Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
Objetivo: identificar o estado nutricional, função mastigatória, aeração nasal, dados sobre o sono,
olfato e paladar de crianças respiradoras orais e compará-las com um grupo de crianças respiradoras
nasais. Métodos: avaliou-se estado nutricional, modo respiratório e mastigação de 77 crianças
respiradoras orais e 154 respiradoras nasais entre seis e dez anos. Resultados: os respiradores orais
apresentaram alterações no padrão mastigatório, quando comparados aos respiradores nasais, po-
rém não houve diferença estatisticamente significante em relação ao estado nutricional. Conclusão:
em crianças respiradoras orais houve maior alteração no sono, diminuição da ingestão de carboidratos
e aumento da ingestão de lipídeos, porém não foram encontrados dados consistentes que apontem a
associação entre a respiração oral e o estado nutricional.
Embora os estudos mostrem possível relação en- As variáveis fonoaudiológicas foram: modo respi-
tre respiração oral e mudanças no processo alimen- ratório (caracterizado por saída de ar uni ou bilate-
tar, com conseqüente interferência no estado ral), características e avaliação da mastigação (rui-
nutricional, observam-se poucos estudos nacionais dosa, lábios fechados durante a mastigação, predo-
acerca dessas alterações, tornando-se relevante a sua minância do lado da mastigação, escape de comida
investigação. e tempo de mastigação) e dados questionados ao
Assim, o presente estudo teve como objetivo ge- acompanhante sobre o olfato, o paladar e o sono da
ral identificar o estado nutricional, e como objetivos criança (caracterizado por presença ou não dessas
específicos identificar as características da queixas).
mastigação, modo respiratório, dados sobre o sono, O estado nutricional foi avaliado através do IMC,
olfato e paladar de crianças com respiração oral e calculado pela razão entre peso corporal (Kg) e esta-
comparar os resultados com um grupo de crianças tura (cm) ao quadrado. Os valores obtidos foram com-
respiradoras nasais. parados com o padrão do NCHS (National Center for
Health Statistics) e utilizaram-se os seguintes pon-
■ MÉTODOS tos de corte: baixo peso < P5, eutrófico P5 até <
P85, risco de sobrepeso e sobrepeso/obesidade =
Esta pesquisa foi realizada nos Ambulatórios de P85. O índice estatura/idade também foi utilizado
Alergologia e Pediatria do Hospital das Clínicas da como indicador do estado nutricional, expresso em
Universidade Federal de Pernambuco e do Hospital escore Z, utilizando a curva do NCHS como referên-
Barão de Lucena, conveniados ao Sistema Único de cia. O retardo de crescimento linear foi diagnostica-
Saúde (SUS). A população de estudo foi composta do nas crianças com o índice estatura/idade < -2
por 77 crianças respiradoras orais e 154 respiradoras escore z, estando em risco para retardo de cresci-
nasais, na faixa etária de seis a dez anos, atendidas mento linear aquelas entre -2 e -1 escore Z.
no período de abril a setembro de 2004. Na obtenção da medida da aeração nasal foi utili-
Inicialmente, os responsáveis assinaram o termo zado o Espelho Nasal Milimetrado de Altmann. Fo-
de consentimento livre e esclarecido autorizando a ram seguidas as instruções (modo de usar e reco-
participação da criança no estudo. A seguir, foi solici- mendações) propostas na embalagem padrão do pro-
tado aos acompanhantes das crianças que respon- duto, bem como no site de divulgação do produto
dessem a um formulário especificamente elaborado (www.profono.com.br). A avaliação foi realizada de
para esta pesquisa, fornecendo dados sobre condi- acordo com os seguintes procedimentos: sem inter-
ções socioeconômicas, alimentação, mastigação, ferência de ar-condicionado no ambiente, o examina-
olfato, paladar e aspectos do sono das crianças. Por dor na posição de pé e o sujeito na posição sentada,
fim, as crianças passaram por uma avaliação com a cabeça reta. Encostou-se o espelho abaixo
fonoaudiológica e nutricional. do nariz, centralizado na altura da espinha nasal an-
Realizou-se estudo exploratório do tipo transver- terior. Marcou-se a região embaçada pelo ar expira-
sal, comparando crianças que apresentavam respira- do com caneta de retroprojetor azul no próprio espe-
ção oral com crianças respiradoras nasais. Para for- lho, primeiro a narina direita e em seguida a esquer-
mar o grupo de casos, foram incluídas crianças por- da. Realizou-se a transferência da marcação da
tadoras de respiração oral secundária à rinite alérgi- aeração obtida do espelho para uma folha do Bloco
ca, confirmada em prontuário médico. Foi formado um de Referência, posicionando-a sobre o espelho e co-
grupo controle, composto por crianças com respira- piando o traçado de forma direta, por transparência.
