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Aula 01 (Prof.

Evilásio
Moura)
PC-BA (Delegado) Como Estudar - 2022
(Pós-Edital)

Autor:
Evilásio Moura

29 de Abril de 2022

61629960349 - JEFFISON LOPES DE ARAUJO


Evilásio Moura
Aula 01 (Prof. Evilásio Moura)

Sumário

1. Como estudar para Delegado da PCBA 2022? ............................................................. 5

1.1 Considerações iniciais ............................................................................................. 2

1.2 O Processo Penal para Delegado PCBA .................................................................. 5

1.3 Como estudar especificamente Processo Penal? ................................................... 6

1.3.1 “Menos é mais”: a importância da lei seca ......................................................... 9

1.3.2 Cuidado com as videoaulas ............................................................................... 11

1.3.3 Como estudar a lei seca? ................................................................................... 12

1.4 Ementa da matéria ............................................................................................... 13

2. Análise quantitativa .................................................................................................... 15

2.1 Análise de fontes .................................................................................................. 16

3. Análise qualitativa ...................................................................................................... 16

3.1 Análise dos dados ................................................................................................. 17

3.2 Parecer: ................................................................................................................. 17

3. 3 Da Análise qualitativa dos conteúdos.................................................................. 18

3.4 Análise qualitativa dos temas ............................................................................... 18

3.4.1 Da prova (em geral e em espécie) ..................................................................... 20

3.4.2 Investigações preliminares ................................................................................ 20

3.4.3 Prisão e medidas cautelares .............................................................................. 24

3.4.4 Jurisdição, competência e sujeitos processuais ................................................ 28

3.4.5 Ação penal ......................................................................................................... 32

3.4.6 Noções introdutórias do processo penal .......................................................... 36

3.4.7 Recursos e ações autônomas de impugnação .................................................. 38

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3.4.8 Procedimentos e incidentes processuais .......................................................... 39

3.4.9 Sentença e nulidades ......................................................................................... 41

3.4.10 Citações e intimações ...................................................................................... 44

3.4.11 Lei processual no tempo e no espaço ............................................................. 45

4. Conclusão.................................................................................................................... 46

APRESENTAÇÃO INICIAL
Inicialmente, lembro que sempre estamos disponíveis, para você, aluno Estratégia, no
Fórum de Dúvidas do Portal do Aluno:

Fórum de Dúvidas do Portal do Aluno

Salve, futuro Delta!

Meu nome é Evilásio Moura. É com imensa alegria e


satisfação que me dirijo a você, caro vencedor, e
minhas palavras iniciais são carregadas de fé,
entusiasmo e inabalável convicção de que teus sonhos
são plenamente realizáveis, e que você já começou a
realizá-los a partir do momento em que tomou a
corajosa decisão e atitude de trabalhar diuturnamente
por sua concretização. Sonhos são gratuitos. Realizá-
los tem um preço!

Saiba que está prestes a integrar uma das carreiras jurídicas mais disputadas, valorosas
e prestigiadas do País. E isso não é pra qualquer pessoa! Orgulhe-se, pois, e desde já,
pelo futuro bom que está por vir, e minha tarefa, na verdade o meu comprometimento
(é bem mais que o mero compromisso), é auxiliar a você nesta Caminhada de sucesso,
contribuindo para que teu Sonho seja realizado o mais breve possível.

Permita-me uma breve apresentação. Sou Mestre em Direito Ambiental e Especialista


em Direito Militar, Direito Penal e Processo Penal. Fui militar do Exército por quase
duas décadas, tendo ingressado como Sargento de carreira (pela Escola de Sargentos
das Armas) e depois, como Oficial de carreira (pela Escola de Administração do
Exército), até o posto de Capitão. Aprovado em diversos concursos para as carreiras
jurídicas, atualmente ocupo o cargo de Delegado de Polícia Civil do Distrito Federal, e

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recentemente fui aprovado para o cargo de Delegado de Polícia Federal, aguardando o


curso de formação, que se iniciará ainda no primeiro semestre deste ano.

Com extremado orgulho, sou professor, exercendo a docência há quase dez anos,
lecionando em diversos cursos preparatórios para concursos, e hoje também tenho a
honra de integrar a equipe do Estratégia Concursos, e assim poder contribuir ainda
mais em prol de uma das missões que mais me entusiasmam: Ajudar na formação de
vencedores em concursos públicos! Auxiliar na realização de Sonhos! Testemunhar
sorrisos e lágrimas de felicidade ao constatarem que toda a Caminhada de trabalho,
dedicação e renúncia valeu a pena!

Minha jornada no “mundo” dos concursos iniciou-se cedo, pois já aos 18 anos fui
aprovado para meu primeiro cargo público: Sargento do Exército! Após isso, fui
aprovado para diversos outros cargos, sendo que minha última experiência como
“concurseiro” está bem recente (em 2021), com a aprovação para o cargo de Delegado
Federal, já aos 46 anos de idade (nunca é tarde para realizarmos o nosso sonho!).

E acreditem, nunca foi fácil! Durante quase todo esse período, tive que estudar
sozinho, sem auxílio de cursos preparatórios, conciliando os estudos com trabalho e
família, dentre tantos outros obstáculos. Mas a cada dificuldade surgida, a cada
“pedra” (muitas) no caminho, fui ficando cada vez mais forte (“é no fogo bem forte
que forja o aço bom”) e aprendi a utilizá-las para com elas erguer meu “castelo”, o que
pretendo, modestamente, ajudar a você nesta Caminhada juntos! Estudar para
concursos é bem mais que se preparar para uma prova; é uma preciosa oportunidade
de crescimento pessoal, pois aprendemos a nos superar constantemente!

Assim, desprovido de qualquer espírito de prepotência ou algo do tipo, vejo-me, tanto


pela experiência como professor em cursos preparatórios, tanto pela experiência
estudando para concursos, notadamente para a carreira de delegado - e em ambos,
testemunhando erros e acertos - extremamente capacitado a ajudar você (do
contrário, nem estaria aqui, não é mesmo?) em tua Caminhada rumo à desejada
aprovação, pois já fizemos esse caminho antes, e já auxiliamos outros amigos a
percorrê-lo com êxito. Então, vamos juntos?

Pois bem, além da vontade, disciplina e dedicação - atributos que tenho a certeza de
que você já possui - estudar com estratégia e planejamento é essencial para a tua
rápida aprovação. E é especificamente nesse ponto - estratégia e planejamento - que
este material possibilitará a você, caro Estrategista, dar o “pulo do gato” em tua
preparação, por meio de uma análise criteriosa das mais diversas provas e questões,
fundada em dados estatísticos, e a partir disso, direcionar teus estudos para os
assuntos e pontos mais frequentes e o modo como são cobrados em provas,
potencializando sobremaneira o teu aprendizado, e o consequente desempenho nas
provas.

A análise do Estudo Estratégico de todas as Carreiras Jurídicas aqui no Estratégia


Carreira Jurídica, em Magistratura Federal e Estadual, Ministério Público, Defensorias
Públicas, Procuradorias Federais, Estaduais, Municipais e Legislativas, Delegado de
Polícia e Cartórios é uma forma inovadora de estudar para concursos jurídicos, bem

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diferente daquilo que você pode já ter visto. Esse material servirá como um guia
definitivo para a sua preparação.

Este material foi pensado, trabalhado e elaborado com carinho e diligência, a fim de
ofertar a você um instrumento seguro e eficaz para nortear teus estudos. Assim,
seguindo-o atentamente, tenho a firme convicção de que tua aprovação chegará cada
vez mais rápido. Peço que confie em nossa experiência e, juntos, festejaremos a
realização de teus sonhos e projetos de estudo.

Fraterno abraço,

Rumo à aprovação!

Força e fé!

@evilasio_moura
professorevilasioestrategia@gmail.com

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“Uma Caminhada de mil milhas começa pelo primeiro passo”

1. COMO ESTUDAR PARA DELEGADO DA PCBA


2022?

1.1 Considerações iniciais


Caro futuro Delta, é bem possível que a pergunta acima seja a que mais venha à sua
mente neste momento de tua vida, não é mesmo? E de fato é bom que esse
questionamento esteja mesmo presente nessa etapa inicial de preparação para nossa
prova, pois, para atingirmos um objetivo (e você já escolheu o seu: Delta PCBA!) é
fundamental sabermos como nos prepararmos para tal desiderato.

E, tratando-se de que nosso objetivo é a aprovação para o nobre cargo de Delegado de


Polícia Civil da Bahia - já peço que repita esse nome diversas vezes, mentalizando-o
sempre com muita fé e positividade - é deveras essencial que você, futuro aprovado,
saiba a resposta a esse questionamento o quanto antes, pois indubitavelmente, ao
“saber como estudar” para a prova, já estará à frente de muitos outros concorrentes, e
isso te dará o “Caminho” a ser percorrido até a almejada aprovação, a qual, tenho a
firme convicção, será rápida.

Assim, para ajudar você a “Como estudar para Delegado PCBA”, a proposta deste
material é bastante simples, clara e objetiva, e sua eficácia já foi testada e comprovada
em diversos concursos e para diversas pessoas - inclusive por este amigo que te
escreve - e consiste em conduzir teus estudos de uma maneira prática e segura, com
base em dados estatísticos das disciplinas, assuntos e questões cobradas nas últimas
provas para esse certame e dos certames aplicados pelas diversas bancas para os
cargos de delegado de polícia civil em geral.

Para isso, analisamos, pormenorizadamente, todas as provas realizadas nos últimos


seis anos para o cargo de delegado de polícia civil dos mais diversos estados e das
mais diversas bancas examinadoras, e obtivemos um verdadeiro “raio-x”, revelador do
modo como as questões das mais diversas disciplinas são abordadas em provas para
esse cargo, de modo que, ao estudar, você saiba exatamente a relevância do assunto
que estará estudando, e a forma como determinado tema será cobrado em nossa
prova, o que, tenha a certeza, otimizará sobremaneira o teu nível de rendimento no
concurso da PCBA.

Não se trata aqui de ensinar uma “fórmula mágica” ou algo do tipo, mas sim de ofertar
a você, querido(a) amigo(a), um guia seguro e eficaz de estudos, baseado também em
nossa experiência de mais de quase trinta anos vivenciando o “mundo dos concursos”,
seja como professor, seja como concurseiro, inclusive com recentes aprovações em
concursos para Delta (estamos, pois, “afiados” com o caminho para a aprovação nessa
carreira. E, juntos, seguiremos rumo à tua merecida aprovação!).

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1.2 O Processo Penal para Delegado PCBA


Querido futuro Delta, a primeira coisa que devemos ter em mente é que Processo
Penal é matéria intrínseca à carreira de delegado de polícia, e como tal, disciplina
presente em todo e qualquer concurso voltado para essa área.

O segundo aspecto digno de nota é que, além de estar presente quase que
obrigatoriamente (a assim dizemos pelo fato de ainda não haver uma resolução que
uniformize, em âmbito nacional, e até mesmo estaduais, as disciplinas obrigatórias que
devam constar nos concursos para a carreira de Delta), Processo Penal é, na grande
maioria das provas para delegado de polícia, uma das três disciplinas mais cobradas,
senão a mais cobrada.

Ademais, a sua cobrança em provas ocorre em todas as fases em que são exigidos
conhecimentos acerca do direito, quais sejam, nas fases objetiva, discursiva e também
na fase oral. Ressalte-se, por oportuno, que não são todas as disciplinas presentes no
programa da prova objetiva que continuarão sendo objeto de cobrança nas demais
fases. Você, caro aprovado, deve atentar para o fato de que, em regra, apenas
Processo Penal, Direito Penal, Direito Administrativo e Direito Constitucional
costumam ser cobrados também nas fases discursiva e oral das provas para a
carreira.

E posso confirmar isso na prática como estudante, pois todos os exames que prestei
para Delta, foi exatamente assim que ocorreu: Processo Penal sempre estava lá,
inclusive nas três fases, sendo a matéria com maior quantidade de questões
exploradas na prova objetiva.

