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aderno

literário
prosa
3 aos 5 anos

Laíne Sousa Trovão


Educando para o Alto
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Autora: Laíne Sousa Trovão

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Gula
x
Temperança

"Em uma osteria romana" de Carl Bloch (1866)


O cachorro e o osso
Fábula de Esopo

Um cachorro estava esperando do lado de fora do açougue,

como costumava fazer, com aquela cara de cão sem dono,

jururu como ele só. Como sempre, o açougueiro o viu, ficou

com pena e atirou-lhe um osso. O cachorro foi-se embora

de rabo abanando, feliz da vida, pensando onde enterrar o

osso e que delícia seria roê-lo dali a uma ou duas semanas.

Para chegar em casa, tinha de atravessar uma pontezinha

sobre o rio. Quando atravessava, parou para olhar a água

cristalina. Estava morrendo de sede.

Como fazer para beber água sem soltar o osso da boca?

Enquanto tentava descobrir um jeito, viu um cachorro

olhando de dentro do rio para ele. Um cachorro maior do

que ele e com um osso maior que o dele na boca.

"Isso não está certo", disse consigo, "o osso dele é maior

que o meu. Vou pegá-lo!" Pensado e feito: pulou no rio e

abocanhou o osso do outro cachorro. Mas para isso teve de

soltar o seu.

Só então, ao ver seu osso ir para o fundo d'água, é que

entendeu a besteira que fizera. Não tinha outro cachorro

coisa nenhuma, nem outro osso: era só o seu reflexo na

água!

Nadou até a margem, sacudiu-se para se secar e foi para

casa, de rabo entre as pernas, sentindo-se um verdadeiro

idiota e muito contrariado consigo mesmo.


Trabalhando a moral da

história

O abade Cassiano, no século V, escrevia no seu manual de

espiritualidade intitulado Collationes: «O primeiro combate

que devemos empreender é contra o espírito de gula,

contra a concupiscência da excessiva comida e bebida ... É

preciso frisar que a abstinência corporal não tem outra

razão de ser senão conduzir-nos à pureza do coração . »

Os excessos na comida, e sobretudo na bebida,

insensibilizam a alma, fazem com que a dimensão corporal

abafe a espiritual. A idolatria do prazer material do homem,

através dos excessos no comer e no beber puxa para a

escravidão do sexo.

O livro Caminho afirma que «A gula é a vanguarda da

impureza » (n. 126).

O antídoto da gula é a temperança.

A temperança é o ouro da moderação no comer e no

beber, da capacidade de dizer não à gula, à tirania da

imaginação, da sensualidade, dos estados de humor, da

verborreia. É o oposto da palha do excesso na comida e da

bebida, da obsessão mórbida pelo sexo, da preguiça e o

desleixo no trabalho, das distrações constantes unidas a

perdas de tempo, da moleza para acordar na hora certa,

da autocompaixão.

Padre Francisco Faus (adptado)

.
Gula x Temperança
Trabalhando a moral da

história

Objetivo do roteiro de perguntas

Demonstrar o que é a gula, como ela se manifesta e

prejudica a vida do seu filho. Deve-se mostrar também os

meios para combater a gula com a temperança, com

exemplos concretos do cotidiano dele, em especial os

voltados para a comida.

.
Roteiro de perguntas

1) Por que o cachorro quis outro osso?

2) Existia de fato outro cachorro? E outro osso?

3) O cachorro se deu bem ou mal no final da fábula? Por

quê?

4) Pelo que aconteceu na fábula, nós poderíamos dizer que

o cachorro foi guloso? Por quê?

5) O corvo foi inteligente ou foi burrinho? Por quê?

.
Exercício

6) Circule o item que não é igual aos demais:

7) Qual é o caminho que o cachorro precisa percorrer para

chegar até o osso?

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Exercício

8) Ligue os iguais:

9) ajude o cachorro a atravessar a ponte para chegar em

casa:
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literário 1
Educando para o Alto
Ad majorem Dei gloriam

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