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ANO VI | Nº 19 | DEZ 2013 /JAN/FEV 2014 | CRESS-PR

Fortalecer
Fortalecer DEVOLUÇÃO

Fechamento
Fechamento
DEVOLUÇÃO
GARANTIDA
GARANTIDA

CORREIROS
CORREIROS

Fechamento
Autorizado
Autorizado
pode serpode
aberto
serpela
Autorizado
aberto
ECT
pode ser aberto pela ECT
ee
pela ECT
e

Conheça nesta edição as chapas


concorrentes para a próxima gestão do
CFESS, CRESS-PR e Seccional de Londrina
e o passo a passo para a votação.

Página 08. 09, 10 e 11

Veja também:

Dia da Mulher Impactos da Copa


O Serviço Social e a luta pela efetivação dos Confira matéria sobre como os megaeventos esportivos
direitos da Mulher. Página 07 impactam no direito à cidade. Página 03
EDITORIAL

Iniciamos 2014 já com grandes expectativas! categoria, momento em que reafirmamos através do
voto nosso compromisso com as lutas gerais da ca-
Frente ao processo eleitoral, temos o compromisso de tegoria em consonância com a luta geral dos/as tra-
manter e fortalecer o posicionamento ético e democrá- balhadores/as, sobretudo com a qualidade dos servi-
tico do Conjunto CFESS-CRESS. ços prestados. Não deixe de votar! Confira as chapas e
suas plataformas de campanhas, nesta edição.
Não temos dúvidas que o processo democrático e a
participação são pilares essenciais para a realização da Ainda destacamos as lutas no campo sócio jurídico,
democracia. Sem eles não é possível a transformação defesa do SUS e também a criação da Frente Estadual
da realidade social nem a concretização dos demais Drogas e Direitos Humanos, um marco na historia da
princípios construídos historicamente pela categoria e Luta pela Saúde Mental no estado.
materializados no Projeto Ético Pólico. A radicalização
da democracia trás consigo elementos para o enfren- Aproveite sua leitura e confira também a agenda para
tamento do autoritarismo, tão presente na sociedade o próximo trimestre das atividades do CRESSPR, venha
brasileira. e participe conosco!

A participação quanto mais efetiva, melhor, por isso


conclamamos você Assistente Social a participar des-
te processo de fundamental importância para nossa

FALA, ASSISTENTE SOCIAL


Perguntado por

O CRESSPR emite documento de Pamella Canton AS 7116

Responsabilidade Técnica do/a Assistente Social?


O Conjunto CFESS-CRESS entende nal seja responsabilizado por sua brasileiro, desde que devidamente
que não é necessário emitir a Decla- conduta. Ressalva-se que somente revalidado e registrado em órgão
ração de Responsabilidade Técnica, poderá exercer as atribuições priva- competente no Brasil;
devido o/a Assistente Social, quan- tivas do/a Assistente Social o/a pro-
do registrado no CRESS, já estar fissional que atender alguma das III – Ser agente social, qualquer que
habilitado para exercer a profissão seguintes condições: seja sua denominação com funções
respondendo de forma ética e tec- nos vários órgãos públicos, segun-
nicamente. I - Possuir diploma em curso de gra- do o disposto no art. 14 e seu pará-
duação em Serviço Social, oficial- grafo único da Lei nº 1.889, de 13 de
Caso seja necessário, para fins de mente reconhecido, expedido por junho de 1953.
gratificação ou exigência do empre- estabelecimento de ensino superior
gador, o Setor de Cadastro do CRESS/ existente no País, devidamente re- O exercício da profissão de Assis-
PR poderá emitir uma declaração gistrado no órgão competente; tente Social requer prévio registro
informando que o profissional está nos Conselhos Regionais que te-
registrado neste Conselho de Classe II – Possuir diploma de curso supe- nham jurisdição sobre a área de
e que responde de forma ética e tec- rior em Serviço Social, em nível de atuação do interessado nos termos
nicamente por suas ações. graduação ou equivalente, expedi- desta lei.
do por estabelecimento de ensino
O exercício da profissão de Assisten- sediado em países estrangeiros,
te Social já prevê que o/a profissio- conveniado ou não com o governo (Fonte: Lei 8.662/1993)

EXPEDIENTE
O informativo Fortalecer é uma publi- Diretoria
cação do Conselho Regional de Serviço Presidente: Maria Izabel Scheidt Pires Suplentes Projeto gráfico e diagramação:
Social da 11ª Região (CRESS-PR) Vice-Presidente: Elias de Souza Oliveira Neiva Maria Liesenfeld, Sintática Comunicação
1ª Secretária: Joziane Ferreira de Cirilo Kleber Rodrigo Durat e Jornalista responsável:
Rua Monsenhor Celso, 154, 13º andar 2ª Secretária: Daraci Rosa dos Santos Elza Maria Campos Téo Travagin
Centro, Curitiba – PR | CEP 80010-913 1º Tesoureiro: Rafael Garcia Carmona Comissão de comunicação Mtb 5531
Tel: (41) 3232-4725 2º Tesoureiro/a: Neiva Luz dos Santos Silva Daraci Rosa dos Santos, Rafael Dezembro de 2013, janeiro e fevereiro
www.cresspr.org.br Conselho Fiscal Garcia Carmona, Roselene Sonda de 2014
e Elda Lilian da Cruz Corrêa
2
contato@cresspr.org.br
facebook/cresspr
Roselene Sonda, Juliana Moraes e
Adriana Maria Matias
19ª Edição
Tiagem: 7.000 exemplares
“Copa para Quem?”
O Serviço Social em Defesa do Direito à Cidade no contexto dos Megaeventos