#ATENÇÃO! Quais as disciplinas que serão cobradas nas demais fases da


PCBA? Conforme o disposto no item 8.2.5 do Edital de abertura do
concurso (Edital ASEB nº 02/2022, de 21/04/2022, tem-se que "Para
avaliação das questões de Estudo de Caso e Dissertativas a Prova Discursiva
será composta de conhecimentos específicos constante do Anexo II deste
Edital". Ou seja, em tese, todas as disciplinas ( e não apenas Processo
Penal, Direito Penal, Direito Administrativo e Direito Constitucional)
poderão ser cobradas na prova DISCURSIVA de Delta PCBA).

E a prova ORAL? Conforme o item 1.2 do Edital: "O Concurso Público de


que trata este Edital será de provas e títulos, composto de 03 (três) etapas,
estruturadas da seguinte forma: a) 1ª Etapa: Provas Objetivas, de caráter
eliminatório e classificatório; b) 2ª Etapa: Prova Discursiva, de caráter
eliminatório e classificatório; c) 3ª Etapa: Prova de Títulos, de caráter
classificatório". Ou seja, NÃO haverá prova oral para Delegado PCBA!

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Confirmando o que dissemos, perceba os gráficos que se seguem abaixo, realizados


com base em dados estatísticos das provas realizadas para delegado de polícia em
todo o País nos últimos seis anos, realizados pelas mais diversas bancas:

Nº de Alternativas por Matéria


Direito Processual Penal 1269
Legislação Penal Especial 1259
Direito Penal 1215
Direito Constitucional 1167
Direito Administrativo 1154
Criminologia 417
Direito Civil 411
Medicina Legal 399
Direitos Humanos 269
Direito Tributário 242
Direito Institucional 204
Direito Ambiental 200
Direito Empresarial 156
Direito Processual Civil 141
Direito Eleitoral 112
Legislação Civil Especial 40
Direito Previdenciário 26
Direito Financeiro 21
Filosofia e sociologia jurídica 16
Direito da Criança e do Adolescente 10
Direito do Consumidor 9
Direito Notarial e Registral 4

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Valores Percentuais por Matéria


Direito Processual Penal 14,43%
Legislação Penal Especial 14,32%
Direito Penal 13,82%
Direito Constitucional 13,27%
Direito Administrativo 13,13%
Criminologia 4,74%
Direito Civil 4,67%
Medicina Legal 4,54%
Direitos Humanos 3,06%
Direito Tributário 2,75%
Direito Institucional 2,32%
Direito Ambiental 2,27%
Direito Empresarial 1,77%
Direito Processual Civil 1,60%
Direito Eleitoral 1,27%
Legislação Civil Especial 0,45%
Direito Previdenciário 0,30%
Direito Financeiro 0,24%
Filosofia e sociologia jurídica 0,18%
Direito da Criança e do Adolescente 0,11%
Direito do Consumidor 0,10%
Direito Notarial e Registral 0,05%

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1.3 COMO ESTUDAR ESPECIFICAMENTE PROCESSO


PENAL?
Permita-me, prezado futuro Delta, estender-me um pouquinho mais nesse específico
ponto, pois este, a meu sentir, é um dos tópicos mais importantes - e decisivos - deste
material, e por isso peço tua atenção em particular para as linhas que se seguem, pois
as dicas que se seguirão, se bem seguidas e postas em prática, terão o condão de
“turbinar” sobremaneira o teu rendimento nos estudos e claro, nas provas em geral
para as carreiras jurídicas.

Pois bem, ao longo de minha experiência, deparando-se com a caminhada de muitos


estudantes, tenho percebido que muitos deles reúnem as características típicas dos
vencedores em concursos públicos, tais como a disciplina, a determinação e a vontade
incessante de buscar a aprovação. Além disso, muitos ainda dispõem de um tempo
==2403c==

substancial para os estudos, dedicando-se praticamente à sua preparação para um


concurso.

São características muito importantes, de fato. Mas a esmagadora maioria dos


estudantes comete um erro gravíssimo ao estudar para a primeira fase (prova
objetiva) do concurso, que faz com que o resultado esperado no concurso demore a
ocorrer. E a finalidade deste tópico é chamar tua atenção, a fim de que você também
não incorra (ou continue a incorrer) no mesmo erro, e assim passe a otimizar teus
resultados nas provas.

* E qual seria esse erro?

Ao nos preparamos para as provas voltadas às carreiras jurídicas, tais como delegado
de polícia, deve-se estruturar o estudo em um “tripé: lei, doutrina e jurisprudência.
Não se pode estudar apenas um desse pontos, ou deixar de estudar algum deles. Isso é
fato.

Também é fato que se deve conferir prioridade no estudo desse “tripé”.

Indo direito ao ponto: A (grande) maioria dos concurseiros inverte a ordem de


prioridades desse ‘tripé” ao estudar para a primeira fase (prova objetiva), pois
estudam “do mais difícil para o mais fácil”, “do mais complexo para o mais simples”.
Isso é totalmente equivocado! Explicarei o porquê.

É que a imensa maioria dos concursos – mesmo aqueles voltados aos cargos mais
disputados das carreiras jurídicas – continua exigir, como prioridade, os
conhecimentos elementares das disciplinas. Dito de outra forma, as questões mais
simples (ex: letra de lei) continuam a ser cobradas em grande quantidade nas provas
objetivas, sendo que os pontos mais complexos (ex: conhecimentos doutrinários e
jurisprudenciais), embora exigidos na maioria das provas, não se constituem como a
maioria das questões exigidas em um concurso. Isso é fato.

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Ocorre, no entanto, que a imensa maioria dos alunos que prestam provas destinadas
às carreiras jurídicas negligencia o estudo do “mais simples”, que é o estudo da “lei
seca” (códigos e leis esparsas), pois se preocupam em demasia com o “mais complexo”
(doutrina e jurisprudência) e assim terminam por errar a maior parte das questões
cobradas em provas objetivas, embora tenham, por vezes, substancial conhecimento
doutrinário e estejam bastante antenados com as decisões mais recentes dos tribunais
superiores.

Assim, se você um desses estudantes, peço que se permitam fazer essa nova
experiência, que adotem essa nova prática: primeiro, dominem a “letra de lei”!
Tenham segurança quanto aos dispositivos legais mais importantes de cada lei e de
cada assunto dentro dos códigos.

Comece do “mais simples”. Não pense que, por ser simples, determinada coisa não é
importante. Pelo contrário, domine o “simples” e verá que terá maior facilidade nos
pontos considerados mais complexos. Não se começa a edificação de uma casa pelas
paredes, telhado ou seu acabamento, mas por seu alicerce, por sua fundação.

Assim, não há quem duvidar: o alicerce do direito é a lei; a fundação do Processo Penal
é o Código de Processo Penal (CPP). Para a prova OBJETIVA só a partir daí, com o
domínio básico da letra de lei (CPP), é que permita avançar para o estudo da
doutrina e da jurisprudência.

#ATENÇÃO! E para a prova DISCURSIVA, qual a ordem do "tripé"? Para


essa prova, deve-se dar especial atenção à doutrina e à jurisprudência,
nessa ordem, vez que o conhecimento do texto da lei (letra do CPP) não é
exigido. Logo, ordem de prioridade de estudo para a prova discursiva de
Processo Penal: 1º) doutrina 2º) jurisprudência 3º) lei.

#DÚVIDA! Mas Evilásio... Na PCBA háverá, no mesmo dia, tanto a prova


objetiva como a discursiva! E agora, qual a ordem de prioridade do
"tripé"? Nesse caso, recomendo manter o estudo da lei seca (CPP) como
prioridade e, ao estudar a doutrina e a jurisprudência afetas ao Processo
Penal, deve-se ficar com o olhar bastante atento para os temas "quentes",
que têm maior probabilidade de serem exigidos na prova discursiva (Ex:
conceitos, espécies, classificação, natureza jurídica, posição do STF e STJ
etc. sobre prisões cautelares). Resumindo: Considerando-se que ambas as
provas serão realizadas na mesma data (24.07.22), o futuro Delta PCBA
deve dar grande atenção aos três pontos do "tripé", mas com certa
prioridade para o estudo da lei, que é o ponto mais cobrado na prova
objetiva. Afinal, se você não "arrebentar" na prova objetiva, tua prova
discursiva não chegará sequer a ser corrigida, não é mesmo?

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1.3.1 “MENOS É MAIS”: A IMPORTÂNCIA DA LEI SECA


PARA AS PROVAS OBJETIVAS

O aprendizado da lei seca (texto do CPP e de outros códigos e leis esparsas) é


fundamental para tua aprovação na prova OBJETIVA!

Primeiro domine o “simples”, o “menos” (estudo da “lei seca”) e verá que o


aprendizado dos demais pontos do “tripé” (doutrina e jurisprudência) restará
facilitado.

Ademais, como já dito, sem dúvidas a letra de lei ainda continua a ter a maior
exigência nos concursos pra delegado, e o seu domínio assegurará preciosos pontos
em tua prova, principalmente para a primeira fase (prova objetiva) do concurso.

Reiterando o aqui exposto, peço que analise atentamente os gráficos que se seguem
abaixo, realizados com base em dados estatísticos das provas realizadas para delegado
de polícia em todo o País nos últimos seis anos, realizados pelas mais diversas bancas:

Geral - Valores Percentuais


Legislação Local Jurisprudência
3% 11%

Doutrina
25%
Lei
61%

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Geral - Valores Absolutos

Lei 5330

Doutrina 2180

Jurisprudência 993

Legislação Local 289

* Conclusão:

Estudar a letra de lei é essencial para tua aprovação na prova OBJETIVA! Não dá para
ser aprovado para Delta PCBA (nem em qualquer outro concurso para essa área) sem
que se tenha o domínio dos principais pontos e dispositivos legais do Código de
Processo Penal (CPP)!

* Dicas para aprovação:

* Privilegie sempre o estudo do CPP em tua preparação para a carreira de delegado de


polícia.

* Não se permita ser surpreendido por letra de lei (conhecer o conteúdo da lei é
obrigação primeira do concurseiro): deve-se estar seguro quanto ao conteúdo da lei. E
conseguirá isso, por meio da leitura e revisão constante, sistemática e com resolução
de exercícios que privilegiem o estudo da letra de lei.

* Estude com a seguinte ordem de prioridades: 1º: Lei; 2º: Jurisprudência; 3º:
Doutrina. (#ATENÇÃO! a partir do item 3.4.1 adiante, quando tratarmos
especificamente dos principais temas cobrados nas provas, verá que, de acordo com o
assunto, essa ordem poderá sofre alguma variação)

1.3.2 CUIDADO COM AS VIDEOAULAS


Futuro delta, videoaulas são uma ferramenta sensacional e constituem um incrível
meio de aprendizado, que tem auxiliado sobremaneira os candidatos em sua
preparação para os concursos em geral.

Todavia, tenho percebido a utilização incorreta desse importante meio de estudos por
muitos candidatos. E a incorreção (na verdade, um erro) se dá pelo fato de que, de um

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modo geral, os concurseiros têm se contentado “apenas” com o estudo das


videoaulas, assistindo-as e anotando os pontos mais importantes ditos nessas aulas. E
pronto! Dão-se por satisfeitos, achando (erradamente) que estudaram todo o
conteúdo, e adivinha? Deixam de estudar a letra de lei! E aí o rendimento nas provas
não é o esperado.

Por oportuno, não se pode esquecer para outro detalhe importante: assistir a uma
videoaula demanda um tempo relevante, não é mesmo? Muitas vezes, estudar direto
a lei (e até mesmo um bom material em PDF) traz um custo-benefício mais
interessante do que assistir a uma videoaula.

Peço que não me interprete de modo equivocado. Não estou aqui a “condenar” ou
desmerecer o valor desse importante meio de aprendizado. Quero apenas chamar tua
atenção para o uso mais escorreito e eficaz dessa relevante ferramenta.

