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MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO
Comissão Examinadora:
__________________________________________
Prof. Dr. Luciano Barbosa dos Santos (Orientador)
UFAL
__________________________________________
Prof. Dr. Severino Pereira Cavalcanti Marques
UFAL
__________________________________________
Prof. Dr. Eduardo Nobre Lages
UFAL
métodos numéricos.
2002). ............................................................................................................................. 20
Figura 2. Exemplos de seções típicas de pilares mistos, adaptada de ALVA (2000). .......... 20
Figura 3.b. Viga contida lateralmente pela laje (Viga mista). ................................................ 22
Figura 3. Viga de aço sob o efeito da flambagem lateral com torção e contida lateralmente.
....................................................................................................................................... 22
Figura 5. Comportamento estrutural qualitativo de uma viga mista de acordo com o grau de
Figura 6.a Flambagem da mesa comprimida em vigas I fletidas no plano da alma. ............. 28
Figura 8. Divisão da seção transversal da viga de aço para a obtenção dos momentos de
inércia. ........................................................................................................................... 30
Figura 10. Conectores de cisalhamento abordados pela NBR 8800/86, adaptada de ALVA
(2000). ........................................................................................................................... 40
Figura 11. Distribuição das tensões longitudinais na laje considerando o efeito “Shear Lag”,
Figura 12. Largura efetiva b quando a laje se estende para ambos os lados da viga. ......... 43
Figura 13. Largura efetiva b quando a laje se estende para apenas um lado da viga. ......... 44
Figura 15. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo com a linha neutra
Figura 16. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo com a linha neutra
Figura 17. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo com a linha neutra
Figura 18. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo ( 3,5 -
Figura 19. Armadura adicional colocada na laje para combater fissuração causada por
cisalhamento. ................................................................................................................. 57
deformada. ..................................................................................................................... 57
Figura 21. Curva carga deslizamento típica para conector de 19,1 mm em uma laje mista,
Figura 22. Conector do tipo pino com cabeça sendo soldado à mesa superior da viga
Figura 24. Planilha utilizada para introduzir os parâmetros mecânicos e geométricos da viga
de aço. ........................................................................................................................... 70
Figura 25. Planilha utilizada para introduzir os parâmetros mecânicos e geométricos da laje
de concreto. ................................................................................................................... 71
Figura 26. Planilha utilizada para introduzir os parâmetros mecânicos e geométricos dos
Figura 28. Parte da memória de cálculo da viga mista contida no arquivo saída.xls. ........... 76
Figura 30. Dimensões em mm da seção da viga mista utilizada no caso 1 (ALVA, 2000). .. 80
Linear. ............................................................................................................................ 82
Figura 32. Determinação do grau de interação parcial através dos Métodos da Convergência
( 0,000001 e 6)............................................................................................. 84
( 0,000001 e 16)........................................................................................... 85
Figura 35. Disposição das vigas e dos pilares componentes do sistema estrutural do edifício
exemplo. ........................................................................................................................ 86
Figura 36. Dimensões da seção transversal da viga mista V2 do edifício exemplo. ............. 87
Figura 37. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação total e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 400x49. ..... 101
Figura 38. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação parcial e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 400x49. .. 102
Figura 39. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação total e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 500x97. ..... 103
Figura 40. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação parcial e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 500x97. .. 104
Figura 41. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação total e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 600x152. ... 105
Figura 42. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação parcial e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 600x152. 106
Figura 44. Comparação entre os deslocamentos verticais sofridos pelas vigas mistas e
metálicas em relação à recomendação da (NBR 8800, 1986) – Perfil VS 400x49. .... 109
Figura 45. Comparação entre os deslocamentos verticais sofridos pelas vigas mistas e
..................................................................................................................................... 110
Lista de Tabelas
Tabela 1 – Dimensões e tolerâncias de conectores de cisalhamento usuais, adaptada de
Tabela 2 Propriedades mecânicas dos conectores de cisalhamento, (NBR 8800, 1986) ..... 65
no MATLAB ................................................................................................................... 74
Tabela 5. Dimensões da seção transversal dos perfis metálicos utilizados no caso 2 ......... 99
Tabela 9. Viga mista com interação total: momento fletor resistente e capacidade resistente
Tabela 10. Comparação da resistência a flexão fornecida pela viga mista com interação
parcial e pela viga metálica travada lateralmente pela laje ......................................... 113
respectivamente
Duração
Vão
Momento de plastificação
Momento crítico
nulo
de vigas mistas
Adjacentes
desta viga
atingir a 0,75
cargas permanentes
Distância da linha neutra da seção plastificada até a face superior da viga de aço
Parâmetro de esbeltez
Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento, com ou sem
tensão residual
a 0,75
respectivamente
Concreto
RESUMO..................................................................................................................... 5
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 19
4.2 VALIDAÇÃO..................................................................................................................................................... 79
1 INTRODUÇÃO
como construtivos.