ção nasal e que não tinham rinite alérgica. O protocolo para avaliação da mastigação foi ela-
7,8
A amostra foi de conveniência, estimou-se uma borado por uma das pesquisadoras, adaptado . A
amostra mínima de 67 respiradores orais e 134 respi- criança sentou-se em uma cadeira e foi solicitado
radores nasais. que comesse normalmente um pão francês de 25 g.
Foram excluídas, nos dois grupos, as crianças em As crianças foram filmadas durante a mastigação do
uso de aparelho ortodôntico, portadoras de doenças pão com uma filmadora digital Sony Digital Hand Cam
sistêmicas, anormalidades craniofaciais, distúrbios VCR TRV 130 NTSC, fixada em um tripé com distân-
neurológicos, asma, hipertrofias de adenóides e/ou cia de um metro e meio; os dados foram gravados
de amígdalas. em fita 8mm. Paralelo ao procedimento de filmagem,
As variáveis estudadas para a caracterização da o tempo da mastigação foi registrado com um cronô-
amostra foram socioeconômicas (chefe da família, metro da marca Casio. Após a análise das fitas, a
fonte da água, sanitário, renda mensal), maternas (ida- mastigação foi caracterizada segundo a presença ou
de, escolaridade, trabalho materno fora do lar, quanti- ausência de mastigação ruidosa, lábios fechados,
dade de filhos), criança (idade, gênero, duração do predominância por lado de mastigação (uni ou bilate-
aleitamento materno, ronco noturno e presença de ral), escape de comida no momento da mastigação
saliva no travesseiro). e tempo da mastigação.
Na avaliação antropométrica, foi realizada a pe- de 80%, a freqüência de sobrepeso (índice de massa
sagem das crianças descalças, usando apenas tra- corporal (IMC) > percentil (P) 85) nas crianças
9
jes íntimos, utilizando-se balança eletrônica portátil respiradoras nasais de 10% , uma freqüência esti-
(Filizola) com escala de 100g (para as crianças com mada de sobrepeso (IMC > P85) no grupo de respira-
mais de 15kg e acima de dois anos de idade). Para dores orais de 25%, na proporção de 1:2.
avaliar a estatura, as crianças se posicionaram de
forma ereta, com os pés unidos, descalços e no chão, ■ RESULTADOS
olhar para diante, membros superiores laterais ao tron-
co, de costas para a área escolhida como marcador. Foram incluídas neste estudo 231 crianças, sen-
A aferição da estatura foi feita com a régua do 77 (33,3%) com respiração oral e 154 (66,7%) res-
antropométrica de 200 cm acoplada à balança. O valor piradores nasais. Não houve diferença estatística
encontrado foi expresso em centímetros. entre os grupos quanto à distribuição por idade, gê-
Todas as informações foram armazenadas no ban- nero e duração do aleitamento materno (Tabela 1).