* Dicas:

- Videoaula é um meio; não é um fim em si mesmo! Se optar por assisti-la, não deixe
de estudar a lei seca (na maioria dos assuntos, o professor, por melhor e mais bem
intencionado que seja, não consegue abordar todo o conteúdo de lei apenas em
videoaula).

- Opte por estudar a letra da lei antes de assistir à videoaula, pois assim terá um
rendimento maior.

1.3.3 COMO ESTUDAR A LEI SECA?


Tá bem Evilásio, você me convenceu acerca da necessidade do estudo da lei seca,
mas... E como estudá-la? Se você está fazendo esse questionamento, fico bem feliz,
pois já temos um avanço importante em teu estudo daqui para frente.

Caro futuro delta, em minha experiência como professor, acompanhando de perto a


caminhada de inúmeros colegas em seus estudos, tenho constatado que estudar a lei
seca é uma das maiores dificuldades apresentadas pelos estudantes em geral, os quais
constantemente têm me confidenciado esse tipo de dificuldade, pois embora a lei seca
seja o mais “simples”, fato é que a prática tem demonstrado que a grande maioria dos
concurseiros não consegue encontrar a “fórmula do bolo” para apreender os
dispositivos legais dos códigos em geral ou mesmo das leis extravagantes, e por isso
mesmo terminam por estudá-la mal ou até mesmo deixam de estudá-la. E em alguns
casos, chega-se a criar até uma verdadeira aversão ao seu estudo.

* Como estudar a lei seca, então?

Em verdade, não existe uma “fórmula mágica, pronta e acabada” para qualquer tipo
de estudo, seja ele da lei seca ou da doutrina ou jurisprudência. Deltas, “o melhor
método é o nosso”, e assim o é, pois só nós sabemos como é nosso melhor “jeito” de
estudar e de aprender determinado assunto ou matéria, não é mesmo? Só você é

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quem sabe se conseguirá render melhor por meio da mera leitura, de anotações e
resumos, por áudio, videoaula etc. Assim, não se trata aqui de dizer se você deve
abandonar esse ou aquele método e passar a utilizar outro ou outros métodos. Não é
isso que pretendemos.

Minha proposta aqui é te ajudar para que você encontre, dentro do teu método de
estudo, a forma mais eficiente e eficaz possível de estudar e de apreender o conteúdo
da letra de lei.

Permita-me compartilhar minha experiência pessoal.

Desde cedo, enxerguei a necessidade de assimilar o conteúdo da lei para ter sucesso
em minhas provas. Então, praticamente sempre priorizei esse tipo de estudo. E
modéstia à parte, posso afirmar que consegui encontrar o “meu método” mais
eficiente de aprender a lei seca (acredito que eu tenha os principais códigos e leis em
minha cabeça). E sabe a grande dica: repetição, repetição, repetição! (a prática é a
mãe da aprendizagem).

Sempre estudei a lei, com base em revisões constantes de seu conteúdo. Adotei um
método que me permitia, com grande frequência, revisar o conteúdo da lei que havia
estudado dias antes, e depois revisá-la mais uma vez, e outra, e mais outra etc. E
percebi que, de tanto revisar, cheguei (e não demorou muito) há um ponto em que já
não tinha qualquer dificuldade de identificar o texto da lei, em sua integralidade. E
amigos, como isso nos dá uma tranquilidade incrível na hora de fazer uma prova!

Falando em provas, quando prestei meu concurso para Oficial do Exército (Escola de
Administração do Exército), estava em um momento pessoal e profissional onde eu
não dispunha de tempo suficiente para estudar com profundidade as disciplinas e
assuntos constantes do edital, então optei por uma estratégia “arriscada”: só estudei a
lei seca! Não estudei doutrina nem jurisprudência! Estudei, revisei, estudei e revisei
novamente apenas o conteúdo dos códigos e leis em geral. Resultado: aprovação na
primeira vez que prestei esse concurso!

Procure, pois, desenvolver um sistema de estudos onde você possa “repetir” a maior
quantidade de vezes possível o teu estudo dos códigos e leis em geral. Ao estudar
determinada lei, leia e releia tantas e quantas vezes forem suficientes até você ter a
convicção de que assimilou o seu conteúdo. Após isso, avance para os próximos pontos
a serem estudados, mas por favor, revise sempre que possível (sem espaços de tempo
muito longos. Esse espaço de tempo é aquele em que você não esqueça totalmente o
que já foi estudado).

* E quais pontos da lei deverei estudar? Todos? Apenas os mais importantes?

Essa é outra indagação fundamental. Sabemos que os códigos possuem inúmeros


dispositivos legais, sendo uns mais, outros menos importantes; uns mais fáceis de
decorar, outros bem mais difíceis. Nesse aspecto, é claro que temos que dar prioridade
aos dispositivos legais mais importantes, mas não podemos cair na tentação de
estudarmos apenas esses pontos mais importantes, pois não há nada que nos assegure

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que apenas esses pontos mais importantes serão cobrados em nossa prova (já vi
muitas provas em que os dispositivos nada relevantes foram cobrados).

Logo, mesmo dando prioridade aos pontos mais importantes da lei, peço que não
deixe de estudar (e de apreender) o conteúdo dos pontos aparentemente sem a
mesma importância, pois assim não correrá o risco de ser surpreendido na hora da
prova.

1.4 EMENTA DA MATÉRIA


Conforme o Anexo II do Edital (Conteúdo Programático), em Processo Penal serão
cobrados os seguintes assuntos:

1. Direto processual penal. 1.1. Princípios gerais, conceito, finalidade,


características. 1.2. Fontes. 1.3. Lei processual penal: fontes, eficácia,
interpretação, analogia, imunidades. 1.4. Sistemas de processo penal. 2.
Inquérito policial. 2.1. Histórico; natureza; conceito; finalidade;
características; fundamento; titularidade; grau de cognição; valor
probatório; formas de instauração; notitia criminis; delatio criminis;
procedimentos investigativos; indiciamento; garantias do investigado;
conclusão; prazos. 2.2 Jurisdição; competência; conexão e continência;
prevenção; questões e procedimentos incidentes. 3. Processo criminal:
finalidade, pressupostos e sistemas. 4. Ação penal. 4.1. Conceito,
características, espécies e condições. 4.2. Sujeitos do processo: juiz,
Ministério Público, acusado e seu defensor, assistente, curador do réu
menor, auxiliares da justiça, assistentes, peritos e intérpretes,
serventuários da justiça, impedimentos e suspeições. 5. Juizados especiais
criminais. 6. Termo circunstanciado de ocorrência; atos processuais; forma,
lugar e tempo. 7. Provas. 7.1. Conceito, objeto, classificação e sistemas de
avaliação. 7.2. Princípios gerais da prova, procedimento probatório. .3.
aloração. . . nus da prova. . . Provas ilícitas. . . Meios de prova:
perícias, interrogatório, confissão, testemunhas, reconhecimento de
pessoas e coisas, acareação, documentos, indícios. 7.7. Busca e apreensão:
pessoal, domiciliar, requisitos, restrições, horários. 8. Prisão. 8.1. Conceito,
espécies, mandado de prisão e cumprimento. 8.2. Prisão em flagrante. 8.3.
Prisão temporária. 8.4. Prisão preventiva. 8.5. Princípio da necessidade,
prisão especial, liberdade provisória. 8.6. Fiança. 9. Sentença criminal. 9.1.
Juiz, Ministério Público, acusado e defensor, assistentes e auxiliares da
justiça. 9.2. Citação, intimação, interdição de direito. 9.3. Sentença: coisa
julgada, habeas corpus, mandado de segurança em matéria criminal. 10.
Processo criminal de crimes comuns. 11. Medidas Assecuratórias. 12.
Prisão Domiciliar. 13. Outras Medidas Cautelares.

De um modo mais didático, com vistas a facilitar a compreensão do teu objeto de


estudo, o conteúdo programático de Processo Penal para o cargo de Delegado PCBA
vem cobrado a partir da ementa-padrão abaixo.

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Ementa-padrão para nossa prova PCBA:

1. Noções introdutórias do processo penal

2. Lei processual penal no tempo e no espaço

3. Investigações preliminares

4. Ação penal

5. Jurisdição e competência

6. Questões e processos incidentes

7. Da prova

8. Sujeitos processuais

9. Prisão e medidas cautelares

10. Citações e intimações

11. Sentença

12. Nulidades

13. Procedimentos

14. Recursos e ações autônomas de impugnação

#IMPORTANTE! Os temas supramencionados serão analisados criteriosamente, a


partir dos itens 3.4.1 adiante, conforme sua ordem de prioridade de cobrança nas
provas para delegado de Polícia Civil dos seis últimos anos.

2. ANÁLISE QUANTITATIVA
2.1 ANÁLISE DE FONTES
Que tipo de fonte - doutrina, jurisprudência, lei, legislação local - mais aparece numa
prova de Processo Penal de Delegado de Polícia da PCBA? Será que estudo a
jurisprudência com bastante afinco, ou vale mais a pena rever conceitos doutrinários?
Fontes locais são importantes? Neste tópico específico, faremos um estudo da
incidência das questões de Processo Penal, com base nos seis últimos anos, aplicadas
pelas mais diversas bancas do País.

Assim, apresentamos abaixo o gráfico de incidência das provas:

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Direito Processual Penal - Valores Absolutos

Lei 863

Doutrina 203

Jurisprudência 203

Legislação local 0

Direito Processual Penal - Valores Percentuais


Jurisprudência
16%

Doutrina
16%

Lei
68%

Realizadas essas análises estatísticas quantitativas, cumpre-nos agora fazermos uma


análise qualitativa, com vistas a estabelecermos um parecer a respeito desta disciplina
na sua carreira.

3. ANÁLISE QUALITATIVA
3.1 ANÁLISE DOS DADOS
Constata-se, das análises estatísticas quantitativas (item 2.1 acima) que:

a) A cobrança da lei em si (lei seca) representa 68% das questões de


Processo Penal, tendo sido cobrada em 863 oportunidades.

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b) A doutrina, por sua vez, representa 16% do total das questões dessa
disciplina, tendo sido exigida em 203 oportunidades.

c) A jurisprudência, por seu turno, significa 16% do total das questões


dessa disciplina, tendo sido cobrada 203 vezes em provas.

d) A legislação local não vem sendo exigida nas provas.

3.2 PARECER:
1. Confirmando o que já abordamos nos tópicos anteriores referentes à importância
do estudo da lei seca, esta deve ser estudada com total prioridade, procurando
apreender os pontos mais importantes dos dispositivos legais do CPP e das leis
processuais penais extravagantes, sem no entanto, negligenciar o estudo dos pontos
considerados menos importantes, pois eles também podem ser cobrados em tua
prova. Remeto você à leitura do item 1.3.3.

2. A doutrina e a jurisprudência também devem ser estudadas de maneira sistemática -


após o domínio da letra de lei (CPP), pois juntas constituem 32% do total das questões
e claro, farão a diferença entre quem será aprovado ou não.

No que concerne ao estudo da doutrina, deve-se estudar o material preparado pelo


Curso Estratégia, pois ele já se constitui em excelente compilado de todos os pontos
doutrinários mais importantes e exigidos nos concursos, não sendo necessário adquirir
livros ou manuais diversos de Processo Penal.

Já no que tange ao estudo da jurisprudência, nunca é demais lembrar que o


conhecimento acerca dos entendimentos dos tribunais superiores (basta conhecer as
ementas das decisões do STF e do STJ, não sendo necessário conhecer, por exemplo,
os julgados do TJBA) é fundamental, e pode ser o diferencial para a tua aprovação, pois
muitos candidatos têm grande dificuldade em conhecer tais decisões. Assim, é
importante sempre se atualizar semanalmente com os informativos do STF e STJ, pois
as bancas, de modo geral, costumam cobrar as decisões mais recentes. De igual modo,
fique tranquilo quanto a este aspecto, pois o material preparado por nosso Curso te
atualizará constantemente, além de indicar a você os julgados mais importantes de
nossa disciplina.

