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DISCIPULADO

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MANUAL DO DISCIPULADOR
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O que fazer no discipulado?

”… existe fórmula pronta?”

A resposta é não. Certamente que temos algumas


“técnicas” a serem exercidas no discipulado –
principalmente quando se está começando – mas a ideia
não é que essa prática se torne engessada, como mais uma
das milhares de tradições que já existem.
Na realidade, ela precisa se caracterizar como leve,
edificante, útil, confrontante e cotidiana.
Pensando nisso – e em todos os equívocos envolvidos –
preparamos 5 dicas práticas sobre o que fazer no
discipulado.
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#1 Relacionamento contínuo

Como já falamos, o discipulado não é uma tradição ou uma


cerimônia que exige formalidade e rigidez. Na realidade – e olhando
para o exemplo de Cristo – o discipulado é a prática do cristianismo
em comunidade , o investimento de uma vida na vida de outro.
Nessa perspectiva, precisamos entender que a prática do
discipulado envolve relacionamento contínuo, e não apenas um
encontro pontual na semana ou a cada 15 dias (embora isso também
seja importante, abordaremos a seguir).
Assim, o discipulador vai estar continuamente ao lado de seu
discípulo de forma direta ou indireta, em oração, whatsapp, ligações
e na vida, no geral.
Além disso, cabe ao discipulador ensinar que seu discípulo deve
perseverar, por exemplo, mas conjuntamente a isso, tornar-se o
exemplo desse ato, que será visível acontecendo em sua vida, para
que aconteça também na vida do discípulo.

“O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em


mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.” (Filipenses 4:9 – ACF).
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#2 Encontros intencionais

Quanto aos encontros intencionais, podemos dizer que são


igualmente válidos e necessários, embora somente eles não sejam o
discipulado em si, na plenitude do ensinamento que Cristo deixou.
Em contrapartida, os encontros marcados são fundamentais, visto
que são eles que permitirão um momento maior de estudo da
palavra – ou um livro cristão – e de oração entre o discipulador e seu
discípulo.
Além disso, essa dica é indispensável quando a igreja está recém
iniciando na prática de discipulado, considerando que é aqui que
essa ferramenta começará a se tornar uma cultura na igreja.
Nos encontros intencionais, inicie com uma conversa casual, e
depois vá se aprofundando em questões como a confissão de
pecados e aquele momento de “abrir o coração”. Veja alguns
exemplos:
“Como você está?”
“Como está o seu relacionamento com Deus? Sua vida
espiritual?”
“Como está a sua família / trabalho / estudos?”
“Como está a sua vida ministerial?”
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#2 Encontros intencionais

Nesse último tópico, é importante que você tente compreender


como está o coração do seu discípulo em relação ao ministério de
Cristo. Ele se mostra animado? Disposto? Ou está desanimado e não
está priorizando isso?
Jesus, enquanto o maior discipulador que já passou por aqui,
procurou preparar os seus discípulos para que estes fizessem obras
ainda maiores do que Ele fez. Por isso, invista na vida dos seus
discípulos para que cada um deles exerça seu ministério, e ainda
comece a discipular outro, a fim de que o ciclo se repita.
A partir daí, a conversa se desenrolará, e é aqui que você entra:
procure ser simples em suas palavras (ponto que abordaremos à
frente), e mostre que você se importa genuinamente com seu
discípulo, e que ele é como você.
Inclusive, os encontros de discipulado não precisam ser na igreja ou
algo do tipo, como uma das celebrações do cronograma da
congregação. Você pode escolher um lugar bacana para levar seu
discípulo para tomar café, por exemplo, ou convidá-lo a um parque.
Estamos falando de…
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#3 Uma mesa e um papo sobre a


vida
São nos momentos de comunhão que o relacionamento entre
discípulo e discipulador começa a se desenvolver e se aprofundar.
É de extrema importância que se tenha momentos descontraídos no
discipulado. Um lanche, uma caminhada, assistir um filme, talvez,
são alguns exemplos bem legais de como realizar esses momentos.
Dizemos que isso é importante não só pela diversão ou pelo
momento agradável, mas também porque são esses momentos que
possibilitam ao discípulo enxergar seu discipulador como um amigo,
alguém que é igual a ele e com quem ele pode contar sempre.
Assim, o discipulado irá se incorporar na vida do discípulo enquanto
uma prática cotidiana de quem caminha com Cristo em boa
companhia, e não apenas como uma obrigação da igreja com alguém
que ele enxerga como “superior”, ou a alguém a quem ele deve
prestar contas.
Com o momento de mesa e papo sobre a vida, consequentemente as
coisas irão fluir, e ainda de forma agradável e muito gostosa.
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#4 A oração contínua por seu discípulo

Sem oração, o discipulado pode ser qualquer coisa, menos


discipulado.
Lembre-se que, apesar dessa prática ser muitas vezes descontraída e
leve, é em grande parte sua responsabilidade fazer com que o
discípulo tenha sua vida transformada por Jesus, e isso não é
possível sem oração.
Por isso, esteja sempre lembrando do seu discípulo em suas orações,
pedindo que o Espírito Santo o convença do pecado, da justiça e do
juízo, e intercedendo pelas causas expostas nas conversas e nos
encontros de vocês.
Além disso, uma coisa muito importante: você, discipulador, precisa
cultivar uma vida de oração própria. Como falamos, não adianta
nada você ensinar a alguém uma coisa que você não pratica.
Considerando que o Evangelho é vida, ele precisa ser demonstrado
no dia a dia através de ações concretas.
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#5 Ouça muito e fale com simplicidade

Nossa última dica sobre o que fazer no discipulado é: seja simples,


tanto no falar, quanto no viver.
Não procure “impressionar” seu discípulo com palavras difíceis ou
conhecimentos teológicos complexos. Antes disso, faça tudo com
amor e com a postura humilde de um servo que reconhece que é
amado e deseja transmitir isso através do seu comportamento.
Lembre-se que o discipulado não é um culto, uma palestra ou um
monólogo, mas um diálogo entre duas pessoas que se encontram na
mesma posição – nunca com superioridade ou com julgamento.
Para isso, lembre-se sempre de Jesus, que embora sendo Deus,
ajoelhou-se perante aos seus discípulos para lavar-lhes os pés, ainda
que soubesse que todos o abandonariam poucas horas depois.
Em suma, se você nos perguntasse o que fazer no discipulado e nós
pudéssemos resumir todo esse artigo em uma frase, seria mais ou
menos assim:
Olhe para Jesus.
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Eiii… discipulador… não esqueça que… VOCÊ TAMBÉM É


DISCIPULO E ESTÁ SENDO DISCIPULADO!
E isso é maravilhoso. O discipulado diminui as nossas probabilidades
de cometer o mesmo erro por mais de uma vez. Ele também nos
permite aprender com os erros dos outros e caminhar com pessoas
que também caminham com Jesus.
A boa notícia é que você, discipulador, também é um discípulo que
está sob discipulado do seu líder espiritual.
Vamos caminhar juntos?

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