nervurada como fôrma permanente de suporte para o concreto antes da cura e das
metálico com uma laje de concreto, sendo os dois elementos ligados por conectores
formado pela união de um ou mais perfis estruturais de aço revestidos (Figura 2.a),
ou preenchidos (Figura 2.b), por concreto estrutural, dá-se o nome de pilar misto
Figura 1. Viga mista e laje mista com fôrma de aço incorporada à seção de concreto (DIAS,
2002).
Figura 2.a. Pilar misto revestido por Figura 2.b. Pilar misto preenchido por
concreto concreto
antes da primeira guerra mundial, na Inglaterra, com base em uma série de ensaios
para pisos. Entre os anos de 1922 e 1939, foram construídos edifícios e pontes que
e pequenas pontes construídas entre os anos de 1950 e 1960. MALITE1 (1990 apud
ALVA, 2000) ressalva que, com o aumento da produção de aço estrutural no Brasil e
vários edifícios no sistema misto nos últimos anos. As estruturas mistas foram
medidas de flechas das vigas com lajes de concreto. Foi justamente a carência de
1
MALITE, M. Sobre o Cálculo de Vigas Mistas Aço-Concreto: ênfase em edifícios. São Carlos.
Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo 1990.
22
repetidos.
vigas mistas surgem como decorrência natural nos pisos de edifícios e tabuleiros de
positivo, em comparação com as vigas de aço isoladas, uma vez que a flambagem
local da mesa e da alma (FLM e FLA), assim como a flambagem lateral com torção
Figura 3. Viga de aço sob o efeito da flambagem lateral com torção e contida lateralmente.
(Figura 4).
em torno do eixo que passa pelo centróide da seção mista. O caso de interação
entre os dois elementos. Este deslizamento é menor do que no caso de seção não-
mista.
graus de interação.
2
YAM, L. C. P. Design of composite steel-concrete structures. Surrey. Surrey University Press,
1981.
24
Figura 5. Comportamento estrutural qualitativo de uma viga mista de acordo com o grau de
interação (YAM, 1981 apud SOBRINHO, 2002).
Para o dimensionamento das vigas mistas, é feita uma analogia com uma
concreto recebe boa parte dos esforços de compressão que seriam absorvidos pela
1.4 Objetivos
vigas mistas frente às vigas metálicas que são calculadas pelos métodos
1.5 Justificativas
material. Enquanto THORNTON (2007), ressalva que não seria viável do ponto de
Malásia (esse edifício foi considerado ao final da sua execução o prédio mais alto do
rápida. Porém, pelo que consta ao autor, hoje existem apenas programas de cunho
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
dos critérios aplicados são extraídos da norma brasileira (NBR 8800, 1986),
cálculo, que, por sua vez, são majorados pelos coeficientes de ponderação das
A resistência à flexão das vigas pode ser afetada pela flambagem local e
(Figura 6).
28
Para se evitar a flambagem lateral de uma viga I, cuja rigidez à torção é muito
são aqueles com maior inércia no plano da flexão, isto é, com as massas mais
chapas, uma superior e uma inferior, ligando-as por uma chapa fina (PFEIL e PFEIL,
2000).
com muita massa próxima ao eixo neutro, por exemplo peças maciças de seção
giração em relação aos eixos que passam pelo centróide da seção (denominados x
2· · 2· · (1)
onde:
Figura 7, de acordo com a Figura 8.a, em seguida, com o auxílio da Figura 8.b
calcula-se .
Figura 8. Divisão da seção transversal da viga de aço para a obtenção dos momentos de inércia.
2· (2)
4· (3)
31
onde:
· (4)
·
· · (5)
· (6)
· · (7)
(8)
· · · 2· (9)
2· · · (10)
(11)
(12)
(13)
b) Cálculo de
0,38 (14)
resistente é igual a:
· (15)
· (16)
·
0,62 (17)
·
0,82 (18)
33
tensão residual;
(19)
(22)
b) Cálculo de
3,5 (23)
5,6 (24)
34
· (25)
a FLA.
(26)
b) Cálculo de
1,75 (27)
, · · ·
1 1 (28)
·
· (29)
·√ · · · (30)
1,0 (31)
·
6,415 · (32)
(29).