No dia 15 de Maio é comemorado o Dia da gestão democrática das cidades e do


do/a Assistente Social e, neste ano, o tema direito à moradia. Há casos das remoções
escolhido para o Conjunto CFESS-CRESS é e desapropriações ocorridas de forma
“Serviço Social em Defesa do Direito à Ci- compulsória sem planejamento conjunto
dade no contexto dos Megaeventos”. com as famílias atingidas e sem nenhum
processo de participação popular para a
Levando em conta a proximidade da definição das obras.das remoções pelas
Copa do Mundo no Brasil, que acontece- famílias envolvidas. Há a estimativa de
rá entre junho e julho desde ano, é papel remoção em massa no Brasil de 170.000
dos/as Assistentes Sociais analisarem os pessoas para a realização de grandes
impactos sociais trazidos por esse Mega- projetos urbanos para os jogos. Também
evento, tanto para o país quanto para as ocorre violação do direito das comunida- Andrea Braga, integrante da Câmara Temática
cidades sedes. des em permanecer nos seus espaços de de Direito à Cidade do CRESS/PR
convivência, violação do direito ao traba-
Em 2013, o Comitê Popular da Copa de lho, violação do direito à participação e violações de direitos. Destaco a atuação
Curitiba lançou o Dossiê “Copa do Mun- controle social, pois as populações atin- dos Comitês Populares em conjunto com
do e Violações de Direitos Humanos em gidas estão fora de instâncias decisórias e as comunidades atingidas. A Copa do
Curitiba”, apontando casos de violação não tem informações básicas, entre outra Mundo durará 1 mês e termina em Julho
de direitos humanos na Cidade suposta- diversas formas diversas de violação de deste ano. Penso que o que ficará como
mente em favor da realização do evento. direitos humanos. herança verdadeira da Copa 2014 no Bra-
O dossiê evidencia o desrespeito às comu- sil, será a busca incessante pelo direito à
nidades que estão no caminho das obras Você citaria algum caso como mais cidade para todos/as por diversos sujeitos
da Copa, a falta de informação, as omis- grave? coletivos, na perspectiva de defesa do
sões quanto a despesas e custos das obras acesso universal aos serviços e da distri-
e o uso de dinheiro público para financiar Quatro casos apontados no Dossiê em buição democrática dos bens produzidos,
obras sem prever contrapartida social. Curitiba são os que mais me chamam a no incentivo ao diálogo intercultural, na
atenção: 1) A engenharia financeira para identificação da ‘Copa pra Quem?’.
Os Comitês são organizações formadas a construção do Estádio Joaquim Amé-
por entidades da sociedade civil criadas rico* – a reforma do estádio mudou de Quanto aos legados negativos, ficará
em cada uma das cidades-sede, que co- valor várias vezes e já agrega altíssimos como ônus para o Brasil os gastos públi-
meçaram a apontar falhas e violações investimentos públicos realizados em cos e investimentos que na verdade não
nos direitos humanos desde 2010 e o empresa privada. 2) A construção da 3ª eram prioritários e essenciais para a po-
conjunto CFESS-CRESS tem se inserido na Pista do Aeroporto – mesmo a obra não pulação.
análise crítica e interventiva com relação saindo em tempo para a Copa, a apro-
a este tema. Em Curitiba o CRESS/PR tem vação do projeto veio em decorrência Qual o papel do/a assistente social
participado desde o início deste comitê. do evento e serão desapropriadas 340 neste contexto?
famílias, que não tiveram acesso a in-
Para Andrea Braga, integrante da Câ- formação sobre as remoções. 3) a cons- O projeto ético-político profissional se
mara Temática de Direito à Cidade do trução da trincheira na comunidade São opõe ao modelo de cidade que tem sido
CRESS/PR e representante do CRESS/PR Cristovão – após várias mobilizações dos produzida pelos megaeventos. No âmbi-
no Comitê Popular da Copa e Articulação moradores, o poder público expediu car- to do conjunto, há a defesa intransigente
Nacional dos Comitês Populares da Copa ta da suspensão da obra e após mudan- da ampla participação nos espaços de
e Olimpíadas, o caso do Estádio Joaquim ça de gestão do município veio a pauta gestão democrática, o apoio e articula-
Américo (Arena da Baixada) é o que mais novamente de construção da trincheira, ção às lutas dos movimentos sociais pelo
chama atenção em Curitiba, já que o cus- revertendo o que foi reivindicado e con- direito a terra, pela moradia digna, pela
to de sua reforma já mudou de valor e quistado coletivamente pela organização gestão democrática e divisão social da
continua a aumentar e, em decorrência dos moradores do entorno. 4) Viaduto terra.
da pressa, vêm gerando maiores lucros Estaiado, que apresenta como o motivo
para as empreiteiras. Além desse, outro da obra “melhorar a mobilidade urbana” Há neste movimento a necessidade de
caso que Andrea cita, é a construção da com o custo da obra em R$ 357,9 milhões se debater sobre o direito à cidade em
3ª Pista do Aeroporto, que não ficará (dados IPPUC, 2013). Foi apresentado suas dimensões ética, política e social e
pronta a tempo do megaevento, mas de- projeto pelo Sindicato dos Engenheiros, compreender a moradia enquanto direito
sapropriará em torno de 340 famílias da com alternativa de valor 20 vezes menor humano. Nós, assistentes sociais, como
região. Confira a seguir uma entrevista para construção da obra com trincheiras, trabalhadores e trabalhadoras, temos
com a assistente social: que teriam o mesmo efeito, mas não foi um projeto de sociedade que se coloca di-
aceito. ferente do que está sendo imposto e não
Quais são as violações de direitos que podermos admitir desrespeito às leis e a
ocorrem em prol da Copa em Curitiba? Existe legado positivo da Copa? violação dos direitos humanos da forma
Penso que o maior legado em todo este que tem ocorrido na produção dos mega-
Em todas as capitais brasileiras em que processo tem sido a ação organizativa eventos no Brasil.
ocorrerão os jogos da Copa são identifi- de diversos grupos sociais, desde movi-
cados processos muito semelhantes de mentos sociais que tem realizado todo o * na data da publicação deste texto a FIFA
violações de direitos, relacionados dire- processo de identificação, denuncia e en- ainda não havia validado a realização
tamente à dimensão do direito à cidade, frentamento das mais diversas formas de dos jogos no Estádio.
3
CRESS EM MOVIMENTO

