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Palavras-chave: Compósitos; Fibras vegetais; Folha do abacaxi; Solução analítica; Absorção de água.
Keywords: Composites; Vegetable fibers; Pineapple leaf; Analytical solution; Water absorption.
Referencing this:
NÓBREGA, J. V. S.; LIMA, A. G. B.; MELO, G. B. C. A.; CARMONA, C. U.
M.; CABRAL NETO, J.. Título: subtítulo. Revista Ibero Americana de
Ciências Ambientais, v.12, n.9, p.294-310, 2021. DOI:
DOI: 10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0023 http://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0023
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Estudo da absorção de água em compósitos com fibras vegetais: uma prática de gestão ambiental
NÓBREGA, J. V. S.; LIMA, A. G. B.; MELO, G. B. C. A.; CARMONA, C. U. M.; CABRAL NETO, J.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Materiais
As placas de compósitos poliméricos reforçadas por fibras vegetais foram confeccionadas, com as
seguintes especificações: A fibra empregada foi a da folha da planta do abacaxi (Ananas Comosus (l.)
Merr.), variedade “Pérola”, obtida por meio do método manual-mecânico através de uma máquina
desfibradeira e pelo processo de mercerização. As propriedades das fibras das folhas do abacaxizeiro estão
relacionadas com as seguintes características na Tabela 1 (abaixo). A matriz empregada foi à resina do
poliéster insaturado ortoftálico pré-acelerado, de cor clara, rígida, totalmente polimerizável, de baixa
reatividade e baixa viscosidade, tixotrópica e fornecida pela RESANA S/ A, sob o código RESAPOL 10-116, NF
64.582. Para a preparação da placa compósita foi usado molde metálico com base e tampa, conforme
mostra a Figura 1 (abaixo), com o método de laminação por compressão, que tem o seguinte
procedimento: Secagem da fibra e corte em comprimento desejado, neste estudo utilizou-se 35 mm;
Confecção manual da manta; Pesagem da manta bruta; Separação das mantas em 4 partes (lâminas) e
pesagem de cada parte; Prensar as partes da manta separadas a 8 toneladas por 30 minutos; Colocação das
mantas na estufa a 80oC, por 30 minutos; Pesagem das partes da manta secada; Preparação do molde
metálico: colocar o desmoldante (cera de carnaúba); Preparação da resina: 100ml + 1% de catalisador
(misturar com bastão de vidro); Colocação da primeira camada de resina em todo o molde; Colocação da
primeira parte da manta no molde com a resina, usar um rolinho metálico para que ela esteja toda
embebida pela resina, para evitar a formação de bolhas, até a última parte da manta; Fechamento do
molde metálico e colocar num recipiente aparador de resina (flandres); Colocação do molde e o aparador
na prensa com 8 toneladas por um tempo de 4 horas; Retirar o molde da prensa e desmoldar, com a ajuda
de chave ou talhadeira; Identificação e pesagem da placa (laminado); Colocação da placa na estufa por 4
horas, a 80oC, para acelerar o processo de cura; Marcação, corte e identificação dos corpos de prova de
absorção de água.
As dimensões dos corpos de prova obedeceram às dimensões especificadas na norma ASTM D570-
81 (20x20x3 mm) para o ensaio de absorção (Figura 2).
Figura 2: Dimensões do corpo de prova do ensaio de cinética de sorção. Fonte: Alexandre (2005).
Absorção de Água
Os ensaios de cinética de absorção de água foram realizados conforme a norma ASTM D 570-81,
durante 1008 horas e em 4 corpos de provas para cada compósito. Utilizou-se uma balança analítica de
precisão AND HR-200 Japan, com peso máximo de 210g e precisão d = 0,1mg, além de estufa TECNAL TE
394/1 com circulação e renovação de ar.
A Figura 3 (abaixo) mostra os equipamentos usados nos ensaios de absorção de água. As amostras
de absorção tiveram as bordas seladas com resina para evitar o contato direto das fibras com a água.
Inicialmente, as amostras foram colocadas numa estufa com temperatura de 105oC por 24 horas. Depois
foram colocadas em dessecador e após isso foram pesadas, em balança analítica de precisão d = 0,1mg.