3. 3 DA ANÁLISE QUALITATIVA DOS CONTEÚDOS


Perceba dos gráficos abaixo, futuro delta PCBA, a incidência dos principais conteúdos
acerca da disciplina Processo Penal para os concursos de delegado de polícia nos
últimos seis anos.

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Direito Processual Penal - Alternativas por Conteúdo

Da prova em geral e em espécie 290

Investigações preliminares. 251

Prisão e medidas cautelares 206

Jurisdição, competência e sujeitos processuais 145

Ação penal. 121

Noções introdutórias do processo penal 69

Recursos e ações autônomas de impugnação 54

Procedimentos, incidentes processuais 44

Sentença e nulidades 39

Citações e intimações 27

Lei processual no tempo e no espaço. 23

Direito Processual Penal - Valores Percentuais

Da prova em geral e em espécie 22,85%

Investigações preliminares. 19,78%

Prisão e medidas cautelares 16,23%

Jurisdição, competência e sujeitos processuais 11,43%

Ação penal. 9,54%

Noções introdutórias do processo penal 5,44%

Recursos e ações autônomas de impugnação 4,26%

Procedimentos, incidentes processuais 3,47%

Sentença e nulidades 3,07%

Citações e intimações 2,13%

Lei processual no tempo e no espaço. 1,81%

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É fácil constatar a importância dos temas “Da prova em geral e em espécie”,


“Investigações preliminares” e “Prisão e medidas cautelares”, as quais representam
juntas cerca de 58,86% do total das questões. Ou seja, apenas esses três temas
significam, juntos, quase 60% do conteúdo cobrado nas provas para a carreira de
delta. Daí, desde logo, a imprescindibilidade do estudo aprofundado e com atenção
desses pontos, pois sem dúvida há grande probabilidade (não apenas, possibilidade)
de ser exigido em nossa prova para delta PCBA.

#ATENÇÃO! Temas mais cobrados em Processo Penal: 1º) “Da prova em


geral e em espécie”; 2º) “Investigações preliminares” e 3º) “Prisão e
medidas cautelares”.

E não é de se estranhar a grande incidência desses temas, pois estes constituem a


essência do dia-a-dia do teu futuro trabalho, amigo delta, e não tenha dúvida de que
terá grande intimidade com eles durante toda a tua atividade profissional.

Passemos agora a analisar, com maior profundidade, os temas específicos de nossa


disciplina.

3.4 ANÁLISE QUALITATIVA DOS TEMAS


Neste tópico específico, abordaremos todos os temas exigidos na disciplina Processo
Penal, analisando os seus aspectos mais relevantes, sem contudo termos a pretensão
de elaborarmos um material de estudos típico de um livro ou de uma apostila, pois
esse material constará das apostilas elaboradas por nossa equipe de professores, e
decerto garantirá a você uma fonte segura de estudos acerca do Processo Penal, e
você não se preocupará em adquirir qualquer outro material dessa disciplina.

Peço tua atenção em particular a essa análise qualitativa dos temas, pois sem dúvida
trata-se de um dos pontos mais importantes deste material.

#IMPORTANTE! Abordaremos os temas de acordo com a sua incidência em


provas, em escala decrescente, ou seja, dos pontos mais cobrados para os
pontos menos exigidos nos concursos.

Vamos lá, então!

3.4.1 DA PROVA (EM GERAL E EM ESPÉCIE)


É o tema disparadamente mais cobrado nos concursos para delta dos últimos seis
anos, representando 22,85% do total de questões abordadas nos concursos para a
carreira.

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Assunto constante do Código de Processo Penal (CPP), previsto dos arts. 155 a 250, os
quais deverão ser estudados, pois como já demonstramos, o conteúdo da letra de lei
sempre tem sido cobrado com maior ênfase nos concursos para delta.

Além do estudo da letra de lei (arts. 155 a 250), o tema em comento possui vastíssimo
conteúdo doutrinário, sendo que indubitavelmente esse assunto é um dos que mais
possuem e exigem conhecimento acerca tanto da doutrina quanto da jurisprudência.

#NOVIDADE LEGISLATIVA Quanto ao conteúdo da letra de lei, chamo a


atenção para a novidade legislativa trazida pela lei nº 13964, de 2019, que
inovou substancialmente o CPP, ao trazer regras acerca da cadeia de
custódia, criando os novos artigos 158-A a 158-F da lei processual penal.

#ATENÇÃO Já quanto aos subtemas mais cobrados em provas, tem-se que


as Disposições Gerais (arts. 155 a 157), Exame de Corpo de Delito (arts.
158 a 184), Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196) e Das Testemunhas
(arts. 202 a 225) são os mais relevantes.

SÚMULA RELACIONADA AO TEMA:

Súmula 74 do STJ: Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade


do réu requer prova por documento hábil.

INFORMATIVOS RELACIONADOS À ATIVIDADE POLICIAL:


Já quanto aos informativos mais recentes relacionados a concursos para delta, quero
chamar a atenção para os seguintes:

- É nula a “entrevista” realizada pela autoridade policial com o investigado,


durante a busca e apreensão em sua residência, sem que tenha sido
assegurado ao investigado o direito à prévia consulta a seu advogado e
sem que ele tenha sido comunicado sobre seu direito ao silêncio e de não
produzir provas contra si mesmo.
Trata-se de um “interrogatório travestido de entrevista”, havendo violação
do direito ao silêncio e à não autoincriminação. STF. 2ª Turma. Rcl
33711/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/6/2019 (Info 944).

- O STF declarou que a expressão “para o interrogatório”, prevista no art.


260 do CPP, não foi recepcionada pela Constituição Federal.
STF. Plenário. ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes,
julgados em 13 e 14/6/2018 (Info 906).

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- A desconformidade ao regime procedimental determinado no art. 226 do


CPP deve acarretar a nulidade do ato e sua desconsideração para fins
decisórios, justificando-se eventual condenação somente se houver
elementos independentes para superar a presunção de inocência.
STF. 2ª Turma. RHC 206846/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
22/2/2022 (Info 1045).

- A indução do acusado a erro pelos policiais militares, não pode ser


considerada válida a apreensão das drogas, porquanto viciada a
manifestação volitiva do réu.
STJ. 6ª Turma. HC 674139-SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em
15/02/2022 (Info 725).

- As irregularidades constantes da cadeia de custódia devem ser sopesadas


pelo magistrado com todos os elementos produzidos na instrução, a fim de
aferir se a prova é confiável.
STJ. 6ª Turma. HC 653515-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, Rel. Acd. Min. Rogerio
Schietti Cruz, julgado em 23/11/2021 (Info 720).

- É lícita a entrada de policiais, sem autorização judicial e sem o


consentimento do hóspede, em quarto de hotel não utilizado como
morada permanente, desde que presentes as fundadas razões que
sinalizem a ocorrência de crime e hipótese de flagrante delito. STJ. 6ª
Turma. HC 659527-SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em
19/10/2021 (Info 715).

- A CF/88 determina que as autoridades estatais informem os presos que


eles possuem o direito de permanecer em silêncio (art. 5º, LXIII).
Esse alerta sobre o direito ao silêncio deve ser feito não apenas pelo
Delegado, durante o interrogatório formal, mas também pelos policiais
responsáveis pela voz de prisão em flagrante. Isso porque a todos os
órgãos estatais impõe-se o dever de zelar pelos direitos fundamentais.
A falta da advertência quanto ao direito ao silêncio torna ilícita a prova
obtida a partir dessa confissão.
STF. 2ª Turma. RHC 170843 AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
4/5/2021 (Info 1016).

- A prova da legalidade e da voluntariedade do consentimento para o


ingresso na residência do suspeito incumbe, em caso de dúvida, ao Estado,
e deve ser feita com declaração assinada pela pessoa que autorizou o
ingresso domiciliar, indicando-se, sempre que possível, testemunhas do
ato. Em todo caso, a operação deve ser registrada em áudio-vídeo e

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preservada a prova enquanto durar o processo.


Principais conclusões do STJ:

1) Na hipótese de suspeita de crime em flagrante, exige-se, em termos de


standard probatório para ingresso no domicílio do suspeito sem mandado
judicial, a existência de fundadas razões (justa causa), aferidas de modo
objetivo e devidamente justificadas, de maneira a indicar que dentro da
casa ocorre situação de flagrante delito.
2) O tráfico ilícito de entorpecentes, em que pese ser classificado como
crime de natureza permanente, nem sempre autoriza a entrada sem
mandado no domicílio onde supostamente se encontra a droga. Apenas
será permitido o ingresso em situações de urgência, quando se concluir
que do atraso decorrente da obtenção de mandado judicial se possa
objetiva e concretamente inferir que a prova do crime (ou a própria droga)
será destruída ou ocultada.
3) O consentimento do morador, para validar o ingresso de agentes
estatais em sua casa e a busca e apreensão de objetos relacionados ao
crime, precisa ser voluntário e livre de qualquer tipo de constrangimento
ou coação.
4) A prova da legalidade e da voluntariedade do consentimento para o
ingresso na residência do suspeito incumbe, em caso de dúvida, ao Estado,
e deve ser feita com declaração assinada pela pessoa que autorizou o
ingresso domiciliar, indicando-se, sempre que possível, testemunhas do
ato. Em todo caso, a operação deve ser registrada em áudio-vídeo e
preservada tal prova enquanto durar o processo.
5) A violação a essas regras e condições legais e constitucionais para o
ingresso no domicílio alheio resulta na ilicitude das provas obtidas em
decorrência da medida, bem como das demais provas que dela decorrerem
em relação de causalidade, sem prejuízo de eventual responsabilização
penal do(s) agente(s) público(s) que tenha(m) realizado a diligência.
STJ. 5ª Turma. HC 616584/RS, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em
30/03/2021.
STJ. 6ª Turma. HC 598051/SP, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em
02/03/2021 (Info 687).

Conclusão sobre o tema: É o tema que há a maior probabilidade de ser cobrado na


prova de delta PCBA, devendo ser estudado pormenorizadamente, com bastante
atenção, e que vale a pena vir acompanhado de realização de questões, dando ainda
particular ênfase à revisão de seu conteúdo, inclusive na véspera de tua prova.

Prioridade de estudo: Esse é um daqueles raros temas em que há equivalência de


importância quanto aos aspectos que constituem o “tripe” de teu estudo (lei, doutrina
e jurisprudência). Logo, a lei, a doutrina e a jurisprudência devem ser estudadas com o
mesmo grau de atenção e importância.

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3.4.2 INVESTIGAÇÕES PRELIMINARES


Aqui consta, dileto futuro delta, o teu trabalho por excelência.

O tema encontra-se delineado nos arts. 4º a 23 do CPP e, em linhas gerais, trata-se do


tema afeto ao inquérito policial.

Perceba, no entanto, que o presente tema refere-se a “investigações preliminares”, o


qual é bem mais amplo que o inquérito policial, sendo este apenas uma das espécies
de investigação preliminar. Dito de outra forma, além do inquérito policial, há outras
formas de investigação preliminar e até mesmo de inquéritos, a exemplo da comissão
parlamentar de inquérito (CPI), inquérito policial militar (IPM), procedimento de
investigação criminal (PIC), dentre outros.

Nesse passo, o inquérito policial é atividade específica privativa da polícia judiciária,


que será presidido por você, querido delta! Já as demais formas de investigação ficarão
sujeitos a outras autoridades, que não sejam o delegado de polícia.

* E como estudar essas outras formas de investigação?

No CPP (arts. 4º a 23), o caro colega encontrará o regramento acerca do inquérito


policial. Já quanto às outras formas de investigação, a doutrina (livros, manuais e
apostilas em geral) traz os pontos essenciais a elas relativos, de modo que você não
precisará estudar o regramento específico de cada outra forma de investigação
preliminar (não precisa estudar o regimento do congresso nacional, que trata de CPI,
por exemplo).