co de dados elaborado no programa de estatística Epi- A Tabela 2 mostra os resultados da distribuição
Info, versão 6.04, com dupla entrada, checagem e va- de freqüência das variáveis relacionadas ao olfato,
lidação da digitação. Na análise estatística, foram uti- paladar, mastigação e aeração nasal. Houve diferen-
lizados o teste de qui-quadrado de Pearson, com cor- ça estatisticamente significante entre os grupos nos
reção de Yates, ou o teste exato de Fisher, quando seguintes aspectos da avaliação da mastigação: maior
necessário, para a análise univariada das variáveis ocorrência de mastigação ruidosa (p < 0,001), esca-
categóricas. Para as variáveis contínuas foi verificado pe de comida (p = 0,03) e menor possibilidade de
se havia distribuição normal e realizado o teste de vedamento labial (p = 0,001) nas crianças com respi-
Bartlett para verificar a homogeneidade da variância. ração oral. A saída de ar bilateral foi predominante
Os resultados foram expressos como mediana nas crianças respiradoras orais e encontrada em to-
(percentis 25 e 75), sendo utilizado o teste de Mann- das as crianças respiradoras nasais, com diferença
Whitney (não paramétrico) devido a não estatística entre os grupos (p < 0,001).
homogeneidade dos dados. Admitiu-se nível de confi- O ronco noturno esteve presente em 73% (54/75)
ança de 5% (p = 0,05) para aceitação de associação. dos respiradores orais e em 41,2% (63/153) dos res-
Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética piradores nasais (p < 0,001). A presença de saliva no
em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade travesseiro foi referida pelas mães em 73% (54/74)
Federal de Pernambuco, sob o protocolo de número dos respiradores orais e 47,7% (73/153) dos respira-
062/2004. dores nasais (p < 0,001).
O cálculo do tamanho amostral foi realizado por Na amostra, não foi observada diferença estatísti-
meio do programa statcalc do software Epi-Info, ver- ca significante em relação à avaliação do estado
são 6.04 do CDC (Center for Disease Control), utili- nutricional ao se utilizar o IMC (p = 0,24); também
zando a opção para estudo transversal. Consideran- não foi encontrada diferença estatística quando utili-
do o nível de confiança de 90%, o poder da amostra zou-se o índice estatura/idade, p = 0,12 (Tabela 3).
Para facilitar a deglutição do alimento, o indivíduo tura e maturidade óssea 19. Outros autores demons-
passa a ingerir grande quantidade de líquido à refei- traram que o tratamento da obstrução nasal por
ção 14. Observa-se, ainda, que por não conseguir tonsilectomia e adenoidectomia nas crianças
manter a boca fechada, a criança com respiração oral respiradoras orais pode melhorar o desenvolvimento
pode associar o ato de alimentar-se à sufocação, pôndero-estatural 20,21.
podendo ocorrer diminuição da quantidade de alimento As avaliações da aeração nasal e da função
ingerido, tornando-a mais emagrecida ou, por outro mastigatória são realizadas na prática
lado, a ingestão de alimentos pastosos, de deglutição fonoaudiológica, porém a dificuldade na padroniza-
mais fácil e, em geral, de alto teor calórico, predis- ção de protocolos pode interferir na obtenção dos
põe ao excesso de peso. Assim, modificações com- resultados. A avaliação da função nasal pelo método
pensatórias na mastigação e na respiração podem do espelho, além da subjetividade, mede o ar expira-
causar alterações nutricionais no respirador oral 3. do, porém os pacientes com obstrução de vias aére-
Os resultados da presente pesquisa mostraram as superiores têm dificuldade principalmente na ins-
que as crianças do grupo de respiradores orais apre- piração 21. A escolha do pão, observação direta e
sentaram maior ocorrência de mastigação ruidosa cronometragem para avaliação da mastigação, em-
quando comparadas com as crianças respiradoras bora baseados em protocolos existentes na literatu-
nasais. Isso pode acontecer porque a cavidade oral é ra 6,7,16, também apresentam subjetividade. Deve-se
uma via na qual ocorrem as funções de mastigar e salientar que o fato de todas as crianças terem sido
respirar simultaneamente. Dessa forma, para poder avaliadas em um único encontro e em momento não
deglutir, a criança pára a mastigação, faz o estalo na habitual de alimentação pode modificar o padrão da
boca enquanto o ar entra e, só então, engole o ali- função mastigatória. Métodos que padronizem a ava-
mento 15. liação da mastigação devem ser propostos e valida-
Outro aspecto que merece destaque nos resulta- dos na busca de resultados mais objetivos.
