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MATEUS COUTINHO
PARNAÍBA-PI
2022
MATEUS COUTINHO
PARNAÍBA-PI
2022
MATEUS COUTINHO
Banca Examinadora:
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Prof.
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Profº. Esp
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Prof. Esp.
RESUMO
The following work aims to analyze the criteria adopted by magistrates in the
quantification of compensation for moral damage. Concerning the controversial issue of
civil compensation for moral damages, especially the requirements for its
quantification. In a broad sense, moral damage consists of injury that does not produce
any patrimonial effect. In the strict sense, it results from the aggression to the goods
that make up the personality, from the violation of the rights of the human person. In
short, the elements of civil liability, especially with regard to moral damage, because
when it comes to quantification of damage, it is more controversial than material
damage, which is easily calculated according to losses and damages, while the other is
with moral relation reached, therefore each one measures what was reached, in this
case it is up to the magistrates to apply the fairest possible compensation according to
their interpretation to the concrete case, seeking only to compensate and not punish
the aggressor. The problem of quantification of moral damage in the pecuniary
compensation of moral damage that has a double character: compensatory for the
victim and punitive for the offender. It was found that the difficulty of arbitrating moral
damage lies in the lack of legislative criteria. Thus, the doctrine and jurisprudence have
sought to find solutions and outline some parameters, playing an important role in this
regard.
Antes de tudo, sou grato a meu Deus, mediante a Jesus Cristo, por todos
vocês, porque em todo mundo está sendo anunciada a fé que me motivou e me motiva
a ser melhor a cada dia. A minha mãe que é a mulher guerreira batalhadora que estar
sempre ao meu lado, mostrando o caminho certo a seguir. Aos amigos e amigas que
estão me incentivando acreditar nos meus sonhos e aos professores que
desempenham a função primordial e que estão trabalhando para uma sociedade mais
justa e igualitária. Meus mais sinceros agradecimentos.
Dedico este trabalho a Deus e a minha
família, aos amigos, professores do curso e
ao professor orientador.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 9
2 QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL .................................................. 14
2.1 Conceito de Dano Moral ......................................................................... 14
2.2 Natureza Jurídica e Finalidade Precípua do Dano Moral........................ 16
2.3 A Quantificação do Dano Moral............................................................... 18
2.4 Critérios objetivos para Fixação do Quantum Indenizatório............,....... 20
2.5 A Aplicação dos Princípios da Proporcionalidade e Razoabilidade......... 22
3 LIQUIDAÇÃO JUDICIAL DO DANO ...................................................... 23
3.1 Vontade da Lei x Vontade do Juiz............................................................ 24
4 CONCLUSÃO ......................................................................................... 27
5 REFERÊNCIAL TEORICO...................................................................... 28
6 ANEXOS.................................................................................................. 28
9
01. INTRODUÇÃO
A maior crítica que se faz é a de que não há pena sem prévia fixação
de lei, sob pena de ofender a garantia constitucional do nulla poena sine
legede, (art. 5° XXXIX). Cabe ao direito penal e não ao direito privado reprimir
as condutas que, na ordem geral, se tornam nocivas ao interesse coletivo.
Mas é certo também que o julgador deve observar tal caráter punitivo
com ressalvas, tendo sempre em conta que a função precípua da indenização
é compensar a lesão e não castigar o causador do dano e propiciar ao ofendido
um enriquecimento sem causa.
Enfim o valor da indenização não deve ser nem tão grande que se
converta em fonte de enriquecimento sem causa, nem tão pequeno que se
torne inexpressivo.
autor da demanda, o que tem suscitado controvérsias, com decisões que admitem o
pedido genérico de dano moral.
Além dos casos especiais de reparação do dano moral que examinarei em
seguida, cabe lembrar que a jurisprudência dos tribunais por muito tempo se dividiu.
Ora considerava que onde havia indenização por dano material descabia reparação de
dano moral; ora admitia a acumulação; ora excluía a reparação pelo sofrimento se
dele não decorresse nenhum dano material (STF. In: Revista Forense. vol. 138, p.
452); ora concedia indenização no caso em que o lesado não podia vincular o fato a
qualquer ideia de prejuízo material (Súmula do STF, verbete n. 491, in verbis: “É
indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, ainda que não exerça
trabalho remunerado”). O fundamento em hipótese desta natureza assenta em que o
filho menor, posto não contribua para a economia doméstica, constitui um valor
econômico em potencial (STF, Revista Trimestral de Jurisprudência, 42/378; 47/279).
A não acumulação do dano material com dano moral foi por muito tempo sustentada
na jurisprudência (STF. In: ADCOAS. 1985, n. 104.316).
Permite-se, na atualidade, a cumulação de indenizações por
danos morais e materiais. A mudança de orientação resultou
de gradativa evolução jurisprudencial, que culminou na edição
da Súmula n. 37 do STJ, in verbis: “São cumuláveis as
indenizações por dano material e dano moral oriundos do
mesmo fato”. Na mesma direção, quanto ao dano estético, eis
a Súmula n. 387 do STJ: “É lícita a cumulação das
indenizações de dano estético e dano moral”. Em face do
Código Civil de 1916, o grande escolho a que se apegavam os
adversários da indenização por dano moral era a ausência de
uma disposição genérica, que a conceda. Contra este
argumento, insurgia-se Clóvis Beviláqua, com fundamento no
art. 76, conforme visto e desenvolvido em o Capítulo IV, supra.
O argumento deixou de subsistir, uma vez que a Constituição de 1988 admitiu,
em mais de uma passagem, o princípio da reparação do dano moral (art. 5º,
alíneas V e X). 251.
3.1 Liquidação de Indenizações por Danos Morais
06 REFERENCIAL TEÓRICO
07 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
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