Você está na página 1de 9

Informação APECA

Artigo 88.º
Taxas de tributação autónoma
CIRC - Taxa de tributação autónoma

Actualizado em 2015-01-13

1- As despesas não documentadas são tributadas autonomamente, à taxa de 50%, sem prejuízo
da sua não consideração como gastos nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 23.º-A.
[Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

2- A taxa referida no número anterior é elevada para 70% nos casos em que tais despesas sejam
efectuadas por sujeitos passivos total ou parcialmente isentos, ou que não exerçam, a título
principal, actividades de natureza comercial, industrial ou agrícola e ainda por sujeitos passivos
que aufiram rendimentos enquadráveis no artigo 7.º [Redação dada pela Lei n.º 64-B/2011, de
30 de dezembro - OE]

3- São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que
não beneficiem de isenções subjetivas e que exerçam, a título principal, atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola, relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, viaturas
ligeiras de mercadorias referidas na alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º do Código do Imposto sobre
Veículos, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia elétrica,
às seguintes taxas: [Redacção dada pela Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro]

a) 10% no caso de viaturas com um custo de aquisição inferior a € 25.000; [Redação dada pela
Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

b) 27,5% no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a € 25.000 e inferior
a € 35.000; [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

c) 35% no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a € 35.000. [Redação
dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

4- [Revogado pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

5- Consideram-se encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos,


nomeadamente, depreciações, rendas ou alugueres, seguros, manutenção e conservação,
combustíveis e impostos incidentes sobre a sua posse ou utilização.

6- Excluem-se do disposto no n.º 3 os encargos relacionados com: [Redação dada pela Lei n.º
2/2014, de 16 de janeiro]

a) Viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, afetos à exploração de serviço público


de transportes, destinados a serem alugados no exercício da atividade normal do sujeito
passivo; e [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

b) Viaturas automóveis relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo previsto no n.º 9)
da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de
16 de janeiro]

7- São tributados autonomamente à taxa de 10% os encargos dedutíveis relativos a despesas de


representação, considerando-se como tal, nomeadamente, as despesas suportadas com
recepções, refeições, viagens, passeios e espectáculos oferecidos no País ou no estrangeiro a
clientes ou fornecedores ou ainda a quaisquer outras pessoas ou entidades. [Redação dada
pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro - OE]

1
Informação APECA
8- São sujeitas ao regime do n.º 1 ou do n.º 2, consoante os casos, sendo as taxas aplicáveis,
respectivamente, 35% ou 55%, as despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas,
a qualquer título, a pessoas singulares ou colectivas residentes fora do território português e aí
submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, tal como definido nos termos do
Código, salvo se o sujeito passivo puder provar que correspondem a operações efectivamente
realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante exagerado.

9- São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%, os encargos dedutíveis relativos a ajudas
de custo e à compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da
entidade patronal, não facturados a clientes, escriturados a qualquer título, excepto na parte em
que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do respectivo beneficiário, bem como os
encargos não dedutíveis nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 45.º suportados pelos sujeitos
passivos que apresentem prejuízo fiscal no período de tributação a que os mesmos respeitam.

10 - [Revogado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

11 - São tributados autonomamente, à taxa de 23%, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a
IRC a sujeitos passivos que beneficiam de isenção total ou parcial, abrangendo, neste caso, os
rendimentos de capitais, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham
permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo ininterrupto, durante o ano
anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo
necessário para completar esse período. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

12 - Ao montante do imposto determinado, de acordo com o disposto no número anterior, é deduzido


o imposto que eventualmente tenha sido retido na fonte, não podendo nesse caso o imposto
retido ser deduzido ao abrigo do n.º 2 do artigo 90.º

13 - São tributados autonomamente, à taxa de 35%: [Aditado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril -
OE]

a) Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou quaisquer compensações devidas não


relacionadas com a concretização de objectivos de produtividade previamente definidos na
relação contratual, quando se verifique a cessação de funções de gestor, administrador ou
gerente, bem como os gastos relativos à parte que exceda o valor das remunerações que
seriam auferidas pelo exercício daqueles cargos até ao final do contrato, quando se trate de
rescisão de um contrato antes do termo, qualquer que seja a modalidade de pagamento,
quer este seja efectuado directamente pelo sujeito passivo quer haja transferência das
responsabilidades inerentes para uma outra entidade; [Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28
de Abril - OE]

b) Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras remunerações variáveis pagas a gestores,


administradores ou gerentes quando estas representem uma parcela superior a 25% da
remuneração anual e possuam valor superior a € 27.500, salvo se o seu pagamento estiver
subordinado ao diferimento de uma parte não inferior a 50% por um período mínimo de três
anos e condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao longo desse período.
[Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