Assembleia Geral CRESS-PR


A última Assembleia Geral Extraordinária do CRESS de 2013 foi realizada no dia 14 de
dezembro. A reunião teve como pauta deliberar sobre a indicação de membros para
a Comissão Regional Eleitoral e divulgar informes gerais. Foram divulgados os dados
e cronograma das eleições, que serão realizadas nos dias 20 e 21 de março de 2014.
A comissão eleitoral foi composta por Juvanira Mendes Teixeira, como presidente,
Karen Albini e Reni Aparecida, como titulares, e Margarida Skibinski, Eliane Silvério
Betiato e Marcia Silva como suplentes. Também foram referendados os/as assistentes
sociais que compõe a subcomissão eleitoral da Seccional de Londrina: Adriana Apare-
cida dos Santos, como presidente, Kathiuscia Aparecida Coelho e Evelyn Secco Faquin,
como titulares; e Marcio Antunes da Silva, Juliana Rodrigues da Cruz, Patricia Soares
Alves da Silva Campos e Renata Silva de Oliveira, como suplentes.

Lançada a Frente Drogas e


Direitos Humanos do Paraná
No dia 5 de dezembro foi lançada em caminhe junto à assistência integral e nos e sociais e não na repressão policial.
Curitiba, durante o I Encontro Nacional humanizada em saúde, contra a guerra A Frente assume o posicionamento con-
da Rede de Atenção Psicossocial, a Fren- às drogas e a criminalização da pobreza tra a atual política de drogas e luta pe-
te Estadual Drogas e Direitos Humanos e pela cidadania e dignidade no atendi- los princípios da Luta Antimanicomial e
do Paraná. A criação deste espaço cole- mento às pessoas que usam drogas. O da Redução de Danos no acolhimento e
tivo de luta representa um marco para a CRESS/PR compõe e esteve na articula- no tratamento de usuários abusivos de
Luta pela Saúde Mental no estado. ção deste espaço. drogas nos princípios do SUS.

A FEDDH-PR é uma iniciativa de enti- Entre as bandeiras de luta está a defesa O Blog da FEDDH-PR é http://frente-
dades e movimentos sociais que de- de uma Política de Segurança Pública ddhparana.wordpress.com e no site do
fendem uma política sobre drogas que baseada na garantia dos direitos huma- CRESS/PR há o link para o blog.

Dia da Visibilidade Trans


O conjunto CFESS-CRESS incorporou nova campanha para marcar a luta
contra a violência de travestis, transexuais e transgêneros. Com a mensa-
gem “Nem rótulos nem preconceito. Quero respeito”, a campanha reforça
o comprometimento do Serviço Social na luta contra a violação de direitos
desta população. O cartaz foi criado pelo CFESS no dia 29 de Janeiro - Dia
Nacional da Visibilidade Trans. O serviço social está inserido na batalha a
favor da visibilidade trans, tendo os/as assistentes sociais garantido o direi-
to de uso do nome social na carteira e na cédula de identidade profissional
desde a Resolução CFESS nº 615/2011.
Imagem: CFESS

Desagravo público por difamação de assistente social


O CRESS-PR realizou sessão de desagravo nal, difamando a imagem não apenas pelas legislações complementares refe-
público no dia 14 de dezembro, em favor da assistente social como também da rentes às politicas sociais e aos direitos
da assistente social Alsileide Teresinha profissão do/a Assistente Social, dificul- da população. O CRESS-PR realizou esta
Dantas que teve sua imagem profissio- tando o desenvolvimento de seu traba- sessão de desagravo pela importância
nal violada. O denunciado foi o apresen- lho que é respaldado pelo Constituição e significado da defesa da profissão.
tador de programa de televisão, Luciano Federal de 1988, pelo Código de Ética O desagravo foi publicado no site do
Alves, que proferiu ofensas à profissio- Profissional dos Assistentes Sociais e CRESS/PR e no Diário Oficial do Estado.

4
Manifesto contra a privatização da Saúde 1 – Ebserh
O Conselho Federal de Serviço Social ministração. Ela exporta ao setor priva-
(CFESS) lançou um manifesto contra do o serviço público e importa ao setor
Contra a Empresa Brasileira de Servi- público o modelo privado. A lógica de
ços Hospitalares (Ebserh), no intuito de uma instituição de saúde pública passa
tornar nítidas à categoria de assistentes a ser a lógica de uma instituição priva-
sociais e à população brasileira algu- da, deixando de priorizar remédios e
mas questões graves sobre a empresa, pesquisas socialmente relevantes, que
e de conclamar o serviço social a for- sanariam os males que mais acometem
talecer a luta contra a privatização da a população. Passaria a ter privilégio
política pública de saúde no Brasil. remédios e pesquisas comercialmen-
te relevantes, que geram mais lucros
Em consonância com o Conjunto CFESS- aos laboratórios. Outra consequência
-CRESS e com o movimento contra a provável é que o espaço público seria
privatização da Saúde, o CRESS/PR pu- reduzido para favorecer o atendimento
blicou uma série de notícias sobre o a cliente de plano de saúde, convênio e
assunto, afirmando que organizações outra forma privada.
como a Ebserh são formas de transferir
o patrimônio e serviços do Estado a em- O SUS é Universal e deve garantir qua-
presas privadas, caracterizando assim lidade e acesso a qualquer cidadão. O
uma privatização da saúde, além de CRESS/PR luta para que a saúde não seja
violação do Controle Social. vista como um negócio e seja garantida
em cumprimento à Constituição Federal
Embora seja uma empresa estatal, a enquanto direito à vida. Acesse no site do
Ebserh possui conceito privado de ad- CRESS/PR o manifesto contra a Ebserh. Imagem: CFESS

