no processo indireto são bem menores as
transferências espúrias do que a que a que se faz presente em contacto direto, ou com
aproximação física – passes mediúnicos – Reiki, Do In, etc.

No coito a transferência pode ser direta de pessoa a pessoa, mas pode também ser à
distância, independentemente da pessoa conhecer, ou desconhecer o processo. Ela é
menor porque ao ser emitida da fonte é a mente do doador ou do administrador quem
direciona ao alvo e visualiza a energia com um fluxo puro, sem a presença de algo
mais, assim são eliminados modelos energéticos incorporados. Mas não é assim que
acontece com outros processos em que a visualização não é levada em conta e sendo
assim tudo o que é emitido passa a ser absorvido pelo paciente.

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