#NOVIDADE LEGISLATIVA! A Lei 13964, de 2019, inseriu o novel art. 14-A,


que vale a pena ser estudado, pois as bancas gostam de explorar essas
novidades legislativas em provas e concursos em geral.

Logo, no tocante a esse estudo da doutrina, o tema em análise possui vastíssimo


conteúdo doutrinário a ser estudado, e é fundamental o seu estudo, pois essa parte
doutrinária costumeiramente é cobrada nos concursos públicos em geral,
particularmente nos certames voltados à insigne carreira de delegado de polícia, e há
grandes chances de ser exigida na prova de delta PCBA.

E tenha a certeza de que o material disponibilizado por nosso Curso trará todo o
conteúdo doutrinário necessário a que você tenha conhecimento dos pontos que
serão cobrados no teu concurso.

Já no que toca ao estudo da jurisprudência, vale salientar que, à semelhança da


doutrina, o conteúdo jurisprudencial é dos mais ricos e presentes, sendo ponto
recorrente nos diversos informativos dos tribunais. E também de igual modo, o
entendimento jurisprudencial acerca do tema investigação preliminar é fundamental
para a tua aprovação, não podendo, em hipótese alguma, ser negligenciado o seu
estudo.

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SÚMULAS RELACIONADAS AO TEMA:


Quanto a súmulas relacionadas ao tema, tem-se as seguintes:

Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do


representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de
defesa.

Súmula 568-STF: A identificação criminal não constitui constrangimento


ilegal, ainda que o indiciado já tenha sido identificado civilmente.
Observação: Entendimento já superado, mas a súmula ainda não foi
cancelada.

Súmula 524-STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a


requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada,
sem novas provas.

Súmula 74 do STJ: Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade


do reú requer prova por documento hábil.

INFORMATIVOS RELACIONADOS À ATIVIDADE POLICIAL:

Já quanto aos informativos mais recentes relacionados a concursos para


delta, quero chamar a atenção para os seguintes, que guardam particular
relação com nossa atividade policial:

- Não ofende o princípio da ampla defesa a negativa de acesso ao conteúdo


de medidas investigativas em curso que ainda não foram documentadas e
cujo sigilo, no momento, é imprescindível à sua efetividade. STJ. 5ª Turma.
RHC 136.624-PR, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 13/04/2021.

- Eventual nulidade na oitiva do acusado no curso da investigação


preliminar não tem o condão de nulificar o recebimento da denúncia e a
ação penal deflagrada, quando existam elementos autônomos que
sustentam a decisão impugnada. Ademais, cabe ressaltar que eventuais
vícios na fase extrajudicial não contaminam o processo penal, dada a
natureza meramente informativa do inquérito policial.
STJ. 5ª Turma. AgRg no RHC 124.024/SP. Rel. Min. Felix Fischer, julgado em
22/09/2020.

- Eventuais irregularidades ocorridas no inquérito policial não contaminam


a ação penal.

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STJ. 6ª Turma. RHC n. 112.336/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em


07/11/2019.

- O inquérito policial constitui procedimento administrativo, de caráter


informativo, cuja finalidade consiste em subsidiar eventual denúncia a ser
apresentada pelo Ministério Público, razão pela qual irregularidades
ocorridas não implicam, de regra, nulidade de processo-crime.
STF. 1ª Turma.HC 169.348/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em
17/12/2019.

- Não haverá infiltração policial se o agente apenas representa a vítima nas


negociações de extorsão.
Não há infiltração policial quando agente lotado em agência de
inteligência, sob identidade falsa, apenas representa o ofendido nas
negociações da extorsão, sem se introduzir ou se infiltrar na organização
criminosa com o propósito de identificar e angariar a confiança de seus
membros ou obter provas sobre a estrutura e o funcionamento do bando.
STJ. 6ª Turma. HC 512290-RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em
18/08/2020 (Info 677).

- Ação controlada do art. 8º, § 1º da Lei nº 12.850/2013 exige apenas


comunicação prévia (e não autorização judicial)
A ação controlada prevista no § 1º do art. 8º da Lei nº 12.850/2013
independe de autorização, bastando sua comunicação prévia à autoridade
judicial.
STJ. 6ª Turma. HC 512290-RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em
18/08/2020 (Info 677).

- É possível a deflagração de investigação criminal com base em matéria


jornalística.
STJ. 6ª Turma. RHC 98056-CE, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado
em 04/06/2019 (Info 652).

- A existência de denúncias anônimas somada à fuga do acusado, por si sós,


não configuram fundadas razões a autorizar o ingresso policial no domicílio
do acusado sem o seu consentimento ou determinação judicial.
STJ. 6ª Turma. RHC 83501-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em
06/03/2018 (Info 623).

- O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em


caso de flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas
razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no interior da
residência.
A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo agente,
embora pudesse autorizar abordagem policial em via pública para
averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o ingresso em
seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial.

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STJ. 6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado
em 20/4/2017 (Info 606).

- O Ministério Público, no exercício do controle externo da atividade


policial, pode ter acesso a ordens de missão policial (OMP).
Ressalva: no que se refere às OMPs lançadas em face de atuação como
polícia investigativa, decorrente de cooperação internacional exclusiva da
Polícia Federal, e sobre a qual haja acordo de sigilo, o acesso do Ministério
Público não será vedado, mas realizado a posteriori.
STJ. 1ª Turma. REsp 1439193-RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em
14/6/2016 (Info 587).

- O controle externo da atividade policial exercido pelo Ministério Público


Federal não lhe garante o acesso irrestrito a todos os relatórios de
inteligência produzidos pela Diretoria de Inteligência do Departamento de
Polícia Federal, mas somente aos de natureza persecutório-penal. O poder
fiscalizador atribuído ao Ministério Público não lhe confere o acesso
irrestrito a "todos os relatórios de inteligência" produzidos pelo
Departamento de Polícia Federal, incluindo aqueles não destinados a
aparelhar procedimentos investigatórios criminais formalizados.
STJ. 1ª Turma. REsp 1439193-RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em
14/6/2016 (Info 587).

- A suspeição de autoridade policial não é motivo de nulidade do processo,


pois o inquérito é mera peça informativa, de que se serve o Ministério
Público para o início da ação penal.
Assim, é inviável a anulação do processo penal por alegada irregularidade
no inquérito, pois, segundo jurisprudência firmada no STF, as nulidades
processuais estão relacionadas apenas a defeitos de ordem jurídica pelos
quais são afetados os atos praticados ao longo da ação penal condenatória.
STF. 2ª Turma. RHC 131450/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em
3/5/2016 (Info 824).

- As notícias anônimas ("denúncias anônimas") não autorizam, por si sós, a


propositura de ação penal ou mesmo, na fase de investigação preliminar, o
emprego de métodos invasivos de investigação, como interceptação
telefônica ou busca e apreensão. Entretanto, elas podem constituir fonte
de informação e de provas que não podem ser simplesmente descartadas
pelos órgãos do Poder Judiciário.
Procedimento a ser adotado pela autoridade policial em caso de “denúncia
anônima”:
1) Realizar investigações preliminares para confirmar a credibilidade da
“denúncia”;
2) Sendo confirmado que a “denúncia anônima” possui aparência mínima
de procedência, instaura-se inquérito policial;
3) Instaurado o inquérito, a autoridade policial deverá buscar outros meios
de prova que não a interceptação telefônica (esta é a ultima ratio). Se

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houver indícios concretos contra os investigados, mas a interceptação se


revelar imprescindível para provar o crime, poderá ser requerida a quebra
do sigilo telefônico ao magistrado.
STF. 1ª Turma. HC 106152/MS, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em
29/3/2016 (Info 819).

- É INCONSTITUCIONAL lei estadual que preveja a tramitação direta do


inquérito policial entre a polícia e o Ministério Público.
É CONSTITUCIONAL lei estadual que preveja a possibilidade de o MP
requisitar informações quando o inquérito policial não for encerrado em 30
dias, tratando-se de indiciado solto.
STF. Plenário. ADI 2886/RJ, red. p/ o acórdão Min. Joaquim Barbosa,
julgado em 3/4/2014 (Info 741).

- O magistrado não pode requisitar o indiciamento em investigação


criminal. Isso porque o indiciamento constitui atribuição exclusiva da
autoridade policial.
STJ. 5ª Turma. RHC 47984-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/11/2014
(Info 552).
STF. 2ª Turma. HC 115015/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em
27/8/2013 (Info 717).

Conclusão sobre o tema: Também é tema em que há uma das maiores probabilidades
de ser cobrado na prova de delta PCBA, devendo ser estudado pormenorizadamente,
com bastante atenção, e que vale a pena vir acompanhado de realização de questões,
dando ainda particular ênfase à revisão de seu conteúdo, inclusive na véspera de tua
prova.

Prioridade de estudo: Esse também é um daqueles raros temas em que há


equivalência de importância quanto aos aspectos que constituem o “tripe” de teu
estudo (lei, doutrina e jurisprudência). Logo, a lei, a doutrina e a jurisprudência devem
ser estudados com o mesmo grau de atenção e importância.

3.4.3 PRISÃO E MEDIDAS CAUTELARES


Tema dos mais importantes, sendo o terceiro mais cobrado nos mais diversos
certames para a nobre carreira de delegado.

Representa cerca de 16,23% do total das questões exigidas nos últimos seis anos,
tendo sido objeto de cobrança em prova durante 206 oportunidades.

Sem dúvida, esse é outro tema intimamente ligado à tua futura atividade profissional,
não é mesmo? Esse assunto estará intensamente presente em teu cotidiano policial,
querido amigo, razão pela qual sua constante cobrança em provas.

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Esse importante tema encontra-se delineado nos arts. 282 a 350, os quais necessitam
ser lidos e apreendidos seus dispositivos legais, principalmente os que se referem à
prisão preventiva e às medidas cautelares.

#NOVIDADE LEGISLATIVA Atenção para as modificações no CPP


implementadas no ano de 2019, referentes à prisão em flagrante (art. 310,
§1º a 4º) prisão preventiva (arts. 312, § 1º e § 2º, 315 e 316), as quais vale
a pena ser estudadas com particular atenção, vez que as bancas costumam
explorar essas novidades legislativas em provas e concursos em geral.

Já que tange estudo da doutrina, o tema prisão possui imensa riqueza de conteúdo
doutrinário, que também merece a ser estudado com profundidade, sendo
fundamental o seu estudo, pois essa parte doutrinária é recorrentemente cobrada nos
concursos públicos em geral, notadamente nos certames voltados à nobre carreira de
delegado de polícia, e há grandes chances de ser exigida na prova de delta PCBA.

Agora no que pertine especificamente ao estudo da jurisprudência, vale salientar que,


do mesmo modo que ocorre em relação à doutrina, seu conteúdo jurisprudencial é
imensamente farto, sendo ponto recorrente nos diversos informativos dos tribunais. E
também de igual modo, o entendimento jurisprudencial acerca do tema investigação
preliminar é fundamental para a tua aprovação, não podendo, em hipótese alguma,
ser negligenciado o seu estudo.

SÚMULAS RELACIONADAS AO TEMA:


Quanto a súmulas relacionadas ao tema, tem-se as seguintes:

Súmula 347-STJ: O conhecimento de recurso de apelação do réu independe


de sua prisão.

Súmula 81-STJ: Não se concede fiança quando, em concurso material, a


soma das penas mínimas cominadas for superior a dois anos de reclusão.
Registre-se que o entendimento acima está superado, por força da Lei nº
12.403/2011, que alterou os arts. 323 e 324 do CPP, mas que a súmula em
questão ainda não foi formalmente cancelada, permanecendo
formalmente em vigor.

Súmula 64-STJ: Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na


instrução, provocado pela defesa.

Súmula 52-STJ: Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de


constrangimento por excesso de prazo.

Súmula 21-STJ: Pronunciado o réu, fica superada a alegação do


constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.

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Súmula 9-STJ: A exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a


garantia constitucional da presunção de inocência.