dos obtidos é a identificação de escape de comida e As crianças respiradoras orais apresentam vários
menor possibilidade de vedamento labial, com dife- fatores que as tornam mais predispostas às altera-
rença estatística entre os dois grupos. Essas carac- ções nutricionais do que aquelas respiradoras nasais,
terísticas presentes no grupo de respiradores orais conforme abordado anteriormente, porém, isso não
podem estar associadas ao funcionamento inadequa- foi detectado neste estudo. As crianças estudadas
do do sistema estomatognático, em especial à estavam em acompanhamento médico e o possível
hipofunção da musculatura orofacial – o funcionamento controle da rinite pode ter reduzido o impacto da res-
inadequado dos lábios e das bochechas pode alterar piração oral sobre o estado nutricional. Ressalta-se
a mastigação, tornando-a ineficiente. que, além da ingestão alimentar, o gasto energético
Observa-se que não houve diferença significante com atividades físicas também influencia o estado
nos padrões de lado mastigatório entre os grupos, nutricional e ambos estão na dependência de fatores
porém, a mastigação predominantemente bilateral socioeconômicos e culturais. Pode-se especular que
alternada ocorreu em apenas pouco mais da metade os respiradores orais teriam maior dificuldade duran-
das crianças respiradoras orais. Esse padrão te a realização de exercícios físicos, impossibilitan-
mastigatório depende da adequação do crescimento do maior gasto da energia consumida. Portanto, a
e do desenvolvimento craniofacial, do equilíbrio oclusal avaliação de fatores como atividade física e ingestão
e da maturação neuromuscular. O respirador oral ge- alimentar podem auxiliar a esclarecer as repercus-
ralmente não apresenta tal equilíbrio morfofuncional, sões nutricionais decorrentes da respiração oral e
o que pode justificar as alterações encontradas na devem ser considerados em estudos posteriores.
mastigação 16. Estudos longitudinais, com o objetivo de investi-
Não foram encontrados estudos que demonstrem gar maiores números de indivíduos e analisar o esta-
relação direta entre respiração oral e alterações de do nutricional de crianças respiradoras orais, em di-
peso e estatura nas crianças, porém, um estudo ob- ferentes faixas etárias, bem como a comparação de
servou que a doença alérgica isolada não foi a causa diversas etiologias da respiração oral, poderão ofere-
da baixa estatura, mas o nível socioeconômico des- cer maior sustentação teórica a este tema.
favorável potencializou o retardo do crescimento 17. Mesmo havendo indícios que crianças que respi-
Paralelamente, pesquisadores detectaram freqüência ram pela boca podem apresentar alteração no esta-
maior de baixa estatura nos pacientes com rinite alér- do nutricional, estes dados não foram totalmente
gica, concluindo que a doença por si só promove dé- elucidados na presente pesquisa. Porém foi possível
ficit de crescimento 18. Foi observado em uma pes- lançar o olhar para as repercussões que não estão
quisa que algumas crianças alérgicas apresentam apenas direcionadas à boca do indivíduo impossibili-
parada do crescimento que se manifesta inicialmen- tado de respirar pelo nariz.
te por perda de peso, e que, com a persistência dos Este trabalho aponta para a necessidade de
sintomas podem ter comprometimento de sua esta- aprofundar ainda mais os estudos sobre repercus-
sões mais globais que acometem os respiradores e eutróficas quando comparadas às crianças
orais e mostra que no trabalho como clínicos e pes- respiradoras nasais com o mesmo estado nutricional;
quisadores é imprescindível a busca da melhoria da dados estes que alertam para as possíveis repercus-
qualidade de vida dessas crianças. sões da respiração oral no estado nutricional.
As crianças respiradoras orais apresentaram
■ CONCLUSÃO maiores alterações na mastigação quando compara-
das às crianças respiradoras nasais, o que não acon-
Com base no presente estudo comparativo entre o teceu para o olfato e paladar. A avaliação da aeração
grupo de crianças respiradoras nasais e respiradoras nasal apresentou saída bilateral prevalente nos dois
orais, foi possível verificar que houve diminuição da grupos avaliados, embora houvesse uma maior ocor-
ingestão de carboidratos e aumento da ingestão de rência de sintomas de ronco e escape de saliva du-
lipídeos em crianças respiradoras orais com baixo peso rante o sono, no grupo de crianças respiradoras orais.
