Pop - 07 - Atribuiã - Ã - Es Da Fonoaudiologia No Teste Da Linguinha

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR

ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PROCEDIMENTO / ROTINA POP. UREAB.FO.007 - Página 1/11
Documento
ATRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA NA Emissão: 02/03/2021
Título do AVALIAÇÃO DO FRÊNULO LINGUAL NA Versão: 1 Próxima revisão:
Documento UNIDADE NEONATAL, NA CLÍNICA PEDIÁTRICA 02/03/2023
E NO ALOJAMENTO CONJUNTO
1. OBJETIVO
Estabelecer, sistematizar e padronizar os procedimentos relacionados à avaliação
fonoaudiológica da interferência das fixações do frênulo lingual nos padrões de sucção não-nutritiva e
nutritiva, antes da alta hospitalar, em pacientes internados na Unidade Neonatal (Unidade de Tratamento
Intensivo Neonatal-UTIN, Unidade de Cuidados Intermediários Convencional-UCINCO e Unidade de Cuidados
Intermediários Canguru-UCINCA), na Clínica Pediátrica e no Alojamento Conjunto do Hospital Universitário
Professor Alberto Antunes (HUPAA UFAL/EBSERH).
2. RESPONSÁVEIS
Fonoaudiólogos do HUPAA UFAL/EBSERH capacitados para realização da avaliação da
interferência das fixações do frênulo lingual nos padrões de sucção não-nutritiva e nutritiva em bebês.
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), de acordo com as normas estabelecidas pelo
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HUPAA-UFAL/EBSERH);
 Luvas de procedimento, espátula e lanterna;
 Instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT);
 Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês (Martinelli, 2015).
4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
4.1 Competências do profissional fonoaudiólogo:
4.1.1 Possuir conhecimento sobre a área de atuação hospitalar e ter alguma capacitação sobre
avaliação do frênulo lingual em bebês (Teste da Linguinha);
4.1.2 Possuir conhecimento sobre anátomo-fisiologia das funções estomatognáticas (mastigação,
deglutição e respiração) e sistema sensório motor-oral, assim como estar implicado no tratamento
das alterações, na estimulação/treino da alimentação por via oral;
4.1.3 Ter conhecimento do diagnóstico de base e do quadro, assim como ciência das condutas da
equipe multiprofissional;
4.1.4 Realizar lavagem das mãos, antes e após os procedimentos fonoaudiológico à beira do leito,
de acordo com o POP. SVSSP.SCIRAS.001/2020 estabelecido pelo Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar (SCIH) do HUPAA UFAL/EBSERH;
4.1.5 Realizar anamnese à beira do leito, de forma objetiva e com respeito ao estado geral de cada
paciente;
4.1.6 A avaliação fonoaudiológica do frênulo lingual será realizada nos pacientes assistidos pelo
Serviço de Fonoaudiologia, nas unidades supracitadas, todavia, recomenda-se a realização de uma
triagem de avaliação por outro profissional da saúde com utilização do protocolo de triagem de
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frênulo lingual (ANEXO 1) ou do BTAT (ANEXO 2), sendo os casos considerados mais graves
encaminhados para avaliação de um profissional fonoaudiólogo capacitado do Serviço, quando será
utilizado ou o protocolo BTAT ou o de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês (ANEXO 3);
4.1.7 Na avaliação fonoaudiológica do frênulo lingual, é necessário despertar o recém-nascido (RN)
gentilmente, posicionando-o confortavelmente com a cabeça elevada e membros superiores em
linha média, promovendo-se um alinhamento biomecânico. Após, gentilmente, realizar abertura da
boca, inspecionar a cavidade oral, visualizar o frênulo lingual por meio da elevação das margens
laterais da língua com os dedos indicadores e observar os seguintes aspectos: aparência da ponta de
língua, fixações do frênulo sublingual e no assoalho, protrusão da língua sobre a gengiva e elevação
da língua durante o choro com a boca aberta;
4.1.8 Na avaliação de sucção não-nutritiva, com introdução do dedo mínimo na cavidade oral do
RN ou lactente, observar respostas (movimentos de língua, canolamento, vigor, ritmo, número de
sucções por rajada, coordenação sucção com respiração e tempo que permanece sugando). Também
deverão ser observados os reflexos orais: de procura, de sucção, de GAG, mordida fásica e de
deglutição (saliva). Se respostas ausentes, sugere-se a alimentação por via alternativa; se presente,
vigorosa e coordenada: avaliar sucção nutritiva. Se genitora presente, realizar aproximação ao seio
materno. Se genitora não-presente ou com ausência de leite, oferta de leite materno ou artificial (em
acordo com médico do plantão) através do método alternativo de alimentação definido pelo
profissional fonoaudiólogo;
4.1.9 Para avaliação nutritiva, em caso da genitora presente, é oferecido o seio materno,
acompanhando abocanhamento, pega, vigor da sucção, ritmo, coordenação sucção x deglutição x
respiração, necessidade de ajuste para pega, necessidade de facilitação de ritmo, trânsito oral e
sinais, como o de saciedade. Em caso de mãe não-presente ou com ausência de leite materno, é
ofertado o alimento na consistência definida pelo fonoaudiólogo, observando-se utensílios e/ou
dispositivos necessários, quantidade ofertada, manobras utilizadas e manifestações de deglutição
(captação oral, tempo de transito oral, número de deglutições, elevação laríngea, controle oral,
reação frente ao estimulo, ausculta cervical);
4.1.10 Atuar na prevenção e detecção de possíveis alterações nas funções do sistema
estomatognático;
4.1.11 Discussão de casos com equipe multiprofissional especialmente para tomadas de decisão;
4.1.12 Estabelecer relação com equipe de saúde pautada nos princípios éticos;
4.1.13 Participar de visitas multiprofissionais aos pacientes, nas quais são discutidos os casos
clínicos e definições de condutas;
4.1.14 Instituir e utilizar protocolos específicos para as clínicas de atuação;
4.1.15 Informar ao paciente e/ou responsável quanto ao diagnóstico funcional e prognóstico
fonoaudiológico, procedimentos adotados e tempo provável de duração do tratamento;
4.1.16 Registrar, no prontuário, procedimentos e intervenções;
4.1.17 Obedecer normas de Biossegurança vigentes pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia e as
normas estabelecidas pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital
Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA-UFAL/EBSERH);
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4.1.18 Realizar e participar de atividades de Educação em Saúde, Educação Permanente, Educação