·
1 (33)
= 0,9.
cálculo da viga.
(34)
3
· (35)
Equação (36), se essa mesma relação for maior ou igual a 1, o valor de k é obtido
através da Equação (37), e por fim, emprega-se a Equação (38), se for menor do
que 1.
5,34 (36)
5,34 (37)
,
4 (38)
2.1.4.4 Cálculo de
·
1,08 · (39)
2.1.4.5 Cálculo de
0,6 · · (40)
e para o caso de perfis “I” e “H” soldados é a área da alma da viga de aço (área
efetiva de cisalhamento).
(41)
·
(42)
1,28 · · (43)
1986).
uma análise de vibração requer conceitos de análise dinâmica que não são objeto
deste estudo, além de não ser necessária sua verificação para a maioria das
estruturas de edifícios.
Segundo a NBR 8800 (1986), cada estado limite de utilização deve ser
resposta pesquisada.
comprimento da viga por 360. Pensando nisso, acrescenta-se a este trabalho uma
38
2.2.1 Introdução
concreto em sua mesa superior, fundida “in loco”, havendo ligação entre viga de aço
e laje de tal forma que elas funcionem como um conjunto para resistir à flexão em
Na interação total, considera-se que existe uma ligação perfeita entre o aço
partir dos anos 60, na América do Norte, e ao final dos anos 70, na Europa, o
sistema com fôrma de aço incorporada, ou laje mista, foi ganhando popularidade e é
QUEIROZ, 2001).
Figura 10. Conectores de cisalhamento abordados pela NBR 8800/86, adaptada de ALVA
(2000).
misto, deve-se notar que a continuidade das vigas traz vantagens sob o ponto de
sendo necessário que a viga seja escorada até que o concreto atinja resistência
suficiente para que a ação mista possa ser desenvolvida. No sistema não-escorado,
41
mistas simplesmente apoiadas, com laje de concreto do tipo maciça, sob flexão
simples, baseados na NBR 8800 (1986). A interação entre a laje e a viga de aço é
garantida por conectores do tipo pino com cabeça. São abordadas interações do tipo
cisalhamento no plano da laje de concreto faz com que as seções não mais
B for substituída pela largura fictícia b, de modo tal que a área GHJK seja a mesma
que a área ACDEF, a teoria convencional de flexão simples pode ainda fornecer o
42
mostram que a relação b/B é muito complexa e depende da relação de B com o vão
longo do vão, entre outras variáveis (JOHNSON3, 1994 apud MATA, PIMENTA e
QUEIROZ, 2001).
Figura 11. Distribuição das tensões longitudinais na laje considerando o efeito “Shear Lag”,
adaptada de ALVA (2000).
ambos os lados da viga (Figura 12), deve ser igual à menor das larguras: (1) 1/4 do
vão da viga mista, considerado entre linhas de centro do apoio; (2) 16 vezes a
espessura da laje, mais a largura da mesa superior da viga de aço; (3) a largura da
mesa superior da viga de aço mais a média das distâncias livres entre essa mesa e
3
JOHNSON, R.P. Composite structures of steel and concrete. 2nd ed. Oxford: Blackwell Scientific
Publications. 1994. v.1.
43
16 · (44)
Figura 12. Largura efetiva b quando a laje se estende para ambos os lados da viga.
apenas um lado da viga de aço (Figura 13), porém, cobre totalmente sua mesa
superior, não pode ser maior que a largura desta mesa mais a menor das seguintes
larguras: (1) 1/12 do vão da viga mista, considerado entre linhas de centro de
apoios; (2) 6 vezes a espessura da laje; (3) metade da distância livre entre as mesas
6· (45)
44
Figura 13. Largura efetiva b quando a laje se estende para apenas um lado da viga.
métodos analíticos para casos onde a seção transversal do elemento é definida por
Como forma de evitar tal complexidade a NBR 8800 (1986) afirma que, para
exceto nos casos em que a laje de concreto tem parte de sua seção tracionada,
tracionada.
,
42 · · (46)
45
onde:
em MPa.
(47)
46
· · (48)
(49)
2 · 2 · · · (50)
·
2 · 2 · · (51)
(52)
onde
· (53)
· · (54)
(55)
(56)
47
· (57)
sendo o grau de interação parcial entre a viga de aço e a laje de concreto admitido
no dimensionamento da viga mista (para maiores detalhes ver seção 2.2.4.1 - b).
calculado como:
· (58)
alma.
inelástico.
assumindo que atinjam sua capacidade total. Para que isto ocorra, é necessário que
numa peça, pois existem os chamados fatores de segurança para impedir que os
mistas, a seção é homogeneizada para uma seção teórica de aço e assim são
fletor assumindo uma análise plástica, ou seja, os elementos que compõem a viga
tensões.
respectivamente.
a) Interação total
São consideradas três situações: (1) linha neutra plástica (LNP) na laje, (2)
LNP mesa superior da viga de aço e (3) LNP na alma da viga de aço. As expressões
apresentadas.