14 - As taxas de tributação autónoma previstas no presente artigo são elevadas em 10 pontos


percentuais quanto aos sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período a que
respeitem quaisquer dos factos tributários referidos nos números anteriores relacionados com o
exercício de uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola não isenta de IRC.
[Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

15 - As taxas de tributação autónoma previstas nos n.ºs 7, 9, 11 e 13, bem como o disposto no
número anterior, não são aplicáveis aos sujeitos passivos a que se aplique o regime simplificado

2
Informação APECA
de determinação da matéria coletável. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

16 - O disposto no presente artigo não é aplicável relativamente às despesas ou encargos de


estabelecimento estável situado fora do território português e relativos à atividade exercida por
seu intermédio. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

17 - No caso de viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in, as taxas referidas nas alíneas a), b)
e c) do n.º 3 são, respetivamente, de 5%, 10% e 17,5%. [Redacção aditada pela Lei n.º
82-D/2014, de 31 de dezembro]

18 - No caso de viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV, as taxas referidas nas
alíneas a), b) e c) do n.º 3 são, respetivamente, de 7,5%, 15% e 27,5%. [Redacção aditada pela
Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração


Anterior artigo 81.º Decreto-Lei n.º 159/2009, de 13.07
1.ª Versão(1) Lei n.º 3-B/2010, de 28.04
2.ª Versão(2) Lei n.º 55-A/2010, de 31.12
3.ª Versão(3) Lei n.º 64-B/2011, de 30.12
4.ª Versão(4) Lei n.º 2/2014, de 16.01
5.º Versão(5) Leis n.ºs 82-C/2014 e 82-D/2014, de
31.12

Anotações Tipo
Artigo 120.º CIRC
Despacho de 29-06-2009 - Processo: 339/2009 Doutrina
Despacho de 16-07-2009 - Processo: 1648/09 Doutrina
Despacho de 23-12-2009 - Processo: 71/08 Doutrina
Despacho de 21-05-2012 - Processo: 2012 001228 Doutrina
Circular n.º 6/2014 Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º


159/2009:
Artigo 7.º - Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRC EFC
Declaração n.º 8/2006 (2.ª série) Legislação
Declaração n.º 34/2007 Legislação
Circular n.º 14/2002 - Direcção de Serviços do IRC Doutrina
Circular n.º 20/2009 Doutrina
Despacho de 14/09/2006 - Processo: 2879/2005 Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º


198/2001
Circular n.º 3/2001 - Regime simplificado - (Doutrina) Doutrina

3
Informação APECA

Notas de Fim
1 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)
[Versão anterior à Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

1- As despesas não documentadas são tributadas autonomamente, à taxa de 50%, sem prejuízo da sua não consideração
como gastos nos termos do artigo 23.º

2- A taxa referida no número anterior é elevada para 70% nos casos em que tais despesas sejam efectuadas por sujeitos
passivos total ou parcialmente isentos, ou que não exerçam, a título principal, actividades de natureza comercial,
industrial ou agrícola.

3- São tributados autonomamente, excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica:

a) À taxa de 10%, os encargos dedutíveis relativos a despesas de representação e os relacionados com viaturas
ligeiras de passageiros ou mistas, motos ou motociclos, efectuados ou suportados por sujeitos passivos não
isentos subjectivamente e que exerçam, a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola;

b) À taxa de 5%, os encargos dedutíveis, suportados pelos sujeitos passivos mencionados no número anterior,
respeitantes a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujos níveis homologados de emissão de CO2 sejam
inferiores a 120 g/Km, no caso de serem movidos a gasolina, e inferiores a 90 g/Km, no caso de serem movidos a
gasóleo, desde que, em ambos os casos, tenha sido emitido certificado de conformidade.

4- São tributados autonomamente, à taxa de 20%, os encargos dedutíveis, suportados pelos sujeitos passivos
mencionados no número anterior, respeitantes a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo custo de aquisição seja
superior a € 40.000, quando os sujeitos passivos apresentem prejuízos fiscais nos dois períodos de tributação
anteriores àquele a que os referidos encargos digam respeito.

5- Consideram-se encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, nomeadamente,
depreciações, rendas ou alugueres, seguros, manutenção e conservação, combustíveis e impostos incidentes sobre a
sua posse ou utilização.