Manifesto contra a privatização da Saúde 2 - Funeas


O início de 2014 tem mostrado a necessidade de fortalecer a luta contra a priva-
tização da Saúde Pública. Em 3 de fevereiro, na retomada dos trabalhos da As- Foto: Sindypsi-Pr
sembleia Legislativa do Paraná uma série de movimentos sociais realizou uma
Manifestação contra a Privatização da Saúde Pública no Paraná. O objetivo é tirar
os projetos 22/2013 e 726/2013 da pauta de votação. O PL 22/2013 autoriza a cria-
ção de fundações em diversas áreas de Cultura, Turismo, Desporto, Comunicação
Social, Assistência Social e Ciência e Tecnologia e o 726/2013 cria uma Fundação
Estatal de Direito Privado para a área da Saúde. Proposta pelo governo, a Fundação
Estatal de Atenção a Saúde do Paraná – Funeas – teria então liberdade para contra-
tar servidores via CLT e a Saúde Pública no Paraná passaria a ser gerida não mais
pelo Estado e sim por uma instituição privada. O andamento dos projetos tem sido
publicado no site do CRESS/PR.

Ética em Guarapuava
Nos dias 30 de novembro e 07, 14 e 21 de dezembro de
2013 o CRESS/PR, junto como NUCRESS de Guarapuava,
promoveu o Curso Ética em Movimento para profissionais
da região de Guarapuava. Os encontros foram realizados
na Faculdade Campo Real e na Universidade Estadual do
Centro Oeste – Unicentro – Campus Santa Cruz. O curso é
realizado com o objetivo de promover ações contínuas de
aprendizado e reflexão sobre a atuação ética dos/as pro-
fissionais do Serviço Social. O curso procura tornar usual o
Código de Ética Profissional do Assistente Social.

5
Requisição Profissional
de Assistentes Sociais
questionada junto ao CNJ

O Conselho Federal de Serviço Social Dentre outras demandas, o Conselho


(CFESS) protocolou em janeiro deste Federal solicitou ao CNJ que recomen- o Conselho Federal
ano um ofício ao Conselho Nacional de de a todos os tribunais do país que solicitou ao CNJ que
Justiça (CNJ) em que trata das recor- garantam a autonomia profissional recomende a todos os
rentes solicitações encaminhadas pelo do/a assistente social e respeitem sua
tribunais do país que
Poder Judiciário, Ministério Público e decisão de não realizar a ação profis-
Defensorias Públicas aos/às assisten- sional requisitada além da abertura de garantam a autonomia
tes sociais não vinculados/as a estas concursos públicos, visando à estrutu- profissional do/a
instituições, para elaboração de estu- ração, recomposição e ampliação do assistente social e
dos sociais, laudos ou pareceres que quadro de assistentes sociais nos di-
respeitem sua decisão de
venham a subsidiar decisões de magis- versos órgãos e instituições no âmbito
trados/as. do Poder Judiciário. não realizar a ação
profissional requisitada.
A luta do conjunto para solucionar A luta do CRESS/PR no Estado com re-
estas situações tem se realizado de lação a estas requisições tem se forta-
diversas formas. No Paraná o CRESS/ lecido no sentido de cobrar dos órgãos
PR tem debatido amplamente o tema. competentes:
Realizou em novembro o “Seminário violações com o sistema de proteção
Sistema de Justiça e Direitos Humanos - Realização de concurso público para social, a ausência de políticas públicas
no Paraná” e tem lançado com frequ- assistentes sociais no Tribunal de Justi- que atendam as demandas emanadas
ência este tema nos em seus canais de ça de modo a atender/adequar número da população usuária paranaense;
comunicação. de profissionais à demanda existente,
para além deste que está em trâmite - Divulgação das medidas adotadas,
No ofício protocolado junto ao CNJ o (provas em 08/dez/2013) a partir da principalmente com relação à inco-
CFESS afirmou que a obrigatoriedade realização sistemática de estudos da erência da nomeação de assistentes
do atendimento a essas solicitações, necessidade; sociais de um poder para realizar tra-
além de significar sobretrabalho, colo- balhos de outro poder principalmente
ca em xeque a qualidade do trabalho - Estruturação de equipes especializa- ao que se refere às atividades profis-
profissional, na medida em que remete das compostas pelas áreas do conheci- sionais sendo realizadas concomitan-
a profissionais de outras políticas ta- mento imprescindíveis ao apoio ao Ju- temente aos dois Poderes em prejuízo
refas que se distanciam do objeto de ízo, levando-se em conta as exigências da qualidade dos serviços prestados
trabalho nos programas específicos das legislações sociais; aos usuários e com ônus da responsa-
em que estão lotados/as. Conforme diz bilização técnica e ética pelo acúmulo
trecho do ofício, é preciso considerar - Capacitação continuada para os pro- de demandas resultante da ineficácia
“a complexidade e especificidade das fissionais da equipe, em especial para da adequação de quadros técnicos pe-
matérias que requerem emissão de os/as assistentes sociais com investi- los Órgãos envolvidos, os quais Órgãos
laudos e pareceres, ao passo em que mento institucional em que poderão não vêm sofrendo nenhuma autuação,
avaliamos ser direito do/a assistente contar com apoio do CRESS/PR; quando a responsabilidade ética vem
social se escusar de atender à deman- recaindo tão somente ao assistente
da, desde que apresente justificativa - Ampliação do debate envolvendo as social individualmente pela não re-
pertinente, quando não pertença ao equipes técnicas sobre temas como alização adequada ou a contento ao
quadro próprio e não possua formação as demandas profissionais no sistema solicitado, desprovida da análise con-
específica para atuação no campo so- de justiça, a crescente judicialização juntural em que este profissional se
ciojurídico”. de violações de direitos, a relação das encontra.