49
Figura 15. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo com a linha neutra
plástica na laje ( ⁄ 3,5 ⁄ - interação total).
·
(59)
, · ·
Logo:
0,66 · · · (60)
· (61)
· (62)
50
(63)
onde:
· (64)
onde
· · (65)
0,66 · · · (66)
Figura 16. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo com a linha neutra
plástica na mesa superior da viga de aço ( ⁄ 3,5 ⁄ - interação total).
51
(67)
· (68)
·
apresentadas a seguir:
(69)
· ·
· (70)
·
Figura 17. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo com a linha neutra
plástica na alma da viga de aço ( ⁄ 3,5 ⁄ - interação total).
· (71)
·
· 2· (72)
·
Equação (67).
b) Interação parcial
a seção transversal da viga apresenta duas linhas neutras: uma encontra-se na laje
de concreto, linha neutra plástica 1 (LNP 1), e a outra, linha neutra plástica 2 (LNP
(Figura 18).
53
Figura 18. Distribuição de tensões em vigas mistas sob momento positivo ( ⁄ 3,5 ⁄ -
interação parcial).
(73)
0,5 · ·
(74)
0,5 · 0,85 · · ·
·
(75)
0,85 · · ·
(76)
, ·
,
(77)
,
54
(78)
determinadas pelo processo elástico, com base nas propriedades da seção mista
a) Interação total
(79)
(80)
·
onde:
b) Interação parcial
de aço por si só deve ter resistência adequada para suportar todas as cargas de
55
cálculo aplicadas antes do concreto atingir uma resistência igual a 0,75 (NBR
8800, 1986).
viga permaneça sem solicitação até a retirada desse escoramento, o que é feito
• carga de montagem.
0,90 · (81)
NBR 8800 (1986) determina que as armaduras das lajes sejam adequadamente
outros meios eficazes, a não ser que se demonstre que essa fissuração não possa
A área da seção dessa armadura não pode ser inferior a 0,5 % da área da
seção de concreto, segundo um corte paralelo à viga e deve ser usado espaçamento
destas armaduras.
57
Figura 19. Armadura adicional colocada na laje para combater fissuração causada por
cisalhamento.
resolução dos exemplos (Capítulo 4) e nem nos casos estudados (Capítulo 5).
·
(82)
·
A NBR 8800 (1986) afirma que para o cálculo dos deslocamentos em vigas
mistas, deve ser considerada a deformação lenta do concreto (fluência), por outro
sobrecarga e ao efeito de fluência (no caso de vigas mistas), para evitar danos a
tipo escorado. Para o primeiro, os critérios de cálculo utilizados foram propostos por
a) Deslocamento total
O deslocamento total suportado pela viga mista quando esta não recebe
aço, ou seja, antes do concreto atingir 75 % do com aquele tolerado pela viga
total, , é igual a:
· ·
(83)
·
·
(84)
· ,
as cargas permanentes;
ou seja, com .
Portanto:
(85)
sendo o deslocamento total suportado pela viga mista quando se utiliza interação
·
(86)
· ,
, , (87)
duração.
Então:
(89)
sendo o deslocamento total suportado pela viga mista quando se utiliza interação
permanentes.
·
(90)
61
·
(91)
·
(92)
dado por:
(93)
química entre a pasta de cimento e a superfície do aço. Para cargas mais elevadas,
ocorre o rompimento desta ligação e uma vez rompida, esta não pode mais ser
misto (Figura 21). Esta relação, expressa pela curva carga-deslizamento, pode ser
determinada diretamente por meio de ensaios de vigas mistas em escala real ou, o
que é mais comum, através de ensaios padronizados pelas normas de cálculo. Uma
vez obtida a curva, pode-se determinar a resistência dos conectores ensaidos bem
pelas normas.