6- Excluem-se do disposto no n.º 3 os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos,
afectos à exploração de serviço público de transportes, destinados a serem alugados no exercício da actividade normal
do sujeito passivo, bem como as depreciações relacionadas com viaturas relativamente às quais tenha sido celebrado
o acordo previsto no n.º 9) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS.

7- Consideram-se despesas de representação, nomeadamente, as suportadas com recepções, refeições, viagens,


passeios e espectáculos oferecidos no País ou no estrangeiro a clientes ou a fornecedores ou ainda a quaisquer outras
pessoas ou entidades

8- São sujeitas ao regime do n.º 1 ou do n.º 2, consoante os casos, sendo as taxas aplicáveis, respectivamente, 35% ou
55%, as despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou
colectivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, tal
como definido nos termos do Código, salvo se o sujeito passivo puder provar que correspondem a operações
efectivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante exagerado.

9- São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%, os encargos dedutíveis relativos a ajudas de custo e à
compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não facturados a
clientes, escriturados a qualquer título, excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do
respectivo beneficiário, bem como os encargos não dedutíveis nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 45.º
suportados pelos sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período de tributação a que os mesmos
respeitam.

10 - Excluem-se do disposto nos n.ºs 3 e 9 os sujeitos passivos a que seja aplicado o regime previsto no artigo 58.º

11 - São tributados autonomamente, à taxa de 20%, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos
que beneficiam de isenção total ou parcial, abrangendo, neste caso, os rendimentos de capitais, quando as partes
sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo
ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o
tempo necessário para completar esse período.

12 - Ao montante do imposto determinado, de acordo com o disposto no número anterior, é deduzido o imposto que
eventualmente tenha sido retido na fonte, não podendo nesse caso o imposto retido ser deduzido ao abrigo do n.º 2 do
artigo 90.º

4
Informação APECA

2 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)


[Versão anterior à Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro]

1- As despesas não documentadas são tributadas autonomamente, à taxa de 50%, sem prejuízo da sua não consideração
como gastos nos termos do artigo 23.º

2- A taxa referida no número anterior é elevada para 70% nos casos em que tais despesas sejam efectuadas por sujeitos
passivos total ou parcialmente isentos, ou que não exerçam, a título principal, actividades de natureza comercial,
industrial ou agrícola.

3- São tributados autonomamente, excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica:

a) À taxa de 10%, os encargos dedutíveis relativos a despesas de representação e os relacionados com viaturas
ligeiras de passageiros ou mistas, motos ou motociclos, efectuados ou suportados por sujeitos passivos não
isentos subjectivamente e que exerçam, a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola;

b) À taxa de 5%, os encargos dedutíveis, suportados pelos sujeitos passivos mencionados no número anterior,
respeitantes a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujos níveis homologados de emissão de CO2 sejam
inferiores a 120 g/Km, no caso de serem movidos a gasolina, e inferiores a 90 g/Km, no caso de serem movidos a
gasóleo, desde que, em ambos os casos, tenha sido emitido certificado de conformidade.

4- São tributados autonomamente, à taxa de 20%, os encargos dedutíveis, suportados pelos sujeitos passivos
mencionados no número anterior, respeitantes a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo custo de aquisição seja
superior ao montante fixado nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º, quando os sujeitos passivos apresentem
prejuízos fiscais nos dois períodos de tributação anteriores àquele a que os referidos encargos digam respeito.
[Redacção dada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

5- Consideram-se encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, nomeadamente,
depreciações, rendas ou alugueres, seguros, manutenção e conservação, combustíveis e impostos incidentes sobre a
sua posse ou utilização.

6- Excluem-se do disposto no n.º 3 os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos,
afectos à exploração de serviço público de transportes, destinados a serem alugados no exercício da actividade normal
do sujeito passivo, bem como as depreciações relacionadas com viaturas relativamente às quais tenha sido celebrado
o acordo previsto no n.º 9) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS.

7- Consideram-se despesas de representação, nomeadamente, as suportadas com recepções, refeições, viagens,


passeios e espectáculos oferecidos no País ou no estrangeiro a clientes ou a fornecedores ou ainda a quaisquer outras
pessoas ou entidades

8- São sujeitas ao regime do n.º 1 ou do n.º 2, consoante os casos, sendo as taxas aplicáveis, respectivamente, 35% ou
55%, as despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou
colectivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, tal
como definido nos termos do Código, salvo se o sujeito passivo puder provar que correspondem a operações
efectivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante exagerado.