6
A luta pelos
direitos das mulheres
O dia 8 de março marca a luta pelos direitos da mulher e assim o CRESS/PR
apresenta a seguir artigo da assistente social Elza Campos, Coordenadora
Nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM) e conselheira suplente do CRESS/PR.

Sabemos que a história da luta das mu- econômico, do trabalho, na cultura, no para mulheres; a dotação orçamentária
lheres por seus direitos, pelo reconheci- parlamento, entre outros. específica para políticas e programas; a
mento de sua condição humana, desnuda expansão e interiorização da rede de aten-
a raiz da opressão empreendida pelo sis- Para mudanças sociais, econômicas e po- dimento; a universalização do registro das
tema capitalista em sua afirmação sendo, liticas do atual quadro do capitalismo no notificações compulsórias; a capacitação
aqui no Brasil, tão longa quanto a histó- Brasil é imprescindível uma reforma po- dos profissionais de saúde, gestores, edu-
ria deste país. Porém esta história não é lítica. Há 82 anos conquistamos o Voto cadores, juízes, promotores de justiça, de-
contada senão pelos esforços das próprias feminino e apesar de sermos a maioria legados, policiais e demais servidores pú-
mulheres e alguns homens em visibilizá- do eleitorado as mulheres representam blicos e funcionários e o monitoramento
-la. Assim como o racismo excluiu os po- menos de 10% do Congresso Nacional. do oferecimento dos serviços de atenção
vos de origem africana e promoveu o ge- Ampliar a participação das mulheres nos às vítimas de violência, entre outros.
nocídio dos povos indígenas na formação espaços de poder é aprofundar a demo-
do povo brasileiro, o sexismo eliminou cracia brasileira. Outro aspecto que ainda Nós, assistentes sociais, compomos uma
quase todos os registros de resistência e é perverso para as mulheres é o que se categoria com de cerca de 95% de mu-
luta da parcela feminina de nosso povo. refere aos meios de comunicação. Diaria- lheres e em nosso cotidiano profissional
mente somos vítimas do machismo, que atendemos também majoritariamente as
Embora geralmente não conste dos ma- se expressa de várias formas na socieda- mulheres. Nos últimos anos verificamos
nuais, as mulheres protagonizaram im- de. Esteriótipos de beleza e subsmissão uma aproximação da prática profissional
portantes mudanças em nosso país du- são reproduzidos diariamente na TV, nas das/os assistentes sociais aos estudos de
rante o século XX que marcam de forma rádios, nos jornais e permeiam o imagi- gênero e ao movimento feminista. Nossa
significativa as politicas públicas. Estamos nário popular. É necessária a reforma dos profissão deve aproximar-se dos estu-
completando 50 anos do golpe militar de meios de comunicação para democratizar dos feministas para realizar uma crítica
1964 e neste período importantes feminis- o conteúdo e possibilitar o controle social a uma história colonizada, isto é a uma
tas foram presas, torturadas, perseguidas do que é veiculado história que submeteu as mulheres e con-
por reclamarem por liberdades democráti- sequentemente a nossa categoria.
cas, pela igualdade, por lutarem contra a A pesquisa do Instituto de Pesquisa Eco-
violência. É preciso reconhecer o papel das nômica Aplicada IPEA, com dados do É preciso que nos apropriemos das lutas
heroínas, mulheres, meninas que se insur- Sistema de Informações sobre Mortali- e das conquistas em relação às politicas
giram contra o terrorismo de Estado e que dade (SIM), do Ministério da Saúde (2001 para as mulheres no Brasil. É fundamen-
tendencialmente serão invisibilizadas pela a 2011), estima ocorrência de mais de tal que nossas Entidades se articulem
história. Isso também faz parte da luta 50.000 feminicídios (cerca de 5.000 mor- com o movimento feminista e com todos
pela hegemonia, passa pela afirmação do tes por ano). Segundo este estudo, acredi- os sujeitos políticos que lutam pela am-
papel das mulheres na história. ta-se que grande parte dos óbitos decorre pliação e consolidação dos direitos hu-
de violência doméstica e familiar contra manos das mulheres. É preciso que as/
Ao longo do século XX tivemos muitas a mulher, uma vez que um terço deles os assistentes sociais incorporem em sua
conquistas, podemos evidenciar um fator teve o domicílio como local de ocorrência, praxis a perspectiva da luta para a garan-
que modificou completamente o papel ocorrendo um verdadeiro “femicídio” ou tia de ampliação das políticas públicas
da mulher na sociedade contemporânea, “feminicídio”, ou seja, crimes perpetrados para mulheres no Brasil.
a introdução do princípio da igualdade por homens, - principalmente parceiros
presente na Constituição Federal de 1988, ou ex-parceiros - e decorrem de situações
que estabelece que mulheres são iguais de abusos no domicílio, ameaças ou in-
em direitos e obrigações, e ainda conside- timidação, violência sexual, ou situações
ra a mulher como sujeito de direitos. nas quais a mulher tem menos poder ou.

Embora em pleno século XXI tenhamos A Lei Maria da Penha é um instrumento


conquistado uma Secretaria de Polí- fundamental na luta pelo fim da violência
ticas para Mulheres, uma presidenta contra as mulheres, por isso precisamos
da República, várias ministras, uma lei estar vigilantes à sua efetiva aplicação.
que previne e pune a violência contra a É preciso colocar em prática todas as rei-
mulher, o resultado positivo dos índices vindicações do movimento feminista e de
da inserção das mulheres nas universi- mulheres reforçada pela Comissão Parla-
dades, inclusive em cursos que antes era mentar de Inquérito – CPMI da Violência
Elza Campos, Coordenadora Nacional da União
do domínio masculino, ainda convive- contra a Mulher que indica e exige: cria- Brasileira de Mulheres (UBM) e conselheira
mos com desigualdades, seja no campo ção de organismo de gestão de políticas suplente do CRESS/PR.