63
Figura 21. Curva carga deslizamento típica para conector de 19,1 mm em uma laje mista,
(MATA, PIMENTA e QUEIROZ, 2001).
considerados dúcteis, o espaçamento dos conectores em uma viga mista pode ser
funcionar como um eletrodo de solda por arco elétrico e ao mesmo tempo, após a
soldagem, como conector de cisalhamento (Figura 22), possuindo uma cabeça com
Figura 22. Conector do tipo pino com cabeça sendo soldado à mesa superior da viga metálica,
(KOTINDA, 2006).
aspectos metalúrgicos de uma solda por arco elétrico convencional, em que um arco
metal base, resultando em uma solda de excelente qualidade, mais resistente que o
4
AMERICAN WELDING SOCIETY. AWS D1.1: structural welding code – steel. 17th ed. 2000.
65
diretamente apoiada sobre a viga de aço, é dada pelo menor dos dois valores
0,5 · (94)
· (95)
(96)
· (97)
66
0,85 · · (98)
Já na interação parcial, tem que ser maior ou igual ao menor dos dois
valores seguintes:
· · (98)
· 0,85 · · (99)
após a soldagem for igual ou superior a 4 vezes o seu diâmetro. Garantida esta
(100)
conectores; no caso de pinos com cabeça, esta espessura deve ser no mínimo 0,4
Figura 23. Limitações referentes à espessura da chapa de aço e ao diâmetro do conector que a
ela será soldado.
67
9 Espaçamento longitudinal
9 Cobrimento do conector
cabeça do conector.
68
3 IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL
Office Excel 2007 e MATLAB® 7.4.0 (R2007a). A entrada de dados é feita através do
conhecido e com interface amigável com o usuário e pela facilidade que o MATLAB
desenvolvidas.
residual do aço. Deve ser especificado também o tipo de aço a ser utilizado,
8800 (1986).
Figura 24. Planilha utilizada para introduzir os parâmetros mecânicos e geométricos da viga de
aço.
da laje.
se a laje se estende para ambos ou para um lado da viga metálica (Figuras 12 e 13),
Figura 25. Planilha utilizada para introduzir os parâmetros mecânicos e geométricos da laje de
concreto.
3.1.3 Conectores
Figura 26. Planilha utilizada para introduzir os parâmetros mecânicos e geométricos dos
conectores de cisalhamento.
3.1.4 Cargas
entre a espessura da laje com o peso específico do concreto. Deve ser definida
3.1.5 Complementos
cada qual com uma atividade específica, e todos chamados por um programa
apresentados na Tabela 3.
74
Programa Função
lê os dados da viga metálica encontrados no
input_beam.m
arquivo entrada.xls
lê os dados da laje de concreto encontrados no
input_plate.m
arquivo entrada.xls; calcula o parâmetro
lê os valores dos esforços solicitantes máximos
input_load.m
encontrados no arquivo entrada.xls;
calcula as propriedades geométricas da viga de
steel_beam_geometry.m
aço
Excel, rotinas de cálculo com o intuito de fazer a verificação da viga metálica antes
seção 3.1;
(construção não escorada), para a viga mista após a cura do concerto e para a viga
entrada são reescritos e as variáveis obtidas pelo programa Composite Beam são
acrescentadas automaticamente.
Figura 28. Parte da memória de cálculo da viga mista contida no arquivo saída.xls.
77
4 MÉTODO DA CONVERGÊNCIA
parcial entre a laje de concreto e a viga de aço mais econômico para o projeto, haja
cisalhamento necessária.
fletor resistente e, por fim, faz-se uma comparação com o momento fletor solicitante.
Por outro lado ALVA (2000) procedeu da seguinte forma: primeiro calculou o
momento resistente para o grau de interação mínimo exigido pela norma (50%), em
partir daí, por interpolação linear, determinou o nível de interação parcial necessário
parcial. Se a Equação (101) não for satisfeita o processo é interrompido, caso isto
(101)
,
(102)
onde:
parcial;
79
9
é o momento
o fletor solicitante de
e cálculo;
é o grau de in
nteração pa
arcial anterior, para a primeira iteração po
ossui o
v
valor 0;
é o número de
d partes em
e que será dividido o intervalo
o de variaç
ção de ;
é a tolerância
a admitida pelo usuário.
apre
esenta-se na
n Figura 29
2 de uma forma sim
mplificada o seu funcionamento.
Figura 29.
2 Funcionamento do Método
M da Convergênc
C cia.
4.2 Validaçã
ão
Conforrme menccionado an
nteriormentte, diverso
os autores elaborara
am formass
de se
s determin
nar o nível de interaçção parcial entre a la
aje de conccreto e a viiga de aço
o
capa
acidade de
e resistência à mome
ento fletor da
d viga mista, além d
de interferiir bastante
e
na quantidade
q necessáriia de conectores de cisalhamen
c nto.