As amostras foram mergulhadas em reservatório plástico com água destilada à temperatura
ambiente e, em tempos pré-determinados, foram retiradas, secadas com papel ou tecido de baixa
absorção, pesadas e colocadas de volta na água. O teor de água absorvido foi calculado, relacionando o
peso seco (inicial) e o peso imerso de cada leitura.
No primeiro dia foram feitas 13 leituras, no tempo zero (peso seco), na 1a, 2 a, 3 a, 4a, 5a e 6a meia
hora, sequenciando a cada hora até a oitava hora, e com 24 horas. A partir do primeiro dia foram realizadas
Modelagem Matemática
x
O
R2
R3
R2
R 3
z R1 R1
A equação diferencial geral que descreve o fenômeno de difusão neste sólido é da forma:
( )
.( ) S (1)
t
( )
S (3)
t x x y y z z
D D D (4)
t x x y y z z
A Equação 4 é solucionada com certa facilidade por meio de métodos numéricos. Porém, para a
solução analítica é necessário obedecer a certas condições. Portanto, para a obtenção da solução analítica
da equação geral de transporte, considerando a difusão de água em um compósito reforçado com fibras
naturais das folhas do abacaxi com geometria de um paralelepípedo, consideraram-se as seguintes
hipóteses: O sólido é considerado homogêneo e isotrópico, ou seja, não apresenta variação das
propriedades físicas em nenhuma direção; O coeficiente de difusão é considerado constante durante o
processo de difusão na posição; O sólido é considerado simétrico em relação ao centro; O processo é
transiente; Não há variação de volume durante o processo de difusão; A capilaridade é considerada
desprezível; O único mecanismo de transporte de água dentro do sólido é o de difusão, não ocorrendo
geração interna; O sólido é considerado completamente seco no início do processo; Existe condição de
equilíbrio com o meio exterior na superfície do sólido.
A partir das hipóteses consideradas, e observando-se a forma como a Equação 4 é expressa
(tridimensional transiente), serão necessárias pelo menos seis condições de contorno na posição e uma no
tempo para que se possa solucionar tal equação. Devido à hipótese de simetria que existe neste sólido,
consideram-se as dimensões para estudar o problema de difusão, conforme mostra a Figura 5.
Figura 5: Geometria considerada para o compósito, com destaque para o plano vertical xy, em uma posição z onde a
distribuição de umidade será analisada.
Μ(x,y=R 2 ,z,t)
-D = h[Μ(x,y=R 2 ,z,t)-Μ eq ] (8)
y
Μ(x,y,z=R 3 ,t)
-D = h[Μ(x,y,z=R 3 ,t)-Μeq ] (9)
z
Onde h é coeficiente de transferência convectiva e Meq é o teor de umidade de equilíbrio.
A solução analítica tridimensional transiente para o problema de difusão, de acordo com a Equação
4 e as condições (Equações 5, 6, 7, 8, e 9), é dada por uma superposição de problemas unidimensionais em
coordenadas cartesianas e no tempo de placas infinitas, cuja interseção forma o paralelepípedo (LUIKOV,
1968). Então, a solução para o problema de difusão de massa num paralelepípedo será:
2
D 2 (12)
t x
(x,t)
0 em t>0 e x=0 (14)
x
(x,t)
D h (x,t) em t>0 e x=R1 (15)
x
espacial x e outra dependente do tempo t. Derivando tal equação uma vez em relação ao tempo, e duas
vezes em relação à posição e substituindo na Equação 12, tem-se:
1 2 1 2 1
(17)
D 2 t 1 x 2
constante negativa possibilita a solução do problema proposto condizente com a física, e reorganizando os
termos as seguintes equações diferenciais ordinárias:
d 2 1
2 1 0 (18)
2
dx
e
dΨ 2
+Dβ 2Ψ 2 = 0 (19)
dt
As soluções das equações diferenciais ordinárias (18 e 19) são respectivamente:
1 ( x ) C1Sen(x ) C 2 Cos(x ) (20)
e
2
Ψ 2 (t) = C 3e -Dβ t (21)
Substituindo-se as Equações 20 e 21 na Equação 16, tem-se a solução particular do problema
unidimensional transiente, dada por:
2
Ψ(x,t) = [C1Sen(βx)+C2Cos(βx)]C3e-Dβ t (22)
Onde os valores das constantes C1, C2 e C3 são obtidas aplicando-se as condições inicial e de
contorno em x=0 e x=R1. Os autovalores β n da Equação 22 são as raízes da seguinte equação
transcendental:
R
Cotg( n R 1 ) n 1 (23)
Bi
hL
Onde Bi = é chamado número de Biot de transferência de massa e L = R1.