Continuada e Educação em Serviço;
4.1.19 Participar de atividades e de grupos institucionais.
5. RECOMENDAÇÕES
5.1 O fonoaudiólogo deverá considerar as recomendações de Biossegurança que compreendem
ações para previnir, controlar, minimizar ou eliminar riscos que possam inteferir ou comprometer a
qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente;
5.2 O fonoaudiólogo, após intervenções, especialmente avaliativas, deverá estabelecer
comunicação com a equipe e paciente, assim como fazer registros em prontuário;
5.3 A partir da avaliação, o fonoaudiólogo, em consenso com a equipe médica, deverá avaliar os
riscos e os benéficios da ingestão por via oral e discutir possibilidade de procedimentos, como
frenectomia, com devido registro dos encaminhamentos no prontuário eletrônico;
5.4 Quando necessário, monitoramento ou complemento da avaliação clínica funcional da
deglutição;
5.5 Em casos de pacientes em risco de broncoaspiração, deve-se sinalizar o caso, no leito ou no
mapa da unidade.
6. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO)

(Obs: Em caso de não conformidades ou evento adverso, notificar no VIGIHOSP de acordo com o ítem
notificado. Ex: Identificação do paciente/medicamento/artigo/lesão por pressão LPL/Queda...).
6.1 Caso o paciente apresente qualquer intercorrência, durante intervenção fonoaudiológica,
deve-se comunicar ao médico ou equipe de Enfermagem plantonista, assim como realizar registros
do ocorrido em prontuário.
7. FLUXOGRAMA
NA - Não aplicável.
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8. REFERÊNCIAS
SANCHES, M.T.C. Dificuldades iniciais na amamentação – Enfoque fonoaudiológico. Tese de Mestrado –
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2000. SANCHES, M. T. C. Enfoque
Fonoaudiológico. In: CARVALHO, M. R. e TAVARES,L. A. M. Amamentação: Bases Cientificas. 3 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Martinelli RLC, Marchesan IQ, Berretin-Felix G. Protocolo de avaliação do frênulo lingual para bebês:
relação entre aspectos anatômicos e funcionais. Rev. CEFAC. 2013 Mai-Jun; 15(3):599-610
Martinelli RLC, Marchesan IQ, Lauris JR, Honório HM, Gusmão RJ, Berretin-Felix G. Validade e confiabilidade
da triagem: “teste da linguinha”. Rev. CEFAC. 2016 Nov-Dez; 18(6):1323-1331
Martinelli RLC. Validação do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. Tese (doutorado):
Faculdade de Odontolgia de Bauru. Universidade de São Paulo. Bauru: 2015
9. APÊNDICE
NA - Não aplicável.
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10.ANEXOS
10.1 ANEXO 1
Martinelli RLC. Validação do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. Tese (doutorado): Faculdade de
Odontolgia de Bauru. Universidade de São Paulo. Bauru: 2015
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10.2 ANEXO 2
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Documento
10.3 ANEXO 3
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Documento
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Martinelli RLC. Validação do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. Tese (doutorado): Faculdade de
Odontolgia de Bauru. Universidade de São Paulo. Bauru: 2015
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11.HISTÓRICO DE REVISÃO
RESPONSÁVEL PELA
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
Bruna Cristine Lima

Calixto Dorta Institui o Procedimento Operacional Padrão das
atribuições da Fonoaudiologia na avaliação do
Flávia Virgínia
frênulo lingual na Unidade Neonatal, na Clínica
Vasconcelos Peixoto
1 02/03/2021 Pediátrica e no Alojamento Conjunto do Hospital
Maria da Conceição Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA
Carneiro Pessoa de UFAL/EBSERH).
Santana
Elaboração:
Bruna Cristine Lima Calixto Dorta
Data: _____/_____/______
Fonoaudióloga
Flávia Virgínia Vasconcelos Peixoto

Data: _____/_____/______
Fonoaudióloga
Maria da Conceição Carneiro Pessoa de Santana

Data: _____/______/______
Fonoaudióloga
Análise:
Gustavo de Souza Santos Data: _____/_____/______
Chefe da Unidade de Reabilitação
Validação:
Data: _____/_____/______
Joyce Letice Barros Gomes
Serviço de Controle de Infecção Relacionados à Assistência à Saúde
Tereza Carolina Santos Cavalcante

Data: _____/_____/______
Serviço de Controle de Infecção Relacionados à Assistência à Saúde
Celina de Azevedo Dias

Chefe do Setor de Gestão da Qualidade, Vigilância em Saúde e Segurança do
Data: _____/_____/______
Paciente
Aprovação:
Erisvaldo Ferreira Cavalcante Júnior Data: _____/_____/______
Chefe do Setor de Apoio Terapêutico
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4.1.18 Realizar e participar de atividades de Educação em Saúde, Educação Permanente, Educação

6. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO)

Bruna Cristine Lima

Flávia Virgínia Vasconcelos Peixoto

Maria da Conceição Carneiro Pessoa de Santana

Tereza Carolina Santos Cavalcante

Celina de Azevedo Dias

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