80
das vigas mistas sob flexão simples, porém o mesmo não foi validado. Sendo assim,
analisada.
espaçamento entre vigas é de 3,50 m. A viga mista é formada por um perfil de aço
soldado tipo “I”, duplamente simétrico, e laje maciça de concreto, conforme ilustra a
Figura 30. O aço especificado para a viga é o ASTM - A36 e para o concreto adota-
se 25 e 24 ⁄ .
Figura 30. Dimensões em mm da seção da viga mista utilizada no caso 1 (ALVA, 2000).
81
1,4 1,5 44 ⁄
resistente da viga mista para o grau de interação mínimo exigido pela norma (50%).
total. A partir daí, por interpolação linear, encontra-se o nível de interação parcial
595,318 · . A equação da reta (Figura 31) que passa pelos pontos (0,5;
195,958 399,360
solicitante.
82
Figura 31. Determinação do grau de interação parcial através do Método da Interpolação Linear.
que o momento solicitante igual a 550 · , ou seja, para o exemplo que está
segurança.
diminuído.
83
seguintes:
Linear.
Figura 32. Determinação do grau de interação parcial através dos Métodos da Convergência e
da Interpolação Linear.
84
encontram-se na Tabela 4.
Momento
Divisão no Número de Grau de interação
Tolerância resistente
intervalo de iterações parcial ( )
(kNm)
6 0,000001 6 0,917 556,477
16 0,000001 13 0,875 551,299
63 0,000001 47 0,865 550,042
126 0,000001 93 0,865 550,042
5 EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
Figura 35. Disposição das vigas e dos pilares componentes do sistema estrutural do edifício
exemplo.
87
A viga mista é formada por um perfil de aço soldado tipo “I” duplamente
simétrico e laje maciça de concreto como ilustra a Figura 36. Como método
5.1 Materiais
20500 ⁄
5.1.2 Concreto
30
25 ⁄ (concreto armado)
,
42 · 23478,714
5.1.3 Conectores
41,5 ⁄
88
5.2 Dimensões
seja maior ou igual a ⁄25 e, ao mesmo tempo, menor ou igual a ⁄35 resultando
para este exemplo em uma altura de 400 mm, sendo o perfil soldado escolhido o
400 200
368 16
6,3
100
a) Largura efetiva
200
19
Comprimento adotado: 80
89
2· · 2· · 87,184
·
· · ·
2· 26223,005
1311,150
· · · 2· 1442,093
a) Coeficientes de homogeneização
2 · 2 · · ·
·
2 · 2 · ·
11,417
· ·
68830,999
17,720
53688, 882
90
5.4 Ações
- Sobrecarga: 3,00 ⁄
· 10 ⁄
· 4 ⁄
· 12 /
Como a viga de aço não será escorada até o concreto atingir uma
cargas existentes após a cura do concreto ( ) são suportadas pela viga mista.
1,3 · 13,650 ⁄
·
68,250
·
17602,500
·
46062,500
· 2179,600
6,116
, ·
0,66 · · 2179,600
20,000
0,9 · · 52850,897
a) Verificação da segurança
46062,500
· · 1245,486
· 0,85 · · · 2622,726
Adotar, 1245,486 .
,
· 968,711
,
· · 605,444
· 2ª á ç
2,718
, ·
· 1,211
·
0,605
· ·
· 12,541
·
0,9 · · 46106,537
a) Verificação da segurança
46062,500
travada pela laje, dessa forma o colapso da viga por FLT (Figura 3.a) é impedido.
93
6,250
0,38 10,882
çã çã
0,9 · 32447,088
58,413
3,5 100,225
çã çã
0,9 · 32447,088
a) Verificação da segurança
17602,500
32447,088
0,9 22,5 ⁄
1783,963
·
13125,000
·
20000,000
a) Interação total
21,221 ⁄
94
b) Interação parcial
· 1668,563
21,997 ⁄
58,413
27,174 5,340
·
1,08 71,466
0,6 · 347,76
0,9
312,984
184,250
2,835
0,5 · · · 118,978
95
· 117,664
Então, 117,664 .
· 2179,600
0,85 · · 4590,000
Adotar, 2179,600 .
38
263,16 260
22
454,55 450
a) Deslocamento total ( )
·
2,543
·
·
1,893
·
96
a.1) Verificação
4,436
á ã !
·
1,420
·
0,369
·
0,104
b.2) Verificação
1,524
á !
58431,621
46985,256
a) Deslocamento total ( )
·
2,543
·
97
·
2,163
·
a.1) Verificação
4,706
á ã !
·
1,622
·
0,435
·
0,106
b.2) Verificação
1,728
á !