7
Eleições do Conjunto CFESS-CRESS
Seu voto é entendido como direito político
Em março de 2014 serão eleitas as chapas representantes serão somente em Curitiba e Londrina. Assim somente vota-
para o CFESS, CRESS e Seccionais, para a gestão de 2014 a rão presencialmente os/as profissionais Assistentes Sociais
2017. O processo eleitoral do Conjunto CFESS-CRESS valoriza que estiverem com seu domicilio cadastrado nestas cidades.
o processo democrático. O próprio Código Eleitoral é fruto de
debates com a categoria e a eleição é realizada por meio de Todos/as os/as demais profissionais Assistentes Sociais com
voto direto não obrigatório. Ou seja, o voto é entendido como domicilio nas demais cidades e regiões metropolitanas do
direito político e não como dever. Paraná votarão somente por correspondência. As cédulas fo-
ram enviadas pelo correio por via registrada, devendo o voto
A votação no Paraná para a eleição das chapas concorrentes ser devolvido com envelope especifico de Carta Resposta,
será realizada nos dias 20 e 21 de março/2014, das 09h às 17h. sem ônus, atendendo o prazo previsto pelo Código Eleitoral
em seu art. 68, parágrafo 1º, ou seja, até o inicio da apuração
As eleições serão regidas por sistema misto, compreendido por dos votos que deverá acontecer até 48 horas após o encerra-
votos presenciais e por correspondência. Os votos presenciais mento das eleições.

Lembre-se:
• Se você é domiciliado/a em Curitiba:
Compareça à sede do CRESS/PR no dia 20 ou 21 de março, das 09h às 17h para realizar seu voto.
Rua Monsenhor Celso, 154, 13º andar – Centro. É necessário apresentar documento de identidade para acesso ao prédio. Será dis-
ponibilizada declaração de presença para aqueles que necessitarem justificar em seus locais de trabalho.

• Se você é domiciliado/a em Londrina:


Compareça à sede do CRESS/PR no dia 20 ou 21 de março, das 09h às 17h para realizar seu voto.
R. Maranhão, 314, 7º andar – Centro.

• Se você é domiciliado/a em qualquer outra cidade do Paraná, inclusive regiões metropolitanas:


Preencha a cédula de votação enviada pelo CRESS/PR ao seu endereço.
Coloque a cédula dentro da carta-resposta e entregue-a na unidade de Correio mais próxima. Os custos do correio são de respon-
sabilidade do CRESS/PR.
Garanta que seu voto chegue a tempo, faça o envio antes do inicio das eleições.

Calendário eleitoral Comissão Eleitoral


20 e 21 de março – Eleições O processo Eleitoral no Paraná é acompanhado pelas
24 a 26 de Março – Prazo para apresentação, pela Comissão Regional Comissões Eleitorais, cujos membros foram eleitos em
Eleitoral, dos resultados das eleição à Comissão Nacional Assembleia Geral Extraordinária da Categoria.
27 a 31 de Março – Apresentação do pedido de impugnação do resul-
tado da eleição Cabe à Comissão e Sub Comissão Eleitoral zelar pelo
01 a 03 de Abril - Instrução do processo de impugnação pela Comissão bom andamento das eleições em todo território Estadu-
Regional Eleitoral al, cumprin-
04 a 08 de Abril – Apresentação das alegações finais do os prazos
09 a 11 de Abril – Prazo para decisão da Comissão Regional Eleitoral previstos no
14 a 16 de Abril – Prazo para interposição de recursos ao CFESS, a serem Código Eleito-
protocolizados perante a Comissão Regional Eleitoral ou, conforme o ral, de forma
caso, a Comissão Nacional a garantir seu
17 a 23 de Abril – Análise dos recursos pela Comissão Nacional Eleitoral cartes de-
e para apresentação dos resultados finais da eleição mocrático e
24 a 30 de abril – Período para Homologação dos resultados pelo CFESS transparente.
15 de maio – Posse das novas gestões

Conheça nas páginas seguintes as chapas concorrentes


Em todas as instâncias do Paraná (Conselho Federal, Conselho Regional e Seccional de Londrina) foram apresentadas
chapas únicas para o processo eleitoral. É importante que você conheça as propostas e os integrantes destas chapas para
que você vote e confirme a eleição destes representantes.
Conheça as propostas, reflita, e vote! Afinal, eles/as vão representar nossa categoria profissional nos próximos três anos!
Salientamos que o CRESS/PR apenas cede o espaço neste jornal, não se responsabilizando pelo material divulgado,
sendo expressamente de responsabilidade das chapas.

8
CHAPA CFESS
“Tecendo na luta
a manhã desejada”
COMPOSIÇÃO DA CHAPA:

Presidente: Maurílio Castro de Matos / RJ Suplentes:


Vice-presidente: Esther Luíza de Souza Lemos / PR Alessandra Ribeiro de Souza / MG
1ª secretária: Tânia Maria Ramos Godoi Diniz / SP Josiane Soares Santos / SE
2ª secretária: Daniela Castilho / PA Erlenia Sobral do Vale / CE
1ª Tesoureira: Sandra Teixeira / DF Lilian da Silva Gomes Melo / AM
2ª Tesoureira: Nazarela Rêgo Guimarães / BA Marlene Merisse / SP
Conselho Fiscal: Raquel Ferreira Crespo de Alvarenga / PB
Juliana Iglesias Melim / ES Maria Bernadette de Moraes Medeiros / RS
Daniela Neves / DF Solange da Silva Moreira / RJ
Valéria Coelho / AL Hirley Ruth Neves Sena / MS