ABSTRACT
Purpose: identify nutritional state, masticatory function, respiratory mode, sense of smell and sense
of taste among mouth breathing children. Methods: nasal aeration, mastication, nutritional state of 77
mouth breathing children and 154 nasal breathers children between six and ten years were evaluated.
Results: mouth breathers exhibited alterations in the masticatory pattern when compared to the nasal-
breathers, but did not have statistical significance in nutritional state. Conclusion: the oral-breathing
children had more alteration in sleep, reduction in the ingestion of carbohydrate and increase in ingestion
of lipids, however, no consistent data were found pointing out the association between mouth breathing
and nutritional condition.
KEYWORDS: Mouth Breathing; Nutritional Status; Speech, Language and Hearing Sciences
■ REFERÊNCIAS
1.Weckx LLM, Weckx LY. Respirador bucal: causas orofacial. In: Krakauer HL, Di Francesco RC,
e conseqüências. Rev Bras Med. 1995; 52:863-74. Marchesan IQ, organizadores. Respiração oral. Co-
2.Montonaga SM, Berti LC, Anselmo-Lima WT. Res- leção CEFAC. São José dos Campos: Pulso; 2003.
piração bucal: causas e alterações no sistema p. 55-79.
estomatognático. Rev Bras Otorrinolaringol. 2000; 9.Motta MEFA, Silva GAP. Desnutrição e obesidade
66(4):373-9. em crianças: delineamento do perfil de uma comuni-
3.Carvalho GD. Alterações alimentares e do apetite. dade de baixa renda. J Pediatr. 2001; 77(4):288-93.
In: Carvalho GD. S.O.S. respirador bucal. São Paulo: 10. Klein E. Obstrução nasal: um obstáculo à vida.
Lovise; 2003. p. 137-44. Rev Bras Otorrinolaringol. 1987; 53(4):106-10.
4.Subtelny JD. Effect of diseases of tonsils and 11. Ferraz MC. Manual prático de deglutição atípica
adenoids on dentofacial morphology. Ann Otol Rhinol e problemas correlatos: terapia miofuncional nos tra-
Laryngol. 1975; 84(2):50-4. tamentos orofaciais. Rio de Janeiro: Revinter; 1996.
5.Di Francesco RC, Passeroti G, Paulucc B, Miniti 12. Neiva FCR, Cattoni DM, Ramos JL, Issler H. Des-
A. Respiração oral na criança: repercussões diferen- mame precoce: implicações para o desenvolvimento
tes de acordo com o diagnóstico. Rev Bras motor-oral. J Pediatr. 2003; 79(1):7-12.
Otorrinolaringol. 2004; 7(5):665-70. 13. Freitas V, Matsumoto MAN. Incidência de más
6.Marchesan IQ. Avaliação e terapia dos problemas oclusões dentárias em pacientes respiradores bucais.
da respiração. In: Marchesan IQ. Fundamentos em In: Marchesan IQ, Zorzi JL. Tópicos em fonoaudiologia.
fonoaudiologia: aspectos clínicos da motricidade oral. São Paulo: Revinter; 2003. p. 279-87.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. p. 23-36. 14. Farronato GP, Gianni E. Función respiratoria y su
7.Junqueira P. Avaliação miofuncional. In: Marchesan repercusión estomatognática y orgánica. Ortodoncia.
IQ. Fundamentos em fonoaudiologia: aspectos clíni- 1997; 61(121):61-76.
cos da motricidade oral. Rio de Janeiro: Guanabara 15. Tomé MC, Marchiori SC, Pimentel R. Mastigação:
Koogan; 1998. p. 12-21. implicações na dieta do respirador bucal. J Bras
8.Marchesan IQ. Protocolo de avaliação miofuncional Fonoaudiol. 2000; 1(3):60-5.