9- São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%, os encargos dedutíveis relativos a ajudas de custo e à
compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não facturados a
clientes, escriturados a qualquer título, excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do
respectivo beneficiário, bem como os encargos não dedutíveis nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 45.º
suportados pelos sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período de tributação a que os mesmos
respeitam.

10 - [Revogado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

11 - São tributados autonomamente, à taxa de 20%, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos
que beneficiam de isenção total ou parcial, abrangendo, neste caso, os rendimentos de capitais, quando as partes
sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo
ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o
tempo necessário para completar esse período.

12 - Ao montante do imposto determinado, de acordo com o disposto no número anterior, é deduzido o imposto que
eventualmente tenha sido retido na fonte, não podendo nesse caso o imposto retido ser deduzido ao abrigo do n.º 2 do

5
Informação APECA
artigo 90.º

13 - São tributados autonomamente, à taxa de 35%: [Aditado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

a) Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou quaisquer compensações devidas não relacionadas com a
concretização de objectivos de produtividade previamente definidos na relação contratual, quando se verifique a
cessação de funções de gestor, administrador ou gerente, bem como os gastos relativos à parte que exceda o
valor das remunerações que seriam auferidas pelo exercício daqueles cargos até ao final do contrato, quando se
trate de rescisão de um contrato antes do termo, qualquer que seja a modalidade de pagamento, quer este seja
efectuado directamente pelo sujeito passivo quer haja transferência das responsabilidades inerentes para uma
outra entidade; [Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

b) Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou
gerentes quando estas representem uma parcela superior a 25% da remuneração anual e possuam valor superior
a € 27.500, salvo se o seu pagamento estiver subordinado ao diferimento de uma parte não inferior a 50% por um
período mínimo de três anos e condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao longo desse período.
[Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]
__________
A revogação do n.º 3 do artigo 52.º, do artigo 58.º e dos n.ºs 3 do artigo 87.º, 10 do artigo 88.º e 3 do artigo 90.º do Código do
IRC, bem como as alterações introduzidas pela presente lei ao artigo 59.º, à alínea a) do n.º 7 do artigo 73.º, à alínea b) do n.º
1 do artigo 90.º e ao artigo 92.º que se reportem ao regime simplificado, produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011.
[Artigo 92.º, n.º 2, da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

3 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)


[Versão anterior à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro - OE]

1- As despesas não documentadas são tributadas autonomamente, à taxa de 50%, sem prejuízo da sua não consideração
como gastos nos termos do artigo 23.º

2- A taxa referida no número anterior é elevada para 70% nos casos em que tais despesas sejam efectuadas por sujeitos
passivos total ou parcialmente isentos, ou que não exerçam, a título principal, actividades de natureza comercial,
industrial ou agrícola.

3- São tributados autonomamente à taxa de 10% os encargos efectuados ou suportados por sujeitos passivos não isentos
subjectivamente e que exerçam, a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, relacionados
com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo custo de aquisição seja igual ou inferior ao montante fixado nos
termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos exclusivamente a
energia eléctrica. [Redacção dada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro - OE]

4- São tributados autonomamente à taxa de 20% os encargos efectuados ou suportados pelos sujeitos passivos
mencionados no número anterior, relacionados com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo custo de aquisição
seja superior ao montante fixado nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º [Redacção dada pela Lei n.º 55-A/2010,
de 31 de Dezembro - OE]

5- Consideram-se encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, nomeadamente,
depreciações, rendas ou alugueres, seguros, manutenção e conservação, combustíveis e impostos incidentes sobre a
sua posse ou utilização.

6- Excluem-se do disposto no n.º 3 os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos,
afectos à exploração de serviço público de transportes, destinados a serem alugados no exercício da actividade normal
do sujeito passivo, bem como as depreciações relacionadas com viaturas relativamente às quais tenha sido celebrado
o acordo previsto no n.º 9) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS.

7- São tributados autonomamente à taxa de 10% os encargos dedutíveis relativos a despesas de representação,
considerando-se como tal, nomeadamente, as despesas suportadas com recepções, refeições, viagens, passeios e
espectáculos oferecidos no País ou no estrangeiro a clientes ou fornecedores ou ainda a quaisquer outras pessoas ou
entidades. [Redacção dada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro - OE]

8- São sujeitas ao regime do n.º 1 ou do n.º 2, consoante os casos, sendo as taxas aplicáveis, respectivamente, 35% ou
55%, as despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou
colectivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, tal
como definido nos termos do Código, salvo se o sujeito passivo puder provar que correspondem a operações
efectivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante exagerado.