98
6 ESTUDO DE CASO
fletor, pois, sabe-se que a resistência ao esforço cortante da viga mista é a mesma
da viga metálica.
apresentadas nas seções 2.1.5 (viga de aço) e 2.2.6 (viga mista). Para a avaliação
Para a avaliação dos ELU no caso das vigas metálicas são abordadas duas
entre duas seções travadas lateralmente, , igual a zero, e em outra situação a viga
espessura da laje maciça de concreto armado é igual a 10 cm. A viga metálica não
seguintes:
- Revestimento/Forro: 6,00 ⁄
- Sobrecarga: 6,25 ⁄
6.1.2 Dimensões
de aço soldados que são adotados no presente estudo. São eles: VS 400x49, VS
500x97, VS 600x152.
apresentados na Tabela 6 indicam que para o perfil de aço VS 400x49 a viga mista
Tabela 6. Verificação da viga metálica antes do concreto atingir 75% do – Perfil VS 400x49.
a) Interação total
resistidos pela viga mista com interação total e pela viga metálica com igual a
empregado.
1400
Mista Int. Total
Aço com Lb = 5m
1200
Aço com Lb = 0
Momento Solicitante
Momentos de cálculo em kNm
1000
800
600
400
200
0
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
Figura 37. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação total e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 400x49.
b) Interação parcial
comparação entre os momentos fletores resistidos pela viga mista com interação
Composite Beam, que por sua vez, emprega o Método da Convergência (Capítulo
4), o momento resistente pela viga mista depende do seu respectivo momento
1400
Mista Int. Parcial
Aço com Lb = 5m
1200
Aço com Lb = 0
Momento Solicitante
Momentos de cálculo em kNm
1000
800
600
400
g = 82% g = 100% g = 100%
200
0
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
Figura 38. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação parcial e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 400x49.
empregado, ou seja, para este comprimento a viga não atende aos requisitos de
segurança.
Tabela 7. Verificação da viga metálica antes do concreto atingir 75% do – Perfil VS 500x97.
a) interação total
resistidos pela viga mista com interação total e pela viga metálica com igual a
1400
Mista Int. Total
Aço com Lb = 5m
1200 Aço com Lb = 0
Momento Solicitante
Momentos de cálculo em kNm
1000
800
600
400
200
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
Figura 39. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação total e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 500x97.
104
b) interação parcial
comparação entre os momentos fletores resistidos pela viga mista com interação
1400
Mista Int. Parcial
Aço com Lb = 5m
1200 Aço com Lb = 0
Momento Solicitante
Momentos de cálculo em kNm
1000
800
g = 63,1% g = 100%
g = 50,0%
600
400
200
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
Figura 40. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação parcial e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 500x97.
Tabela 8. Verificação da viga metálica antes do concreto atingir 75% do – Perfil VS 600x152.
a) Interação total
resistidos pela viga mista com interação total e pela viga metálica com igual a
empregado.
1600
1400
Momentos de cálculo em kNm
1200
1000
800
600
Mista Int. Total
400 Aço com Lb = 5m
Aço com Lb = 0
Momento Solicitante
200
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
Figura 41. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação total e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 600x152.
106
b) interação parcial
resistidos pela viga mista com interação parcial e pela viga metálica com igual a
1400
g = 79,0%
g = 50,0% g = 50,0%
1200
Momentos de cálculo em kNm
1000
800
600
Figura 42. Comparativo entre a resistência ao momento fletor oferecida pela viga mista com
interação parcial e pela viga metálica com igual a 0 e a 5 m – Perfil VS 600x152.
6.2.2 Alterando o
das vigas mistas sob flexão simples, o mesmo é aumentado para 30 MPa. Os
resultados obtidos para as interações do tipo total e parcial são apresentados nesta
seção.
107
cada um, como também a capacidade resistente utilizada para atender ao momento
Tabela 9. Viga mista com interação total: momento fletor resistente e capacidade resistente
utilizada para = 20 e 30 MPa.
discutidos no capítulo 7.
viga mista com interação parcial quando o é igual a 20 e a 30 MPa, além dos
600x152, respectivamente.