Nos dias 19, 20 e 21 de março de 2014 ética, em primeira e segunda instância Convidamos você, assistente social,
vivenciaremos mais um momento de respectivamente, com natureza autár- atuando em todas as regiões do Para-
exercício de autonomia e democracia no quica e jurídico-normativa, sua gestão ná, a se envolver nas diferentes lutas
âmbito das gestões do CFESS, dos CRESS democrática e participativa historica- sociais, a fortalecer nossa organização
e Seccionais para o período 2014/2017. mente é um dos maiores ganhos de política e, assim, incidir como sujeito
Ou seja, todos/as nós, assistentes sociais, nossa categoria profissional. político e coletivo na ampliação da
temos a possibilidade de participar da consolidação do projeto ético-político
construção do processo democrático de Articulando trabalho e formação pro- profissional no país.
eleição para o Conjunto CFESS/CRESS. fissionais como constitutivas do Serviço
Social, reafirmamos a concepção histó- Venha refletir e debater conosco sobre as
Conscientes do patrimônio profissio- rico-crítica que o apreende como profis- propostas de nossa chapa para o CFESS
nal herdado, submetemos ao debate são inscrita na divisão socio-técnica do tecendo na luta a manhã desejada!
as propostas que compõem a Carta- trabalho na ordem burguesa, na particu-
-programa da chapa “Tecendo na luta a laridade da formação social, econômica,
manhã desejada”. Estas tem o objetivo política e cultural do Brasil.
de explicitar à categoria nosso compro- Para conhecer na íntegra as propostas,
misso com a continuidade da direção As propostas expressam nosso compro- consultar:
social empreendida pelo Serviço Social misso com a defesa e implementação
brasileiro e com a construção de me- dos princípios ético-políticos construídos Blog: tecendonaluta.blogspot.com
diações estratégicas para efetivação do por essa categoria profissional no país, Facebook: tecendo na luta a manhã
nosso projeto ético-político profissional. colocando-se no diálogo permanente desejada - chapa 1
Sendo os CRESS e o CFESS tribunais de com as demandas da realidade concreta. Twitter: @cfesschapa1

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CHAPA CRESS/PR
Juntos/as para Lutar,
Conquistar e Transformar
Contato: https://www.facebook.com/chapa01cresspr

COMPOSIÇÃO DA CHAPA:

PRESIDENTE: Wanderli Machado (Curitiba) SUPLENTES:


VICE- PRESIDENTE: Uilson José Gonçalves Araujo (Curitiba) 1. Rosenilda Garcia (Mamborê)
1ª SECRETÁRIA: Renária Moura da Silva (Curitiba) 2. Daniela Möller (Curitiba)
2ª SECRETÁRIA: Fernanda Lopes de Camargo (Curitiba) 3. Vera Lucia Armstrong Oliveira (Curitiba)
1ª TESOUREIRA: Patrícia Correa da Silva (Colombo) 4. Roseane Cleide de Souza (Foz do Iguaçu)
2ª TESOUREIRA: Ilda Lopes Witiuk (Curitiba) 5. Clarice Metzner (Curitiba)
CONSELHO FISCAL: 6. Emanuelle Pereira (Curitiba)
1 – Janaine Priscila Nunes dos Santos (Curitiba) 7. Edilene Alves Costa (Campo Mourão)
2 – Antônio Odair da Silva Júnior (Guaraqueçaba) 8. Augusto Luiz de Lima (Curitiba)
3 – Maysa Nuermberg de Vasconcellos Costa (Ponta Grossa) 9. Ana Paula Nunes (Ivaiporã)

Caro (a) Assistente Social, investir prioritariamente na constru- participação dos/das assistentes sociais
ção de mecanismos que fortaleçam as em todo Paraná.
Nos dias 20 e 21 de março de 2014, se- ações profissionais realizadas dia-a-
rão realizadas as eleições para o con- -dia no sentido do projeto ético-politico Acreditamos especialmente, que para
junto CFESS-CRESS. Assim, vimos apre- profissional. O que não é uma tarefa fortalecer nosso projeto ético-político
sentar nossa visão sobre os desafios simples, pois remamos contra a preca- profissional, a gestão do CRESS deve ser
para o CRESS/PR nos próximos três anos. rização do trabalho e das políticas pri- pautada na autonomia política, na ca-
vatizantes. pacidade de realizar a leitura critica da
Como é sabido, ao CRESS compete es- realidade e na articulação com as orga-
pecialmente zelar pela observância do E para sermos uma entidade forte, pre- nizações políticas dos/das trabalhado-
Código de Ética Profissional, fiscalizar e cisamos construir uma nova forma de res/as e movimentos sociais.
disciplinar o exercício da profissão. Isto fazer política, menos fundada na idéia
não significa, entretanto, que o CRESS de vanguarda ou do presidencialismo. Acompanhe a chapa na página https://
deva assumir uma postura fundada A gestão do CRESS deve ser construída www.facebook.com/chapa01cresspr,
na punição. Acreditamos que é preciso coletivamente, oportunizando a ampla participe e vote.