6
Informação APECA
9- São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%, os encargos dedutíveis relativos a ajudas de custo e à
compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não facturados a
clientes, escriturados a qualquer título, excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do
respectivo beneficiário, bem como os encargos não dedutíveis nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 45.º
suportados pelos sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período de tributação a que os mesmos
respeitam.

10 - [Revogado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

11 - São tributados autonomamente, à taxa de 20%, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos
que beneficiam de isenção total ou parcial, abrangendo, neste caso, os rendimentos de capitais, quando as partes
sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo
ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o
tempo necessário para completar esse período.

12 - Ao montante do imposto determinado, de acordo com o disposto no número anterior, é deduzido o imposto que
eventualmente tenha sido retido na fonte, não podendo nesse caso o imposto retido ser deduzido ao abrigo do n.º 2 do
artigo 90.º

13 - São tributados autonomamente, à taxa de 35%: [Aditado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

a) Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou quaisquer compensações devidas não relacionadas com a
concretização de objectivos de produtividade previamente definidos na relação contratual, quando se verifique a
cessação de funções de gestor, administrador ou gerente, bem como os gastos relativos à parte que exceda o
valor das remunerações que seriam auferidas pelo exercício daqueles cargos até ao final do contrato, quando se
trate de rescisão de um contrato antes do termo, qualquer que seja a modalidade de pagamento, quer este seja
efectuado directamente pelo sujeito passivo quer haja transferência das responsabilidades inerentes para uma
outra entidade; [Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

b) Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou
gerentes quando estas representem uma parcela superior a 25% da remuneração anual e possuam valor superior
a € 27.500, salvo se o seu pagamento estiver subordinado ao diferimento de uma parte não inferior a 50% por um
período mínimo de três anos e condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao longo desse período.
[Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

14 - As taxas de tributação autónoma previstas no presente artigo são elevadas em 10 pontos percentuais quanto aos
sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período de tributação a que respeitem quaisquer dos factos
tributários referidos nos números anteriores. [Aditado pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro - OE]
__________
A revogação do n.º 3 do artigo 52.º, do artigo 58.º e dos n.ºs 3 do artigo 87.º, 10 do artigo 88.º e 3 do artigo 90.º do Código do
IRC, bem como as alterações introduzidas pela presente lei ao artigo 59.º, à alínea a) do n.º 7 do artigo 73.º, à alínea b) do n.º
1 do artigo 90.º e ao artigo 92.º que se reportem ao regime simplificado, produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011.
[Artigo 92.º, n.º 2, da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

4 (Janela-flutuante - 4.ª Versão)


[Versão anterior à Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

1- Sobre a parte do lucro tributável superior a € 1.500.000 sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das
pessoas colectivas apurado por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma
actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável em território
português, incidem as taxas adicionais constantes da tabela seguinte: [Redação dada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de
dezembro - OE]

Lucro tributável Taxas


(em euros) (em percentagens)
De mais de 1 500 000 até 7 500 000 3
Superior a 7 500 000 5
[Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE]

2- O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda € 1.500.000, quando superior a € 7.500.000, é dividido em duas

7
Informação APECA
partes: uma, igual a € 6.000.000, à qual se aplica a taxa de 3%; outra, igual ao lucro tributável que exceda € 7.500.000,
à qual se aplica a taxa de 5%. [Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE]

3- Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, as taxas a que se refere o n.º 1
incidem sobre o lucro tributável apurado na declaração periódica individual de cada uma das sociedades do grupo,
incluindo a da sociedade dominante. [Redação dada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro - OE]

4- Os sujeitos passivos referidos nos números anteriores devem proceder à liquidação da derrama adicional na
declaração periódica de rendimentos a que se refere o artigo 120.º [Anterior n.º 3; passou a n.º 4 pela Lei n.º
64-B/2011, de 30 de dezembro - OE]

5 (Janela-flutuante - 5.º Versão)


[Versão anterior às Leis n.ºs 82-C/2014 e 82-D/2014, de 31 de dezembro]

1- As despesas não documentadas são tributadas autonomamente, à taxa de 50%, sem prejuízo da sua não consideração
como gastos nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 23.º-A. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

2- A taxa referida no número anterior é elevada para 70% nos casos em que tais despesas sejam efectuadas por sujeitos
passivos total ou parcialmente isentos, ou que não exerçam, a título principal, actividades de natureza comercial,
industrial ou agrícola e ainda por sujeitos passivos que aufiram rendimentos enquadráveis no artigo 7.º [Redação dada
pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro - OE]