Registre-se que o entendimento acima está superado, mas que a súmula


em questão ainda não foi formalmente cancelada, permanecendo
formalmente em vigor. Vide Súmula 347 do STJ.

INFORMATIVOS SOBRE O TEMA RELACIONADOS À


ATIVIDADE POLICIAL:

Já quanto aos informativos mais recentes relacionados a concursos para delta, quero
chamar a atenção para os seguintes, que guardam particular relação com nossa
atividade policial:

- A decretação de prisão temporária somente é cabível quando:


(i) for imprescindível para as investigações do inquérito policial;
(ii) houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado;
(iii) for justificada em fatos novos ou contemporâneos;
(iv) for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do fato e
às condições pessoais do indiciado; e
(v) não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas.
STF. Plenário. ADI 3360/DF e ADI 4109/DF, Rel. Min. Carmen Lúcia, redator
para o acórdão Min. Edson Fachin, julgados em 11/2/2022 (Info 1043).

- Após o advento da Lei nº 13.964/2019, não é mais possível a conversão


da prisão em flagrante em preventiva sem provocação por parte ou da
autoridade policial, do querelante, do assistente, ou do Ministério Público,
mesmo nas situações em que não ocorre audiência de custódia.

- A audiência de custódia (ou de apresentação) constitui direito público


subjetivo, de caráter fundamental, assegurado por convenções
internacionais de direitos humanos a que o Estado brasileiro aderiu, já
incorporadas ao direito positivo interno. STF. HC 188888/MG, Rel. Min.
Celso de Mello, julgado em 6/10/2020 (Info 994).

- É possível considerar o tempo submetido à medida cautelar de


recolhimento noturno, aos finais de semana e dias não úteis,
supervisionados por monitoramento eletrônico, com o tempo de pena
efetivamente cumprido, para detração da pena.
STJ. 3ª Seção. HC 455097/PR, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 14/04/2021
(Info 693).

- As circunstâncias pessoais favoráveis, ainda que comprovadas, não são


suficientes à concessão de liberdade provisória se presentes os requisitos
autorizadores da custódia cautelar.

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STJ. 5ª Turma. AgRg no RHC 145.936/MG, Rel. Min. Reynaldo Soares da


Fonseca, julgado em 18/05/2021.

- É idônea a fundamentação do decreto prisional assentada na


periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi, e na
necessidade de interromper atuação de líder de organização criminosa
voltada para a prática de crimes informáticos.
STJ. 5ª Turma. HC 574.573-RJ, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado
em 22/06/2021.

- Qualquer prisão processual deve ser detraída da pena final imposta, não
importa o local de seu cumprimento - cadeia, domicílio ou hospital -,
devendo, portanto, a decisão ser mantida por seus próprios fundamentos.
Assim, mesmo o tempo em que o indivíduo ficou em prisão domiciliar
também deve ser detraído do tempo total de pena.
STJ. 6ª Turma. AgRg no AgRg nos EDcl no HC 442.538/PR, Rel. Min. Nefi
Cordeiro, julgado em 05/03/2020.

- Não é possível a concessão de prisão domiciliar para condenada gestante


ou que seja mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência se
já houver sentença condenatória transitada em julgado e ela não
preencher os requisitos do art. 117 da LEP.
STF. 1ª Turma. HC 177164/PA, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em
18/2/2020 (Info 967).

- É válida a prisão em flagrante efetuada por guarda municipal?


SIM. Conforme prevê o art. 301 do CPP, qualquer pessoa pode prender
quem esteja em flagrante delito. Desse modo, não existe óbice à prisão em
flagrante realizada por guardas municipais, não havendo, portanto, que se
falar em prova ilícita.
STJ. 5ª Turma. HC 421.954/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca,
julgado em 22/03/2018.

- A prisão temporária, por sua própria natureza instrumental, é permeada


pelos princípios do estado de não culpabilidade e da proporcionalidade, de
modo que sua decretação só pode ser considerada legítima caso constitua
medida comprovadamente adequada e necessária ao acautelamento da
fase pré-processual, não servindo para tanto a mera suposição de que o
suspeito virá a comprometer a atividade investigativa.
STJ. 6ª Turma. HC 379.690/SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em
04/04/2017.

Conclusão sobre o tema: De igual modo, esse também é tema em que há uma das
maiores probabilidades de ser cobrado na prova de delta PCBA, devendo ser estudado
pormenorizadamente, com bastante atenção, e que vale a pena vir acompanhado de
realização de questões, dando ainda particular ênfase à revisão de seu conteúdo,
inclusive na véspera de tua prova.

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Prioridade de estudo: Esse também é um daqueles raros temas em que há


equivalência de importância quanto aos aspectos que constituem o “tripe” de teu
estudo (lei, doutrina e jurisprudência). Logo, a lei, a doutrina e a jurisprudência devem
ser estudadas com o mesmo grau de atenção e importância.

3.4.4 JURISDIÇÃO, COMPETÊNCIA E SUJEITOS


PROCESSUAIS

Esse tema também é dos mais importantes, sendo o quarto mais cobrado nos mais
diversos certames para a nobre carreira de delegado.

Representa cerca de 11,43% do total das questões exigidas nos últimos seis anos,
tendo sido objeto de cobrança em prova durante 145 oportunidades.

Ao contrário dos três primeiros pontos acima, esse (e os demais abaixo) já não mais se
trata de tema intimamente ligado à tua futura atividade de delta, mas é fato que ele é
ponto de constante cobrança em provas.

Sua previsão legal encontra-se prevista nos arts. 69 a 91 (jurisdição e competência) e


251 a 281 (sujeitos processuais), os quais necessitam ser lidos e apreendidos seus
dispositivos legais, principalmente os que se referem à prisão preventiva e às medidas
cautelares.

#NOVIDADE LEGISLATIVA Quanto ao tema competência e jurisdição,


atenção para a alteração legislativa recente, promovida pela Lei nº
14.155/2021, que criou o § 4º do art. 70 do CPP, tratando sobre nova regra
de competência referente ao crime de estelionato, quando praticado
mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente provisão
de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou
mediante transferência de valores, determinando que a competência será
definida pelo local do domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de
vítimas, a competência firmar-se-á pela prevenção.

Essa novidade legislativa é bastante importante e o futuro delta deverá estar atenta a
ela. Já o tema sujeitos processuais não possui qualquer alteração legislava recente,
sendo a última ocorrida no ano de 2008.

Por seu turno, agora no que se refere ao estudo da doutrina, o tema competência e
jurisdição possui vasto conteúdo doutrinário, que merece ser estudado com
profundidade, vez que essa parte doutrinária é frequentemente cobrada nos
concursos públicos em geral, notadamente nos certames voltados à nobre carreira de
delegado de polícia, e possui enormes grandes chances de ser exigida na prova de
delta PCBA. Noutro giro, sujeitos processuais é tema que não possui conteúdo
doutrinário relevante, e que tenha o costume de aparecer em provas.

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Lado outro, já no que toca especificamente ao estudo da jurisprudência, vale salientar


que o conteúdo jurisprudencial acerca do mote jurisprudência e competência é
imensamente abundante - sendo um dos mais fartos que há em processo penal - e que
é ponto que aparece com imensa frequência nos diversos informativos dos tribunais
superiores, razão pela qual não se pode, em hipótese alguma, negligenciar o seu
estudo. Por sua vez, sujeitos processuais não é assunto que possui conteúdo
jurisprudencial relevante, sendo pouco explorado em provas em geral.

SÚMULAS RELACIONADAS AO TEMA COMPETÊNCIA E


JURISDIÇÃO:

Sem dúvidas, o assunto competência e jurisdição é o que possui maior


número de súmulas. Aqui deixarei apenas as súmulas vigentes mais
importantes e (e que não estão superadas) para o teu concurso de delta
PCBA, sem ter a pretensão de exaurir todas as súmulas existentes. Ei-las:

* Justiça comum estadual x Justiça comum federal

Súmula 38-STJ: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da


Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que
praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de
suas entidades.

Súmula 42-STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as


causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes
praticados em seu detrimento.

Súmula 104-STJ: Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos


crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento
particular de ensino.

Súmula 107-STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar


crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de
recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente
lesão à autarquia federal.

Súmula 122-STJ: Compete à Justiça Federal o processo e julgamento


unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se
aplicando a regra do art. 78, II, a) do Código de Processo Penal.

Súmula 140-STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar


crime em que o indígena figure como autor ou vitima.

Súmula 147-STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes


praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o
exercício da função.

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Súmula 165-STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar crime de


falso testemunho cometido no processo trabalhista.

Súmula 200-STJ: O juízo federal competente para processar e julgar


acusado de crime de uso de passaporte falso é o do lugar onde o delito se
consumou.

Súmula 208-STJ: Compete à justiça federal processar e julgar prefeito


municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão
federal.

Súmula 209-STJ: Compete à justiça estadual processar e julgar prefeito por


desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

Súmula 522-STF: Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando,


então, a competência será da Justiça Federal, compete a justiça dos
estados o processo e o julgamento dos crimes relativos a entorpecentes.

Súmula 546-STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de


documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi
apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão
expedidor.

Súmula 498-STF: Compete a justiça dos estados, em ambas as instâncias, o


processo e o julgamento dos crimes contra a economia popular.

* Sobre prerrogativa de função:

Súmula vinculante 45-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri


prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela Constituição estadual.

Súmula 721-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri


prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela Constituição estadual.
O entendimento acima continua válido, mas foi aprovada a súmula
vinculante 45 com o mesmo teor.

Súmula 704-STF: Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e


do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo
do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.

Súmula 702-STF: A competência do Tribunal de Justiça para julgar Prefeitos


restringe-se aos crimes de competência da Justiça comum estadual; nos
demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de
segundo grau.

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Súmula 451-STF: A competência especial por prerrogativa de função não se


estende ao crime cometido após a cessação definitiva do exercício
funcional.

INFORMATIVOS RELACIONADOS À COMPETÊNCIA E


JURISDIÇÃO:

Já quanto aos informativos mais recentes relacionados a concursos para delta, quero
chamar a atenção para os seguintes:

- O TJDFT faz parte do Poder Judiciário da União. Mesmo assim, se for


praticado falso testemunho em processo que ali tramita, a competência
será da Justiça do Distrito Federal (e não da Justiça Federal comum). Isso
porque a Justiça do Distrito Federal possui competência para julgar crimes,
não havendo interesse direto e específico da União a atrair o art. 109, IV,
da CF/88.
STJ. 3ª Seção. CC 166732-DF, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 14/10/2020
(Info 681).

- Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em


disponibilizar ou adquirir material pornográfico, acessível
transnacionalmente, envolvendo criança ou adolescente, quando
praticados por meio da rede mundial de computadores (arts. 241, 241-A e
241-B da Lei nº 8.069/1990).
STF. Plenário. RE 628624 ED, Rel. Edson Fachin, julgado em 18/08/2020
(Repercussão Geral – Tema 393).

- Ausentes os elementos que revelem ter havido evasão de divisas ou


lavagem de dinheiro em detrimento de interesses da União, compete à
Justiça Estadual processar e julgar crimes relacionados a pirâmide
financeira em investimento de grupo em criptomoeda.
A captação de recursos decorrente de “pirâmide financeira” não se
enquadra no conceito de atividade financeira, razão pela qual o
deslocamento do feito para a Justiça Federal se justifica apenas se
demonstrada a prática de evasão de divisas ou de lavagem de dinheiro em
detrimento de bens e serviços ou interesse da União.
STJ. 3ª Seção. CC 170392-SP, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em
10/06/2020 (Info 673).

Conclusão sobre o tema: O tema jurisdição e competência é bem mais importante do


que o tema sujeitos processuais, sendo bem mais cobrado em concursos. Nesse caso,
o entendimento da jurisprudência é bem mais cobrado do que a lei e a doutrina.
Quanto a sujeitos processuais, basta o estudo da lei, mas se houver um informativo
recente e importante a respeito, deve-se ficar atento a ele.