D
nπ
Onde para satisfazer a Equação 24, como R 1 ≠ 0, tem-se que β n = com n sendo um número
2
ímpar.
Desta forma, utilizando-se o princípio da combinação linear de soluções, tem-se a solução para o
problema apresentado dada pela Equação 22, pode ser reescrita como:
Ψ(x,t) = Cn Cos(βn x)e-βn Dt
2
(25)
n=1
Logo, multiplicando ambos os lados da Equação 26 por Cos ( m x ) , integrando-se sobre o intervalo
Cn =
0
Ψ 0Cos(β n x)dx
R1
0
Cos 2 (β n x)dx (27)
A A
2 2 2
Μ * (x,y,z,t) = n m A k Cos(β n x)Cos(β m y)Cos(β k z)e-[β n +β m +βk ]Dt (33)
n=1 m=1 k=1
2Sen(β n R1 )
An = (34)
β n R1
2Sen(β m R 2 )
Am = (35)
βm R 2
2Sen(β k R 3 )
Ak = (36)
βk R 3
Foram utilizados os primeiros 30 autovalores de β n , β m e β k , de acordo com a Equação 24,
calcular * e comparar com os dados experimentais, buscando minimizar a soma dos desvios quadráticos
entre os resultados, caracterizando a técnica dos erros mínimos quadráticos (ERMQ). O erro mínimo
quadrático e a variância são definidos de acordo com as Equações 42 e 43 (FIGLIOLA et al., 1995). Para
estimação do coeficiente de difusão (D) em estudo, inicialmente considerou-se um Do e pelo critério do
menor valor do ERMQ obteve-se o D1 para o caso 1 (Tf = 15%). Este procedimento foi executado até
obterem-se os valores dos coeficientes de difusão (D) para os demais casos.
n 2
ERMQ
S2 = (43)
(n-1)
Onde n é o número de pontos experimentais.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 2: Valores dos coeficientes de difusão estimados, ERMQ e variância de acordo com o teor de fibra.
Coeficiente de difusão estimado
Caso D (m2/s) ERMQ S²x104
Tf = 15% 1,18x10-12 0,033206810 6,38593
Tf = 20% 1,06x10-12 0,010364328 1,99314
Os coeficientes de difusão foram estimados por meio da minimização da soma dos quadrados dos
resíduos. A Tabela 2 mostra os valores dos coeficientes de difusão estimados, bem como o erro relativo
associado a cada caso analisado, obtidos conforme procedimento mostrado anteriormente para o cálculo
do ERMQ, sendo também apresentados os valores da variância em cada caso.
Como esperado, em geral, os valores dos coeficientes de difusão tendem a se elevar com o
aumento do teor de fibra no material compósito. Isto pode ocorrer porque o aumento do teor de fibras
propicia uma maior absorção de água, e tais considerações serão discutidas posteriormente nos resultados
de absorção. O fato de o coeficiente de difusão do caso 1 (Tf= 15%) não seguir o esperado, provavelmente
pode ter ocorrido devido a um erro de leitura nas oito medidas iniciais no ensaio experimental, por ter sido
o primeiro parâmetro analisado e devido à absorção nos tempos iniciais ocorrer mais rapidamente.
O ERMQ máximo apresentado corresponde a aproximadamente 8 %, quando comparados com os
resultados experimentais apresentados na literatura.
Na Tabela 3 (abaixo), são apresentados dados comparativos do coeficiente de difusão estimado
pelo modelo matemático tridimensional e os coeficientes de difusão apresentados na literatura. De acordo
com Alexandre (2005), os coeficientes de difusão foram obtidos por modelo matemático unidimensional,
para tempos curtos (DTC) até 50 horas e longos (DTL) de 150 a 1000 horas em função do teor de fibras do
compósito. Para ambos, a diferença entre os coeficientes aumenta com o incremento do teor de fibras. Na
tabela também é mostrado o coeficiente de difusão (DTM) obtido ponderando-se os dados de DTC e DTL
em função do tempo experimental. Observa-se uma aproximação dos valores do coeficiente de difusão
estimado e o da média ponderada; o desvio ocorre pelo modo como os mesmos são calculados.