108
1600
Mista Int. Parcial - 20MPa
g = 50,0%
Mista Int. Parcial - 30MPa
1400
Momentos de cálculo em kNm Momento Solicitante
1200 g = 79,0%
1000
g = 54,4
800
g = 63,1%
600
g = 75,0
400
g = 82,2%
200
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
total suportado pela viga mista é obtido através da soma do deslocamento sofrido
apenas pela viga de aço, ou seja, antes do concreto atingir 75% do , com aquele
tolerado pela viga mista sob o efeito de fluência. Já para a viga metálica, calcula-se
Será feita aqui uma comparação entre o deslocamento tolerado pela viga
mista e pela viga metálica empregando o perfil VS 400x49 avaliado para os ELU na
seção anterior a esta. Mais uma vez, considera-se a viga com vão igual a 10, 15 e
109
deslocamentos suportados pela viga metálica, pela viga mista quando se utilizou
interação total e parcial, além do deslocamento máximo permitido pela NBR 8800
apresentado.
40
Mista Int. Total
35 Mista Int. Parcial
Metálica
Deslocamento no meio do vão (cm)
NBR 8800/86
30
25
20
g = 100%
15
10
g = 100%
5
g = 82%
0
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
Figura 44. Comparação entre os deslocamentos verticais sofridos pelas vigas mistas e metálicas
em relação à recomendação da (NBR 8800, 1986) – Perfil VS 400x49.
110
deslocamentos suportados pela viga metálica, pela viga mista quando se utiliza
atuantes após a cura do concreto. Assim como na Figura 43, o grau de interação
120
Mista Int. Total
Mista Int. Parcial
100 Metálica
Deslocamento no meio do vão (cm)
EUROCODE 3
80
g = 100%
60
40
g = 100%
20
g = 82%
0
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Vão (m)
Figura 45. Comparação entre os deslocamentos verticais sofridos pelas vigas mistas e metálicas
em relação à recomendação do (EUROCODE 3, 2003) – Perfil VS 400x49.
111
Linear foi igual a 0,76, resultando em um momento fletor resistente igual a 536,173
parcial encontrado foi igual a 0,86, cujo o momento fletor resistente foi igual a
550,042 · .
intervalo de variação de iguais a 6, 16, 63, 126 e 252, atendeu aos estados limites
últimos.
Para a avaliação dos ELU no caso das vigas metálicas foram abordadas
lateralmente a cada 5 m.
a) Perfil VS 400x49
viga mista forneceu uma resistência à flexão maior do que a solicitante e utilizando
b) Perfil VS 500x97
momento fletor resistente maior do que o solicitante para a viga com comprimento
c) Perfil VS 600x152
o momento fletor resistente pela viga mista excedeu o momento fletor solicitante. Em
em 10 e 15 m de vão.
Na situação de interação parcial, a viga mista atendeu aos ELU para os três
Escolhendo para cada vão da viga adotado neste trabalho o primeiro perfil
de aço soldado que atende aos ELU, dentre os três utilizados, encontram-se os
VS 500x97, por fim, quando o vão da viga for igual a 20 m utiliza-se o perfil VS
600x152.
entre os momentos fletores resistidos pela viga mista com interação parcial e pela
Tabela 10. Comparação da resistência a flexão fornecida pela viga mista com interação parcial e
pela viga metálica travada lateralmente pela laje.
7.2.1.2 Alterando o
a) Interação total
viga mista também aumenta. Para o perfil VS 600x152, por exemplo, praticamente
5,6 %.
b) Interação parcial
passou de 20 para 30 MPa foi a redução no grau de interação parcial que deve ser
viga mista torna-se mais econômica, pois ocorre uma redução na quantidade de
Tabela 11. Redução no número de conectores causada pelo aumento do em vigas mistas
com interação parcial.
Número de Conectores de
= 20 MPa = 30 MPa
400x49 10 60 46
500x97 15 92 66
600x152 20 118 92
sofrido pela viga mista e pela viga metálica empregando o perfil VS 400x49 para a
do limite de flecha recomendado pela NBR 8800 (1986), ver Figura 44. Porém,
pode ser visto na Figura 45. Nestas mesmas figuras percebe-se que as flechas
apresentadas pela viga metálica foram maiores do que as sofridas pelas vigas
mistas.
116
8 CONCLUSÕES
ser esta total ou parcial, sendo garantida em cada um dos casos por um
cura do concreto.
lenta do concreto deve ser levada em conta para avaliação dos deslocamentos das
vigas mistas.
das vigas mistas ocorreu de uma forma bastante rápida proporcionando assim a
os estudos de casos.
117
nível de interação parcial mais econômico para o projeto das vigas mistas, batizado
mistas foi superior ao alcançado pelas vigas metálicas. Em uma das situações a viga
mista apresentou um momento fletor resistente 37% maior do que o resistido pela
viga metálica.
118
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLEI, I. H. Edifícios industriais em aço. 4 ed. São Paulo: PINI, abr. 2003. p. 21-
76.