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Prioridade de estudo: Quanto a jurisdição e competência: 1º) jurisprudência 2º) lei 3º)
doutrina. Quanto a sujeitos processuais: 1º) lei 2º) jurisprudência (se houver) 3º)
doutrina.

3.4.5 AÇÃO PENAL


Tema de importância intermediária. Representa cerca de 9,54% do total das questões
exigidas nos últimos seis anos, tendo sido objeto de cobrança em prova durante 121
oportunidades.

Previsto nos arts. 24 a 62 do CPP, os quais devem ser lidos e apreendidos seus
dispositivos legais.

#NOVIDADE LEGISLATIVA No que tange ao estudo da lei, o tema foi sofreu


recente modificação legislativa recente, por meio da Lei nº 13964/2019,
que alterou a redação do art. 28 e criou o art. 28-A do CPP, que trata do
acordo de não-persecução penal, ponto baste importante para teu estudo,
e que necessita de especial atenção.

Já no que se refere ao estudo da doutrina, o tema apresenta rico conteúdo


doutrinário, que vale a pena ser estudado com profundidade, já que é frequentemente
cobrada nos concursos públicos para delegado de polícia, e possui enormes grandes
chances de ser exigida na prova de delta PCBA.

Lado outro, já no que toca especificamente ao estudo da jurisprudência, não há


muitas súmulas e informativos a respeito, mas que costumam ser exploradas em
provas em geral.

SÚMULAS RELACIONADAS AO TEMA COMPETÊNCIA E


JURISDIÇÃO:

Seguem as existentes e não superadas:

Súmula 714-STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante


queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido,
para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão
do exercício de suas funções.

Súmula 594-STF: Os direitos de queixa e de representação podem ser


exercidos, independentemente, pelo ofendido ou por seu representante
legal.

Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante


de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

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Súmula 234-STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase


investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para
o oferecimento da denúncia.

INFORMATIVOS RELACIONADOS:
Já quanto aos informativos mais recentes relacionados a concursos para delta, quero
chamar a atenção para os seguintes:

- O eventual trancamento de inquérito policial por excesso de prazo não


impede, sempre e de forma automática, o oferecimento da denúncia
STF. 2ª Turma. HC 194023 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
15/09/2021.

- A companheira, em união estável homoafetiva reconhecida, goza do


mesmo status de cônjuge para o processo penal, possuindo legitimidade
para ajuizar a ação penal privada.
STJ. Corte Especial. APn 912-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em
07/08/2019 (Info 654).

- O princípio geral da sucumbência é aplicável no âmbito do processo


penal quando se tratar de ação penal privada. Em outras palavras, é
possível haver condenação em honorários advocatícios em ação penal
privada.
Assim, julgada improcedente a queixa-crime, é cabível a condenação do
querelante ao pagamento dos honorários sucumbenciais ao advogado do
querelado.
STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp 992.183/DF, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik,
julgado em 07/06/2018.
STJ. Corte Especial. EDcl na APn 881/DF, Rel. Min. Og Fernandes, julgado
em 03/10/2018.

- No momento da denúncia, prevalece o princípio do in dubio pro


societate.
STF. 1ª Turma. Inq 4506/DF, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min.
Roberto Barroso, julgado em 17/04/2018 (Info 898).

- Deve ser rejeitada a queixa-crime que, oferecida antes de qualquer


procedimento prévio, impute a prática de infração de menor potencial
ofensivo com base apenas na versão do autor e na indicação de rol de
testemunhas, desacompanhada de Termo Circunstanciado ou de qualquer
outro documento hábil a demonstrar, ainda que de modo indiciário, a
autoria e a materialidade do crime.

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STJ. 5ª Turma. RHC 61822-DF, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em


17/12/2015 (Info 577).

- a ação penal pública não vigora o princípio da indivisibilidade. Assim, o


MP não está obrigado a denunciar todos os envolvidos no fato tido por
delituoso, não se podendo falar em arquivamento implícito em relação a
quem não foi denunciado. Isso porque o Parquet é livre para formar sua
convicção, incluindo na denúncia as pessoas que ele entenda terem
praticado o crime, mediante a constatação de indícios de autoria e
materialidade.
STJ. 6ª Turma. RHC 34233-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura,
julgado em 6/5/2014 (Info 540).

Conclusão sobre o tema: O tema tem uma cobrança intermediária em concursos.


Nesse caso, a exigência do conhecimento da lei, doutrina e jurisprudência é bem
equilibrado.

Prioridade de estudo: Lei, doutrina e jurisprudência devem ser estudas em equilíbrio,


conferindo-se a mesma prioridade a elas.

3.4.6 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DO PROCESSO PENAL


Tema de exigência intermediária, representando cerca de 5,44% do total das questões
exigidas nos últimos seis anos, tendo sido objeto de cobrança em prova durante 121
oportunidades.

Previsto no art. 1º a 3º do CPP, sendo que no que tange ao estudo da lei, chamo tua
atenção para as modificações no CPP implementadas no ano de 2019, referentes à
criação do juiz de garantias (arts. 3º-A a 3º-F). Ponto importante e que mercê ser
estudado com cuidado e atenção.

#NOVIDADE LEGISLATIVA! Atenção para as modificações no CPP


implementadas no ano de 2019, referentes à criação do juiz de garantias
(arts. 3º-A a 3º-F)

Já que tange estudo da doutrina, o tema é eminentemente doutrinário, sendo que há


apenas três artigos de lei (1º a 3º) a respeito, e o restante é praticamente de conteúdo
produzido pela doutrina.

No que pertine especificamente ao estudo da jurisprudência, há pouco conteúdo


jurisprudencial a respeito, mas que, no entanto, possui certa relevância em provas,
devendo estar atento a ele, quando houver.

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SÚMULAS RELACIONADAS AO TEMA:

Não há.

INFORMATIVOS RELACIONADOS AO TEMA:

Não há informativos específicos relacionados ao tema, estando diluídos em


diversos outros temas.

Conclusão sobre o tema: Tema eminentemente doutrinário, tendo apenas três


dispositivos legais a respeito (arts 1º a 3º) e com jurisprudência diluída em diversos
outros assuntos. Nele, estuda-se, em doutrina, a parte de introdução ao direito
processual penal (conceito, finalidade, características e fontes), princípios e sistemas
do processo penal, aplicação da lei processual no tempo e no espaço, e interpretação
da lei processual penal.

Prioridade de estudo: O estudo da doutrina, sem dúvida, é o mais importante. Depois,


vem o estudo da lei seca. A jurisprudência será encontrada diluída ao estudar outros
temas.

3.4.7 RECURSOS E AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO


Tema de relevância intermediária para baixo nos certames para a nobre carreira de
delegado, representando cerca de 4,26% do total das questões exigidas nos últimos
seis anos, tendo sido objeto de cobrança em prova durante 54 oportunidades.

Não se trata de tema ligado à tua futura atividade de delta, o que talvez justifica o fato
de não ser dos mais cobrados em provas para delta.

Sua previsão legal encontra-se prevista nos arts. 574 a 667 do CPP, além de previsão
em lei extravagante, como é o caso do mandado de Segurança em matéria criminal,
previsto na Lei nº 12016/09.

No que tange ao estudo da lei, o tema em análise possui extensa quantidade de


dispositivos legais tratando a seu respeito, e praticamente nenhuma inovação
legislativa nos últimos anos (exceto a nova redação do inc. XXV do art. 581, promovida
em 2019, pela Lei nº competência e jurisdição praticamente não possui nenhuma
alteração legislativa recente, com exceção da inovação promovida pela Lei nº 143964).

Por seu turno, agora no que se refere ao estudo da doutrina, o tema comporta
substancial conteúdo doutrinário, cuja cobrança em concursos é relativamente alta,
valendo a pena ser estudada, principalmente quanto às Disposições Gerais (arts. 574 a
580 do CPP).

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Lado outro, já no que toca especificamente ao estudo da jurisprudência, vale salientar


que o conteúdo jurisprudencial acerca do tema é bem abundante - sendo um dos mais
fartos que há em processo penal - e que é ponto que aparece com imensa frequência
nos diversos informativos dos tribunais superiores.

SÚMULAS RELACIONADAS AO TEMA:

Seguem aqui as mais importantes para teu concurso de delta PCBA, cujo
teor não se encontra superado. Ei-las:

Súmula 709-STF: Salvo quando nula a decisão de primeiro grau, o acórdão


que provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo
recebimento dela.

Súmula 705-STF: A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada


sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação
por este interposta.

Súmula 431-STF: É nulo o julgamento de recurso criminal, na segunda


instância, sem prévia intimação, ou publicação da pauta, salvo em habeas
corpus.

Súmula 160-STF: É nula a decisão do tribunal que acolhe, contra o réu,


nulidade não arguida no recurso da acusação, ressalvados os casos de
recurso de ofício.

Súmula 347-STJ: O conhecimento de recurso de apelação do réu independe


de sua prisão.

INFORMATIVOS RELACIONADOS AO TEMA:

Já quanto aos informativos mais recentes relacionados a concursos para


delta, quero chamar a atenção para os seguintes, mais recentes:

- A admissão da tutela provisória de urgência, para conferir efeito


suspensivo a recurso que não o tem, depende da presença, concomitante,
de elementos que evidenciem a probabilidade de êxito da insurgência e a
demonstração do risco de lesão grave ou difícil reparação
STJ. 6 Turma. AgRg no HC 605.821/AM, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz,
julgado em 25/05/2021.

- Caracteriza manifesta ilegalidade, por violação ao princípio da “non


reformatio in pejus”, a majoração da pena de multa por tribunal, na
hipótese de recurso exclusivo da defesa. Isso porque, na apreciação de
recurso exclusivo da defesa, o tribunal não pode inovar na fundamentação
da dosimetria da pena, contra o condenado, ainda que a inovação não

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resulte em aumento da pena final.


STF. 2ª Turma. RHC 194952 AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski,
julgado em 13/4/2021 (Info 1013).

- Há nulidade no acórdão que julga apelação sem a observância da


formalidade de colher os votos em separado sobre questão preliminar e de
mérito, em razão da diminuição do espectro da matéria possível de
impugnação na via dos infringentes.
Aplica-se o art. 939 do CPC para o julgamento de apelação criminal.
STJ. 5ª Turma. REsp 1843523/CE, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em
09/03/2021 (Info 688).

- A liminar em revisão criminal com base em violação a texto expresso de


lei constitui medida excepcional, somente se justificando quando a ofensa
se mostre aberrante, cristalina, em respeito à segurança jurídica
decorrente da coisa julgada.
STJ. 3ª Seção. AgRg na RvCr 5.560/DF, Rel. Felix Fischer, julgado em
24/02/2021

- Os pedidos de reconsideração carecem de qualquer respaldo no


regramento processual vigente. Eles não constituem recursos, em sentido
estrito, nem mesmo meios de impugnação atípicos. Por isso, não
suspendem prazos e tampouco impedem a preclusão.
STF. 2ª Turma. Rcl 43007 AgR/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado
em 9/2/2021 (Info 1005).

Conclusão sobre o tema: O tema em comento possui relevância de intermediário para


baixo nas provas para delta. E nesse caso, o entendimento da jurisprudência é bem
mais cobrado do que a lei e a doutrina.

Prioridade de estudo: 1º) jurisprudência 2º) lei 3º) doutrina.

3.4.8 PROCEDIMENTOS E INCIDENTES PROCESSUAIS


Tema de relevância intermediária para baixo, representando cerca de 3,47% do total
das questões exigidas nos últimos seis anos, tendo sido objeto de cobrança em prova
durante 44 oportunidades.

