O documento discute a proposta do prefeito de São Paulo de internar compulsoriamente usuários de crack da Cracolândia. A internção compulsória é ineficaz porque não aborda a origem do problema, que é o fácil acesso às drogas devido ao tráfico, e porque a dependência química deve ser tratada como um transtorno mental, não apenas isolando o usuário.
O documento discute a proposta do prefeito de São Paulo de internar compulsoriamente usuários de crack da Cracolândia. A internção compulsória é ineficaz porque não aborda a origem do problema, que é o fácil acesso às drogas devido ao tráfico, e porque a dependência química deve ser tratada como um transtorno mental, não apenas isolando o usuário.
O documento discute a proposta do prefeito de São Paulo de internar compulsoriamente usuários de crack da Cracolândia. A internção compulsória é ineficaz porque não aborda a origem do problema, que é o fácil acesso às drogas devido ao tráfico, e porque a dependência química deve ser tratada como um transtorno mental, não apenas isolando o usuário.
Recentemente, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, defendeu a proposta
governamental sobre a internação compulsória de usuários de crack, com ênfase na
Cracolândia. Esse projeto gerou grande discussão já que o prefeito justificou essa iniciativa como uma possível solução eficaz para as 900 mil pessoas que vivem na região. No entanto, a internação compulsória é uma solução ineficaz pelo fato de não solucionar a origem do problema e por não tratar a dependência química como um transtorno mental. Primeiramente, vale ressaltar, que o acesso às drogas, maximizado pelo tráfico, provoca o real problema da "Cracolândia", já que ocasiona e estimula “novos e antigos” usuários. A Cracolândia além de habitar diversos usuários de drogas, é um ponto que torna o processo de obtenção dessas facilitada, afinal o dependente não vai atrás da droga se o traficante já está ali. Além disso,segundo o projeto Harm Reduction Consortium, o Brasil foi o país com a pior avaliação no índice global de Políticas de Drogas, ranking que indica como esta política se alinha à saúde, aos direitos humanos e sociais da Nação. Sendo assim a falta de instruçoes e de uma política válida contra as drogas, facilita o acesso a essa substância gerando consumidores e um ciclo constante. Ademais, a dependência química deve ser tratada a partir de conceitos psicológicos, bioquímicos e sociais, já que o individuo perde noções da sua vida psiquica, fisica,cognitiva além de perder o controle do uso da droga. Pelo fato de se tratar de um transtorno mental, Ao isolar o usuario, em uma internação compulsoria, e não tratar esses fatores, há uma falsa ideia de cura de vício, pois pode ajudar a sair de crises e diminuir intoxicaçoes, porem não garante que o individuo deixara de ser um dependente químico. Portanto, na atual realidade brasileira, fica evidente que a proposta do prefeito de sáo paulo sobre viciados no craxk é inválida. O facil acesso as drogas, grande tráfico do pais, o qual estimula os usuários em um ciclo vicioso, e o fato da dependencia quimica ser um transtorno mental, torna ineficaz a internação compulsoria como uma solução para o problema da ‘cracolandia”.