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Neste ano de 2019 pode haver uma reversão legislativa em relação ao aborto nos
Estados Unidos, uma reversão amplamente apoiada pela Igreja Católica americana. Os
bispos americanos estão na vanguarda da implementação de uma verdadeira estratégia de
respeito pela vida humana, combinando educação e assistência, e poderiam inspirar as
Igrejas européias.
Um juiz federal do Missouri acaba de suspender a aplicação de uma lei que proíbe o
aborto após a oitava semana na terça-feira, 27 de agosto, sob o argumento de que essa lei ia
contra a jurisprudência da Suprema Corte americana. Nos últimos meses, vários estados
(Alabama, Mississippi, Kentucky, Ohio, Geórgia, Louisiana, Missouri, Tennessee...)
aprovaram leis restritivas ao aborto com o objetivo de contestá-las perante a Suprema Corte,
que agora tem uma maioria conservadora. O objetivo é obter a revogação da decisão Roe v.
Wade de 1973 que constitucionalizou o "direito ao aborto". Mesmo que outros estados
(Nova York, Vermont, Massachusetts, Illinois, Rhode Island...) estejam indo na direção
oposta, aumentando o acesso ao aborto, a pressão vem dos estados pró-vida. Em 11 de
julho, um Tribunal Federal de Apelações dos EUA confirmou o novo regulamento que
proíbe o financiamento de abortos pelo programa de planejamento familiar "Título X". O
ano de 2019 pode ser o ano de uma reversão legislativa sobre o aborto, uma reversão
amplamente apoiada pela Igreja Católica americana.