Quanto aos procedimentos, sua previsão legal encontra-se prevista nos arts. 394 a 555
do CPP, sendo os mais importantes o procedimento comum ordinário (arts. 395 a 405)
e o procedimento especial do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497), os quais necessitam ser
lidos e apreendidos seus dispositivos legais, principalmente os que se referem à prisão
preventiva e às medidas cautelares.

Já os incidentes processuais constam dos arts. 92 a 154 do CPP.

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No que tange ao estudo da lei, o tema procedimentos é bem mais explorado do que
incidentes processuais, sendo que este possui inovação legislativa em 2019, nos arts.
133 e 133-A, que merecem ser vistos com atenção. Já quanto aos procedimentos, não
nenhuma alteração legislativa recente.

#NOVIDADELEGISLATIVA! Atenção para a inovação legislativa ocorrida em


2019, nos arts. 133 e 133-A do CPP.

Por seu turno, agora no que se refere ao estudo da doutrina, procedimentos é um


tema que possui conteúdo doutrinário intermediário, ao passou que incidentes
processuais possui conteúdo doutrinário pouquíssimo exigido em concursos em geral.

Noutro giro, já no que toca especificamente ao estudo da jurisprudência, vale salientar


que o conteúdo jurisprudencial acerca dos procedimentos aparece com bem mais
frequência do que incidentes processuais, sendo que o futuro delta deverá estar
atento aos informativos recentes que o exigirem, pois os informativos mais antigos não
costumam ser cobrados.

SÚMULAS RELACIONADAS AOS TEMAS:

Súmula vinculante 45-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri


prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela Constituição estadual.

Súmula 721-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri


prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela Constituição estadual.
O entendimento acima continua válido, mas foi aprovada a súmula
vinculante 45 com o mesmo teor.

Súmula 713-STF: O efeito devolutivo da apelação contra decisões do Júri é


adstrito aos fundamentos da sua interposição.

Súmula 712-STF: É nula a decisão que determina o desaforamento de


processo da competência do Júri sem audiência da defesa.

Súmula 603-STF: A competência para o processo e julgamento de latrocínio


é do juiz singular e não do Tribunal do Júri.

Súmula 206-STF: É nulo o julgamento ulterior pelo júri com a participação


de jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo.

Súmula 162-STF: É absoluta a nulidade do julgamento pelo júri, quando os


quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes.

Súmula 156-STF: É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta


de quesito obrigatório.

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Súmula 330-STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo


514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito
policial.

Súmula 191-STJ: A pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que


o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime.

Súmula 21-STJ: Pronunciado o réu, fica superada a alegação do


constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.

ALGUNS INFORMATIVOS RECENTES RELACIONADOS AOS


TEMAS:

Já quanto aos informativos mais recentes relacionados a concursos para delta, quero
chamar a atenção para os seguintes:

- O art. 366 do CPP estabelece que se o acusado for citado por edital e não
comparecer ao processo nem constituir advogado o processo e o curso da
prescrição ficarão suspensos.
Enquanto o réu não for localizado, o curso processual não pode ser
retomado.
STJ. 6ª Turma. RHC 135970/RS, Rel. Min. Sebastião Reis Junior, julgado em
20/04/2021 (Info 693).

- É possível a utilização de WhatsApp para a citação de acusado, desde que


sejam adotadas medidas suficientes para atestar a autenticidade do
número telefônico, bem como a identidade do indivíduo destinatário do
ato processual.
STJ. 5ª Turma. HC 641877/DF, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em
09/03/2021 (Info 688).

- Não é cabível a imposição de multa por litigância de má-fé no âmbito do


processo penal. Isso porque não existe previsão expressa no CPP e aplicar
as regras do CPC configuraria indevida analogia in malam partem.
STJ. 5ª Turma. HC 401.965/RJ, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em
26/09/2017.

Conclusão sobre o tema: O tema procedimentos é bem mais importante do que o


tema incidentes processuais, sendo bem mais cobrado em concursos. Nesse caso, o
entendimento da jurisprudência é bem mais cobrado do que a lei e a doutrina. Quanto
a incidentes processuais, basta o estudo da lei, mas se houver um informativo recente
e importante a respeito, deve-se ficar atento a ele.

Prioridade de estudo: Quanto a procedimentos: 1º) jurisprudência 2º) lei 3º) doutrina.
Quanto a incidentes processuais: 1º) lei 2º) jurisprudência (se houver) 3º) doutrina.

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3.4.9 SENTENÇA E NULIDADES


Tema de exigência intermediária para baixa, representando cerca de 3,07% do total
das questões exigidas nos últimos seis anos, tendo sido objeto de cobrança em prova
durante 39 oportunidades.

Previsto nos arts. 381 a 392 (sentença) e 563 a 573 (nulidades) do CPP, sendo que no
que tange ao estudo da lei, chamo tua atenção para as modificações no CPP
implementadas no inciso V do art. 564, ano de 2019, referente à nulidade, não
havendo nenhuma recente alteração legislativa quanto à sentença.

#NOVIDADELEGISLATIVA! Atenção para a inovação legislativa ocorrida em


2019, no inciso V do art. 564,do CPP.

Já que tange estudo da doutrina, ambos os temas possuem bom conteúdo doutrinário,
que convém ser estudado.

No que pertine especificamente ao estudo da jurisprudência, os temas têm substancial


conteúdo jurisprudencial a respeito.

SÚMULAS RELACIONADAS AOS TEMAS:

Súmula 708-STF: É nulo o julgamento da apelação se, após a manifestação


nos autos da renúncia do único defensor, o réu não foi previamente
intimado para constituir outro.

Súmula 707-STF: Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado


para oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia,
não a suprindo a nomeação de defensor dativo.

Súmula 706-STF: É relativa a nulidade decorrente da inobservância da


competência penal por prevenção.

Súmula 453-STF: Não se aplicam à segunda instância o art. 384 e parágrafo


único do Código de Processo Penal, que possibilitam dar nova definição
jurídica ao fato delituoso, em virtude de circunstância elementar não
contida, explícita ou implicitamente, na denúncia ou queixa.

Súmula 361-STF: No processo penal, é nulo o exame realizado por um só


perito, considerando-se impedido o que tiver funcionando anteriormente
na diligência de apreensão.
Súmula válida, mas deve ser feita a ressalva de que somente será aplicável
nos casos em que a perícia for realizada por peritos não oficiais.

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INFORMATIVOS MAIS RECENTES RELACIONADOS AOS


TEMAS:

- O réu que praticou corrupção passiva pode ser condenado, no âmbito do


próprio processo penal, a pagar danos morais coletivos.
O ordenamento jurídico tutela, no âmbito da responsabilidade, o dano
moral não apenas na esfera individual como também na coletiva, conforme
previsto no inciso X do art. 5º da Constituição Federal e no art. 186 do
Código Civil. Destaque-se ainda a previsão do inciso VIII do art. 1º da Lei nº
7.347/85 (Lei de Ação Civil Pública).
STF. 2ª Turma. AP 1002/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 9/6/2020
(Info 981).

- Havendo pedido expresso de sustentação oral, a ausência de intimação


do advogado constituído torna nula a sessão de julgamento.
Contudo, a nulidade deve ser arguída na primeira oportunidade em que a
defesa tomar ciência do julgamento, levando ao conhecimento por meio
do recurso cabível, a ocorrência do vício e o efetivo prejuízo, sob pena de
preclusão.
STJ. 5 Turma. AgRg no HC 632.095/SP, Min. Ribeiro Dantas, julgado em
14/09/2021.

Conclusão sobre os temas: Temas com bom conteúdo doutrinário e jurisprudencial,


que merecem ser estudados, ambos com a mesma importância de estudo e atenção.

Prioridade de estudo: O estudo da jurisprudência, sem dúvida, é o mais importante,


seguido da doutrina. O conhecimento da lei seca não é dos mais exigidos.

3.4.10 CITAÇÕES E INTIMAÇÕES


Tema de exigência baixa, representando cerca de 2,13% do total das questões exigidas
nos últimos seis anos, tendo sido objeto de cobrança em prova durante 27
oportunidades.

Previsto nos arts. 351 a 372 do CPP, sendo que no que concerne ao estudo da lei, não
há quaisquer modificações no CPP, sendo que a última ocorreu no ano de 2008. O
conteúdo da lei costuma ter pouca cobrança em provas, com exceção do art. 366,
caput.

Quanto ao estudo da doutrina, o tema possui bom conteúdo doutrinário, que convém
ser estudado.

Já no que se refere ao estudo da jurisprudência, há interessante conteúdo


jurisprudencial a respeito.

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SÚMULAS RELACIONADAS AO TEMA:

Súmula 455-STJ: A decisão que determina a produção antecipada de provas


com base no artigo 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada,
não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.

Súmula 415-STJ: O período de suspensão do prazo prescricional é regulado


pelo máximo da pena cominada.

Súmula 366-STF: Não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da
lei penal, embora não transcreva a denúncia ou queixa, ou não resuma os
fatos em que se baseia.

Súmula 351-STF: É nula a citação por edital de réu preso na mesma


unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

Conclusão sobre o tema: Apresenta bom conteúdo doutrinário e jurisprudencial, que


merece ser estudado.

Prioridade de estudo: O estudo da jurisprudência, sem dúvida, é o mais importante,


seguido da doutrina. O conhecimento da lei seca não é dos mais exigidos.

3.4.11 LEI PROCESSUAL NO TEMPO E NO ESPAÇO


Tema de exigência baixa, representando cerca de 1,81% do total das questões exigidas
nos últimos seis anos, tendo sido objeto de cobrança em prova durante 23
oportunidades.

Previsto nos arts. 1º e 2º do CPP, não havendo, quanto ao estudo da lei, quaisquer
modificações recentes.

Quanto ao estudo da doutrina, o tema pé eminentemente doutrinário, que vale a


pena ser estudado.

Já no que se refere ao estudo da jurisprudência, há pouquíssimo conteúdo


jurisprudencial a respeito.

SÚMULAS E INFORMATIVOS RECENTES RELACIONADOS


AO TEMA:

Não há.

Conclusão sobre o tema: Apresenta bom conteúdo doutrinário, praticamente não


havendo material jurisprudencial a ser estudado.

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Prioridade de estudo: O estudo da doutrina, sem dúvida, é o mais importante, seguido


da lei. O conhecimento da jurisprudência não é exigido.

4. CONCLUSÃO
Pois bem, caro amigo e futuro delta, em arremate a todo o exposto aqui, convém
reafirmarmos que o Processo Penal está dentre as disciplinas mais importantes da
tua prova para a carreira de delegado de polícia - quiçá a mais importante - sendo a
matéria mais cobrada, quer pela incidência em todas as etapas do concurso, quer por
ser a que possui maior incidência de questões que aparecem nos concursos em geral,
notadamente para tua carreira de delegado da PCBA.

De igual modo, a lei continua a ser a maior fonte de estudos para concursos, sendo
que o estudo da lei seca (CPP) não deve ser negligenciado. Pelo contrário, dê
prioridade a ele - estudando-o conjuntamente com a doutrina e a jurisprudência - e
verá que terá um altíssimo rendimento no concurso da PCBA e teu caminho à
aprovação estará bem mais próximo. E uma das maneiras mais eficientes de apreender
o conteúdo da letra de lei é a repetição. Portanto, leia, releia, e revise o seu conteúdo
quantas vezes forem necessárias até você dominar a lei. E dominará!

Por fim, ao encerrarmos nossa Aula 01, abordando esta disciplina, quer reafirmar meu
sincero desejo e torcida para a realização de teus sonhos e projetos de estudo, e para
te dizer que estou à tua disposição para ajudar em tua caminhada de ouro e sol rumo à
aprovação na PCBA. Voa, Delegado de Polícia Civil do estado da Bahia!

Fraterno abraço, Força e fé!

Com carinho e respeito,

Prof. Evilásio Moura

"Sem sonhos, a vida não tem brilho.

Sem metas, sonhos não têm alicerces.

Sem prioridade, sonhos não se tornam reais."

@evilasio_moura
professorevilasioestrategia@gmail.com

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