3- São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que não beneficiem de
isenções subjetivas e que exerçam, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola,
relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos exclusivamente
a energia elétrica, às seguintes taxas: [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

a) 10% no caso de viaturas com um custo de aquisição inferior a € 25.000; [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16
de janeiro]

b) 27,5% no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a € 25.000 e inferior a € 35.000; [Redação
dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

c) 35% no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a € 35.000. [Redação dada pela Lei n.º
2/2014, de 16 de janeiro]

4- [Revogado pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

5- Consideram-se encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, nomeadamente,
depreciações, rendas ou alugueres, seguros, manutenção e conservação, combustíveis e impostos incidentes sobre a
sua posse ou utilização.

6- Excluem-se do disposto no n.º 3 os encargos relacionados com: [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

a) Viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, afetos à exploração de serviço público de transportes,
destinados a serem alugados no exercício da atividade normal do sujeito passivo; e [Redação dada pela Lei n.º
2/2014, de 16 de janeiro]

b) Viaturas automóveis relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo previsto no n.º 9) da alínea b) do n.º 3
do artigo 2.º do Código do IRS. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

7- São tributados autonomamente à taxa de 10% os encargos dedutíveis relativos a despesas de representação,
considerando-se como tal, nomeadamente, as despesas suportadas com recepções, refeições, viagens, passeios e
espectáculos oferecidos no País ou no estrangeiro a clientes ou fornecedores ou ainda a quaisquer outras pessoas ou
entidades. [Redação dada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro - OE]

8- São sujeitas ao regime do n.º 1 ou do n.º 2, consoante os casos, sendo as taxas aplicáveis, respectivamente, 35% ou
55%, as despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou
colectivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, tal
como definido nos termos do Código, salvo se o sujeito passivo puder provar que correspondem a operações
efectivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante exagerado.

9- São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%, os encargos dedutíveis relativos a ajudas de custo e à
compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não facturados a

8
Informação APECA
clientes, escriturados a qualquer título, excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do
respectivo beneficiário, bem como os encargos não dedutíveis nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 45.º
suportados pelos sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período de tributação a que os mesmos
respeitam.

10 - [Revogado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

11 - São tributados autonomamente, à taxa de 23%, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos
que beneficiam de isenção total ou parcial, abrangendo, neste caso, os rendimentos de capitais, quando as partes
sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo
ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o
tempo necessário para completar esse período. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

12 - Ao montante do imposto determinado, de acordo com o disposto no número anterior, é deduzido o imposto que
eventualmente tenha sido retido na fonte, não podendo nesse caso o imposto retido ser deduzido ao abrigo do n.º 2 do
artigo 90.º

13 - São tributados autonomamente, à taxa de 35%: [Aditado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

a) Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou quaisquer compensações devidas não relacionadas com a
concretização de objectivos de produtividade previamente definidos na relação contratual, quando se verifique a
cessação de funções de gestor, administrador ou gerente, bem como os gastos relativos à parte que exceda o
valor das remunerações que seriam auferidas pelo exercício daqueles cargos até ao final do contrato, quando se
trate de rescisão de um contrato antes do termo, qualquer que seja a modalidade de pagamento, quer este seja
efectuado directamente pelo sujeito passivo quer haja transferência das responsabilidades inerentes para uma
outra entidade; [Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

b) Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou
gerentes quando estas representem uma parcela superior a 25% da remuneração anual e possuam valor superior
a € 27.500, salvo se o seu pagamento estiver subordinado ao diferimento de uma parte não inferior a 50% por um
período mínimo de três anos e condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao longo desse período.
[Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]

14 - As taxas de tributação autónoma previstas no presente artigo são elevadas em 10 pontos percentuais quanto aos
sujeitos passivos que apresentem prejuízo fiscal no período a que respeitem quaisquer dos factos tributários referidos
nos números anteriores relacionados com o exercício de uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola
não isenta de IRC. [Redação dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

15 - As taxas de tributação autónoma previstas nos n.ºs 7, 9, 11 e 13, bem como o disposto no número anterior, não são
aplicáveis aos sujeitos passivos a que se aplique o regime simplificado de determinação da matéria coletável. [Redação
dada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro]

16 - O disposto no presente artigo não é aplicável relativamente às despesas ou encargos de estabelecimento estável
situado fora do território português e relativos à atividade exercida por seu intermédio. [Redação dada pela Lei n.º
2/2014, de 16 de janeiro]

Você também pode gostar