Tabela 3: Valores dos coeficientes de difusão: estimado (D), para tempos curtos (DTC), para tempos longos (DTL) e
média ponderada (DTM) de acordo com o teor de fibra.
Coeficiente de difusão D Coeficiente de difusão Coeficiente de difusão DTL Coeficiente de difusão
Caso (m2/s) DTC (m2/s) (m2/s) DTM (m2/s)
Tf = 15% 1,18x10-12 1,37 x10-12 1,29 x10-12 1,16 x10-12
Tf = 20% 1,06x10-12 1,40 x10-12 1,31 x10-12 1,17 x10-12
Absorção de Água
comparação entre os valores dos teores de umidade médios adimensionais experimentais e analíticos
(modelo proposto) dos casos estudados. Analisando as figuras, observa-se a adequação do modelo
matemático proposto com a curva experimental obtida com a umidificação do compósito e os teores de
fibras (Tf) de 15 e 20 %. Elas apresentam apenas pequena discrepância geral, para os tempos entre 200 e
800 horas, o que não invalida o modelo matemático, pois, como foi visto, o ERMQ máximo chega a 8%.
Os resultados apresentados estão em conformidade com trabalhos reportados na literatura
(ALEXANDRE, 2005; CAVALCANTI, 2006; NÓBREGA, 2007), que apresentam que a absorção está
diretamente ligada ao teor de fibras. Além das características das fibras presentes no compósito, é
importante a qualidade da interface fibra/matriz. Devido à maior afinidade pela água do material celulósico
ou natureza hidrofílica e permeabilidade do reforço, a capacidade de absorção aumenta com o aumento do
teor ou da fração volumétrica das fibras. A absorção máxima para os teores de 15 e 20 % foram de acordo
com os dados experimentais de 7,14 e 8,70 %, respectivamente, para o tempo final de 1008 horas.
As distribuições do teor de umidade do compósito poliéster/fibra vegetal da folha do abacaxi no
plano z = R3/2 = 0,75mm, nos tempos 8, 24, 48, 96, 144 e 192 horas estão representadas nas Figuras 8 e 9
(abaixo). A existência de um alto gradiente do teor de umidade na região próxima aos vértices dos sólidos é
observada, o qual diminui em direção ao centro do compósito. Isto evidencia que a água migra da
superfície para o centro do compósito. Nas áreas próximas aos pontos (x = R1, y = R2, z = R3) o sólido
umidifica mais rapidamente por estar em contato direto com a água.
Uma comparação entre a distribuição de umidade dentro dos compósitos poliéster/fibra vegetal da
folha do abacaxi indica que quanto maior o teor de fibra (Tf) no compósito, o processo de umidificação é
dado de maneira mais rápido. Este comportamento é atribuído à maior afinidade à água dos materiais
celulósicos e corrobora os resultados de coeficientes de difusão mostrados na Tabela 2 (acima). Isto indica
que quanto menor o teor de fibras vegetais tem-se uma diminuição do processo de absorção de água de
compósitos poliméricos até o equilíbrio.
É importante conhecer os perfis do teor de umidade dentro do material para predizer quais são as
áreas mais sensíveis à tensão mecânica, o que pode causar trincas e deformações e, consequentemente,
diminuir a qualidade do produto (NASCIMENTO, 2002). Além disso, regiões mais úmidas afetam a fibra mais
intensamente, produzindo redução nas propriedades mecânicas de tração e flexão dos compósitos.
Delaminação é outro fenômeno que pode vir a ocorrer.
b)
a)
c) d)
e) f)
Figura 8: Distribuição do teor de umidade no interior do compósito com teor de fibra (Tf) de 15% no plano z = R3/2,
nos seguintes tempos: a) t=8h, b) t=24h, c) t=48h, d) t=96h, e) t=144h, f) t=192h.
a) b)
c) d)
e) f)
Figura 9: Distribuição do teor de umidade no interior do compósito com teor de fibra (Tf) de 20% no plano z =
R3/2, nos seguintes tempos: a) t=8h, b) t=24h, c) t=48h, d) t=96h, e) t=144h, f) t=192h.
CONCLUSÃO
90% daquela do equilíbrio. Para tempos superiores há 192 horas, a absorção se dá de maneira mais lenta,
tendendo ao equilíbrio.
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