PROPOSTAS:

1) Realização de uma gestão demo- nização coletiva e o posicionamento 7) Ampliação dos debates sobre as
crática e participativa de modo a: profissional em defesa dos direitos questões étnicas, de gênero, orienta-
- Assegurar autonomia das Câmaras Te- humanos; ção sexual, direitos sexuais e reprodu-
máticas e priorizar o fortalecimento das 3) Elaboração de um projeto para a tivos e temas relacionados aos direi-
ações propostas na direção do CRESS; fiscalização, com ênfase para a di- tos humanos;
- Continuar e fortalecer os “Diálogos mensão política e das condições éticas 8) Articulação e fortalecimento do Fó-
CRESS com a Categoria”; e técnicas do exercício profissional; rum de Supervisores de Estágio;
- Realizar ações de repasse político 4) Fortalecimento das ações e estraté- 9) Promoção de estratégias para aproxi-
e prestações de contas nas SECCIO- gias coletivas que enfrentem relações mar o CRESS e os cursos de Serviço Social;
NAIS/NUCRESS; discriminatórias, autoritárias, funda- 10) Promoção de debates sobre a parti-
- Realizar Encontros para mapea- mentalistas e preconceituosas; cipação da categoria nas organizações
mento das condições éticas e técnicas 5) Atuação em defesa dos direitos, políticas e sindical da classe trabalha-
de trabalho dos assistentes sociais das políticas públicas, da participa- dora, frente ao projeto neoliberal;
em todo Paraná; ção política e do controle social; 11) Continuação da luta pela imple-
2) Dar continuidade ao curso “Ética 6) Realização de eventos mais acessí- mentação das 30hs para os assisten-
em Movimento”, estimulando a orga- veis e inclusivos; tes sociais em todo o Paraná.

10
CHAPA SECCIONAL LONDRINA
COMPOSIÇÃO DA CHAPA:

Coordenador:
Marcelo Nascimento de Oliveira – CRESS 7274;
Secretária:
Alexsandra Aparecida de Jesus Moreira Cortes – CRESS 4497;
Tesoureira:
Patrícia Palmeira Gonçalves – CRESS 6772;
Suplente:
Rosangela Aparecida de Souza Costa Andrean – CRESS 9136;
Suplente:
Jaqueline Zuin dos Santos – CRESS 9526
Suplente:
Roselaine das Dores Nogueira – CRESS 9015

Seguindo o levantamento de deman- é a mobilização da categoria na região como os estudantes já explorados pela
das de profissionais em reuniões jun- de abrangência da Seccional quanto à financeirização do capital e da edu-
to à Seccional do CRESS – Londrina, necessidade de articulação e compro- cação, ainda são tolhidos dos debates
traçamos alguns pontos que foram missos no que se refere à disponibiliza- da categoria. Ressalta-se o nosso com-
refletidos e que serão propostas de ção de espaços de discussão, bem como promisso ético de participar na luta da
atuação da Chapa: “Mostra tua face: a composição de câmaras temáticas; categoria, promovendo estratégias de
vem para mobilização” neste processo considerando a importância do reco- resistência frente às determinações que
eleitoral. Este desafio de coordenar o nhecimento das demais regiões que desmobilizam os espaços de conquistas
movimento da categoria na região em fazem parte da Seccional, bem como profissionais. Portanto, construir de for-
que abrange a Seccional é assumido na participação de eventos regionais ma planejada fóruns de diálogos que
por profissionais e docentes que terão de diálogo com a categoria; conside- permitam a relação entre seccional, ins-
como principal estratégio a retomada rando a necessidade de retomada das tituições de ensino, categoria profissio-
da articulação da categoria. discussões referentes à precarização do nal e os NUCRESS, bem como o diálogo
ensino presencial e à distância, uma vez com o CRESS – Curitiba, é um compro-
- Considerando que a maior dificuldade que a diversidade de profissionais, bem misso que leva o nome da nossa chapa.

PROPOSTAS:

- Promover ações e debates que permitam caracterizar a precarização do trabalho do Assistente Social e o fortalecimento da
categoria nos campos de trabalho;

- Dialogar com o CRESS Curitiba, tendo em vista a representatividade da Seccional, a descentralização e o compartilhar das
ações da categoria no Estado do Paraná;

- Promover a comunicação e a mobilização dos NUCRESS e universidades vinculadas à Seccional, a fim da rearticulação da
militância, principalmente junto ao Movimento Estudantil de Serviço Social.

11
Luta
pelas
30 horas
O CRESS/PR segue em luta pela efetivação da jornada blicos e divulgação de contratação, com jornada
de trabalho de 30h para todos/as assistentes sociais acima de 30 horas, exigindo a aplicabilidade da lei
no Paraná. A ação que o CRESS-PR ajuizou contra o e solicitando alteração de editais;
Estado do Paraná para efetivação da Lei da jornada
de 30 horas aos/às servidores assistentes sociais do - Promoveu reuniões diversas com profissionais de
Estado foi julgada como improcedente no dia 26 de setores públicos e privados, em parceria com sin-
Janeiro. Diante desta sentença, o CRESS-PR recorreu dicatos, para definição de estratégias conjuntas,
da decisão, dando continuidade à luta pelos direitos considerando que a aplicação da lei exige a mobili-
dos/das assistentes sociais do Paraná. zação política de diversos sujeitos políticos;

Além do ajuizamento da ação, o CRESS/PR tem lu- - Representantes do CRESS/PR estiveram em reu-
tado junto com a categoria, promovendo uma série niões de alguns municípios, organizadas pelos/as
de ações, entre elas: próprios/as profissionais locais e seus sindicatos, a
fim de que se fortaleça a luta pela implementação
- O CRESS/PR enviou documento com esclarecimen- da lei;
tos sobre a Lei a todos/as empregadores/as orien-
tando à adequação da jornada de trabalho; - O conselho tem mantido também a divulgação de
notícias sobre a luta pelas 30 horas em seus canais
- O Conselho enviou ofício a todos os/as emprega- de comunicação, para acompanhamento da cate-
dores/as que publicaram editais de concursos pú- goria acerca da efetivação da lei.

Agenda
12 a 17 de maio – Semana do Serviço Social (acompanhe a programação através do site www.cresspr.org.br)
15 de maio – Posse da nova gestão do CRESSPR e Seccional de Londrina
Maio (data a definir) – ABEPSS itinerante em Curitiba
28 de Junho – Assembleia Geral da Categoria

REMETENTE: Conselho Regional de Serviço Social da 11ª Região (CRESS-PR) – Rua Monsenhor Celso, 154, 13º andar. Centro, Curitiba – PR | CEP 80010-913

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